O documento discute o problema global do cyberbullying. Um estudo mostrou que mais de 10% dos pais relataram que seus filhos são vítimas e quase 1/4 conhecem jovens vítimas. As redes sociais como o Facebook são os meios mais comuns. É necessário que educadores e pais tomem medidas para combater essa agressão online.
1. CyberBullyng
O mundo da tecnologia, tal como tudo difamatórios, em formato electrónico,
tem o seu lado bom, e o seu lado mau. E através de meios de comunicação como
os serviços que nos põe à disposição e-mail, SMS, MSN ou Rede Sociais
podem, facilmente, aliciar para (FaceBook, HI5, etc), em plataformas
criticarmos e humilharmos o outro. electrónicas, de difusão de conteúdos,
onde um individuo ou grupo pretendem,
No entanto, com o aparecimento e uso de forma deliberada e repetida, causar
das tecnologias, nomeadamente das mal estar a outro.
redes sociais da Internet, apareceu o
Cyberbullying, onde os agressores A grande diferença do Bullying para o
aproveitavam, por exemplo, as fotos das Cyberbullying é que neste, o agressor
vítimas para difamarem a sua imagem, vale-se das tecnologias para se manter
ou o e-mail do msn. no anonimato.
Cyberbullying é, segundo Belsey, o uso
e difusão de uma informação para fins
Como Combater
É importante que pais, professores a amigos da vítima de Bullying e Cyberbullying
estejam atentos aos sinais desta agressão, tais como:
Isolamento;
Decréscimo no rendimento académico ou profissional ou aumento das horas de
estudo e atenção virada para uma tarefa;
Não querer estar com amigos e colegas
Não querer sair de casa
Não atender o telefone
Outros.
Existem medidas que se podem realizar para combater este tipo de agressão. Ao mais
pequeno sinal de Cyberbullying, é bom que as tenhamos em mente:
Reportar a Agressão
Em vários sites e redes sociais, há a opção de “Reportar Abuso”, que serve para
comunicarmos que algo naquele local não está a funcionar conforme os termos e regras
estabelecidos, ou alguma informação e conteúdo é difamatória.
2. Coloque o Computador num local comum
O simples facto de o Computador estar num local onde toda a gente passa, previne que
muitas vezes se deixe que os agressores vão mais longe. Principalmente em crianças,
que são mais inocentes e não têm tantas defesas, assim sempre podem ter um adulto por
perto a verificar o que se passa online. E caso suceda algo, deve-se conversar com a
criança e explicar-lhe que ela não tem o direito de ser humilhada e agredida.
Não partilhar dados pessoais
Apesar de ser algo se já se devia saber, ainda há quem partilhe dados pessoais, como
fotos e nº de telemóvel à disposição no Facebook, e isso facilita a vida aos agressores.
Guardar as mensagens de Cyberbullying
Podem não ser muito agradáveis de ler, mas são uma prova caso o assunto se torne mais
problemático e necessite da intervenção de entidades especializadas.
Mude de e-mail
Quando sentir que estão a usar o seu e-mail em sites, mude-o. Isto aplica-se também a
passwords, contas de redes sociais, etc..
3. O CyberBullyng é um problema a nivel mundial
O estudo levado a cabo pela Ipsos, para Apesar dos resultados mostrarem que a
a Reuters, vem dar novamente o alerta maioria das pessoas demonstra ter uma
para a problemática do Cyberbullying. consciência da problemática do
Através de uma pesquisa online, com a Cyberbullying, onde dois terços das
participação de 18 mil adultos pessoas indica já ter ouvido, já ter lido
residentes em 24 países, sendo 6.500 ou já ter visto informações aceca do
dos participantes pais, o estudo fenómeno, esse conhecimento
demosntrou que mais de 10% desdes diferencia consoante a localização
pais, em todo o mundo, afirmam que os geográfica e a cultura de cada
seus filhos são vítimas de participante.
Cyberbullying e quase 1/4 deles
conhece jovens vítimas de intimidações Na Indonésia, 91% dos entrevistados
feitas na web. Os resultados referiu que conhece o Cyberbullying;
demonstram também que mais de três Na Austrália o número de conhecedores
quartos das pessoas inquiridas é de 87%, seguidos da Polónia com
consideraram o Cyberbullying uma 83%, Suécia e Estados Unidos com
problemática diferente dos outros tipos 82% e ainda Alemanha com 81%. Por
de perseguição, e referiram mesmo que sua vez, são apenas 29% os residentes
ela merece uma atenção especial e um na Arábia Saudita e 35% na Rússia que
esforço tanto dos pais, como das conhecem esta problemática. Na China
escolas. o número é de 50%, os mesmo que na
Turquia, enquanto que na França e India
Segundo Keren Gottfried, da Ipsos, e número sobe para 53%.
responsável pela condução do estudo,
“os dados mostram claramente uma Infelizmente o Cyberbullying é um
vontade das pessoas do mundo por uma tema bastante actual, que assombra a
resposta direccionada ao vida de várias crianças, jovens e até
Cyberbullying” e que os educadores mesmo adultos. A agressão via Internet
devem agir de acordo com essa vontade. torna-se mais facilitada uma vez que os
agressores se servem do anonimato e do
Relativamente aos meios que poder de “estar atrás de um monitor”
proporcionam mais facilmente esta para humilhar e difamar as suas vítimas,
“agressão virtual”, o estudo aponta que que muitas vezes conhecem
na sua maioria são as redes sociais pessoalmente ques as agride.
como o Facebook, apontado por 60%
dos participantes. Em segundo e terceiro Cada vez mais se torna pertinente a
lugar, ambos com 40% de resposta, existência de medidas contra esta, e
ficaram os dispositivos móveis e os outras problemáticas.
chats.