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FONOLOGIA
Profª Andriane
Fonemas
Fonologia é o ramo da Linguística que estuda o sistema sonoro de um idioma. Ao estudar a maneira
como os fones (sons) se organizam dentro de uma língua, classifica-os em unidades capazes de
distinguir significados, chamadas fonemas.
Dá-se o nome de fonema ao menor elemento sonoro capaz de estabelecer uma distinção de
significado entre as palavras. Observe, nos exemplos a seguir, os fonemas que marcam a distinção
entre os pares de palavras:
amor - ator
morro - corro
vento - cento
Fonema e letra
1) O fonema não deve ser confundido
com a letra. Na língua escrita,
representamos os fonemas por meio de
sinais chamados letras. Portanto, letra é a
representação gráfica do fonema. Na
palavra sapo, por exemplo, a letra s
representa o fonema /s/ (lê-se sê); já na
palavra brasa, a letra s representa o
fonema /z/ (lê-se zê).
2) Às vezes, o mesmo fonema pode ser
representado por mais de uma letra do alfabeto. É o
caso do fonema /z/, que pode ser representado
pelas letras z, s, x:
Exemplos:
●zebra
●casamento
●exílio
3) Em alguns casos, a mesma letra pode
representar mais de um fonema. A letra x, por
exemplo, pode representar:
●- o fonema sê: texto
●- o fonema zê: exibir
●- o fonema chê: enxame
●- o grupo de sons ks: táxi
4) O número de letras nem sempre coincide com o número de fonemas.
Exemplos:
tóxico
fonemas: letras:
/t/ó/k/s/i/c/o t ó x i c o
1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6
galho
fonemas: letras:
/g/a/lh/o/ g a l h o
1 2 3 4 1 2 3 4 5
5) As letras m e n, em determinadas palavras, não representam fonemas. Observe os exemplos:
●compra
●conta
Nessas palavras, m e n indicam a nasalização das vogais que as antecedem.(õ)
6) A letra h, ao iniciar uma palavra, não representa fonema.
Exemplos:
hoje fonemas: ho / j / e / letras: h o j e
1 2 3 1 2 3 4
Dígrafo
O dígrafo ocorre quando duas letras são usadas para representar um único fonema.
Podem-se dividir os dígrafos da língua portuguesa em dois grupos: os consonantais e os vocálicos.
DÍGRAFOS CONSONANTAIS
Duas letras com som de uma consoante:
●lh, nh, ch, rr, ss (no interior da palavra). Ex.: folha, ninho, bicho, serra, cassado. É importante saber
que essas ocorrências não são dígrafos consonantais porque são formados por consoantes, e sim,
porque tem som de consoante;
●qu (seguido de E e I) – Ex.: quilombo, quente;
●gu ( seguido de E e I) – Ex.: guerreiro, mangue;
●sc sç, xc – Ex.: nascer, nasço, exceção.
Dígrafos consonantais
Veja um abaixo todos os dígrafos consonantais e alguns exemplos:
●ch - chuva, China
●lh - alho, milho
●xs - exsudar, exsuar
●nh - sonho, venho
●rr (usado unicamente entre vogais) - barro, birra, burro
●ss (usado unicamente entre vogais) - assunto, assento, isso
●sc - ascensão. descendente
●sç - nasço, cresça
●xc - exceção, excesso
●gu - guelra, águia
●qu - questão, quilo
Dígrafos vocálicos
DÍGRAFOS VOCÁLICOS
Duas letras com som de uma vogal:
●am/an – Ex.: tampa, pranto, campo, sangue;
●em/en – Ex.: tempo, sempre, tenda, tento;
●im/in – Ex.: cacimba, limpo, faminto, tingir;
●om/on – Ex.: lombo, rombo, encontro, tonto;
●um/um – Ex.: dumbo, bumbo, tundra, sunga.
Quando se tem tampa, membro, dumbo, encontro, faminto, esse am, em, um, on, in, representam,
respectivamente, o A, E, U, O e o I com o acento til. Os m e n não são consoantes, são apenas um
indicador de nasalização. Logo, na palavra pranto existe apenas 3 consoantes (p, r, t).
Além disso, nas palavras estavam e também, o am e o em são ditongo fonético nasal, porque o m de
estavam é pronunciado como u e o m de também como i.
Dífonos
(di = dois + fono = som): uma letra que representa dois fonemas. Estes podem ser:
TÁXI – taKSi
FIXAÇÃO – fiKSação
NEXO – neKSo
SEXO – seKSo
OXIGÊNIO – oKSigênio
LÁTEX – láteKS
TÓXICO – tóKSico
Classificação dos fonemas
Os fonemas da Língua Portuguesa classificam-se em vogais, semivogais e consoantes.
Vogais: são fonemas pronunciados sem obstáculo à passagem de ar, chegando livremente ao
exterior. Exemplos: pato, bota.
Semivogais: são os fonemas que se juntam a uma vogal, formando com esta uma só sílaba.
Exemplos: couro, baile.
Observe que só os fonemas /i/ e /u/ átonos funcionam como semivogais.
Consoantes: são fonemas produzidos mediante a resistência que os órgãos bucais (língua,
dentes, lábios) opõem à passagem de ar. Exemplos: caderno, lâmpada.
Encontros vocálicos
Os encontros vocálicos são agrupamentos de
vogais e semivogais, sem consoantes
intermediárias. É importante reconhecê-los para
dividir corretamente os vocábulos em sílabas.
1) Ditongo
É o encontro de uma vogal e uma semivogal (ou
vice-versa) numa mesma sílaba. Pode ser:
a) Crescente: quando a semivogal vem antes
da vogal. Por Exemplo:
sé-rie (i = semivogal, e = vogal)
b) Decrescente: quando a vogal vem antes da
semivogal. Por Exemplo:
pai (a = vogal, i = semivogal)
c) Oral: quando o ar sai apenas pela boca.
Exemplos:
pai, série
d) Nasal: quando o ar sai pela boca e pelas
fossas nasais. Por Exemplo:
mãe
Encontros vocálicos
2) Tritongo
É a sequência formada por uma semivogal, uma
vogal e uma semivogal, sempre nessa ordem,
numa só sílaba. Pode ser oral ou nasal.
Exemplos:
●Paraguai - Tritongo oral
●quão - Tritongo nasal
SV + V + SV
3) Hiato
É a sequência de duas vogais numa mesma
palavra que pertencem a sílabas diferentes, uma
vez que nunca há mais de uma vogal numa
sílaba.
Por Exemplo:
●saída (sa-í-da)
●poesia (po-e-si-a)
V + V

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Fonologia: fonemas, letras, dígrafos e encontros vocálicos

  • 2. Fonemas Fonologia é o ramo da Linguística que estuda o sistema sonoro de um idioma. Ao estudar a maneira como os fones (sons) se organizam dentro de uma língua, classifica-os em unidades capazes de distinguir significados, chamadas fonemas. Dá-se o nome de fonema ao menor elemento sonoro capaz de estabelecer uma distinção de significado entre as palavras. Observe, nos exemplos a seguir, os fonemas que marcam a distinção entre os pares de palavras: amor - ator morro - corro vento - cento
  • 3. Fonema e letra 1) O fonema não deve ser confundido com a letra. Na língua escrita, representamos os fonemas por meio de sinais chamados letras. Portanto, letra é a representação gráfica do fonema. Na palavra sapo, por exemplo, a letra s representa o fonema /s/ (lê-se sê); já na palavra brasa, a letra s representa o fonema /z/ (lê-se zê). 2) Às vezes, o mesmo fonema pode ser representado por mais de uma letra do alfabeto. É o caso do fonema /z/, que pode ser representado pelas letras z, s, x: Exemplos: ●zebra ●casamento ●exílio 3) Em alguns casos, a mesma letra pode representar mais de um fonema. A letra x, por exemplo, pode representar: ●- o fonema sê: texto ●- o fonema zê: exibir ●- o fonema chê: enxame ●- o grupo de sons ks: táxi
  • 4. 4) O número de letras nem sempre coincide com o número de fonemas. Exemplos: tóxico fonemas: letras: /t/ó/k/s/i/c/o t ó x i c o 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 galho fonemas: letras: /g/a/lh/o/ g a l h o 1 2 3 4 1 2 3 4 5 5) As letras m e n, em determinadas palavras, não representam fonemas. Observe os exemplos: ●compra ●conta Nessas palavras, m e n indicam a nasalização das vogais que as antecedem.(õ) 6) A letra h, ao iniciar uma palavra, não representa fonema. Exemplos: hoje fonemas: ho / j / e / letras: h o j e 1 2 3 1 2 3 4
  • 5. Dígrafo O dígrafo ocorre quando duas letras são usadas para representar um único fonema. Podem-se dividir os dígrafos da língua portuguesa em dois grupos: os consonantais e os vocálicos. DÍGRAFOS CONSONANTAIS Duas letras com som de uma consoante: ●lh, nh, ch, rr, ss (no interior da palavra). Ex.: folha, ninho, bicho, serra, cassado. É importante saber que essas ocorrências não são dígrafos consonantais porque são formados por consoantes, e sim, porque tem som de consoante; ●qu (seguido de E e I) – Ex.: quilombo, quente; ●gu ( seguido de E e I) – Ex.: guerreiro, mangue; ●sc sç, xc – Ex.: nascer, nasço, exceção.
  • 6. Dígrafos consonantais Veja um abaixo todos os dígrafos consonantais e alguns exemplos: ●ch - chuva, China ●lh - alho, milho ●xs - exsudar, exsuar ●nh - sonho, venho ●rr (usado unicamente entre vogais) - barro, birra, burro ●ss (usado unicamente entre vogais) - assunto, assento, isso ●sc - ascensão. descendente ●sç - nasço, cresça ●xc - exceção, excesso ●gu - guelra, águia ●qu - questão, quilo
  • 7. Dígrafos vocálicos DÍGRAFOS VOCÁLICOS Duas letras com som de uma vogal: ●am/an – Ex.: tampa, pranto, campo, sangue; ●em/en – Ex.: tempo, sempre, tenda, tento; ●im/in – Ex.: cacimba, limpo, faminto, tingir; ●om/on – Ex.: lombo, rombo, encontro, tonto; ●um/um – Ex.: dumbo, bumbo, tundra, sunga. Quando se tem tampa, membro, dumbo, encontro, faminto, esse am, em, um, on, in, representam, respectivamente, o A, E, U, O e o I com o acento til. Os m e n não são consoantes, são apenas um indicador de nasalização. Logo, na palavra pranto existe apenas 3 consoantes (p, r, t). Além disso, nas palavras estavam e também, o am e o em são ditongo fonético nasal, porque o m de estavam é pronunciado como u e o m de também como i.
  • 8. Dífonos (di = dois + fono = som): uma letra que representa dois fonemas. Estes podem ser: TÁXI – taKSi FIXAÇÃO – fiKSação NEXO – neKSo SEXO – seKSo OXIGÊNIO – oKSigênio LÁTEX – láteKS TÓXICO – tóKSico
  • 9. Classificação dos fonemas Os fonemas da Língua Portuguesa classificam-se em vogais, semivogais e consoantes. Vogais: são fonemas pronunciados sem obstáculo à passagem de ar, chegando livremente ao exterior. Exemplos: pato, bota. Semivogais: são os fonemas que se juntam a uma vogal, formando com esta uma só sílaba. Exemplos: couro, baile. Observe que só os fonemas /i/ e /u/ átonos funcionam como semivogais. Consoantes: são fonemas produzidos mediante a resistência que os órgãos bucais (língua, dentes, lábios) opõem à passagem de ar. Exemplos: caderno, lâmpada.
  • 10. Encontros vocálicos Os encontros vocálicos são agrupamentos de vogais e semivogais, sem consoantes intermediárias. É importante reconhecê-los para dividir corretamente os vocábulos em sílabas. 1) Ditongo É o encontro de uma vogal e uma semivogal (ou vice-versa) numa mesma sílaba. Pode ser: a) Crescente: quando a semivogal vem antes da vogal. Por Exemplo: sé-rie (i = semivogal, e = vogal) b) Decrescente: quando a vogal vem antes da semivogal. Por Exemplo: pai (a = vogal, i = semivogal) c) Oral: quando o ar sai apenas pela boca. Exemplos: pai, série d) Nasal: quando o ar sai pela boca e pelas fossas nasais. Por Exemplo: mãe
  • 11. Encontros vocálicos 2) Tritongo É a sequência formada por uma semivogal, uma vogal e uma semivogal, sempre nessa ordem, numa só sílaba. Pode ser oral ou nasal. Exemplos: ●Paraguai - Tritongo oral ●quão - Tritongo nasal SV + V + SV 3) Hiato É a sequência de duas vogais numa mesma palavra que pertencem a sílabas diferentes, uma vez que nunca há mais de uma vogal numa sílaba. Por Exemplo: ●saída (sa-í-da) ●poesia (po-e-si-a) V + V