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Em busca do saber
Ano
Edição 1ª, julho, Ano 2013

Jornal Educacional, proposta de conclusão CCTT

Jovens e adultos retornam as atividades escolares em busca de uma vida melhor. Isso porque
o mercado de trabalho requer conhecimento e experiência, bem como de ser competitivo. Muitas
pessoas enfrentam problemas e até mesmo sofrem discriminação pela falta de estudos. Além da
formação do Ensino Médio, as pessoas buscam maior conhecimento para cursar o Ensino Superior
importante para num futuro pouco distante ter uma oportunidade melhor de trabalho.
Na atualidade o mercado de trabalho exige experiência e conhecimento. Por isso pessoas
que não tiveram oportunidade de estudar na infância, pelo fato de ter que ajudar a família no trabalho
do campo, ou até mesmo por não entender na adolescência a importância que o estudo tem para se
conseguir um trabalho, regressam aos estudos para se realizarem como pessoas e profissionalmente.
O mercado de trabalho está muito exigente, a qualificação da população é necessária em
alguma área do ensino. Porém, para se engajar em um conhecimento técnico, é necessário se ter no
mínimo o Ensino Médio, então muitas pessoas encontram no Centro de Educação para Jovens e
Adultos (CEJA) a oportunidade de retorno à escola. Este, por sua vez proporciona uma educação de
qualidade ao passo que apresenta diferentes matrizes curriculares, as quais permitem ao aluno
conciliar estudos e trabalho, tão importante para almejar o Ensino Superior.
As pessoas cursam o Ensino Superior para ter a valorização profissional que tanto
desejam. Para isso, muitas delas passam a maior parte do seu tempo se dedicando aos estudos,
sendo que não podem abrir mão do trabalho e de oferecer conforto à família. Conscientes disso,
muitos voltam à escola para adquirir conhecimento e qualificação profissional. Portanto, para aprender
nunca é tarde, basta querer e ter força de vontade. A oportunidade de se ter um bom emprego cobra
sabedoria, entre tantas outras qualidades, mas na vida o conhecimento é algo que ninguém nos tira .
RELEMBRANDO, VIVENDO E APRENDENDO... MEMÓRIA LITERÁRIAS NA CONSTRUÇÃO
DO CONHECIMENO EM GÊNEROS TEXTUAIS

Minha Vida em Deus
Por Luan Cezar Ribeiro da Silva
Lembro-me de quando, criança, nós
brincávamos muito, minha prima e eu. Crescemos na
casa da nossa avó, éramos próximos um do outro,
pois, afinal morávamos perto e nossa imaginação ia
muito além... E como crianças brigam não era
diferente conosco. Mas logo estávamos brincando
novamente. Minha prima sempre teve boas ideias,
saíamos pelo terreno em busca de algo para nossas
brincadeiras, coisas jogadas fora, mas, que fazia a
nossa alegria.
Certo dia era um domingo minha irmã saiu de
casa para ir à igreja e quando abriu a porta voltou
para dentro e chamou nossos pais, acordamos e
disse “esta caindo umas bolinhas brancas do céu”
Quando disse isso, logo abri a janela e estava caindo
flocos de neve nunca tinha visto neve, fui para fora
e tentei pegá –las, porém, foi pouca coisa só de
momento ...
Minha prima e eu esperamos a manhã toda
pela neve, queríamos muito fazer bonecos com ela,
no entanto, quando caia, logo derretia. E assim
passamos a nossa inesquecível infância, brincando,
brigando e felizes.
O tempo foi passando e como desde
criança, minha amada e inesquecível vovó Nair
sempre levou- nos a igreja, isso desde quando
tínhamos 4 a 5 anos, não entendíamos muita coisa
que na igreja acontecia, e acabávamos cochilando
no banco da igreja. Ali ficávamos ao ladinho da
minha querida vovó. Outra lembrança me ocorre...
Certo dia, no final do ano de 2005, voltava da
escola, encontrei meu primo do caminho de casa,
chegando perto dele, vi que estava rezando o santo
terço pois, graças as orações de nossa avó, ele
iniciou na santa igreja, ainda pequeno, com 8 anos
de idade. Começamos a conversar, e quase
chegando perto de casa com um pouco de medo e
vergonha tomei coragem e disse : “Oh Jaison! Eu
posso participar do grupo de jovens com vocês?”
Com o sorriso largo em seu rosto respondeu- me:
“Claro que pode! Quando começar no próximo ano,
eu te aviso !”
No dia 4 de fevereiro de 2006 uma noite de
sábado, fomos ao grupo de orações Jovens Unidos
em Cristo. O primeiro grupo do ano, foi realizado na
praça da prefeitura de Joaçaba,
ali o grupo
aconteceu. Eu tinha muita vergonha de dançar com
eles em meio a tanta gente, muitas pessoas
passavam e ficavam a olhar. Para algumas era
estranho ver jovens cantando e dançando músicas
de Deus, mas não ligávamos para isso, pois a nossa
missão naquele momento, era evangelizar.

Iniciei no grupo ainda criança, com 11 anos de idade, lembro
que me apaixonei pela primeira vez. Ela era um ano mais velha, que
eu, mas não importava com isso, o que eu queria mesmo era tê-la
ao meu lado ...
Recordo que mais três amigos meus, que também
participavam do grupo, estavam “apaixonados” pela mesma garota.
Eu sofri muito, chorei, mas ela se afastou de nós e com essa linda
menina foram embora meus sentimentos. Outras paixões eu tive.
Como disse, chorei muito algumas dessas lágrimas eram de tristeza
e outras por alegria de tanto rir.
Como entrei no grupo de oração jovem ainda criança, vivi
minha adolescência e com ela veio à rebeldia, ninguém podia corrigir
que era motivo de explosão. Briguei muito porque não gostava de
viessem chamarem minha atenção, porém, com o tempo resolvi
mudar ... e mudei. Muitas emoções, eu vivi, viajei para lugares
lindos, era alegria ao extremo!
Aprendi a ser responsável com meus compromissos e
também para que tudo dê certo nessa vida é importante rezar, pois,
nada podemos fazer sem Deus, até mesmo piscar os olhos.
No dia 28 de junho de 2007 minha avó ficou doente foi
levada ao antigo hospital Senhor bom Jesus em Herval D´Oeste no
dia 29 entrou na UTI do são Miguel caminhando e falando para os
filhos “eu vou ficar bem “ logo que entrou na UTI induziram-na ao
coma. Os médicos falavam que não passaria daquela noite, mas
como sempre foi uma mulher guerreira aguentou firme passou o dia
29 , 30 e todos os nós aflitos com medo de perder o pilar da família
.Na manhã do dia 1 de julho o telefone em casa toca...
Quando atendemos era do hospital avisando o falecimento
da grande mãe, avó mulher enfim aquela mulher que sempre serviu
a Deus ajudou tanta gente, criou os netos com o amor para dar e
vender, ela que sempre aconselhou e corrigiu. Acabara de falecer a
pessoa mais importante para mim e para minha prima Cibele foi
mais doloroso porque era o dia de seu aniversário completara 24
anos de idade. Nossa grande família foi abalada, pois o nosso pilar,
não estava mais conosco e inúmeras de pessoas passavam pelo
funeral de nossa amada avó, ainda lágrimas de nossos olhos
correm pelo rosto ao lembrar dessa grande mulher.
Fui crescendo, aprendendo e conhecendo novas pessoas,
outras perdas familiares mas, nunca deixando de ser um jovem
alegre que vai a santa missa que reza. Não tenho vergonha de dizer
isso pois, é assim que eu sou tenho aptidão para a música católica,
amo cantar para o grande Deus que sempre esta ao meu lado
sendo meu refúgio, minha fortaleza...Meu tudo !
Você deve estar se perguntando: Por que era rebelde vivendo na
igreja?
Eu lhe digo: A rebeldia foi momento da minha adolescência
e que já passou! O final da história só Deus sabe ...Por que ele é o
autor e eu ?Não sou um personagem, e sim o instrumento nas mãos
de Deus.
Deus.
RELEMBRANDO, VIVENDO E APRENDENDO... MEMÓRIA LITERÁRIAS NA CONSTRUÇÃO DE GÊNEROS
TEXTUAIS

BOAS LEMBRANÇAS
Por IZEQUIEL MATEUS LIMA
Eu lembro até hoje, eu e meu primo lá em casa
andando de bicicleta. Certo dia inventamos em ir lá
em casa e fazer uma competição. Era tudo aberto.
Já em minha casa, ele foi rápido e conseguiu
fazer a manobra e eu fui rápido também, mas não
consegui e dei no barranco e a acabei descendo o lote
da vizinha e cai de barriga no chão, isso já era tarde.
Conseguiu fazer, mas, mas acabei me esfolando quase
o corpo inteiro. Então eu levantei todo machucado, todo
aranhado e a perna braço e barriga esfolada e
sangrando. Meu primo me ajudou a levantar e passou
pomada e remédio em mim. Nós fomos brincar de outra
coisa dentro de casa para não se machucar coisa leve.
Outra vez eu e meu primo lá na casa dele
pegamos uma bacia e sentamos no sofá e fizemos que
estávamos no carro dirigindo passeando pelo mundo e
ficávamos a tarde inteira brincando disso .
Quase todos os dias inventávamos de brincar
de médico pegávamos colheres brinquedos e
deitávamos no sofá e brincávamos a tarde inteira.

MINHA INFÂNCIA
Por Ana Paula dos Santos
Minha infância era assim, muito divertida alegre,
adorava ser criança. Naquele tempo morava no interior de
Campos Novos , que se chamava DalPai. Morava em uma casa
muito grande e era cheio de árvores, era grande, tinha bicho de
estimação. Morava com meus pais e meus irmãos. Éramos uma
família reunida e fomos crescendo todos juntos.
O fato que marcou minha vida foi na véspera de natal
quando tinha cinco anos queimei minha perna com plástico. Foi
assim, eu e meus irmãos começamos a brincar de pular por cima
do fogo.
Então tudo começou quando minha mãe estava
limpando ao redor de casa para nos comemorarmos o natal. Ela
ajuntou todo o lixo e levou para queimar, enquanto isso eu e meus
irmãos voltamos a brincar e quando fui pular pela segunda vez
cai, foi quando o plástico grudou na minha perna.
Levantei rápido tirando o plástico, tirei o que pude mas
ainda ficou uma parte grudado, então sai gritando e chamando
minha mãe. Ela desesperada, não sabia o que fazer porque eu
estava coma pera queimada e meu irmão quase desmaiando.
Então minha mãe pediu ajuda para a vizinha que me pegou e me
levou para o hospital.
Assim depois de quinze dias já estava melhor, mas, com
uma marca muito feia na perna esquerda. Então quando tinha oito
anos meu pai saiu para trabalhar e nunca mais apareceu.
Abandonou o lar deixando minha mãe com seis filhos, um de
menor e os outros de maior, ela criou todos nós e não nos
abandonou, passou até fome, porém hoje estamos todos criados.
Hoje morando em Lacerdópolis tenho dezoito anos e
trabalho em um mercado o qual fica no centro, na rua sete de
setembro. Estou estudando na segunda série do ensino médio,
quero terminar meus estudos e entrar numa faculdade, mas
ainda não sei o que quero fazer....

LEMBRANÇAS DE INFÂNCIA
Por Maria de Lourdes Mattos Filippini
A minha infância eu passei em uma chácara
perto da cidade. Era um lugar bem legal com muita
grama e árvores frutíferas. A casa era de madeira e
muito grande. No silêncio da noite, quando
andávamos parecia que tinha assombração.
O banheiro era uma privada, lá fora não
tinha luz elétrica para nos saiamos e à noite
usávamos uma lanterna de querosene, porque vela
o vento podia apagar, e logo ficávamos no escuro.
Isso era muito assustador, só o que enxergávamos
era os vaga-lumes e os olhos vermelhos e horríveis
das
corujas, as quais ficavam sentadas nos
palanques das cercas de arame farpado.
Nós brincávamos muito, eu e minhas irmãs mais
velhas, mas com cuidado porque nosso pai era um
homem muito bravo, muito serio e nós tínhamos
muito medo dele. Bastava ele olhar com aqueles
olhos grandes e escuros para nos ficarmos
encolhidas num canto como animais acuados.
Muitas vezes quando fazíamos alguma travessura
ele nos batia, mais em minhas irmãs porque eram
mais velhas.
Éramo-nos muito pobres e não tínhamos
muitos brinquedos, e brincávamos com bonecas de
sabugo de milho ou de panos, bolas de meias
velhas, de escolinha no paiol, o quadro era uma
tábua e o giz carvão de lenha. Apesar das broncas
e surras do pai e da mãe nós ganhávamos também
muito amor e carinho, e eu que era a casula
chamavam-me de meu “bibelô”.
Tenho muita saudade daquele tempo
quando eu sentava no colo do meu pai, à noite em
frente ao fogão a lenha, enquanto minha mãe
preparava o jantar, ele nos contava histórias. Muitas
delas assustadora como de cobra que voavam de
uma árvore para outra, de boitatá e lobisomem.
Quando
converso
com
meus
filhos
principalmente com a menor, que não chegou a
conhecer os avós, procurou passar uma boa
imagem deles, porque apesar de severos eram
pessoas boas e honestas.
Foi uma infância feliz.
RELEMBRANDO, VIVENDO E APRENDENDO... MEMÓRIA LITERÁRIAS NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO

O Jogo
Por Gregori Rech
Há um tempo o professor Alex me
chamou para treinar Handebol. E eu gostei da
ideia minha mãe me apoiou e comecei a treinar.
Demorei para me adaptar mas, não foi tão difícil.
Então depois de um ano de muito treino veio a
minha primeira competição. Essa competição foi
em Tubarão foi uma viagem muito cansativa, no
entanto, legal.
Quando cheguei lá me deparei com um
ginásio enorme. Aquele ginásioe a quadra eram
enormes. Maior do que eu tinha treinado,o
vestiário tinha muitos chuveiros e grande
também. Começamos e nos trocar eu professor
Alex foi incentivando-nos, subimos para quadra
para começar a aquecer depois de 10 minutos
começou o jogo.
O jogo começou muito parelho era um gol
lá e um aqui, isso foi até o final. Faltando 20
segundos para acabar o jogo a posse de bola
era nossa. Começamos a atacar, passar
bastante a bola até que o Ronaldo foi
arremessar a bola e sofreu uma falta, faltando 4
segundos para acabar a partida.
Eu era o mais alto e o professor falou para eu
arremessar a bola com toda a confiança do
técnico fui para o arremesso.
O Ronaldo me jogou a bola, e eu
arremessei, a bola ela deu na trave e entrou. .
Todos abraçaram – me e comemoramos porque
saímos com a vitória. E voltamos todos felizes
para casa.

Minhas Memórias
Por Fernando Cavalheiro Biasi
O que me chamou mais atenção foi quando eu ganhei
do meu tio a primeira bicicleta, eu adorei muito. O lugar onde
eu morava tinha bastantes pinheiros, campo de futebol. A
casa era de dois andares, com porão, embaixo área grande.
Nossa família era bastante unida. Lá no lugar onde
morávamos a comunidade era pequena, tinha uma igreja, a
qual possuía uma torre alta, e o padroeiro era São Roque.
Nossa Propriedade tem cinco alqueires de terra, com
potreiro bonito, além disso, plantamos milho, feijão, erva
mate e também reflorestamos áreas que estão devastadas.
Temos criação de gado leiteiro, vendemos o leite para a
indústria leiteira da cidade, com isso conseguimos uma renda
maior para a família.
A propriedade também é constituída de mananciais,
passa um rio pela nossa terra e lá tem uma cachoeira muito
bonita. Às vezes quando é muito calor tomamos banho nela, e
aproveitamos a paisagem. Quando não estamos trabalhando
aproveitamos para pescar, temos duas opções, um açude e
também o rio. No nosso açude tem carpa capim e taraíra, no
rio tem jundiá lambari e saicanga entre outros.
Na minha infância eu comecei a ir para a escola com
cinco anos de idade, fiz bastante amizade. Nunca gostei de
brigar, meus pais me ensinaram a respeitar os mais velhos.
Lembro ainda que em 1990 eu e meus colegas,
apresentamos um trabalho sobre o dia da independência, foi
muito legal, às vezes sinto saudade da minha infância. Como
brincar de carrinho, pular corda e jogar bola. É muita saudade
desse tempo que não volta mais.
RELEMBRANDO, VIVENDO E APRENDENDO... MEMÓRIA LITERÁRIAS NA CONSTRUÇÃO DE GÊNEROS TEXTUAIS

Tempos de Infância
por Ivone Aparecida
Moreira
Lembro-me de quando criança eu gostava
muito do lugar onde eu morava. Era uma casa
enorme antiga, que muitos diziam ser assombrada. E
ao lado havia uma quadra e uma roda gigante. Não
gostava muito de ir na roça, pois estava sempre com
o caroço(tornozelo) roxo, pois a roça era uma subida
com muitas pedras e a enxada era pesada.
Gostava muito de ordenhar as vacas,
aconchega-las nas seringas, dar a ração, milho,
silagem a elas, lavar seus ubres e assim o leitinho
vinha quente. Apenas tínhamos que ordenhar com
muito cuidado, que a qualquer hora poderia vir um
coice, que desperdício!!!!
Colher frutas, pêssego, caqui, laranja,
bergamota, araçá, pêra etc, assim como gostava de
trepar nas árvores, e procurava tirar as belas frutas,
parecia ser as mais perigosas, sentava na árvore
mesmo, e ali eu comia com tanto gosto que parecia
ser a única do pé.
Tratava as galinhas, juntava toda a
meninada para ir ao açude, brincar de escondeesconde no meio do milho, e aipim. Nós andávamos
de roda gigante, ela era enorme, que de sentar na
cadeira dava até medo, mas eu era levada, não
desistia, dava medo quando chegava lá em cima,
pular pneu e correr com todas aquelas meninada, que
apesar de estranhas, ali eram minhas irmãs, as quais
não tive.
Lembro que um dia estava descalço e de
camiseta ecalção com mais cinco meninas,
estávamos andando pelo potreiro, e decidimos passar
a cerca do vizinho, e ali começamos a caminhar
quando avistamos uma árvore muito grande e vistosa,
decidimos subir nela para aprontar.
Ela estava carregada de arriticum, cada fruta
grande, amarelinha e suculenta. Degustamos ali
mesmo. Quando resolvemos para casa retornar,
olhamos para o chão, lá havia um enorme touro
bravo, preto com enormes chifres. Ali ele cavocava, e
bufava muito, e agora como descer daquela bendita
árvore?
Aproveitamos que o boi foi um pouco
distante, e descemos a árvore e saímos correndo, e
o touro correndo a atrás. Nem eu sei como consegui
pular a cerca tão rápido.
Já do outro lado acabei caindo, levantei e sai
correndo, quando uma coisa me puxou pela perna, e
quando olhei que surpresa, algo arrepiante. Um
enorme arame enfarpado que ali estava caído, eis
que rasga a minha perna. Sangrando muito as
amigas de arte me levaram para casa, onde fiquei de
castigo e de cama por um bom tempo.

DOCE INFÂNCIA

( por Isabel)

Lembra-me da minha infância eu e minhas primas, aprontávamos muito. Nós
não parávamos
Um minuto se quer, gostávamos de aprontar para os vizinhos e parentes.
Tenho em minha memória, uma vez que decidimos ir roubar os morangos da
casa da minha tia ele era muito braba, ficava nervosa arregalava os olhos e
entortava a boca, meu sai da frente.
Ela estava para sair ia passar alguns dias fora de casa. Tinha uma pequena
plantação de morangos lindos e gostosos e ela não dava para ninguém.
Estávamos decididas.
Nós saímos bem cedinho pela manhã. Fomos dormir mais cedo para garantir
que não perderíamos a hora.
Chegada a hora, ficamos escondidas bem quietinhas esperando perder o carro
de vista para atacar. Nós olhávamos uma para a outra e falamos é agora, já...
Quando estávamos no bem bom, só escutamos aquela voz braba atrás de nós.
Agora peguei vocês suas safadinhas. Nós tremíamos de medo, ficamos
quietas, agachadas sem se mover, respirávamos lentamente de tão assustadas
que estávamos. E ela começou a rir muito de ver nossas caras de assustadas
e disse podem pegar meninas vão estragar mesmo, só quero que me peçam
da próxima vez .
Depois que ela saiu deu um ataque de risos em nós e começamos a comer
muitos morangos, estavam deliciosos.
É DEVER DO ALUNO CONHECER PARA ENTÃO OPINAR ...

O Retorno
Por Ivone Aparecida Moreira
Em certo período escolar, uma grande quantidade de
alunos desistem da escola por não gostar de estudar, outros,
desistem de forma absurda, por ter que trabalhar. O segundo
caso ainda existe atualmente, mas se dava mais antigamente.
Para quem parou de estudar, é importante pensar
seriamente na possibilidade de voltar, pois as oportunidades,
em sua grande maioria, as boas pararam de aparecer, e todo
mundo merece o melhor, mas para isso é preciso correr atrás.
Você pode estar se perguntando: Por quê? Simples, porque um
futuro melhor depende de um conhecimento mais amplo, o que
só o estudo proporciona.
Uma razão para voltar a estudar é que terminando o
ensino médio, você poderá fazer uma faculdade, e se
especializar em alguma área e tornar-se um profissional
especializado, outra razão é que a maioria dos concursos
públicos pedem no mínimo o segundo grau completo. E ainda
outro fator mais importante, é a satisfação pessoal, saber que
concluiu algo. Sim essa satisfação principalmente é o que deve
mover você a voltar aos estudos.
È tão bom saber que você concluiu uma etapa de sua
vida escolar, e que poderá ter seu diploma e prestar em
vestibular ou um concurso público, ou então poderá levar seu
currículo em uma boa empresa.
A escola além de ensinar, nos oferece a parte social da
nossa vida, através dela nós fazemos novas amizades. "A
educação ajuda as pessoas a desenvolver habilidades,
melhorar a sua condição social e ter acesso a redes que
podem ajudá-las a terem mais conquistas sociais", dizem os
pesquisadores OCDE (Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento EconômicoSegundo o estudo da OCDE, as
pessoas que estudam mais são mais felizes porque têm maior
satisfação em diferentes esferas de sua vida.
Esse nível de satisfação pessoal é de, em média, 18% a
mais para que têm nível superior em relação àquelas que
pararam no ensino médio. E ainda em relação ao aumento da
expectativa de vida, o estudo mostra que um homem de 30
anos, por exemplo, pode viver mais de 51 anos, caso tenha
formação superior, enquanto aquele que cursou apenas o
ensino médio viveria mais 43, ou seja, oito anos menos.
Esta disparidade é mais acentuada na República
Tcheca, onde os graduados podem viver 17 anos a mais. Já os
portugueses, asseguraram a diferença mais baixa.
Então em que está pensando ainda? Venha fazer parte
dessa turma.

SAÚDE NO TRABALHO A IMPORTÂNCIA DESTE EM
FRIGORÍFICOS
Por Maria de
Lourdes Filippini

Devido ao movimento repetitivo e
acelerado do trabalho nas empresas muitas
pessoas têm problemas nos membros
superiores especialmente. O movimento
repetitivo é o vilão na indústria do trabalho.
A falta de ginástica laboral tem contribuído
para a má qualidade de vida do trabalhador.
O funcionário começa a ter vários
problemas como não conseguir realizar suas
funções como, por exemplo, trabalhar com
serra, faca, erguer peso e acompanhar o
ritmo de trabalho. A compreensão dos
colegas é necessária nesses casos, porque
eles pensam que a situação não é grave ou
até mesmo que o colega esta fingindo.
A pessoa além de sentir muitas dores
começa a se sentir inútil e pode inclusive
desenvolver depressão,
e esta pessoa
precisa
de muito apoio psicológico
principalmente da família e assistência da
empresa . Muitas vezes, ainda o funcionário
precisa ser afastado
do trabalho
ou
remanejado de função na empresa.
Uma atitude que precisa ser pensada
nas empresas é o investimento na qualidade
de trabalho de seus funcionários ,
apresentado propostas de exercícios físicos
que ajudem a evitar doenças como
bursites, tendinites entre outras.
Literatura... sonhar, retratar a realidade por meio da linguagem poética
Literatura... sonhar, retratar a realidade por meio da linguagem poética, um olhar Romântico e Barroco
Literatura... sonhar, retratar a realidade por meio da linguagem poética, um olhar Romântico e Barroco –
Painel Literário
Literatura... sonhar, retratar a realidade por meio da linguagem poética e da poesia ...

você
por Tauana

você é como sol...
ainda estando longe me aquece o peito
seu olhar é como o brilho do farol
gosto de ti mesmo com seus defeitos

você é onda de março
você é luz é a inspiração

No silêncio
Por Ivone

seu sorriso me faz delirar
fazendo tum tum meu coração

Este silêncio efeito de agonia
de luas enormes irreais

teu beijo é o mel

nesta escuridão ponho-me a pensar

me faz amar-te cada dia mais

triste de ser uma lua só.

quando estou com você posso tocar o céu
só quero estar com você e ninguém mais

A vida é incêndio
nela dançamos, cantamos até choramos
existindo o amor, pecamos
às vezes nos arrependemos, mas ousamos

A vida é breve como o da borboleta
que o dia ilumina com sua beleza
outro, nem flores,
a visita dela, tem certeza.
Literatura... sonhar, retratar a realidade por meio da linguagem poética e da poesia um olhar Romântico e Barroco

As minhas Saudades
Por Ana Paula

Saudade é como uma estrada
parece não ter mais fim
o transito, os amores
que já nem lembram de mim

A poeira que levanta
logo desaparece
dos amores que se foram
só lembranças permanecem

Uma beleza enganosa
Por Isabel e Caroline
O homem que achei que era perfeito
com cabelos negros do luar

Forma sonhos, tantos sonhos
suportei tanto rancores,
por um amor proibido
e tantos falsos amores

aquele amor estupendo sai do peito
seus olhos brilhantes

ainda tento esquecer

como as estrelas do céu, a voar

meus dias sem alegria
no coração a esperança

Seus lábios doces como mel
seu corpo em tons de bronze
com formas perfeitas e esculturais
mas a pureza não há no olhar

de ser feliz algum dia.
Literatura... sonhar, retratar a realidade por meio da linguagem poética e da poesia ... um olhar Romântico e Barroco
Lágrimas amarguradas
por Maria e Adriana

Se queres ser piedoso
procure ser inocente, vê o amor que
choras
na lagrima verte a dor que arrasa

O bem amado no cabelo a cor de ouro
nos olhos a cor do céu,
o coração duro é a rocha
que da boca escorre o fel

Por que de ti não esquecerei?
Se tanto mal causou-me ?
Seu coração feito rocha
um dia talvez desabrocha

Isto é amor que ouço chamar ?
Este que vidas enterra
quem sabe eu pare
de sentir o que sinto
por um amor que não me venera

Respirar por você é assim
mostrar que não padeço
e sei que o que sinto
que meu amor de ti mereço

Muitas lágrimas já lagrimei
mas agora mesmo sem ti
minha vida recomeçarei
pois um dia feliz serei .
Literatura... sonhar, retratar a realidade por meio da linguagem poética e da poesia um olhar Romântico e Barroco
Em o Barroco
Por Dilceu
No século XVI
no tempo da idade media
no mundo do renascimento
o barroco é a estratégia

Quando no poema nasce o artista
na poesia a vida se revela
o eu-lirico de fato se mostra
nos poemas de Gregorio de Matos

A poesia barroca no canto e desancanto
de Padre Antonio Vieira e Aleijadinho
o contraste e a magia
faz a literatura do dia

Sabe ... quando duas almas confabulam?
Então...
as palavras vem e vão
se desintegram na imensidão
mas o sentimento não.
Dentro de uma cápsula está,
e espalha-se pela pele a paixão.
quem pudera, químico, eu ser
para recolher
as belas palavras de amor, não ditas
e as lhe entregar para beber
a fórmula de amar sem temer...
Isso seria de mim a ti , um presente.
( Eliane A. Cardoso)
Biografia gênero que retrata o bem viver ...

Um pouquinho de nós ...

Angela Perboni
Nascida em Treze Tilhas é a primeira filha de Salete que tem mais 3
filhos. Foi criada no interior de Ibicaré, por lá correu brincou e
aproveitou bem o começo de sua infância. Aos quatro anos de idade
veio morar em Joaçaba , onde reside e trabalha até hoje. Adora
cozinhar, estar com os amigos, familiares e fazer exercícios físicos ao
ar livre .

Fernando Cavalheiro Biasi
Eu sou Fernando gosto muito de andar a cavalo,
não gosto quando as pessoas falam de mim .
Tenho 1 metro e 75 cm de altura, pele clara, olhos azuis e
cabelos pretos.
Sou natural do interior de Joaçaba vim morar na
cidade com meu tio para arrumar emprego ,pretendo
trabalhar em alguma empresa .

Ivone Aparecida Moreira
É uma mulher de 1.59cm 55 quilos, cabelos negros. Adora
ser útil, ajudar as pessoas . Gosta de tudo que faz trabalha
em uma relojoaria em período comercial, estuda à noite, é
muito prestativa em casa, com os amigos no trabalho e
estudo Adora fazer as pessoas ao seu redor rirem.
Autobiografia que retrata o bem viver ...

Um pouquinho de alguns de nós ...

Maria Lurdes Mattos Felippini
Eu sou Maria, nasci e moro até hoje em Herval Velha ,estudei na
Escola Básica Coronel Henrique Rupp e estou terminando o Ensino
Médio no CEJA.
Trabalho como auxiliar de inspeção federal em um frigoríifico em
Campos Novos, gosto muito do meu trabalho me sinto realizada
profissionalmente.
Sou casada, mãe de dois filhos maravilhosos a quem dou muito
amor e carinho pois eles são muitos importante para mim.
Geralmente sou muito sorridente gosto de fazer muitas amizades,
conversar bastante e fazer as pessoas ao meu redor rir também.
Valorizo muito a minha família e meus amigos, pois, não gosto de
me sentir sozinha.

Rudinei Pelissari
Nascido em 13 de julho de 1993 em Joaçaba ,
criado pelos pais. Com 16 anos saiu de casa para
começar a trabalhar ficou 2 anos fora, aos 18 anos
voltou para casa e aos 19 casou mora com a mulher
em Luzerna.
Um fã de cavalos, tiros de laços e pesca,
atualmente trabalha na cooperativa de produção de
consumo de Concórdia. Hoje aos vinte e dois anos
sente-se feliz pois faz o que eu gosta e esta
terminando o Ensino Médio após formado pretende
cursar medicina veterinária .
Vale lembrar ....

Agradecimentos e Considerações Finais
Aos alunos da turma 506 do CEJA pelo trabalho
realizado e por proporcionar momentos
inesquecíveis nas aulas de CCTT e Língua
Portuguesa .
À equipe pedagógica do CEJA por incentivar e
orientar a produção de projetos educacionais
e ao professor de Informática pela colaboração
na formatação do trabalho.
Atividade esta sob organização , supervisão e
revisão da professora Eliane Alves Cardoso,
para fins didáticos.
Em busca do saber e oportunidades
Em busca do saber e oportunidades

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Em busca do saber e oportunidades

  • 1. Em busca do saber Ano Edição 1ª, julho, Ano 2013 Jornal Educacional, proposta de conclusão CCTT Jovens e adultos retornam as atividades escolares em busca de uma vida melhor. Isso porque o mercado de trabalho requer conhecimento e experiência, bem como de ser competitivo. Muitas pessoas enfrentam problemas e até mesmo sofrem discriminação pela falta de estudos. Além da formação do Ensino Médio, as pessoas buscam maior conhecimento para cursar o Ensino Superior importante para num futuro pouco distante ter uma oportunidade melhor de trabalho. Na atualidade o mercado de trabalho exige experiência e conhecimento. Por isso pessoas que não tiveram oportunidade de estudar na infância, pelo fato de ter que ajudar a família no trabalho do campo, ou até mesmo por não entender na adolescência a importância que o estudo tem para se conseguir um trabalho, regressam aos estudos para se realizarem como pessoas e profissionalmente. O mercado de trabalho está muito exigente, a qualificação da população é necessária em alguma área do ensino. Porém, para se engajar em um conhecimento técnico, é necessário se ter no mínimo o Ensino Médio, então muitas pessoas encontram no Centro de Educação para Jovens e Adultos (CEJA) a oportunidade de retorno à escola. Este, por sua vez proporciona uma educação de qualidade ao passo que apresenta diferentes matrizes curriculares, as quais permitem ao aluno conciliar estudos e trabalho, tão importante para almejar o Ensino Superior. As pessoas cursam o Ensino Superior para ter a valorização profissional que tanto desejam. Para isso, muitas delas passam a maior parte do seu tempo se dedicando aos estudos, sendo que não podem abrir mão do trabalho e de oferecer conforto à família. Conscientes disso, muitos voltam à escola para adquirir conhecimento e qualificação profissional. Portanto, para aprender nunca é tarde, basta querer e ter força de vontade. A oportunidade de se ter um bom emprego cobra sabedoria, entre tantas outras qualidades, mas na vida o conhecimento é algo que ninguém nos tira .
  • 2. RELEMBRANDO, VIVENDO E APRENDENDO... MEMÓRIA LITERÁRIAS NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENO EM GÊNEROS TEXTUAIS Minha Vida em Deus Por Luan Cezar Ribeiro da Silva Lembro-me de quando, criança, nós brincávamos muito, minha prima e eu. Crescemos na casa da nossa avó, éramos próximos um do outro, pois, afinal morávamos perto e nossa imaginação ia muito além... E como crianças brigam não era diferente conosco. Mas logo estávamos brincando novamente. Minha prima sempre teve boas ideias, saíamos pelo terreno em busca de algo para nossas brincadeiras, coisas jogadas fora, mas, que fazia a nossa alegria. Certo dia era um domingo minha irmã saiu de casa para ir à igreja e quando abriu a porta voltou para dentro e chamou nossos pais, acordamos e disse “esta caindo umas bolinhas brancas do céu” Quando disse isso, logo abri a janela e estava caindo flocos de neve nunca tinha visto neve, fui para fora e tentei pegá –las, porém, foi pouca coisa só de momento ... Minha prima e eu esperamos a manhã toda pela neve, queríamos muito fazer bonecos com ela, no entanto, quando caia, logo derretia. E assim passamos a nossa inesquecível infância, brincando, brigando e felizes. O tempo foi passando e como desde criança, minha amada e inesquecível vovó Nair sempre levou- nos a igreja, isso desde quando tínhamos 4 a 5 anos, não entendíamos muita coisa que na igreja acontecia, e acabávamos cochilando no banco da igreja. Ali ficávamos ao ladinho da minha querida vovó. Outra lembrança me ocorre... Certo dia, no final do ano de 2005, voltava da escola, encontrei meu primo do caminho de casa, chegando perto dele, vi que estava rezando o santo terço pois, graças as orações de nossa avó, ele iniciou na santa igreja, ainda pequeno, com 8 anos de idade. Começamos a conversar, e quase chegando perto de casa com um pouco de medo e vergonha tomei coragem e disse : “Oh Jaison! Eu posso participar do grupo de jovens com vocês?” Com o sorriso largo em seu rosto respondeu- me: “Claro que pode! Quando começar no próximo ano, eu te aviso !” No dia 4 de fevereiro de 2006 uma noite de sábado, fomos ao grupo de orações Jovens Unidos em Cristo. O primeiro grupo do ano, foi realizado na praça da prefeitura de Joaçaba, ali o grupo aconteceu. Eu tinha muita vergonha de dançar com eles em meio a tanta gente, muitas pessoas passavam e ficavam a olhar. Para algumas era estranho ver jovens cantando e dançando músicas de Deus, mas não ligávamos para isso, pois a nossa missão naquele momento, era evangelizar. Iniciei no grupo ainda criança, com 11 anos de idade, lembro que me apaixonei pela primeira vez. Ela era um ano mais velha, que eu, mas não importava com isso, o que eu queria mesmo era tê-la ao meu lado ... Recordo que mais três amigos meus, que também participavam do grupo, estavam “apaixonados” pela mesma garota. Eu sofri muito, chorei, mas ela se afastou de nós e com essa linda menina foram embora meus sentimentos. Outras paixões eu tive. Como disse, chorei muito algumas dessas lágrimas eram de tristeza e outras por alegria de tanto rir. Como entrei no grupo de oração jovem ainda criança, vivi minha adolescência e com ela veio à rebeldia, ninguém podia corrigir que era motivo de explosão. Briguei muito porque não gostava de viessem chamarem minha atenção, porém, com o tempo resolvi mudar ... e mudei. Muitas emoções, eu vivi, viajei para lugares lindos, era alegria ao extremo! Aprendi a ser responsável com meus compromissos e também para que tudo dê certo nessa vida é importante rezar, pois, nada podemos fazer sem Deus, até mesmo piscar os olhos. No dia 28 de junho de 2007 minha avó ficou doente foi levada ao antigo hospital Senhor bom Jesus em Herval D´Oeste no dia 29 entrou na UTI do são Miguel caminhando e falando para os filhos “eu vou ficar bem “ logo que entrou na UTI induziram-na ao coma. Os médicos falavam que não passaria daquela noite, mas como sempre foi uma mulher guerreira aguentou firme passou o dia 29 , 30 e todos os nós aflitos com medo de perder o pilar da família .Na manhã do dia 1 de julho o telefone em casa toca... Quando atendemos era do hospital avisando o falecimento da grande mãe, avó mulher enfim aquela mulher que sempre serviu a Deus ajudou tanta gente, criou os netos com o amor para dar e vender, ela que sempre aconselhou e corrigiu. Acabara de falecer a pessoa mais importante para mim e para minha prima Cibele foi mais doloroso porque era o dia de seu aniversário completara 24 anos de idade. Nossa grande família foi abalada, pois o nosso pilar, não estava mais conosco e inúmeras de pessoas passavam pelo funeral de nossa amada avó, ainda lágrimas de nossos olhos correm pelo rosto ao lembrar dessa grande mulher. Fui crescendo, aprendendo e conhecendo novas pessoas, outras perdas familiares mas, nunca deixando de ser um jovem alegre que vai a santa missa que reza. Não tenho vergonha de dizer isso pois, é assim que eu sou tenho aptidão para a música católica, amo cantar para o grande Deus que sempre esta ao meu lado sendo meu refúgio, minha fortaleza...Meu tudo ! Você deve estar se perguntando: Por que era rebelde vivendo na igreja? Eu lhe digo: A rebeldia foi momento da minha adolescência e que já passou! O final da história só Deus sabe ...Por que ele é o autor e eu ?Não sou um personagem, e sim o instrumento nas mãos de Deus. Deus.
  • 3. RELEMBRANDO, VIVENDO E APRENDENDO... MEMÓRIA LITERÁRIAS NA CONSTRUÇÃO DE GÊNEROS TEXTUAIS BOAS LEMBRANÇAS Por IZEQUIEL MATEUS LIMA Eu lembro até hoje, eu e meu primo lá em casa andando de bicicleta. Certo dia inventamos em ir lá em casa e fazer uma competição. Era tudo aberto. Já em minha casa, ele foi rápido e conseguiu fazer a manobra e eu fui rápido também, mas não consegui e dei no barranco e a acabei descendo o lote da vizinha e cai de barriga no chão, isso já era tarde. Conseguiu fazer, mas, mas acabei me esfolando quase o corpo inteiro. Então eu levantei todo machucado, todo aranhado e a perna braço e barriga esfolada e sangrando. Meu primo me ajudou a levantar e passou pomada e remédio em mim. Nós fomos brincar de outra coisa dentro de casa para não se machucar coisa leve. Outra vez eu e meu primo lá na casa dele pegamos uma bacia e sentamos no sofá e fizemos que estávamos no carro dirigindo passeando pelo mundo e ficávamos a tarde inteira brincando disso . Quase todos os dias inventávamos de brincar de médico pegávamos colheres brinquedos e deitávamos no sofá e brincávamos a tarde inteira. MINHA INFÂNCIA Por Ana Paula dos Santos Minha infância era assim, muito divertida alegre, adorava ser criança. Naquele tempo morava no interior de Campos Novos , que se chamava DalPai. Morava em uma casa muito grande e era cheio de árvores, era grande, tinha bicho de estimação. Morava com meus pais e meus irmãos. Éramos uma família reunida e fomos crescendo todos juntos. O fato que marcou minha vida foi na véspera de natal quando tinha cinco anos queimei minha perna com plástico. Foi assim, eu e meus irmãos começamos a brincar de pular por cima do fogo. Então tudo começou quando minha mãe estava limpando ao redor de casa para nos comemorarmos o natal. Ela ajuntou todo o lixo e levou para queimar, enquanto isso eu e meus irmãos voltamos a brincar e quando fui pular pela segunda vez cai, foi quando o plástico grudou na minha perna. Levantei rápido tirando o plástico, tirei o que pude mas ainda ficou uma parte grudado, então sai gritando e chamando minha mãe. Ela desesperada, não sabia o que fazer porque eu estava coma pera queimada e meu irmão quase desmaiando. Então minha mãe pediu ajuda para a vizinha que me pegou e me levou para o hospital. Assim depois de quinze dias já estava melhor, mas, com uma marca muito feia na perna esquerda. Então quando tinha oito anos meu pai saiu para trabalhar e nunca mais apareceu. Abandonou o lar deixando minha mãe com seis filhos, um de menor e os outros de maior, ela criou todos nós e não nos abandonou, passou até fome, porém hoje estamos todos criados. Hoje morando em Lacerdópolis tenho dezoito anos e trabalho em um mercado o qual fica no centro, na rua sete de setembro. Estou estudando na segunda série do ensino médio, quero terminar meus estudos e entrar numa faculdade, mas ainda não sei o que quero fazer.... LEMBRANÇAS DE INFÂNCIA Por Maria de Lourdes Mattos Filippini A minha infância eu passei em uma chácara perto da cidade. Era um lugar bem legal com muita grama e árvores frutíferas. A casa era de madeira e muito grande. No silêncio da noite, quando andávamos parecia que tinha assombração. O banheiro era uma privada, lá fora não tinha luz elétrica para nos saiamos e à noite usávamos uma lanterna de querosene, porque vela o vento podia apagar, e logo ficávamos no escuro. Isso era muito assustador, só o que enxergávamos era os vaga-lumes e os olhos vermelhos e horríveis das corujas, as quais ficavam sentadas nos palanques das cercas de arame farpado. Nós brincávamos muito, eu e minhas irmãs mais velhas, mas com cuidado porque nosso pai era um homem muito bravo, muito serio e nós tínhamos muito medo dele. Bastava ele olhar com aqueles olhos grandes e escuros para nos ficarmos encolhidas num canto como animais acuados. Muitas vezes quando fazíamos alguma travessura ele nos batia, mais em minhas irmãs porque eram mais velhas. Éramo-nos muito pobres e não tínhamos muitos brinquedos, e brincávamos com bonecas de sabugo de milho ou de panos, bolas de meias velhas, de escolinha no paiol, o quadro era uma tábua e o giz carvão de lenha. Apesar das broncas e surras do pai e da mãe nós ganhávamos também muito amor e carinho, e eu que era a casula chamavam-me de meu “bibelô”. Tenho muita saudade daquele tempo quando eu sentava no colo do meu pai, à noite em frente ao fogão a lenha, enquanto minha mãe preparava o jantar, ele nos contava histórias. Muitas delas assustadora como de cobra que voavam de uma árvore para outra, de boitatá e lobisomem. Quando converso com meus filhos principalmente com a menor, que não chegou a conhecer os avós, procurou passar uma boa imagem deles, porque apesar de severos eram pessoas boas e honestas. Foi uma infância feliz.
  • 4. RELEMBRANDO, VIVENDO E APRENDENDO... MEMÓRIA LITERÁRIAS NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO O Jogo Por Gregori Rech Há um tempo o professor Alex me chamou para treinar Handebol. E eu gostei da ideia minha mãe me apoiou e comecei a treinar. Demorei para me adaptar mas, não foi tão difícil. Então depois de um ano de muito treino veio a minha primeira competição. Essa competição foi em Tubarão foi uma viagem muito cansativa, no entanto, legal. Quando cheguei lá me deparei com um ginásio enorme. Aquele ginásioe a quadra eram enormes. Maior do que eu tinha treinado,o vestiário tinha muitos chuveiros e grande também. Começamos e nos trocar eu professor Alex foi incentivando-nos, subimos para quadra para começar a aquecer depois de 10 minutos começou o jogo. O jogo começou muito parelho era um gol lá e um aqui, isso foi até o final. Faltando 20 segundos para acabar o jogo a posse de bola era nossa. Começamos a atacar, passar bastante a bola até que o Ronaldo foi arremessar a bola e sofreu uma falta, faltando 4 segundos para acabar a partida. Eu era o mais alto e o professor falou para eu arremessar a bola com toda a confiança do técnico fui para o arremesso. O Ronaldo me jogou a bola, e eu arremessei, a bola ela deu na trave e entrou. . Todos abraçaram – me e comemoramos porque saímos com a vitória. E voltamos todos felizes para casa. Minhas Memórias Por Fernando Cavalheiro Biasi O que me chamou mais atenção foi quando eu ganhei do meu tio a primeira bicicleta, eu adorei muito. O lugar onde eu morava tinha bastantes pinheiros, campo de futebol. A casa era de dois andares, com porão, embaixo área grande. Nossa família era bastante unida. Lá no lugar onde morávamos a comunidade era pequena, tinha uma igreja, a qual possuía uma torre alta, e o padroeiro era São Roque. Nossa Propriedade tem cinco alqueires de terra, com potreiro bonito, além disso, plantamos milho, feijão, erva mate e também reflorestamos áreas que estão devastadas. Temos criação de gado leiteiro, vendemos o leite para a indústria leiteira da cidade, com isso conseguimos uma renda maior para a família. A propriedade também é constituída de mananciais, passa um rio pela nossa terra e lá tem uma cachoeira muito bonita. Às vezes quando é muito calor tomamos banho nela, e aproveitamos a paisagem. Quando não estamos trabalhando aproveitamos para pescar, temos duas opções, um açude e também o rio. No nosso açude tem carpa capim e taraíra, no rio tem jundiá lambari e saicanga entre outros. Na minha infância eu comecei a ir para a escola com cinco anos de idade, fiz bastante amizade. Nunca gostei de brigar, meus pais me ensinaram a respeitar os mais velhos. Lembro ainda que em 1990 eu e meus colegas, apresentamos um trabalho sobre o dia da independência, foi muito legal, às vezes sinto saudade da minha infância. Como brincar de carrinho, pular corda e jogar bola. É muita saudade desse tempo que não volta mais.
  • 5. RELEMBRANDO, VIVENDO E APRENDENDO... MEMÓRIA LITERÁRIAS NA CONSTRUÇÃO DE GÊNEROS TEXTUAIS Tempos de Infância por Ivone Aparecida Moreira Lembro-me de quando criança eu gostava muito do lugar onde eu morava. Era uma casa enorme antiga, que muitos diziam ser assombrada. E ao lado havia uma quadra e uma roda gigante. Não gostava muito de ir na roça, pois estava sempre com o caroço(tornozelo) roxo, pois a roça era uma subida com muitas pedras e a enxada era pesada. Gostava muito de ordenhar as vacas, aconchega-las nas seringas, dar a ração, milho, silagem a elas, lavar seus ubres e assim o leitinho vinha quente. Apenas tínhamos que ordenhar com muito cuidado, que a qualquer hora poderia vir um coice, que desperdício!!!! Colher frutas, pêssego, caqui, laranja, bergamota, araçá, pêra etc, assim como gostava de trepar nas árvores, e procurava tirar as belas frutas, parecia ser as mais perigosas, sentava na árvore mesmo, e ali eu comia com tanto gosto que parecia ser a única do pé. Tratava as galinhas, juntava toda a meninada para ir ao açude, brincar de escondeesconde no meio do milho, e aipim. Nós andávamos de roda gigante, ela era enorme, que de sentar na cadeira dava até medo, mas eu era levada, não desistia, dava medo quando chegava lá em cima, pular pneu e correr com todas aquelas meninada, que apesar de estranhas, ali eram minhas irmãs, as quais não tive. Lembro que um dia estava descalço e de camiseta ecalção com mais cinco meninas, estávamos andando pelo potreiro, e decidimos passar a cerca do vizinho, e ali começamos a caminhar quando avistamos uma árvore muito grande e vistosa, decidimos subir nela para aprontar. Ela estava carregada de arriticum, cada fruta grande, amarelinha e suculenta. Degustamos ali mesmo. Quando resolvemos para casa retornar, olhamos para o chão, lá havia um enorme touro bravo, preto com enormes chifres. Ali ele cavocava, e bufava muito, e agora como descer daquela bendita árvore? Aproveitamos que o boi foi um pouco distante, e descemos a árvore e saímos correndo, e o touro correndo a atrás. Nem eu sei como consegui pular a cerca tão rápido. Já do outro lado acabei caindo, levantei e sai correndo, quando uma coisa me puxou pela perna, e quando olhei que surpresa, algo arrepiante. Um enorme arame enfarpado que ali estava caído, eis que rasga a minha perna. Sangrando muito as amigas de arte me levaram para casa, onde fiquei de castigo e de cama por um bom tempo. DOCE INFÂNCIA ( por Isabel) Lembra-me da minha infância eu e minhas primas, aprontávamos muito. Nós não parávamos Um minuto se quer, gostávamos de aprontar para os vizinhos e parentes. Tenho em minha memória, uma vez que decidimos ir roubar os morangos da casa da minha tia ele era muito braba, ficava nervosa arregalava os olhos e entortava a boca, meu sai da frente. Ela estava para sair ia passar alguns dias fora de casa. Tinha uma pequena plantação de morangos lindos e gostosos e ela não dava para ninguém. Estávamos decididas. Nós saímos bem cedinho pela manhã. Fomos dormir mais cedo para garantir que não perderíamos a hora. Chegada a hora, ficamos escondidas bem quietinhas esperando perder o carro de vista para atacar. Nós olhávamos uma para a outra e falamos é agora, já... Quando estávamos no bem bom, só escutamos aquela voz braba atrás de nós. Agora peguei vocês suas safadinhas. Nós tremíamos de medo, ficamos quietas, agachadas sem se mover, respirávamos lentamente de tão assustadas que estávamos. E ela começou a rir muito de ver nossas caras de assustadas e disse podem pegar meninas vão estragar mesmo, só quero que me peçam da próxima vez . Depois que ela saiu deu um ataque de risos em nós e começamos a comer muitos morangos, estavam deliciosos.
  • 6. É DEVER DO ALUNO CONHECER PARA ENTÃO OPINAR ... O Retorno Por Ivone Aparecida Moreira Em certo período escolar, uma grande quantidade de alunos desistem da escola por não gostar de estudar, outros, desistem de forma absurda, por ter que trabalhar. O segundo caso ainda existe atualmente, mas se dava mais antigamente. Para quem parou de estudar, é importante pensar seriamente na possibilidade de voltar, pois as oportunidades, em sua grande maioria, as boas pararam de aparecer, e todo mundo merece o melhor, mas para isso é preciso correr atrás. Você pode estar se perguntando: Por quê? Simples, porque um futuro melhor depende de um conhecimento mais amplo, o que só o estudo proporciona. Uma razão para voltar a estudar é que terminando o ensino médio, você poderá fazer uma faculdade, e se especializar em alguma área e tornar-se um profissional especializado, outra razão é que a maioria dos concursos públicos pedem no mínimo o segundo grau completo. E ainda outro fator mais importante, é a satisfação pessoal, saber que concluiu algo. Sim essa satisfação principalmente é o que deve mover você a voltar aos estudos. È tão bom saber que você concluiu uma etapa de sua vida escolar, e que poderá ter seu diploma e prestar em vestibular ou um concurso público, ou então poderá levar seu currículo em uma boa empresa. A escola além de ensinar, nos oferece a parte social da nossa vida, através dela nós fazemos novas amizades. "A educação ajuda as pessoas a desenvolver habilidades, melhorar a sua condição social e ter acesso a redes que podem ajudá-las a terem mais conquistas sociais", dizem os pesquisadores OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento EconômicoSegundo o estudo da OCDE, as pessoas que estudam mais são mais felizes porque têm maior satisfação em diferentes esferas de sua vida. Esse nível de satisfação pessoal é de, em média, 18% a mais para que têm nível superior em relação àquelas que pararam no ensino médio. E ainda em relação ao aumento da expectativa de vida, o estudo mostra que um homem de 30 anos, por exemplo, pode viver mais de 51 anos, caso tenha formação superior, enquanto aquele que cursou apenas o ensino médio viveria mais 43, ou seja, oito anos menos. Esta disparidade é mais acentuada na República Tcheca, onde os graduados podem viver 17 anos a mais. Já os portugueses, asseguraram a diferença mais baixa. Então em que está pensando ainda? Venha fazer parte dessa turma. SAÚDE NO TRABALHO A IMPORTÂNCIA DESTE EM FRIGORÍFICOS Por Maria de Lourdes Filippini Devido ao movimento repetitivo e acelerado do trabalho nas empresas muitas pessoas têm problemas nos membros superiores especialmente. O movimento repetitivo é o vilão na indústria do trabalho. A falta de ginástica laboral tem contribuído para a má qualidade de vida do trabalhador. O funcionário começa a ter vários problemas como não conseguir realizar suas funções como, por exemplo, trabalhar com serra, faca, erguer peso e acompanhar o ritmo de trabalho. A compreensão dos colegas é necessária nesses casos, porque eles pensam que a situação não é grave ou até mesmo que o colega esta fingindo. A pessoa além de sentir muitas dores começa a se sentir inútil e pode inclusive desenvolver depressão, e esta pessoa precisa de muito apoio psicológico principalmente da família e assistência da empresa . Muitas vezes, ainda o funcionário precisa ser afastado do trabalho ou remanejado de função na empresa. Uma atitude que precisa ser pensada nas empresas é o investimento na qualidade de trabalho de seus funcionários , apresentado propostas de exercícios físicos que ajudem a evitar doenças como bursites, tendinites entre outras.
  • 7. Literatura... sonhar, retratar a realidade por meio da linguagem poética
  • 8. Literatura... sonhar, retratar a realidade por meio da linguagem poética, um olhar Romântico e Barroco
  • 9. Literatura... sonhar, retratar a realidade por meio da linguagem poética, um olhar Romântico e Barroco – Painel Literário
  • 10. Literatura... sonhar, retratar a realidade por meio da linguagem poética e da poesia ... você por Tauana você é como sol... ainda estando longe me aquece o peito seu olhar é como o brilho do farol gosto de ti mesmo com seus defeitos você é onda de março você é luz é a inspiração No silêncio Por Ivone seu sorriso me faz delirar fazendo tum tum meu coração Este silêncio efeito de agonia de luas enormes irreais teu beijo é o mel nesta escuridão ponho-me a pensar me faz amar-te cada dia mais triste de ser uma lua só. quando estou com você posso tocar o céu só quero estar com você e ninguém mais A vida é incêndio nela dançamos, cantamos até choramos existindo o amor, pecamos às vezes nos arrependemos, mas ousamos A vida é breve como o da borboleta que o dia ilumina com sua beleza outro, nem flores, a visita dela, tem certeza.
  • 11. Literatura... sonhar, retratar a realidade por meio da linguagem poética e da poesia um olhar Romântico e Barroco As minhas Saudades Por Ana Paula Saudade é como uma estrada parece não ter mais fim o transito, os amores que já nem lembram de mim A poeira que levanta logo desaparece dos amores que se foram só lembranças permanecem Uma beleza enganosa Por Isabel e Caroline O homem que achei que era perfeito com cabelos negros do luar Forma sonhos, tantos sonhos suportei tanto rancores, por um amor proibido e tantos falsos amores aquele amor estupendo sai do peito seus olhos brilhantes ainda tento esquecer como as estrelas do céu, a voar meus dias sem alegria no coração a esperança Seus lábios doces como mel seu corpo em tons de bronze com formas perfeitas e esculturais mas a pureza não há no olhar de ser feliz algum dia.
  • 12. Literatura... sonhar, retratar a realidade por meio da linguagem poética e da poesia ... um olhar Romântico e Barroco Lágrimas amarguradas por Maria e Adriana Se queres ser piedoso procure ser inocente, vê o amor que choras na lagrima verte a dor que arrasa O bem amado no cabelo a cor de ouro nos olhos a cor do céu, o coração duro é a rocha que da boca escorre o fel Por que de ti não esquecerei? Se tanto mal causou-me ? Seu coração feito rocha um dia talvez desabrocha Isto é amor que ouço chamar ? Este que vidas enterra quem sabe eu pare de sentir o que sinto por um amor que não me venera Respirar por você é assim mostrar que não padeço e sei que o que sinto que meu amor de ti mereço Muitas lágrimas já lagrimei mas agora mesmo sem ti minha vida recomeçarei pois um dia feliz serei .
  • 13. Literatura... sonhar, retratar a realidade por meio da linguagem poética e da poesia um olhar Romântico e Barroco Em o Barroco Por Dilceu No século XVI no tempo da idade media no mundo do renascimento o barroco é a estratégia Quando no poema nasce o artista na poesia a vida se revela o eu-lirico de fato se mostra nos poemas de Gregorio de Matos A poesia barroca no canto e desancanto de Padre Antonio Vieira e Aleijadinho o contraste e a magia faz a literatura do dia Sabe ... quando duas almas confabulam? Então... as palavras vem e vão se desintegram na imensidão mas o sentimento não. Dentro de uma cápsula está, e espalha-se pela pele a paixão. quem pudera, químico, eu ser para recolher as belas palavras de amor, não ditas e as lhe entregar para beber a fórmula de amar sem temer... Isso seria de mim a ti , um presente. ( Eliane A. Cardoso)
  • 14. Biografia gênero que retrata o bem viver ... Um pouquinho de nós ... Angela Perboni Nascida em Treze Tilhas é a primeira filha de Salete que tem mais 3 filhos. Foi criada no interior de Ibicaré, por lá correu brincou e aproveitou bem o começo de sua infância. Aos quatro anos de idade veio morar em Joaçaba , onde reside e trabalha até hoje. Adora cozinhar, estar com os amigos, familiares e fazer exercícios físicos ao ar livre . Fernando Cavalheiro Biasi Eu sou Fernando gosto muito de andar a cavalo, não gosto quando as pessoas falam de mim . Tenho 1 metro e 75 cm de altura, pele clara, olhos azuis e cabelos pretos. Sou natural do interior de Joaçaba vim morar na cidade com meu tio para arrumar emprego ,pretendo trabalhar em alguma empresa . Ivone Aparecida Moreira É uma mulher de 1.59cm 55 quilos, cabelos negros. Adora ser útil, ajudar as pessoas . Gosta de tudo que faz trabalha em uma relojoaria em período comercial, estuda à noite, é muito prestativa em casa, com os amigos no trabalho e estudo Adora fazer as pessoas ao seu redor rirem.
  • 15. Autobiografia que retrata o bem viver ... Um pouquinho de alguns de nós ... Maria Lurdes Mattos Felippini Eu sou Maria, nasci e moro até hoje em Herval Velha ,estudei na Escola Básica Coronel Henrique Rupp e estou terminando o Ensino Médio no CEJA. Trabalho como auxiliar de inspeção federal em um frigoríifico em Campos Novos, gosto muito do meu trabalho me sinto realizada profissionalmente. Sou casada, mãe de dois filhos maravilhosos a quem dou muito amor e carinho pois eles são muitos importante para mim. Geralmente sou muito sorridente gosto de fazer muitas amizades, conversar bastante e fazer as pessoas ao meu redor rir também. Valorizo muito a minha família e meus amigos, pois, não gosto de me sentir sozinha. Rudinei Pelissari Nascido em 13 de julho de 1993 em Joaçaba , criado pelos pais. Com 16 anos saiu de casa para começar a trabalhar ficou 2 anos fora, aos 18 anos voltou para casa e aos 19 casou mora com a mulher em Luzerna. Um fã de cavalos, tiros de laços e pesca, atualmente trabalha na cooperativa de produção de consumo de Concórdia. Hoje aos vinte e dois anos sente-se feliz pois faz o que eu gosta e esta terminando o Ensino Médio após formado pretende cursar medicina veterinária .
  • 16. Vale lembrar .... Agradecimentos e Considerações Finais Aos alunos da turma 506 do CEJA pelo trabalho realizado e por proporcionar momentos inesquecíveis nas aulas de CCTT e Língua Portuguesa . À equipe pedagógica do CEJA por incentivar e orientar a produção de projetos educacionais e ao professor de Informática pela colaboração na formatação do trabalho. Atividade esta sob organização , supervisão e revisão da professora Eliane Alves Cardoso, para fins didáticos.