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 As mudanças no uso e cobertura do solo, quando
consideradas globalmente, são tão importantes que
chegam a afetar significativamente aspectos chave do
funcionamento do sistema terrestre global. O impacto
dessas mudanças, conforme está citado por Lambin
et al (2001), pode se dar sobre a diversidade biótica
(Sala et al., 2000), contribuir para as mudanças
climáticas locais e regionais (Chase et al.,1999), bem
como para a mudança climática global (Houghton et
al., 1999), além de contribuir diretamente para a
degradação dos solos (Tolba et al., 1992), entre
outros.
 O uso do solo relaciona as atividades humanas, ou
funções econômicas, que são encontradas no local, ou
região do estudo.
 A cobertura se refere às feições ali presentes, de
forma que ambos estão altamente correlacionados,
mas não são sinônimos.
 Inúmeras categorias ou classes podem ser utilizadas
para descrever os diferentes usos e as diferentes
coberturas do solo, mas o emprego delas sempre
dependerá dos objetivos do trabalho, que por sua vez,
definem a escala apropriada e a maior importância
que será dada aos usos ou as coberturas do solo
(LILLESAND, KIEFER e CHIPMAN, 2004, p. 215).
 As causas das alterações no uso e cobertura
da terra são dominadas pelas políticas de
desenvolvimento e ambientais ;
 Oportunidades e limitações para novos usos
da terra são criadas por mercado e políticas
locais e nacionais, porem a força global é a
principal determinante das alterações de uso
da terra, que são potencializadas ou
atenuadas por fatores locais.
o É um processo que é uma atividade contínua que ocorre
constantemente em um ambiente dinâmico;
o Envolve a preparação de planos e propostas alternativas;
o Direcionado para atingir metas e objetivos definidos;
o Orientado para a obtenção de resultados futuros;
o Valoriza procedimentos e métodos racionais para a
obtenção de propostas, baseado em informação e
conhecimento;
o Busca reconhecer que existe uma interação entre os
objetivos e as propostas de planejamento com muitos
fatores externos, pois muitas vezes o resultado do
planejamento causando efeitos colateriais.
 Aplicações como à classificação do uso e
ocupação do solo, mapeamento e localização
de pontos estratégicos e vulneráveis são
ações fundamentais para o monitoramento
do uso desse solo.
A observação da Terra por meio de satélites é a
maneira mais efetiva e econômica de coletar os
dados necessários para monitorar e modelar estes
fenômenos, especialmente em países de grande
extensão territorial, como o Brasil.
CBERS 2B
Landsat 1, 2, 3, 5 e 7
 SCD-1 e SCD-2
 O território brasileiro se caracteriza por uma
grande diversidade de tipos de solos,
correspondendo, diretamente, à intensidade de
interação das diferentes formas e tipos de
relevo, clima, material de origem, vegetação e
organismos associados, os quais, por sua vez,
condicionam diferentes processos formadores
dos solos. A esta diversidade, deve-se a natureza
de nosso país, suas potencialidades e limitações
de uso e, em grande parte, às diferenças
regionais no que se refere às diversas formas de
ocupação, uso e desenvolvimentodo território.
 O GEOPROCESSAMENTO de imagens é uma
ferramenta científica que utiliza técnicas matemáticas
e computacionais para o tratamento da informação
geográfica e atualmente um instrumento importante
para Análise e tomadas de decisões dos Recursos
Naturais;
 As ferramentas computacionais para o
Geoprocessamento, chamadas de SISTEMAS DE
INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG), permitem realizar
análises complexas, ao integrar dados de diversas
fontes e ao criar bancos de dados georreferenciados
(BERNIN et al, 2007).
 Através desses softwares para tratamento de
imagens, pode-se gerar imagens com diferentes
composições de cores, ampliações de partes das
imagens e classificações temáticas dos objetos nelas
identificados, obtendo-se assim produtos como
MAPASTEMÁTICOS que são usados para estudos de :
 GEOLOGIA
 VEGETAÇÃO
 USO DO SOLO
 RELEVO
 AGRICULTURA
 contrastes
 composições
 fusões
 segmentação
 classificação
 funções de análises espaciais etc.
 As quais permitem reconhecer alvos – água, solo e vegetação e, ainda,
auxiliar a separação dos diferentes temas (classes temáticas) de uso das
terras e outros, apresentando, como resultado, a criação de bancos de
dados georreferenciados extremamente confiáveis. o mapeamento é
antecedido pelas etapas de pré-processamento
 correções radiométricas e geométricas,
 além do realce de imagens como contraste, filtragem,
 transformação RGB/IHS
 componentes principais, dentre outras possibilidades
 Os mapas temáticos descrevem de forma
qualitativa a distribuição espacial de uma
grandeza geográfica, como os mapas de
pedologia ou de uso do solo. Estes dados são
obtidos a partir de levantamento de campo e
inseridos no sistema por digitalização ou, de
forma mais automatizada, a partir de
classificação de imagens (ASSAD, 1998, p.13).
 Título, subtítulo
 Encarte
 Rosa dos Ventos: Orientação
 Legenda
 Convenções Cartográficas
 Escala
 Fonte
 Elaboração/Estruturação
 Autor
 Órgão Responsável
 Informações da base cartográficas (Datum Horizontal,
Datum Vertical, Sistema de Coordenadas (Plana ou
Geográficas), Fuso).
 Estudos da FAO mostram que as atividades
agrícolas e pecuárias são as principais causas
das mudanças no uso da terra nos trópicos
(FAO, 1996). No Brasil, a atividade
agropecuária causou 91% do desmatamento
com ênfase nos anos 80, sendo 51% devido
ao uso agrícola com culturas anuais e perenes
e 40% pela pecuária (Amelung & Diehl, 1992).
 Adquirir conhecimento sobre o uso e a cobertura
do solo é fundamental para compreender o
planeta como um sistema. Só a partir da correta
aquisição de dados é possível produzir modelos
e estudar as tendências em qualquer escala, seja
local, regional ou mundial.
 As relações de causa e efeito entre os impactos,
as mudanças e seus determinantes são buscadas
para melhorar a capacidade de previsão sobre o
futuro.
 ASSAD, E. D; SANO, E. E. Sistemas de Informações Geográficas. Aplicações na
Agricultura. 2 ed., e ampl.- Brasília: Embrapa-SPI/Embrapa-CPAC, 1998. xxviii,
434p. il.
 LANDERS, J. N.; FREITAS, P. L. de; GUIMARÃES,V.;TRECENTI, R.The Social
dimensions of sustainable farming with zero tillage. In: INTERNATIONAL
CONFERENCE ON LAND DEGRADATION, Rio de Janeiro. ANAIS... Rio de
Janeiro: Embrapa; IUSS; IAC; SBCS, 2002a.
 LILLESAND,T. M.; KIEFER, R.W.; CHIPMAN, J.W. Remote Sensing and Image
Interpretation. Hoboken, NJ:Wiley, 2004, 5ª ed., 764p.
 SOUSA, R. F. de.Terras agrícolas e o processo de desertificação em municípios do
semi-árido paraibano. 2007. 180p.: il.Tese (Doutorado Engenharia Agrícola) –
Universidade Federal de Campina Grande, Centro de Tecnologia e Recursos
Naturais. Campina Grande, 2007.
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Planejamento e monitoramento do uso do solo

  • 1.
  • 2.  As mudanças no uso e cobertura do solo, quando consideradas globalmente, são tão importantes que chegam a afetar significativamente aspectos chave do funcionamento do sistema terrestre global. O impacto dessas mudanças, conforme está citado por Lambin et al (2001), pode se dar sobre a diversidade biótica (Sala et al., 2000), contribuir para as mudanças climáticas locais e regionais (Chase et al.,1999), bem como para a mudança climática global (Houghton et al., 1999), além de contribuir diretamente para a degradação dos solos (Tolba et al., 1992), entre outros.
  • 3.  O uso do solo relaciona as atividades humanas, ou funções econômicas, que são encontradas no local, ou região do estudo.  A cobertura se refere às feições ali presentes, de forma que ambos estão altamente correlacionados, mas não são sinônimos.  Inúmeras categorias ou classes podem ser utilizadas para descrever os diferentes usos e as diferentes coberturas do solo, mas o emprego delas sempre dependerá dos objetivos do trabalho, que por sua vez, definem a escala apropriada e a maior importância que será dada aos usos ou as coberturas do solo (LILLESAND, KIEFER e CHIPMAN, 2004, p. 215).
  • 4.  As causas das alterações no uso e cobertura da terra são dominadas pelas políticas de desenvolvimento e ambientais ;  Oportunidades e limitações para novos usos da terra são criadas por mercado e políticas locais e nacionais, porem a força global é a principal determinante das alterações de uso da terra, que são potencializadas ou atenuadas por fatores locais.
  • 5.
  • 6. o É um processo que é uma atividade contínua que ocorre constantemente em um ambiente dinâmico; o Envolve a preparação de planos e propostas alternativas; o Direcionado para atingir metas e objetivos definidos; o Orientado para a obtenção de resultados futuros; o Valoriza procedimentos e métodos racionais para a obtenção de propostas, baseado em informação e conhecimento; o Busca reconhecer que existe uma interação entre os objetivos e as propostas de planejamento com muitos fatores externos, pois muitas vezes o resultado do planejamento causando efeitos colateriais.
  • 7.  Aplicações como à classificação do uso e ocupação do solo, mapeamento e localização de pontos estratégicos e vulneráveis são ações fundamentais para o monitoramento do uso desse solo.
  • 8. A observação da Terra por meio de satélites é a maneira mais efetiva e econômica de coletar os dados necessários para monitorar e modelar estes fenômenos, especialmente em países de grande extensão territorial, como o Brasil. CBERS 2B Landsat 1, 2, 3, 5 e 7  SCD-1 e SCD-2
  • 9.  O território brasileiro se caracteriza por uma grande diversidade de tipos de solos, correspondendo, diretamente, à intensidade de interação das diferentes formas e tipos de relevo, clima, material de origem, vegetação e organismos associados, os quais, por sua vez, condicionam diferentes processos formadores dos solos. A esta diversidade, deve-se a natureza de nosso país, suas potencialidades e limitações de uso e, em grande parte, às diferenças regionais no que se refere às diversas formas de ocupação, uso e desenvolvimentodo território.
  • 10.  O GEOPROCESSAMENTO de imagens é uma ferramenta científica que utiliza técnicas matemáticas e computacionais para o tratamento da informação geográfica e atualmente um instrumento importante para Análise e tomadas de decisões dos Recursos Naturais;  As ferramentas computacionais para o Geoprocessamento, chamadas de SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG), permitem realizar análises complexas, ao integrar dados de diversas fontes e ao criar bancos de dados georreferenciados (BERNIN et al, 2007).
  • 11.  Através desses softwares para tratamento de imagens, pode-se gerar imagens com diferentes composições de cores, ampliações de partes das imagens e classificações temáticas dos objetos nelas identificados, obtendo-se assim produtos como MAPASTEMÁTICOS que são usados para estudos de :  GEOLOGIA  VEGETAÇÃO  USO DO SOLO  RELEVO  AGRICULTURA
  • 12.  contrastes  composições  fusões  segmentação  classificação  funções de análises espaciais etc.  As quais permitem reconhecer alvos – água, solo e vegetação e, ainda, auxiliar a separação dos diferentes temas (classes temáticas) de uso das terras e outros, apresentando, como resultado, a criação de bancos de dados georreferenciados extremamente confiáveis. o mapeamento é antecedido pelas etapas de pré-processamento  correções radiométricas e geométricas,  além do realce de imagens como contraste, filtragem,  transformação RGB/IHS  componentes principais, dentre outras possibilidades
  • 13.  Os mapas temáticos descrevem de forma qualitativa a distribuição espacial de uma grandeza geográfica, como os mapas de pedologia ou de uso do solo. Estes dados são obtidos a partir de levantamento de campo e inseridos no sistema por digitalização ou, de forma mais automatizada, a partir de classificação de imagens (ASSAD, 1998, p.13).
  • 14.  Título, subtítulo  Encarte  Rosa dos Ventos: Orientação  Legenda  Convenções Cartográficas  Escala  Fonte  Elaboração/Estruturação  Autor  Órgão Responsável  Informações da base cartográficas (Datum Horizontal, Datum Vertical, Sistema de Coordenadas (Plana ou Geográficas), Fuso).
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21.  Estudos da FAO mostram que as atividades agrícolas e pecuárias são as principais causas das mudanças no uso da terra nos trópicos (FAO, 1996). No Brasil, a atividade agropecuária causou 91% do desmatamento com ênfase nos anos 80, sendo 51% devido ao uso agrícola com culturas anuais e perenes e 40% pela pecuária (Amelung & Diehl, 1992).
  • 22.  Adquirir conhecimento sobre o uso e a cobertura do solo é fundamental para compreender o planeta como um sistema. Só a partir da correta aquisição de dados é possível produzir modelos e estudar as tendências em qualquer escala, seja local, regional ou mundial.  As relações de causa e efeito entre os impactos, as mudanças e seus determinantes são buscadas para melhorar a capacidade de previsão sobre o futuro.
  • 23.  ASSAD, E. D; SANO, E. E. Sistemas de Informações Geográficas. Aplicações na Agricultura. 2 ed., e ampl.- Brasília: Embrapa-SPI/Embrapa-CPAC, 1998. xxviii, 434p. il.  LANDERS, J. N.; FREITAS, P. L. de; GUIMARÃES,V.;TRECENTI, R.The Social dimensions of sustainable farming with zero tillage. In: INTERNATIONAL CONFERENCE ON LAND DEGRADATION, Rio de Janeiro. ANAIS... Rio de Janeiro: Embrapa; IUSS; IAC; SBCS, 2002a.  LILLESAND,T. M.; KIEFER, R.W.; CHIPMAN, J.W. Remote Sensing and Image Interpretation. Hoboken, NJ:Wiley, 2004, 5ª ed., 764p.  SOUSA, R. F. de.Terras agrícolas e o processo de desertificação em municípios do semi-árido paraibano. 2007. 180p.: il.Tese (Doutorado Engenharia Agrícola) – Universidade Federal de Campina Grande, Centro de Tecnologia e Recursos Naturais. Campina Grande, 2007. 