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PROFª Mª ANDREIA REGINA MOURA MENDES




               atenasregina@yahoo.com.br
Para a ciência
   I- A ciência- problema
   Três séculos de conhecimento científico:
    precisão em todos os domínios da ação.
   A ciência é: elucidativa, enriquecedora,
    conquistadora e triunfante.
   Problemas da ciência: conhecimento
    produzido, ação que determina e
    transformação da sociedade.
   Ambivalência da ciência e complexidade:
    libertação e subjugo.

                     atenasregina@yahoo.com.br
O lado mau
   1- divisão do trabalho/ superespecialização.
   2- desligamento das ciências naturais das ciências
    humanas.
   3- os vícios da especialização das ciências
    antropossociais. Ausência de um esforço interdisciplinar.
   4- tendência para a fragmentação, disjunção e
    esoterização do saber científico.
   5- potencialidades subjugadoras e benéficas do
    conhecimento científico.
   Os poderes criados pela atividade científica escapam
    totalmente dos próprios cientistas.
   “Esse poder, em migalhas no nível da investigação,
    encontra-se reconcentrado no nível dos poderes
    econômicos e políticos.”



                           atenasregina@yahoo.com.br
Possibilidades de destruição e
manipulação criadas pela ciência
 Progresso inédito dos conhecimentos
  científicos, paralelo ao progresso
  múltiplo da ignorância.
 Progresso dos aspectos benéficos da
  ciência, paralelo ao progresso de seus
  aspectos nocivos ou mortíferos.
 Progresso ampliado dos poderes da
  ciência, paralelo à impotência ampliada
  dos cientistas a respeito desses
  mesmos poderes. p. 18

                  atenasregina@yahoo.com.br
As três noções
   1- ciência: pura, nobre, desinteressada.
   2- técnica: neutralidade
   3- política: má e nociva, pevertora do uso da ciência.
   “Vivemos uma era história em que os desenvolvimentos
    científicos, técnicos e sociológicos estão cada vez mais
    em inter-retroações estreitas e múltiplas.” p.19
   Experimentação científica: técnica de manipulação.
   A potencialidade de manipulação está no caráter da
    relação ciência/técnica.
   “Hoje, a ciência tornou-se poderosa e maciça instituição
    no centro da sociedade, subvencionada, alimentada,
    controlada pelos poderes econômicos e estatais.” p. 19
   A técnica produzida pela ciência, transforma a sociedade
    e a sociedade tecnologizada transforma a ciência.



                           atenasregina@yahoo.com.br
Uma dupla tarefa cega
   Todas as ciências, incluindo as físicas e
    biológicas são ciências sociais.
   Problemas:
   1- a ciência natural não tem nenhum meio
    para conceber-se como realidade social.
   2- a ciência antropossocial não tem
    nenhum meio de perceber-se como
    biofísica.
   3- a ciência não controla sua própria
    estrutura do pensamento. O conhecimento
    científico não conhece a si próprio.


                    atenasregina@yahoo.com.br
Tarefa cega, segundo Husserl
 “a eliminação por princípio do sujeito
  observador,         experimentador          e
  concebedor       da     observação,        da
  experimentação e da concepção
  eliminou o ator real, o cientista, homem,
  intelectual, universitário, espírito incluído
  numa cultura, numa sociedade, numa
  história.” p. 20-21
 Necessidade do autoconhecimento do
  conhecimento científico.

                    atenasregina@yahoo.com.br
II. A verdade da ciência
   O espírito científico é incapaz de se
    pensar      de    tanto  crer    que    o
    conhecimento científico é o reflexo do
    real. (...) a verdade objetiva da ciência
    escapa a todo o olhar científico, visto
    que ela é esse próprio olhar.” p.21




                    atenasregina@yahoo.com.br
A metáfora do iceberg: zonas
cegas da ciência
                            As teorias científicas
                             são como icebergs,
                             têm enorme parte
                             imersa não
                             científica, mas
                             indispensável ao
                             desenvolvimento da
                             ciência.




              atenasregina@yahoo.com.br
   “A ciência é mais mutável do que a teologia”. Whitehead.
   Evolução do conhecimento científico: extensão do saber,
    transformação, rupturas, passagem de uma teoria a outra.
   A evolução da ciência vem a ser uma seleção natural. Popper.
   Na evolução científica, através de transformações
    revolucionárias, um paradigma desaba para dar lugar a um
    novo paradigma. Kuhn
   “(...) que a ciência seja verdadeira em seus dados (verificados,
    verificáveis), sem que por isso suas teorias sejam
    ‘verdadeiras’.” p.22-23
   “O dogma (doutrina) é inatacável pela experiência. A teoria
    científica é biodegradável.” p.23
   Exemplos de teoria ao mesmo tempo científica e doutrina auto-
    suficiente: marxismo e freudismo.




                              atenasregina@yahoo.com.br
A incerteza/certeza
 “ O progresso das certezas científicas,
  entretanto, não caminha na direção de
  uma grande certeza.” p.23
 “E, assim, tanto as ignorâncias como os
  conhecimentos provenientes do
  progresso científico trazem
  esclarecimento insubstituível aos
  problemas fundamentais ditos
  filosóficos.” p. 24

                  atenasregina@yahoo.com.br
A regra do jogo
   A ciência é um campo aberto onde as teorias se embatem com
    os princípios explicativos e as visões de mundo se chocam com
    os postulados metafísicos (pluralidade conflitual).
   Regras do jogo (empíricas e lógicas): respeito aos dados,
    obediência a critérios de coerência.
   A vitalidade da ciência reside no conflito de ideologias e dos
    pressupostos metafísicos.
   O jogo científico da verdade e do erro é superior num universo
    ideológico, religioso, político.
   Pensar as condições bioantropológicas do conhecimento e as
    raízes culturais, sociais e históricas das teorias.
   “É necessário, portanto, que toda ciência se interrogue sobre
    suas estruturas ideológicas e seu enraizamento sociocultural.”
    p. 25
   “Falta-nos uma sociologia do conhecimento científico.” p.26




                             atenasregina@yahoo.com.br
Vivemos uma revolução
científica?
 Renovação do conhecimento científico no
  século xx: ciências físicas, ciências biológicas
  e a antropologia provocaram mudanças na
  própria visão do mundo.
 “Os princípios de explicação “clássicos” que
  dominavam antes de ser perturbados pelas
  transformações que evoquei postulavam que
  a aparente complexidade dos fenômenos
  podia explicar-se a partir de alguns princípios
  simples, que a espantosa diversidade dos
  seres e das coisas podia explicar-se a partir
  de alguns elementos simples.” p.27

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A crise do princípio clássico de
              explicação
 Ciência clássica: exclusão da aleatoriedade, concepção
  determinista do universo, reconhecimento das
  organizações. Aparecimento da contradição = erro de
  pensamento. O universo obedecia à lógica aristotélica.
  Eliminação do observador da observação.
 Séculos XIX ao XXI: mudanças na percepção da ciência:
  aceitabilidade da aleatoriedade, estudos da
  termodinâmica (calor = desordem), da estatística (acaso
  = necessidade). Avanços para a teoria da organização.
  Reconhecimento e enfretamento das contradições.
  Reintrodução do observador na observação.
 “(...) tomar consciência da determinação
  etnosociocêntrica que hipoteca toda concepção de
  sociedade, cultura, homem.” p.29




                         atenasregina@yahoo.com.br
Para um princípio de
              complexidade
   Necessidade de um princípio de explicação mais rico do
    que o princípio de simplificação: separação/redução.
   Princípio da complexidade: estabelecimento da
    comunicação entre aquilo que é distinguido: o objeto e o
    ambiente, a coisa observada e o observador.
   Concepção da problemática da organização: esforço para
    obter uma visão poliocular ou poliscópica de todas as
    dimensões que envolvem o humano.
   Urgência da ruptura da grande disjunção:
    natureza/cultura, objeto/sujeito.
   Procurar a comunicação entre a esfera dos objetos e a
    dos sujeitos, estabelecendo a relação entre as ciências
    naturais e as ciências humanas, sem provocar o
    reducionismo.
   Busca por uma transformação-metamorfose na estrutura
    do pensamento para enfrentar a complexidade do real.

                          atenasregina@yahoo.com.br
Propostas para a investigação
 1- aspectos técnoburocráticos sirvam
  para estimular o crescimento da
  investigação.
 2- os cientistas façam uma auto-crítica e
  a ciência uma auto-análise.
 3- incentivos para a reforma do
  pensamento e a revolução científica.
 Reflexões sobre o problema do
  investigador, além do sentido
  corporativo e profissional.

                  atenasregina@yahoo.com.br
   “Sabemos que um espírito criativo, aberto,
    liberal pode, se for dotado de poderes,
    exercer um “despotismo esclarecido” que
    favorece a liberdade e a criação, mas
    sabemos também que não podemos
    institucionalizar o princípio do despotismo
    esclarecido: pelo contrário, temos de
    instituir comissões para fazer face aos
    perigos mais graves do poder
    incontrolável.” p.34

                     atenasregina@yahoo.com.br
Proteger o desvio
   1- manutenção e desenvolvimento do pluralismo
    teórico (ideológico, filosófico) em todas as
    instituições e comissões científicas.
   2- proteção do desvio, ou seja, tolerar/favorecer os
    desvios no seio dos programas e instituições
   “É preciso que os investigadores despertem e se
    exprimam enquanto investigadores.” p.35
   Necessidade da ciência de se auto-interrogar.
   A crise intelectual/ciência e dos cientistas provoca a
    descoberta das contradições e o confronto entre a
    ética do conhecimento e a ética cívica e humana.
   A crise intelectual diante da responsabilidade de
    cada um é a condição básica para o progresso da
    consciência.


                          atenasregina@yahoo.com.br
Os dois deuses
   “É o domínio do domínio da natureza que
    causa hoje causa problemas.” p.36
   Controle da atividade científica/controle
    dos cidadãos pelo estado/recuperação do
    controle pelos cientistas = tomada de
    consciência.
   A ética do conhecimento e a ética cívica e
    humana são complementares e
    antagônicas.
   Consequências: o conhecimento traz em si
    a morte generalizada. p. 36


                     atenasregina@yahoo.com.br
   “(...) hoje, a árvore do conhecimento
    científico corre o risco de cair sob o
    peso dos seus frutos, esmagando Adão,
    Eva e a infeliz serpente.”. 36




                   atenasregina@yahoo.com.br
2- O conhecimento do
conhecimento
   O Círculo de Viena: busca pelos enunciados
    atômicos fundamentados num dado empírico
    formalmente definido e dele, construir proposições e
    teorias para elaboração de um pensamento
    verdadeiro, seguro e científico.
   O que é a ciência?
   “o que prova que uma teoria é científica é o fato de
    ela ser falível e aceitar ser refutada.” p.38
   A ciência é mais mutável que a teologia: Whitehead.
   Demarcação entre ciência e pseudociência: Karl
    Popper.
   “não basta que uma teoria seja verificável, é preciso
    que ela possa ser falsificada.”p. 38
   Crítica da indução.

                         atenasregina@yahoo.com.br
 A indução não leva à certeza verdadeira
  partindo apenas de fatos da observação
  verificados. A certeza teórica é baseada
  na dedução.
 Nenhuma teoria pode ser provada para
  sempre ou resistir para sempre à
  falseabildade.
 Qual é o fundamento da ciência?



                  atenasregina@yahoo.com.br
   “uma teoria não é objetiva; uma teoria
    não é o reflexo da realidade; uma teoria
    é uma construção da mente, uma
    construção lógico-matemática que
    permite responder a certas perguntas
    que fazemos ao mundo, à realidade.
    Uma teoria se fundamenta em dados
    objetivos, mas uma teoria não é objetiva
    em si mesma.” p.40

                    atenasregina@yahoo.com.br

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A ciência e seus desafios: poder, verdade e complexidade

  • 1. PROFª Mª ANDREIA REGINA MOURA MENDES atenasregina@yahoo.com.br
  • 2. Para a ciência  I- A ciência- problema  Três séculos de conhecimento científico: precisão em todos os domínios da ação.  A ciência é: elucidativa, enriquecedora, conquistadora e triunfante.  Problemas da ciência: conhecimento produzido, ação que determina e transformação da sociedade.  Ambivalência da ciência e complexidade: libertação e subjugo. atenasregina@yahoo.com.br
  • 3. O lado mau  1- divisão do trabalho/ superespecialização.  2- desligamento das ciências naturais das ciências humanas.  3- os vícios da especialização das ciências antropossociais. Ausência de um esforço interdisciplinar.  4- tendência para a fragmentação, disjunção e esoterização do saber científico.  5- potencialidades subjugadoras e benéficas do conhecimento científico.  Os poderes criados pela atividade científica escapam totalmente dos próprios cientistas.  “Esse poder, em migalhas no nível da investigação, encontra-se reconcentrado no nível dos poderes econômicos e políticos.” atenasregina@yahoo.com.br
  • 4. Possibilidades de destruição e manipulação criadas pela ciência  Progresso inédito dos conhecimentos científicos, paralelo ao progresso múltiplo da ignorância.  Progresso dos aspectos benéficos da ciência, paralelo ao progresso de seus aspectos nocivos ou mortíferos.  Progresso ampliado dos poderes da ciência, paralelo à impotência ampliada dos cientistas a respeito desses mesmos poderes. p. 18 atenasregina@yahoo.com.br
  • 5. As três noções  1- ciência: pura, nobre, desinteressada.  2- técnica: neutralidade  3- política: má e nociva, pevertora do uso da ciência.  “Vivemos uma era história em que os desenvolvimentos científicos, técnicos e sociológicos estão cada vez mais em inter-retroações estreitas e múltiplas.” p.19  Experimentação científica: técnica de manipulação.  A potencialidade de manipulação está no caráter da relação ciência/técnica.  “Hoje, a ciência tornou-se poderosa e maciça instituição no centro da sociedade, subvencionada, alimentada, controlada pelos poderes econômicos e estatais.” p. 19  A técnica produzida pela ciência, transforma a sociedade e a sociedade tecnologizada transforma a ciência. atenasregina@yahoo.com.br
  • 6. Uma dupla tarefa cega  Todas as ciências, incluindo as físicas e biológicas são ciências sociais.  Problemas:  1- a ciência natural não tem nenhum meio para conceber-se como realidade social.  2- a ciência antropossocial não tem nenhum meio de perceber-se como biofísica.  3- a ciência não controla sua própria estrutura do pensamento. O conhecimento científico não conhece a si próprio. atenasregina@yahoo.com.br
  • 7. Tarefa cega, segundo Husserl  “a eliminação por princípio do sujeito observador, experimentador e concebedor da observação, da experimentação e da concepção eliminou o ator real, o cientista, homem, intelectual, universitário, espírito incluído numa cultura, numa sociedade, numa história.” p. 20-21  Necessidade do autoconhecimento do conhecimento científico. atenasregina@yahoo.com.br
  • 8. II. A verdade da ciência  O espírito científico é incapaz de se pensar de tanto crer que o conhecimento científico é o reflexo do real. (...) a verdade objetiva da ciência escapa a todo o olhar científico, visto que ela é esse próprio olhar.” p.21 atenasregina@yahoo.com.br
  • 9. A metáfora do iceberg: zonas cegas da ciência  As teorias científicas são como icebergs, têm enorme parte imersa não científica, mas indispensável ao desenvolvimento da ciência. atenasregina@yahoo.com.br
  • 10. “A ciência é mais mutável do que a teologia”. Whitehead.  Evolução do conhecimento científico: extensão do saber, transformação, rupturas, passagem de uma teoria a outra.  A evolução da ciência vem a ser uma seleção natural. Popper.  Na evolução científica, através de transformações revolucionárias, um paradigma desaba para dar lugar a um novo paradigma. Kuhn  “(...) que a ciência seja verdadeira em seus dados (verificados, verificáveis), sem que por isso suas teorias sejam ‘verdadeiras’.” p.22-23  “O dogma (doutrina) é inatacável pela experiência. A teoria científica é biodegradável.” p.23  Exemplos de teoria ao mesmo tempo científica e doutrina auto- suficiente: marxismo e freudismo. atenasregina@yahoo.com.br
  • 11. A incerteza/certeza  “ O progresso das certezas científicas, entretanto, não caminha na direção de uma grande certeza.” p.23  “E, assim, tanto as ignorâncias como os conhecimentos provenientes do progresso científico trazem esclarecimento insubstituível aos problemas fundamentais ditos filosóficos.” p. 24 atenasregina@yahoo.com.br
  • 12. A regra do jogo  A ciência é um campo aberto onde as teorias se embatem com os princípios explicativos e as visões de mundo se chocam com os postulados metafísicos (pluralidade conflitual).  Regras do jogo (empíricas e lógicas): respeito aos dados, obediência a critérios de coerência.  A vitalidade da ciência reside no conflito de ideologias e dos pressupostos metafísicos.  O jogo científico da verdade e do erro é superior num universo ideológico, religioso, político.  Pensar as condições bioantropológicas do conhecimento e as raízes culturais, sociais e históricas das teorias.  “É necessário, portanto, que toda ciência se interrogue sobre suas estruturas ideológicas e seu enraizamento sociocultural.” p. 25  “Falta-nos uma sociologia do conhecimento científico.” p.26 atenasregina@yahoo.com.br
  • 13. Vivemos uma revolução científica?  Renovação do conhecimento científico no século xx: ciências físicas, ciências biológicas e a antropologia provocaram mudanças na própria visão do mundo.  “Os princípios de explicação “clássicos” que dominavam antes de ser perturbados pelas transformações que evoquei postulavam que a aparente complexidade dos fenômenos podia explicar-se a partir de alguns princípios simples, que a espantosa diversidade dos seres e das coisas podia explicar-se a partir de alguns elementos simples.” p.27 atenasregina@yahoo.com.br
  • 14. A crise do princípio clássico de explicação  Ciência clássica: exclusão da aleatoriedade, concepção determinista do universo, reconhecimento das organizações. Aparecimento da contradição = erro de pensamento. O universo obedecia à lógica aristotélica. Eliminação do observador da observação.  Séculos XIX ao XXI: mudanças na percepção da ciência: aceitabilidade da aleatoriedade, estudos da termodinâmica (calor = desordem), da estatística (acaso = necessidade). Avanços para a teoria da organização. Reconhecimento e enfretamento das contradições. Reintrodução do observador na observação.  “(...) tomar consciência da determinação etnosociocêntrica que hipoteca toda concepção de sociedade, cultura, homem.” p.29 atenasregina@yahoo.com.br
  • 15. Para um princípio de complexidade  Necessidade de um princípio de explicação mais rico do que o princípio de simplificação: separação/redução.  Princípio da complexidade: estabelecimento da comunicação entre aquilo que é distinguido: o objeto e o ambiente, a coisa observada e o observador.  Concepção da problemática da organização: esforço para obter uma visão poliocular ou poliscópica de todas as dimensões que envolvem o humano.  Urgência da ruptura da grande disjunção: natureza/cultura, objeto/sujeito.  Procurar a comunicação entre a esfera dos objetos e a dos sujeitos, estabelecendo a relação entre as ciências naturais e as ciências humanas, sem provocar o reducionismo.  Busca por uma transformação-metamorfose na estrutura do pensamento para enfrentar a complexidade do real. atenasregina@yahoo.com.br
  • 16. Propostas para a investigação  1- aspectos técnoburocráticos sirvam para estimular o crescimento da investigação.  2- os cientistas façam uma auto-crítica e a ciência uma auto-análise.  3- incentivos para a reforma do pensamento e a revolução científica.  Reflexões sobre o problema do investigador, além do sentido corporativo e profissional. atenasregina@yahoo.com.br
  • 17. “Sabemos que um espírito criativo, aberto, liberal pode, se for dotado de poderes, exercer um “despotismo esclarecido” que favorece a liberdade e a criação, mas sabemos também que não podemos institucionalizar o princípio do despotismo esclarecido: pelo contrário, temos de instituir comissões para fazer face aos perigos mais graves do poder incontrolável.” p.34 atenasregina@yahoo.com.br
  • 18. Proteger o desvio  1- manutenção e desenvolvimento do pluralismo teórico (ideológico, filosófico) em todas as instituições e comissões científicas.  2- proteção do desvio, ou seja, tolerar/favorecer os desvios no seio dos programas e instituições  “É preciso que os investigadores despertem e se exprimam enquanto investigadores.” p.35  Necessidade da ciência de se auto-interrogar.  A crise intelectual/ciência e dos cientistas provoca a descoberta das contradições e o confronto entre a ética do conhecimento e a ética cívica e humana.  A crise intelectual diante da responsabilidade de cada um é a condição básica para o progresso da consciência. atenasregina@yahoo.com.br
  • 19. Os dois deuses  “É o domínio do domínio da natureza que causa hoje causa problemas.” p.36  Controle da atividade científica/controle dos cidadãos pelo estado/recuperação do controle pelos cientistas = tomada de consciência.  A ética do conhecimento e a ética cívica e humana são complementares e antagônicas.  Consequências: o conhecimento traz em si a morte generalizada. p. 36 atenasregina@yahoo.com.br
  • 20. “(...) hoje, a árvore do conhecimento científico corre o risco de cair sob o peso dos seus frutos, esmagando Adão, Eva e a infeliz serpente.”. 36 atenasregina@yahoo.com.br
  • 21. 2- O conhecimento do conhecimento  O Círculo de Viena: busca pelos enunciados atômicos fundamentados num dado empírico formalmente definido e dele, construir proposições e teorias para elaboração de um pensamento verdadeiro, seguro e científico.  O que é a ciência?  “o que prova que uma teoria é científica é o fato de ela ser falível e aceitar ser refutada.” p.38  A ciência é mais mutável que a teologia: Whitehead.  Demarcação entre ciência e pseudociência: Karl Popper.  “não basta que uma teoria seja verificável, é preciso que ela possa ser falsificada.”p. 38  Crítica da indução. atenasregina@yahoo.com.br
  • 22.  A indução não leva à certeza verdadeira partindo apenas de fatos da observação verificados. A certeza teórica é baseada na dedução.  Nenhuma teoria pode ser provada para sempre ou resistir para sempre à falseabildade.  Qual é o fundamento da ciência? atenasregina@yahoo.com.br
  • 23. “uma teoria não é objetiva; uma teoria não é o reflexo da realidade; uma teoria é uma construção da mente, uma construção lógico-matemática que permite responder a certas perguntas que fazemos ao mundo, à realidade. Uma teoria se fundamenta em dados objetivos, mas uma teoria não é objetiva em si mesma.” p.40 atenasregina@yahoo.com.br