SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 23
• Em princípio, toda água que serve para
  beber serve para fazer concreto, mas
  nem toda água que serve para fazer
  concreto serve para beber.
• Águas suspeitas que contenham alguma
  forma de açúcar dissolvido ou com
  presença de sulfatos (sais de enxofre) não
  podem ser empregados no concreto.
• Utilizar água potável é o mais indicado e mais
  seguro.
• A qualidade do concreto está diretamente
  relacionada com o fator Água / Cimento (A/C).
• Quanto menor o valor da relação água /
  cimento maior a resistência do concreto,
  menor sua permeabilidade e mais importante:
  maior é a sua durabilidade.

• O gráfico a seguir ilustra bem como a relação
  água cimento influi na resistência à
  compressão do concreto.
• Quando se trabalha com excesso de água, esta
  sempre tende a fugir, escorre durante a mistura,
  escapa pelas gretas da forma, ou, no caso destas
  estarem bem vedadas, a água excedente tende a
  subir para a superfície do concreto.

• Só que ela nunca vai sozinha, acaba carregando junto
  cimento e parte fina da areia.
• Aí você encontra cimento para todo lado na
  obra, e a peça concretada, que mais precisa
  dele, fica empobrecida.

• Pelo gráfico, fica fácil observar que quanto
  mais água se usa mais fraco fica o concreto.
• É preciso, então, abaixar o fator A/C:

• Para se a baixar o fator A/C, temos dois
  caminhos: aumentar o consumo do
  cimento ou reduzir o consumo da água.

• Acompanhe a matemática.
• O termo slump-test, que vem do inglês, não é nada
   mais que uma forma de identificar ou
 medir a consistência do concreto que pode variar de
   muito seco (farofa), a muito molhado (sopa)
  e, para isso, usamos o equipamento de ensaio
   que consiste em uma forma tronco cônica de
   diâmetro de 20 cm e 10 cm e altura de 30 cm, dentro
   do qual é colocada a massa de concreto em três
   camadas de igual volume , adensadas cada uma com
   25 golpes da haste metálica de 16 mm de diâmetro .
• Logo após a moldagem), o molde é retirado
  lentamente (de 10 a 15 segundos), levantando
  na vertical , e se determina a diferença entre a
  altura do molde e da massa de concreto.

• A tabela a seguir classifica os concretos em
  função da consistência.
 Sabemos que muitas pessoas não possuem esse
  equipamento, portanto não poderiam realizar este
  ensaio.

 Nosso objetivo, mostrando várias fotos, é que você
  passe a identificar visualmente a consistência ideal,
  que deve estar entre 5 a 8 cm (foto em destaque).

 Ao se controlar a consistência do concreto está se
  controlando a quantidade de água do mesmo,
  garantindo que suas propriedades estarão mantidas
  conforme o planejado.
• Cura:
• Ao se falar da água no concreto, de forma
  alguma se poderia deixar de abordar a
  questão da cura. A cura é um processo que
  deve    ser   iniciado   imediatamente
  após a concretagem, com o lançamento de
  água em forma de neblina, evitando a
  lavagem do concreto. Nesse momento, o
  concreto não pode perder água para que
  sejam evitadas fissuras de retração e
  assegurada
a ocorrência das reações de endurecimento da
  pasta, muito intensas nessa fase.
De modo que, por pelo menos sete dias, o
  concreto deve ser mantido úmido.
• Materiais:

• A escolha correta dos agregados que compõem o
  concreto também pode ajudar
  a se obter um fator água/cimento menor. O
  agregado graúdo, brita ou cascalho,
  quando não contém partículas menores requer
  menos água para a sua molhagem. Quando se faz
  concreto com brita 0, o consumo de água aumenta
  muito, mais ainda quando a brita 0 tem aquela areia
  da britagem (grãos menores que 5 mm).
É bom lembrar que mais água no           concreto
  implica maior consumo para se           ter a
  mesma resistência, de forma            que os
  agregados bem graduados ajudam         muito a
  redução da relação água/cimento.

Para as areias, isso é pior. Ao se empregar areias
  finas ou muito finas o consumo de água sobe
  muito, podendo até não ser possível produzir
  concreto com elas, pois as fissuras podem ser
  exageradas.
• Areia:
Para fazer um bom concreto, é fundamental
  usar areia média. Ela não pode
  estar suja. Folhas, raízes, pedaços de tronco
  de árvore, carvão, óleo, açúcar
  e terra só servem para diminuir a resistência
  do concreto. Além disso, a areia deve ser
  colocada em local limpo para evitar a sua
  contaminação.
• Pedra Britada ou Cascalho:

• O excesso de pó, terra, restos vegetais e
  outras sujeiras são tão inconvenientes na brita
  quanto na areia.
•
  Pode-se também substituir a brita pelo
  cascalho, tomando-se o cuidado de
  enriquecer o traço, pois a aderência da pasta
  com a pedra fica reduzida. Para estocar, tome
  os mesmos cuidados da areia.
A água para fazer concreto deve estar limpa.
  Tome muito cuidado com o vasilhame usado
  para transportar a água, pois não é raro os
  casos de contaminação com óleos, graxas,
  açúcar, sal, serragem, etc.
A água tem somente a função de hidratar o
  cimento, tirando-o do estado de farofa
e dando-lhe um aspecto pastoso. Não faça da
  água um instrumento de adensamento ou
  vibração (a consistência dessa pasta será
  identificada através do slump-test.

Fazer do concreto uma sopa, para melhor
 acomodação da forma é crime, pois o excesso
 de água só prejudica a resistência.
• Forma:
• O excesso de pó, terra, restos vegetais e
  outras sujeiras são tão inconvenientes na brita
  quanto na areia.
• Pode-se também substituir a brita pelo
  cascalho, tomando-se o cuidado de
  enriquecer o traço, pois a aderência da pasta
  com a pedra fica reduzida. Para estocar, tome
  os mesmos cuidados da areia.
• Adensamento:

• Se a peça não estiver bem concretada,
  aparecerão brocas, falhas ou vazios, con-
  seqüência da acomodação ou da vibração mal
  feita. Eles afetam a durabilidade da peça, pois
  deixam a ferragem exposta e facilitam a
  penetração da água. Para evitar tais
  problemas você deve usar o vibrador. Com
  ele, o concreto acomoda-se melhor,
  abraçando a ferragem e preenchendo todos
  os espaços da forma.

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Materiais cerâmicos e porcelanatos pronto
Materiais cerâmicos e porcelanatos prontoMateriais cerâmicos e porcelanatos pronto
Materiais cerâmicos e porcelanatos prontoWeslley Miranda
 
Pavimentação apresentação
Pavimentação   apresentaçãoPavimentação   apresentação
Pavimentação apresentaçãohalyssonmafra
 
Apresentação vertedores
Apresentação vertedoresApresentação vertedores
Apresentação vertedoresNircele Leal
 
Detalhamento - Madeiras de Lei
Detalhamento - Madeiras de LeiDetalhamento - Madeiras de Lei
Detalhamento - Madeiras de Leidanilosaccomori
 
1º lista de exercício avaliativo sobre cimento e aglomerantes
1º lista de exercício avaliativo sobre cimento e aglomerantes1º lista de exercício avaliativo sobre cimento e aglomerantes
1º lista de exercício avaliativo sobre cimento e aglomerantesprofNICODEMOS
 
Trabalho de Introdução a Engenharia Civil: Concreto Armado
Trabalho de Introdução a Engenharia Civil: Concreto ArmadoTrabalho de Introdução a Engenharia Civil: Concreto Armado
Trabalho de Introdução a Engenharia Civil: Concreto ArmadoPedro Henrique
 
Ensaios granulometria, inchamento, densidade
Ensaios granulometria, inchamento, densidadeEnsaios granulometria, inchamento, densidade
Ensaios granulometria, inchamento, densidadeAnderson Carvalho
 
08. nbr 9775 umidade de agregados miúdos - frasco de chapman
08. nbr 9775   umidade de agregados miúdos - frasco de chapman08. nbr 9775   umidade de agregados miúdos - frasco de chapman
08. nbr 9775 umidade de agregados miúdos - frasco de chapmanPaulo Cabral
 
Cimento Portland - Materiais de Construção
Cimento Portland - Materiais de ConstruçãoCimento Portland - Materiais de Construção
Cimento Portland - Materiais de ConstruçãoDavid Grubba
 
Concreto: Introdução
Concreto: IntroduçãoConcreto: Introdução
Concreto: IntroduçãoDavid Grubba
 
5º e 6º aula concreto - patologia e aditivos
5º e 6º aula   concreto - patologia e aditivos5º e 6º aula   concreto - patologia e aditivos
5º e 6º aula concreto - patologia e aditivosprofNICODEMOS
 

Was ist angesagt? (20)

Material dosagem
Material dosagemMaterial dosagem
Material dosagem
 
Materiais cerâmicos e porcelanatos pronto
Materiais cerâmicos e porcelanatos prontoMateriais cerâmicos e porcelanatos pronto
Materiais cerâmicos e porcelanatos pronto
 
Ensaio de granulometria
Ensaio de granulometriaEnsaio de granulometria
Ensaio de granulometria
 
Pavimentação apresentação
Pavimentação   apresentaçãoPavimentação   apresentação
Pavimentação apresentação
 
Aulas de concreto armado
Aulas de concreto armadoAulas de concreto armado
Aulas de concreto armado
 
Apresentação vertedores
Apresentação vertedoresApresentação vertedores
Apresentação vertedores
 
Argamassas
ArgamassasArgamassas
Argamassas
 
Aula 03 argamassa
Aula 03  argamassaAula 03  argamassa
Aula 03 argamassa
 
Detalhamento - Madeiras de Lei
Detalhamento - Madeiras de LeiDetalhamento - Madeiras de Lei
Detalhamento - Madeiras de Lei
 
1º lista de exercício avaliativo sobre cimento e aglomerantes
1º lista de exercício avaliativo sobre cimento e aglomerantes1º lista de exercício avaliativo sobre cimento e aglomerantes
1º lista de exercício avaliativo sobre cimento e aglomerantes
 
Trabalho de Introdução a Engenharia Civil: Concreto Armado
Trabalho de Introdução a Engenharia Civil: Concreto ArmadoTrabalho de Introdução a Engenharia Civil: Concreto Armado
Trabalho de Introdução a Engenharia Civil: Concreto Armado
 
Aula 06 cimento
Aula 06  cimentoAula 06  cimento
Aula 06 cimento
 
Revestimentos em argamassa
Revestimentos em argamassaRevestimentos em argamassa
Revestimentos em argamassa
 
Mecanismos de deterioracão do Concreto
Mecanismos de deterioracão do ConcretoMecanismos de deterioracão do Concreto
Mecanismos de deterioracão do Concreto
 
Dosagem de concreto
Dosagem de concretoDosagem de concreto
Dosagem de concreto
 
Ensaios granulometria, inchamento, densidade
Ensaios granulometria, inchamento, densidadeEnsaios granulometria, inchamento, densidade
Ensaios granulometria, inchamento, densidade
 
08. nbr 9775 umidade de agregados miúdos - frasco de chapman
08. nbr 9775   umidade de agregados miúdos - frasco de chapman08. nbr 9775   umidade de agregados miúdos - frasco de chapman
08. nbr 9775 umidade de agregados miúdos - frasco de chapman
 
Cimento Portland - Materiais de Construção
Cimento Portland - Materiais de ConstruçãoCimento Portland - Materiais de Construção
Cimento Portland - Materiais de Construção
 
Concreto: Introdução
Concreto: IntroduçãoConcreto: Introdução
Concreto: Introdução
 
5º e 6º aula concreto - patologia e aditivos
5º e 6º aula   concreto - patologia e aditivos5º e 6º aula   concreto - patologia e aditivos
5º e 6º aula concreto - patologia e aditivos
 

Andere mochten auch

Andere mochten auch (20)

Apostila civ237 09
Apostila civ237   09Apostila civ237   09
Apostila civ237 09
 
Tabela de densidade dos materiais
Tabela de densidade dos materiaisTabela de densidade dos materiais
Tabela de densidade dos materiais
 
Estrutura de concreto armado imprimir
Estrutura de concreto armado   imprimirEstrutura de concreto armado   imprimir
Estrutura de concreto armado imprimir
 
Peso especifico-materiais
Peso especifico-materiaisPeso especifico-materiais
Peso especifico-materiais
 
1 sistemas unidades
1 sistemas unidades1 sistemas unidades
1 sistemas unidades
 
Tabela de conversão de unidades
Tabela de conversão de unidadesTabela de conversão de unidades
Tabela de conversão de unidades
 
Lista 1
Lista 1Lista 1
Lista 1
 
Tabelas de conversao
Tabelas de conversaoTabelas de conversao
Tabelas de conversao
 
06120
0612006120
06120
 
Tabelas emop
Tabelas emopTabelas emop
Tabelas emop
 
Tabelas conversao-medidas
Tabelas conversao-medidasTabelas conversao-medidas
Tabelas conversao-medidas
 
Nbr 6120-abnt
Nbr 6120-abntNbr 6120-abnt
Nbr 6120-abnt
 
Tabela de conversão de unidades (resumida)
Tabela de conversão de unidades (resumida)Tabela de conversão de unidades (resumida)
Tabela de conversão de unidades (resumida)
 
Cartilha pedereiro
Cartilha pedereiroCartilha pedereiro
Cartilha pedereiro
 
Matemática dos Pedreiros
Matemática dos PedreirosMatemática dos Pedreiros
Matemática dos Pedreiros
 
Apostila fundações ifpa
Apostila fundações ifpaApostila fundações ifpa
Apostila fundações ifpa
 
Exemplo de calculo de dosagem de concreto
Exemplo de calculo de dosagem de concretoExemplo de calculo de dosagem de concreto
Exemplo de calculo de dosagem de concreto
 
O Marceneiro
O MarceneiroO Marceneiro
O Marceneiro
 
Marcenaria A L P H A
Marcenaria  A L P H AMarcenaria  A L P H A
Marcenaria A L P H A
 
Livro -marcenaria_desenho tecnico
Livro  -marcenaria_desenho tecnicoLivro  -marcenaria_desenho tecnico
Livro -marcenaria_desenho tecnico
 

Ähnlich wie Relacão água e cimento materiais de construção

Filme pastilhas jatobá
Filme pastilhas jatobáFilme pastilhas jatobá
Filme pastilhas jatobáLudmila Souza
 
Estrumeira solocimento
Estrumeira solocimentoEstrumeira solocimento
Estrumeira solocimentomvezzone
 
Mãos à obra - Construindo sua casa passo a passo
Mãos à obra - Construindo sua casa passo a passoMãos à obra - Construindo sua casa passo a passo
Mãos à obra - Construindo sua casa passo a passoVautyMQGuapiaraFranc
 
Dosagem do concreto_g2
Dosagem do concreto_g2Dosagem do concreto_g2
Dosagem do concreto_g2Bosco oliveira
 
Apresentação ceramica
Apresentação ceramica Apresentação ceramica
Apresentação ceramica Henriqued
 
Materiais de Construção Aula Agregados.pptx
Materiais de Construção Aula Agregados.pptxMateriais de Construção Aula Agregados.pptx
Materiais de Construção Aula Agregados.pptxMarcelloSantos40
 
CARACTERISTICAS DO CONCRETO - EQUIPE 02.pptx
CARACTERISTICAS DO CONCRETO - EQUIPE 02.pptxCARACTERISTICAS DO CONCRETO - EQUIPE 02.pptx
CARACTERISTICAS DO CONCRETO - EQUIPE 02.pptxRonaldoSL1
 
Trabalho Técnicas Construtivas II parte 02
Trabalho Técnicas Construtivas II parte 02Trabalho Técnicas Construtivas II parte 02
Trabalho Técnicas Construtivas II parte 02TobiasAndrade
 
Conheça os três tipos principais de solo
Conheça os três tipos principais de solo  Conheça os três tipos principais de solo
Conheça os três tipos principais de solo ABC Ambiental
 
Conheça os três tipos principais de solo areia, silte e argila fórum da co...
Conheça os três tipos principais de solo  areia, silte e argila   fórum da co...Conheça os três tipos principais de solo  areia, silte e argila   fórum da co...
Conheça os três tipos principais de solo areia, silte e argila fórum da co...ABC Ambiental
 
apostila trabalhos com gesso
apostila trabalhos com gessoapostila trabalhos com gesso
apostila trabalhos com gessoWilliam Paula
 

Ähnlich wie Relacão água e cimento materiais de construção (20)

Filme pastilhas jatobá
Filme pastilhas jatobáFilme pastilhas jatobá
Filme pastilhas jatobá
 
Como construir paredes de taipa
Como construir paredes de taipaComo construir paredes de taipa
Como construir paredes de taipa
 
Estrumeira solocimento
Estrumeira solocimentoEstrumeira solocimento
Estrumeira solocimento
 
concretos1.pdf
concretos1.pdfconcretos1.pdf
concretos1.pdf
 
Dicas polimixagregados
Dicas polimixagregadosDicas polimixagregados
Dicas polimixagregados
 
Mãos à obra - Construindo sua casa passo a passo
Mãos à obra - Construindo sua casa passo a passoMãos à obra - Construindo sua casa passo a passo
Mãos à obra - Construindo sua casa passo a passo
 
Apostila mãos a obra
Apostila mãos a obraApostila mãos a obra
Apostila mãos a obra
 
Dosagem do concreto_g2
Dosagem do concreto_g2Dosagem do concreto_g2
Dosagem do concreto_g2
 
Apresentação ceramica
Apresentação ceramica Apresentação ceramica
Apresentação ceramica
 
Materiais de Construção Aula Agregados.pptx
Materiais de Construção Aula Agregados.pptxMateriais de Construção Aula Agregados.pptx
Materiais de Construção Aula Agregados.pptx
 
CARACTERISTICAS DO CONCRETO - EQUIPE 02.pptx
CARACTERISTICAS DO CONCRETO - EQUIPE 02.pptxCARACTERISTICAS DO CONCRETO - EQUIPE 02.pptx
CARACTERISTICAS DO CONCRETO - EQUIPE 02.pptx
 
Grupo
 Grupo Grupo
Grupo
 
Apresentação
 Apresentação Apresentação
Apresentação
 
Grupo
 Grupo Grupo
Grupo
 
Trabalho Técnicas Construtivas II parte 02
Trabalho Técnicas Construtivas II parte 02Trabalho Técnicas Construtivas II parte 02
Trabalho Técnicas Construtivas II parte 02
 
Construções em alvenaria
Construções em alvenariaConstruções em alvenaria
Construções em alvenaria
 
Sika 1
Sika 1Sika 1
Sika 1
 
Conheça os três tipos principais de solo
Conheça os três tipos principais de solo  Conheça os três tipos principais de solo
Conheça os três tipos principais de solo
 
Conheça os três tipos principais de solo areia, silte e argila fórum da co...
Conheça os três tipos principais de solo  areia, silte e argila   fórum da co...Conheça os três tipos principais de solo  areia, silte e argila   fórum da co...
Conheça os três tipos principais de solo areia, silte e argila fórum da co...
 
apostila trabalhos com gesso
apostila trabalhos com gessoapostila trabalhos com gesso
apostila trabalhos com gesso
 

Mehr von Andre Amaral

Aula sobre Animações
Aula sobre AnimaçõesAula sobre Animações
Aula sobre AnimaçõesAndre Amaral
 
Automação residencial
Automação residencialAutomação residencial
Automação residencialAndre Amaral
 
O avanço da tecnologia
O avanço da tecnologiaO avanço da tecnologia
O avanço da tecnologiaAndre Amaral
 
A evolução do windows
A evolução do windowsA evolução do windows
A evolução do windowsAndre Amaral
 
Feudalismo trabalho de história
Feudalismo   trabalho de históriaFeudalismo   trabalho de história
Feudalismo trabalho de históriaAndre Amaral
 
Karl marx - Biografia
Karl marx - BiografiaKarl marx - Biografia
Karl marx - BiografiaAndre Amaral
 

Mehr von Andre Amaral (10)

Aula sobre Animações
Aula sobre AnimaçõesAula sobre Animações
Aula sobre Animações
 
Automação residencial
Automação residencialAutomação residencial
Automação residencial
 
Symbian os.ppt
Symbian os.pptSymbian os.ppt
Symbian os.ppt
 
Symbian OS
Symbian OSSymbian OS
Symbian OS
 
Desenho Técnico
Desenho TécnicoDesenho Técnico
Desenho Técnico
 
O avanço da tecnologia
O avanço da tecnologiaO avanço da tecnologia
O avanço da tecnologia
 
A evolução do windows
A evolução do windowsA evolução do windows
A evolução do windows
 
Feudalismo trabalho de história
Feudalismo   trabalho de históriaFeudalismo   trabalho de história
Feudalismo trabalho de história
 
Fauvismo
FauvismoFauvismo
Fauvismo
 
Karl marx - Biografia
Karl marx - BiografiaKarl marx - Biografia
Karl marx - Biografia
 

Relacão água e cimento materiais de construção

  • 1.
  • 2. • Em princípio, toda água que serve para beber serve para fazer concreto, mas nem toda água que serve para fazer concreto serve para beber. • Águas suspeitas que contenham alguma forma de açúcar dissolvido ou com presença de sulfatos (sais de enxofre) não podem ser empregados no concreto.
  • 3. • Utilizar água potável é o mais indicado e mais seguro. • A qualidade do concreto está diretamente relacionada com o fator Água / Cimento (A/C).
  • 4. • Quanto menor o valor da relação água / cimento maior a resistência do concreto, menor sua permeabilidade e mais importante: maior é a sua durabilidade. • O gráfico a seguir ilustra bem como a relação água cimento influi na resistência à compressão do concreto.
  • 5.
  • 6. • Quando se trabalha com excesso de água, esta sempre tende a fugir, escorre durante a mistura, escapa pelas gretas da forma, ou, no caso destas estarem bem vedadas, a água excedente tende a subir para a superfície do concreto. • Só que ela nunca vai sozinha, acaba carregando junto cimento e parte fina da areia.
  • 7. • Aí você encontra cimento para todo lado na obra, e a peça concretada, que mais precisa dele, fica empobrecida. • Pelo gráfico, fica fácil observar que quanto mais água se usa mais fraco fica o concreto.
  • 8. • É preciso, então, abaixar o fator A/C: • Para se a baixar o fator A/C, temos dois caminhos: aumentar o consumo do cimento ou reduzir o consumo da água. • Acompanhe a matemática.
  • 9.
  • 10. • O termo slump-test, que vem do inglês, não é nada mais que uma forma de identificar ou medir a consistência do concreto que pode variar de muito seco (farofa), a muito molhado (sopa) e, para isso, usamos o equipamento de ensaio que consiste em uma forma tronco cônica de diâmetro de 20 cm e 10 cm e altura de 30 cm, dentro do qual é colocada a massa de concreto em três camadas de igual volume , adensadas cada uma com 25 golpes da haste metálica de 16 mm de diâmetro .
  • 11. • Logo após a moldagem), o molde é retirado lentamente (de 10 a 15 segundos), levantando na vertical , e se determina a diferença entre a altura do molde e da massa de concreto. • A tabela a seguir classifica os concretos em função da consistência.
  • 12.
  • 13.  Sabemos que muitas pessoas não possuem esse equipamento, portanto não poderiam realizar este ensaio.  Nosso objetivo, mostrando várias fotos, é que você passe a identificar visualmente a consistência ideal, que deve estar entre 5 a 8 cm (foto em destaque).  Ao se controlar a consistência do concreto está se controlando a quantidade de água do mesmo, garantindo que suas propriedades estarão mantidas conforme o planejado.
  • 14. • Cura: • Ao se falar da água no concreto, de forma alguma se poderia deixar de abordar a questão da cura. A cura é um processo que deve ser iniciado imediatamente após a concretagem, com o lançamento de água em forma de neblina, evitando a lavagem do concreto. Nesse momento, o concreto não pode perder água para que sejam evitadas fissuras de retração e assegurada
  • 15. a ocorrência das reações de endurecimento da pasta, muito intensas nessa fase. De modo que, por pelo menos sete dias, o concreto deve ser mantido úmido.
  • 16. • Materiais: • A escolha correta dos agregados que compõem o concreto também pode ajudar a se obter um fator água/cimento menor. O agregado graúdo, brita ou cascalho, quando não contém partículas menores requer menos água para a sua molhagem. Quando se faz concreto com brita 0, o consumo de água aumenta muito, mais ainda quando a brita 0 tem aquela areia da britagem (grãos menores que 5 mm).
  • 17. É bom lembrar que mais água no concreto implica maior consumo para se ter a mesma resistência, de forma que os agregados bem graduados ajudam muito a redução da relação água/cimento. Para as areias, isso é pior. Ao se empregar areias finas ou muito finas o consumo de água sobe muito, podendo até não ser possível produzir concreto com elas, pois as fissuras podem ser exageradas.
  • 18. • Areia: Para fazer um bom concreto, é fundamental usar areia média. Ela não pode estar suja. Folhas, raízes, pedaços de tronco de árvore, carvão, óleo, açúcar e terra só servem para diminuir a resistência do concreto. Além disso, a areia deve ser colocada em local limpo para evitar a sua contaminação.
  • 19. • Pedra Britada ou Cascalho: • O excesso de pó, terra, restos vegetais e outras sujeiras são tão inconvenientes na brita quanto na areia. • Pode-se também substituir a brita pelo cascalho, tomando-se o cuidado de enriquecer o traço, pois a aderência da pasta com a pedra fica reduzida. Para estocar, tome os mesmos cuidados da areia.
  • 20. A água para fazer concreto deve estar limpa. Tome muito cuidado com o vasilhame usado para transportar a água, pois não é raro os casos de contaminação com óleos, graxas, açúcar, sal, serragem, etc. A água tem somente a função de hidratar o cimento, tirando-o do estado de farofa
  • 21. e dando-lhe um aspecto pastoso. Não faça da água um instrumento de adensamento ou vibração (a consistência dessa pasta será identificada através do slump-test. Fazer do concreto uma sopa, para melhor acomodação da forma é crime, pois o excesso de água só prejudica a resistência.
  • 22. • Forma: • O excesso de pó, terra, restos vegetais e outras sujeiras são tão inconvenientes na brita quanto na areia. • Pode-se também substituir a brita pelo cascalho, tomando-se o cuidado de enriquecer o traço, pois a aderência da pasta com a pedra fica reduzida. Para estocar, tome os mesmos cuidados da areia.
  • 23. • Adensamento: • Se a peça não estiver bem concretada, aparecerão brocas, falhas ou vazios, con- seqüência da acomodação ou da vibração mal feita. Eles afetam a durabilidade da peça, pois deixam a ferragem exposta e facilitam a penetração da água. Para evitar tais problemas você deve usar o vibrador. Com ele, o concreto acomoda-se melhor, abraçando a ferragem e preenchendo todos os espaços da forma.