SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 34
Neuralgia Pós-Herpética: Etiologia, Prevenção, Mecanismos da Dor e Tratamento Pablo Braga Gusman ,  MD, MSc, PhD Hospital Meridional, Vila Velha Hospital, SAES, COOPANESTES 43ª Jornada de Anestesiologia do Sudeste Brasileiro 34ª Jornada de Anestesiologia do Estado do Rio de Janeiro 5ª Jornada de Dor do Sudeste Brasileiro
VARICELLA HERPES ZOSTER
[object Object],[object Object],[object Object]
 
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Alterações na resposta imune celular, estados de imunocomprometimento farmacologicamente induzidos ou relacionados à convalescença de outros quadros clínicos...
 
Watson, 1988 ,[object Object],[object Object],[object Object]
hipoestesia táctil hipalgesia térmica alodínea mecânica 1- Doentes em que há dor e poucas anormalidades neurológicas; 2 - Doentes com intenso comprometimento das sensibilidades dolorosa e térmica, mas com dor  desencadeada por estimulação mecânica e 3 - Doentes com intenso comprometimento de todas as modalidades de sensibilidade.
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Dor total Físico Psicológico Social Espiritual
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
AINH + Drogas adjuvantes Opióide fraco + AINH +  Drogas adjuvantes Opióide forte + AINH +  Drogas adjuvantes Escala Analgésica Dor > 7 Dor 4 - 6 Dor 1 - 3 Analgesia controlada  pelo paciente PERSISTENCIA OU AUMENTO DA DOR PERSISTENCIA OU AUMENTO DA DOR
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Atividade do VHZ varia com a idade
[object Object],[object Object],[object Object]
Incidência aumenta com a idade
Prevalência e duração de NPH aumenta com a idade Aproximadamente 10% permanecem com  dor de 3 a 6 meses de duração* *Jackson, 1997
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Distribuição de neuropatias em ambulatório de dor – HC FMB (1997 ) Teixeira, 1999 Diagnósticos n % Dor mielopática 33 15,5 Neuropatia pós-herpética 32 15,0 Dor simpaticamente mantida (SDCR II) 18 8,5 Lesão encefálica 14 6,6 Dor pós-laminectomia (mista) 8 3,8 Dor fantasma 5 2,3 Dor no coto de amputação + fantasma 4 1,9 Dor no coto de amputação 4 1,9 SDRC I 3 1,4 Outras neuropatias periféricas 92 43,2 Total 213 100,0
Comparação dos escores de dor com diversas situações
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Grupo de discussão AnestesiaDor http://br.groups.yahoo.com/group/anestesiador/

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Was ist angesagt? (20)

Sinais meningorradiculares 18
Sinais meningorradiculares 18Sinais meningorradiculares 18
Sinais meningorradiculares 18
 
Leishmaniose visceral
Leishmaniose visceralLeishmaniose visceral
Leishmaniose visceral
 
Tuberculose
TuberculoseTuberculose
Tuberculose
 
Sinais meningeos 20
Sinais meningeos 20Sinais meningeos 20
Sinais meningeos 20
 
Infectologia tetano neo e acidental
Infectologia tetano neo e acidentalInfectologia tetano neo e acidental
Infectologia tetano neo e acidental
 
Pneumonia
PneumoniaPneumonia
Pneumonia
 
Fibromialgia
Fibromialgia Fibromialgia
Fibromialgia
 
Dor Crônica 2021
Dor Crônica 2021Dor Crônica 2021
Dor Crônica 2021
 
Hanseniase
HanseniaseHanseniase
Hanseniase
 
Infecção de pele e partes moles
Infecção de pele e partes molesInfecção de pele e partes moles
Infecção de pele e partes moles
 
Diagnóstico clínico
Diagnóstico clínicoDiagnóstico clínico
Diagnóstico clínico
 
Hanseníase
HanseníaseHanseníase
Hanseníase
 
Aula de Parasitologia Básica
Aula de Parasitologia BásicaAula de Parasitologia Básica
Aula de Parasitologia Básica
 
Sensibilidade 14
Sensibilidade 14Sensibilidade 14
Sensibilidade 14
 
Exame Físico
Exame FísicoExame Físico
Exame Físico
 
Caso clínico abdome agudo
Caso clínico abdome agudoCaso clínico abdome agudo
Caso clínico abdome agudo
 
Sinais meningorradiculares
Sinais meningorradiculares Sinais meningorradiculares
Sinais meningorradiculares
 
LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO
LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICOLÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO
LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO
 
Apresentação Sífilis 2010 TURMA ENFERMAGEM 5º SEMESTRE UNIÍTALO
Apresentação Sífilis 2010 TURMA ENFERMAGEM 5º SEMESTRE UNIÍTALOApresentação Sífilis 2010 TURMA ENFERMAGEM 5º SEMESTRE UNIÍTALO
Apresentação Sífilis 2010 TURMA ENFERMAGEM 5º SEMESTRE UNIÍTALO
 
Dor neuropatica
Dor neuropaticaDor neuropatica
Dor neuropatica
 

Ähnlich wie Herpes zoster

Neuropathic Pain Summary Portuguese
Neuropathic Pain Summary PortugueseNeuropathic Pain Summary Portuguese
Neuropathic Pain Summary PortugueseClaudio Pericles
 
Neuropathic Pain Summary Portuguese
Neuropathic Pain Summary PortugueseNeuropathic Pain Summary Portuguese
Neuropathic Pain Summary PortugueseClaudio Pericles
 
Introdução ao Estudo da Cefaléias
Introdução ao Estudo da CefaléiasIntrodução ao Estudo da Cefaléias
Introdução ao Estudo da CefaléiasDr. Rafael Higashi
 
Cefaléias primárias para Odontólogos
Cefaléias primárias para OdontólogosCefaléias primárias para Odontólogos
Cefaléias primárias para OdontólogosMarco Aurélio
 
Síndrome dolorosa do complexo regional I e II
Síndrome dolorosa do complexo regional  I e IISíndrome dolorosa do complexo regional  I e II
Síndrome dolorosa do complexo regional I e IIDr. Rafael Higashi
 
Fibromialgia slds off
Fibromialgia slds offFibromialgia slds off
Fibromialgia slds offGabialbers
 
Atuação fisioterapeutica na Dor Crônica.pptx
Atuação fisioterapeutica na Dor Crônica.pptxAtuação fisioterapeutica na Dor Crônica.pptx
Atuação fisioterapeutica na Dor Crônica.pptxEstruturaCorpo
 
O doente oncológico em fase terminal
O doente oncológico em fase terminalO doente oncológico em fase terminal
O doente oncológico em fase terminalPelo Siro
 
Sensibilidade 15 (1)
Sensibilidade 15 (1)Sensibilidade 15 (1)
Sensibilidade 15 (1)pauloalambert
 

Ähnlich wie Herpes zoster (20)

Neuropathic Pain Summary Portuguese
Neuropathic Pain Summary PortugueseNeuropathic Pain Summary Portuguese
Neuropathic Pain Summary Portuguese
 
Neuropathic Pain Summary Portuguese
Neuropathic Pain Summary PortugueseNeuropathic Pain Summary Portuguese
Neuropathic Pain Summary Portuguese
 
herpes zolpo.pptx
herpes zolpo.pptxherpes zolpo.pptx
herpes zolpo.pptx
 
Introdução ao Estudo da Cefaléias
Introdução ao Estudo da CefaléiasIntrodução ao Estudo da Cefaléias
Introdução ao Estudo da Cefaléias
 
Dor 2020
Dor 2020Dor 2020
Dor 2020
 
Dor e qualidade de vida
Dor e qualidade de vidaDor e qualidade de vida
Dor e qualidade de vida
 
Cefaléias primárias para Odontólogos
Cefaléias primárias para OdontólogosCefaléias primárias para Odontólogos
Cefaléias primárias para Odontólogos
 
Semiologia da dor
Semiologia da dorSemiologia da dor
Semiologia da dor
 
Dor neuropatica.2012
Dor neuropatica.2012Dor neuropatica.2012
Dor neuropatica.2012
 
Síndrome dolorosa do complexo regional I e II
Síndrome dolorosa do complexo regional  I e IISíndrome dolorosa do complexo regional  I e II
Síndrome dolorosa do complexo regional I e II
 
Dor Neuropática
Dor NeuropáticaDor Neuropática
Dor Neuropática
 
Dor NeuropáTica
Dor NeuropáTicaDor NeuropáTica
Dor NeuropáTica
 
Introdução a dor
Introdução a dorIntrodução a dor
Introdução a dor
 
Fibromialgia slds off
Fibromialgia slds offFibromialgia slds off
Fibromialgia slds off
 
Atuação fisioterapeutica na Dor Crônica.pptx
Atuação fisioterapeutica na Dor Crônica.pptxAtuação fisioterapeutica na Dor Crônica.pptx
Atuação fisioterapeutica na Dor Crônica.pptx
 
Semiologia da dor
Semiologia da dor Semiologia da dor
Semiologia da dor
 
O doente oncológico em fase terminal
O doente oncológico em fase terminalO doente oncológico em fase terminal
O doente oncológico em fase terminal
 
Fibromialgia 2013
Fibromialgia 2013Fibromialgia 2013
Fibromialgia 2013
 
Sensibilidade 15 (1)
Sensibilidade 15 (1)Sensibilidade 15 (1)
Sensibilidade 15 (1)
 
Cadernos dorneuropatica
Cadernos dorneuropaticaCadernos dorneuropatica
Cadernos dorneuropatica
 

Mehr von Anestesiador

Anestesia robótica para graduação
Anestesia robótica para graduaçãoAnestesia robótica para graduação
Anestesia robótica para graduaçãoAnestesiador
 
Manejo da via aérea
Manejo da via aéreaManejo da via aérea
Manejo da via aéreaAnestesiador
 
Desafios na Anestesia Cardíaca
Desafios na Anestesia CardíacaDesafios na Anestesia Cardíaca
Desafios na Anestesia CardíacaAnestesiador
 
Fatores de Risco para Complicações Perioperatórias em Cirurgias Endoscópicas ...
Fatores de Risco para Complicações Perioperatórias em Cirurgias Endoscópicas ...Fatores de Risco para Complicações Perioperatórias em Cirurgias Endoscópicas ...
Fatores de Risco para Complicações Perioperatórias em Cirurgias Endoscópicas ...Anestesiador
 
Analgesia para cirurgia torácica
Analgesia para cirurgia torácicaAnalgesia para cirurgia torácica
Analgesia para cirurgia torácicaAnestesiador
 
Náuseas e vômitos pós-operatórios: neostigmina x sugamadex
Náuseas e vômitos pós-operatórios: neostigmina x sugamadexNáuseas e vômitos pós-operatórios: neostigmina x sugamadex
Náuseas e vômitos pós-operatórios: neostigmina x sugamadexAnestesiador
 
MANUSEIO DA HEMORRAGIA OBSTÉTRICA
MANUSEIO DA HEMORRAGIA OBSTÉTRICAMANUSEIO DA HEMORRAGIA OBSTÉTRICA
MANUSEIO DA HEMORRAGIA OBSTÉTRICAAnestesiador
 
Relação Interpessoal no Centro Cirúrgico: Qual a Importância Para o Bem-Estar...
Relação Interpessoal no Centro Cirúrgico: Qual a Importância Para o Bem-Estar...Relação Interpessoal no Centro Cirúrgico: Qual a Importância Para o Bem-Estar...
Relação Interpessoal no Centro Cirúrgico: Qual a Importância Para o Bem-Estar...Anestesiador
 
Importância da Comunicação Entre os Membros da Equipe Cirúrgica Para o Melhor...
Importância da Comunicação Entre os Membros da Equipe Cirúrgica Para o Melhor...Importância da Comunicação Entre os Membros da Equipe Cirúrgica Para o Melhor...
Importância da Comunicação Entre os Membros da Equipe Cirúrgica Para o Melhor...Anestesiador
 
Webanest 2: Simuladores em Anestesia
Webanest 2: Simuladores em AnestesiaWebanest 2: Simuladores em Anestesia
Webanest 2: Simuladores em AnestesiaAnestesiador
 
Anestesia e gestante dependente de crack
Anestesia e gestante dependente de crackAnestesia e gestante dependente de crack
Anestesia e gestante dependente de crackAnestesiador
 
Via aérea dificil
Via aérea dificilVia aérea dificil
Via aérea dificilAnestesiador
 
Mídias sociais: Difusão do Conhecimento no meio virtual
Mídias sociais: Difusão do Conhecimento no meio virtual Mídias sociais: Difusão do Conhecimento no meio virtual
Mídias sociais: Difusão do Conhecimento no meio virtual Anestesiador
 
Via aérea dificil
Via aérea dificilVia aérea dificil
Via aérea dificilAnestesiador
 
Monitorização da função pulmonar
Monitorização da função pulmonarMonitorização da função pulmonar
Monitorização da função pulmonarAnestesiador
 
Fisiopatologia ventilacao perfusão
Fisiopatologia ventilacao perfusãoFisiopatologia ventilacao perfusão
Fisiopatologia ventilacao perfusãoAnestesiador
 
Raquianestesia alta para cirurgia plástica
Raquianestesia alta para cirurgia plásticaRaquianestesia alta para cirurgia plástica
Raquianestesia alta para cirurgia plásticaAnestesiador
 
Gestão da qualidade
Gestão da qualidadeGestão da qualidade
Gestão da qualidadeAnestesiador
 

Mehr von Anestesiador (20)

Anestesia robótica para graduação
Anestesia robótica para graduaçãoAnestesia robótica para graduação
Anestesia robótica para graduação
 
Manejo da via aérea
Manejo da via aéreaManejo da via aérea
Manejo da via aérea
 
Desafios na Anestesia Cardíaca
Desafios na Anestesia CardíacaDesafios na Anestesia Cardíaca
Desafios na Anestesia Cardíaca
 
Fatores de Risco para Complicações Perioperatórias em Cirurgias Endoscópicas ...
Fatores de Risco para Complicações Perioperatórias em Cirurgias Endoscópicas ...Fatores de Risco para Complicações Perioperatórias em Cirurgias Endoscópicas ...
Fatores de Risco para Complicações Perioperatórias em Cirurgias Endoscópicas ...
 
Analgesia para cirurgia torácica
Analgesia para cirurgia torácicaAnalgesia para cirurgia torácica
Analgesia para cirurgia torácica
 
Profilaxia de TEV
Profilaxia de TEVProfilaxia de TEV
Profilaxia de TEV
 
Náuseas e vômitos pós-operatórios: neostigmina x sugamadex
Náuseas e vômitos pós-operatórios: neostigmina x sugamadexNáuseas e vômitos pós-operatórios: neostigmina x sugamadex
Náuseas e vômitos pós-operatórios: neostigmina x sugamadex
 
MANUSEIO DA HEMORRAGIA OBSTÉTRICA
MANUSEIO DA HEMORRAGIA OBSTÉTRICAMANUSEIO DA HEMORRAGIA OBSTÉTRICA
MANUSEIO DA HEMORRAGIA OBSTÉTRICA
 
Relação Interpessoal no Centro Cirúrgico: Qual a Importância Para o Bem-Estar...
Relação Interpessoal no Centro Cirúrgico: Qual a Importância Para o Bem-Estar...Relação Interpessoal no Centro Cirúrgico: Qual a Importância Para o Bem-Estar...
Relação Interpessoal no Centro Cirúrgico: Qual a Importância Para o Bem-Estar...
 
Importância da Comunicação Entre os Membros da Equipe Cirúrgica Para o Melhor...
Importância da Comunicação Entre os Membros da Equipe Cirúrgica Para o Melhor...Importância da Comunicação Entre os Membros da Equipe Cirúrgica Para o Melhor...
Importância da Comunicação Entre os Membros da Equipe Cirúrgica Para o Melhor...
 
Webanest 2: Simuladores em Anestesia
Webanest 2: Simuladores em AnestesiaWebanest 2: Simuladores em Anestesia
Webanest 2: Simuladores em Anestesia
 
Webinar2
Webinar2Webinar2
Webinar2
 
Anestesia e gestante dependente de crack
Anestesia e gestante dependente de crackAnestesia e gestante dependente de crack
Anestesia e gestante dependente de crack
 
Via aérea dificil
Via aérea dificilVia aérea dificil
Via aérea dificil
 
Mídias sociais: Difusão do Conhecimento no meio virtual
Mídias sociais: Difusão do Conhecimento no meio virtual Mídias sociais: Difusão do Conhecimento no meio virtual
Mídias sociais: Difusão do Conhecimento no meio virtual
 
Via aérea dificil
Via aérea dificilVia aérea dificil
Via aérea dificil
 
Monitorização da função pulmonar
Monitorização da função pulmonarMonitorização da função pulmonar
Monitorização da função pulmonar
 
Fisiopatologia ventilacao perfusão
Fisiopatologia ventilacao perfusãoFisiopatologia ventilacao perfusão
Fisiopatologia ventilacao perfusão
 
Raquianestesia alta para cirurgia plástica
Raquianestesia alta para cirurgia plásticaRaquianestesia alta para cirurgia plástica
Raquianestesia alta para cirurgia plástica
 
Gestão da qualidade
Gestão da qualidadeGestão da qualidade
Gestão da qualidade
 

Kürzlich hochgeladen

700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdfMichele Carvalho
 
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptHIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptAlberto205764
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...DL assessoria 31
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfMedTechBiz
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivProfessorThialesDias
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannRegiane Spielmann
 

Kürzlich hochgeladen (8)

700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptHIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 

Herpes zoster

  • 1. Neuralgia Pós-Herpética: Etiologia, Prevenção, Mecanismos da Dor e Tratamento Pablo Braga Gusman , MD, MSc, PhD Hospital Meridional, Vila Velha Hospital, SAES, COOPANESTES 43ª Jornada de Anestesiologia do Sudeste Brasileiro 34ª Jornada de Anestesiologia do Estado do Rio de Janeiro 5ª Jornada de Dor do Sudeste Brasileiro
  • 3.
  • 4.  
  • 5.
  • 6. Alterações na resposta imune celular, estados de imunocomprometimento farmacologicamente induzidos ou relacionados à convalescença de outros quadros clínicos...
  • 7.  
  • 8.
  • 9. hipoestesia táctil hipalgesia térmica alodínea mecânica 1- Doentes em que há dor e poucas anormalidades neurológicas; 2 - Doentes com intenso comprometimento das sensibilidades dolorosa e térmica, mas com dor desencadeada por estimulação mecânica e 3 - Doentes com intenso comprometimento de todas as modalidades de sensibilidade.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15. Dor total Físico Psicológico Social Espiritual
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19. AINH + Drogas adjuvantes Opióide fraco + AINH + Drogas adjuvantes Opióide forte + AINH + Drogas adjuvantes Escala Analgésica Dor > 7 Dor 4 - 6 Dor 1 - 3 Analgesia controlada pelo paciente PERSISTENCIA OU AUMENTO DA DOR PERSISTENCIA OU AUMENTO DA DOR
  • 20.
  • 21. Atividade do VHZ varia com a idade
  • 22.
  • 24. Prevalência e duração de NPH aumenta com a idade Aproximadamente 10% permanecem com dor de 3 a 6 meses de duração* *Jackson, 1997
  • 25.
  • 26.
  • 27. Distribuição de neuropatias em ambulatório de dor – HC FMB (1997 ) Teixeira, 1999 Diagnósticos n % Dor mielopática 33 15,5 Neuropatia pós-herpética 32 15,0 Dor simpaticamente mantida (SDCR II) 18 8,5 Lesão encefálica 14 6,6 Dor pós-laminectomia (mista) 8 3,8 Dor fantasma 5 2,3 Dor no coto de amputação + fantasma 4 1,9 Dor no coto de amputação 4 1,9 SDRC I 3 1,4 Outras neuropatias periféricas 92 43,2 Total 213 100,0
  • 28. Comparação dos escores de dor com diversas situações
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34. Grupo de discussão AnestesiaDor http://br.groups.yahoo.com/group/anestesiador/

Hinweis der Redaktion

  1. VARICELLA HERPES ZOSTER  Varicella Herpes Virus (VZV) belong to the Herpes Virus Family. This virus causes two major diseases, chicken-pox (Varicella), usually in childhood, and shingles, later in life.  Shingles (Zoster) is a reactivation of an earlier varicella infection. It is spread by respiratory aerosols or direct contact with skin lesions. A dor secundária ao herpes-zóster agudo (HZ) e a neuralgia pós-herpética (NPH) é relativamente incomum, quando comparada a outras condições dolorosas crônicas, como lombalgia, fibromialgia e enxaqueca. Entretanto, no grupo acometido, causa dor intensa, gerando sofrimento e disfunções importantes. Ao se tentar estudar estas entidades patológicas esbarra-se freqüentemente em dificuldades no que diz respeito à não-homogeneidade de critérios e definições, como por exemplo quanto à duração temporal mínima para definição de NPH. Esta característica dificulta a tomada de conclusões precisas sobre os resultados das intervenções terapêuticas específicas ou confecção de metanálises para cada tipo de tratamento. Trata-se de uma das mais nefastas repercussões tardias da infecção do sistema nervoso pelo vírus varicela zoster e que acomete predominantemente a população idosa ou com algum grau de imunossupressão, o que aumenta sua relevância diante do envelhecimento progressivo da população mundial, com aumento da sobrevida de indivíduos com doenças crônicas e imunodeprimidos.
  2. A incidência da reativação aguda do vírus herpes-zóster nos EUA em 2000/2001 foi de 3,2% ao ano. (1)  Na maioria dos casos há cicatrização das lesões e resolução da dor entre três a quatro semanas. Contudo, em alguns casos pode ocorrer persistência da dor após cicatrização das lesões, NPH, que pode manter-se de meses a anos. Dependendo da definição de aplicada, 9 a 34% dos pacientes com HZ desenvolverão NPH. (2) Não existe predominância entre os sexos. A incidência, entretanto, aumenta com a idade (3)  e não há incidência sazonal. (4)  O HZ pode envolver qualquer nervo sensitivo, porém é mais comum nos nervos intercostais.
  3. Após infecção pelo vírus da varicela-zóster (VVZ), muito comum na infância, o patógeno (vírus do herpes humano tipo três: HHV-3, um DNA - vírus) penetra no sistema nervoso sensitivo, onde permanece latente. Nesse período, o vírus mantém-se na forma não-infecciosa em vários gânglios sensitivos, porém predominantemente em neurônios periféricos, (5)  assim permanecendo por muitos anos até sua provável reativação. Os mecanismos moleculares da manutenção dessa latência por anos e até mesmo décadas não são completamente conhecidos, porém o sistema imune está certamente envolvido. A reativação está associada ao declínio da resposta imune mediada por célula relacionada à senescência, estados de imunocomprometimento farmacologicamente induzidos ou relacionados à convalescença de outros quadros clínicos, exposição intra-uterina ao VVZ e contaminação em idades inferiores a 18 meses, (2)  porém o papel de outros fatores e o mecanismo exato da transição do período de latência para o de replicação ainda é obscuro. (6)
  4. Após infecção pelo vírus da varicela-zóster (VVZ), muito comum na infância, o patógeno (vírus do herpes humano tipo três: HHV-3, um DNA - vírus) penetra no sistema nervoso sensitivo, onde permanece latente. Nesse período, o vírus mantém-se na forma não-infecciosa em vários gânglios sensitivos, porém predominantemente em neurônios periféricos, (5)  assim permanecendo por muitos anos até sua provável reativação. Os mecanismos moleculares da manutenção dessa latência por anos e até mesmo décadas não são completamente conhecidos, porém o sistema imune está certamente envolvido. A reativação está associada ao declínio da resposta imune mediada por célula relacionada à senescência, estados de imunocomprometimento farmacologicamente induzidos ou relacionados à convalescença de outros quadros clínicos, exposição intra-uterina ao VVZ e contaminação em idades inferiores a 18 meses, (2)  porém o papel de outros fatores e o mecanismo exato da transição do período de latência para o de replicação ainda é obscuro. (6)
  5. Durante a reativação viral, inicia-se o aparecimento de erupções cutâneas, popularmente conhecidas como “cobreiro”. Essas lesões iniciam-se por um processo de replicação viral nos neurônios sensitivos ganglionares, com infecção das células vizinhas. Desenvolve-se, assim, uma ganglionite local seguida da propagação da infecção do nervo por todo o seu trajeto até a pele, causando assim erupção vesicular, que é restrita a um ou mais dermátomos. Há também distribuição centrípeta pelo corno dorsal da medula espinhal, produzindo uma monorradiculoneurite. A infecção pode avançar ainda pelo sistema nervoso central (SNC), levando à inflamação das leptomeninges e dos cornos anteriores e posteriores da medula ipsilateral, podendo avançar, em alguns casos, para o lado contralateral. (7)  Estudos sugerem que a inflamação viral no SNC durante o HZ é comum, embora subclínica. (8)
  6. O exame clínico revela, além das lesões dermatológicas, hipoestesia táctil, hipalgesia térmica e alodínea mecânica. 3 padrões de alterações da sensibilidade poderão ser observados: 1- há doentes em que há dor e poucas anormalidades neurológicas; 2 – doentes com intenso comprometimento das sensibilidades dolorosa e térmica, mas com dor desencadeada por estimulação mecânica (alodínea) e 3- doentes com intenso comprometimento de todas as modalidades de sensibilidade. Na cicatriz, há geralmente hipoestesia, áreas com hiperestesia e alodínea e/ou hiperpatia Roupas de algodão são menos algiogênicas que as com fibras artificiais. Em alguns casos, a alodínea pode ser desencadeada pelo frio e, em poucos, pelo tato e frio.