O documento descreve a teoria da deriva dos continentes proposta por Wegener e como ela evoluiu para a atual teoria da tectónica de placas. Explica como as placas litosféricas se movem e interagem nos seus limites, resultando na formação de crusta oceânica em rifte e cadeias montanhosas em zonas de subducção.
1. 21-02-2013
G1
A teoria da deriva
dos continentes
CienTIC 7
Ciências Naturais – 7.º ano
A teoria da deriva dos continentes
G1
A concordância
geométrica das linhas de
costa da Europa e da
África com as linhas de
América
costa das Américas do
do Sul
Norte e do Sul intrigou os
cientistas durante
séculos.
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África
Continentes
linhas de costa
e plataformas
continentais
Ciências Naturais - 7.o ano
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2. 21-02-2013
A teoria da deriva dos continentes
G1
Casal Novo
Morrinson
A descoberta de fósseis de estegossauro em Morrison e no Casal
Novo é uma evidência da proximidade destas regiões durante o
Jurássico (199 M.a. a 145 M.a.).
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Ciências Naturais - 7.o ano
A teoria da deriva dos continentes
G1
A Terra há 150 M.a.
Continentes240M.a.
A Terra há e oceanos atuais
Segundo a teoria da deriva dos continentes, proposta por
Wegener, os continentes atuais separaram-se de uma única massa
continental, a Pangeia, tendo-se deslocado para as posições
geográficas que agora ocupam.
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3. 21-02-2013
G2
Mobilidade dos
continentes - argumentos
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Ciências Naturais – 7.º ano
Mobilidade dos continentes - argumentos
G2
Para sustentar as suas ideias sobre a
deriva dos continentes, Wegener
reuniu um conjunto sólido de
argumentos paleontológicos, paleoclimáticos, litológicos e morfológicos.
Alfred Wegener (1880-1930)
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Mobilidade dos continentes - argumentos
G2
Argumentos paleontológicos - Há plantas e animais já extintos
cujos fósseis se encontram distribuídos por diferentes continentes
atuais e separados por muitos milhares de quilómetros de oceano.
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Mobilidade dos continentes - argumentos
G2
Clima tropical
Clima desértico
Glaciares
Argumentos paleoclimáticos - Foram descobertos indícios
geológicos de glaciares antigos, característicos de climas muito
frios, em zonas quentes atuais.
Regiões como a Gronelândia ou a Antártida, atualmente muito frias,
tinham há 430 M.a. um clima tropical, com florestas luxuriantes,
como atestam os extensos depósitos de carvão entretanto
descobertos.
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5. 21-02-2013
Mobilidade dos continentes - argumentos
G2
Cadeias
montanhosas
Formações
litológicas
Argumentos litológicos – Wegener argumentou que algumas
cadeias montanhosas pareciam bruscamente interrompidas. Se
fosse possível aproximar os bordos dos continentes, essas cadeias
montanhosas revelariam uma continuidade.
A sequência e o conteúdo de estratos sedimentares é semelhante
em rochas de continentes diferentes.
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Mobilidade dos continentes - argumentos
G2
Argumentos morfológicos – Wegener verificou uma grande
semelhança na configuração das costas atlânticas da América do
Sul e de África e constatou que os dois continentes poderiam
encaixar como peças de um puzzle gigante.
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6. 21-02-2013
G3
Formação de crusta oceânica
e de cadeias montanhosas
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Ciências Naturais – 7.º ano
Formação de crusta oceânica e de cadeias montanhosas
G3
O desenvolvimento da Ciência e da Tecnologia permitiu estudar os
fundos oceânicos e descobrir que a litosfera está fragmentada em
placas litosféricas que se movem e interagem entre si. Estes
movimentos são explicados pela teoria da tectónica de placas.
Submersível
tripulado
ROV
Mapeamento
por sonar
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Perfuração
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Observatório
permanente
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Formação de crusta oceânica e de cadeias montanhosas
G3
Continente
?
?
Plataforma
continental
Rifte
?
?
Talude
continental
Dorsal
?
oceânica
Planície
?
abissal
Morfologia do fundo oceânico do Atlântico Norte
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Formação de crusta oceânica e de cadeias montanhosas
G3
O conhecimento do relevo dos fundos oceânicos foi fundamental
para compreender a mobilidade dos continentes e a formação
das cadeias montanhosas.
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Formação de crusta oceânica e de cadeias montanhosas
G3
As rochas mais recentes estão localizadas junto ao rifte.
A idade das rochas aumenta à medida que aumenta a distância ao
rifte.
2000 km
180
150
130 120
80
65
50
40
20
10
0
Idade (M.a.)
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G4
A teoria
da tectónica de placas
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Ciências Naturais – 7.º ano
A teoria da tectónica de placas
G4
A litosfera é uma camada rígida constituída por rochas da crusta
terrestre (continental e oceânica) e por rochas do manto superior.
Assenta sobre a astenosfera, formada por materiais muito quentes
e dúcteis (plásticos).
Crusta oceânica
?
?
Crusta continental
Litosfera
?
Manto
superior
Astenosfera
?
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A teoria da tectónica de placas
G4
A litosfera encontra-se fragmentada em várias placas litosféricas
que se deslocam sobre a astenosfera.
As placas litosféricas interagem umas com as outras nos seus
bordos ou limites de placa.
Placas
?
litosféricas
Limites de placa
?
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A teoria da tectónica de placas
G4
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A teoria da tectónica de placas
G4
O calor do núcleo da Terra gera fluxos de materiais sob a litosfera,
as correntes de convecção, arrastando as placas litosféricas.
Placas
?
litosféricas
Corrente
de convecção
?
Astenosfera
?
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A teoria da tectónica de placas
G4
Um rifte corresponde a uma linha de fratura da litosfera onde duas
placas se movem em sentidos opostos, apresentando limites
divergentes. Nas zonas de rifte ocorre a formação de nova
litosfera.
Rifte
?
?
Limite divergente
?
Placas oceânicas
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A teoria da tectónica de placas
G4
Uma zona de subducção corresponde a um local de colisão entre
placas litosféricas, que apresentam limites convergentes. Nestas
zonas, verifica-se uma contínua destruição da litosfera.
?
Placa
oceânica
?
Limite convergente
?
Placa continental
Zona de subducção
?
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A teoria da tectónica de placas
G4
Quando as placas deslizam lateralmente uma em relação à outra,
correspondem a limites transformantes. Nestas zonas não há
perdas nem acréscimos de materiais rochosos.
?
Limite transformante
Placa continental
?
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?
Placa continental
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