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Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA
      Programa de Pesquisa em Biodiversidade – PPBIO
                     Faculdades Cathedral




CHAVE PARA AS PRINCIPAIS SUBFAMÍLIAS E
         GÊNEROS DE FORMIGAS
     (HYMENOPTERA: FORMICIDAE)




                                       Fabricio Beggiato Baccaro


                        Outubro 2006
Importância das Formigas
       Além de serem encontradas em praticamente todos os ambientes terrestres, as
formigas apresentam diversas características que podem ser utilizadas em estudos de
biodiversidade, monitoramento, fragmentação e ecologia de ecossistemas:

Biomassa:
   • Formigas constituem mais de 15% da biomassa animal total na Amazônia
      Central (Fiitkau & Klinge 1973).
   • Dentre as 750.000 espécies de insetos descritos, mais de 9.500 são formigas
      (Arnett 1985).
   • 69% de todos os espécimes (insetos) coletados por fogging no dossel na
      Amazônia peruana são formigas (Erwin 1989).
   • Mais de 5.300 indivíduos foram coletados em 1 m2 de solo em uma floresta
      perto de Manaus (Adis et al. 1987).

Diversidade:
   • Em 20 m2 de liteira (folhiço) e troncos caídos na Malásia, foram coletadas 104
       espécies pertencentes a 41 gêneros de formigas (Agosti et al. 1994).
   • Uma única árvore na floresta amazônica peruana apresentou 26 gêneros e 43
       espécies de formigas (Wilson 1987).
   • Em 250 m2 de uma fazenda de cacau em Gana, 128 espécies e 48 gêneros de
       formigas foram amostrados (Room 1974)
   • Aproximadamente 5 ha de floresta amazônica no Peru apresentou 365 espécies
       pertencentes a 68 gêneros (Tobin 1994).
   • Em 18 km2 de savana na Austrália, 248 espécies de formigas agrupadas em 32
       gêneros foram amostradas (Andersen & Clay 1996).
   • 5,6 km2 de floresta temperada em Michgan apresentou 87 espécies de formigas
       pertencentes a 23 gêneros (Talbot 1975).

Biologia:
   • Todas as formigas são eusociais. Seus ninhos são perenes e podem ser coletados
       durante todo ano (Agosti et al. 2000).
   • Existe pouca variação, em abundância, entre a época chuvosa e seca (Adis et al.
       1987).
   • A fragmentação afeta a diversidade e biologia das formigas que vivem na liteira
       (Vasconcelos & Delabie 2000).
   • Em conjunto, as formigas revolvem mais solo que as minhocas em New England
       (Lyford 1963).
   • A densidade de formigas cortadeiras (Atta sexdens) é mais de 20 vezes maior em
       florestas secundárias do que em florestas não perturbadas (Nepstad et al. 1995).
   • As formigas cortadeiras são os herbívoros dominantes nas florestas tropicais: o
       volume de solo ocupado por um único ninho de 6 anos de Atta sexdens pesa
       aproximadamente 40.000 kg e foi estimado que esta colônia coletou mais de
       5.892 kg de folhas (Wilson 1971).
   • Estima-se que 35% das sementes de todas as plantas herbáceas é dispersa por
       formigas (Beattie 1985).
   • As formigas são consideradas como um dos principais granívoros nos Estados
       Unidos (Davidson et al. 1980).


                                                                                      i
Sistemática:
    • Existe um catálogo de todas as formigas descritas com 9.538 espécies (Bolton
      1995).
    • Existe uma chave ilustrada de todos os gêneros de formigas do mundo (Bolton
      1994).
    • A taxonomia das formigas é baseada nas operárias, que são as mais fáceis de se
      encontrar.

Custos de amostragem são baratos:
   • Uma amostra estatisticamente representativa da diversidade de formigas de uma
      área de 25 km2 pode ser realizada em uma semana.
   Comparação com outros grupos taxonômicos:
      - Coleta e identificação de árvores (DAP > 10 cm) numa área de 25 km2 na
          Floresta Amazônica demora mais de 6 meses.
      - Amostra representativa de cobras na floresta Amazônica: > 1.000 km
          percorridos (Zimmerman & Rodriguez 1990).
      - Amostra representativa de sapos ao redor de Manaus: > 350 pessoa/hora
          (Zimmerman & Rodriguez 1990).
      - Amostra representativa de pássaros na Amazônia ocidental: > 800 capturas;
          variando de 1,2 a 8 capturas por dia usando redes mistas (Robinson &
          Terborgh 1990).
      - Amostra representativa de borboletas na floresta Equatoriana: > 1.000
          capturas durante um ano (De Vries et al. 1997).




                                                                                  ii
Chave para Subfamílias mais comuns de formigas
        Os caracteres usados nesta chave foram escolhidos por sua clareza e fácil
visualização. Não é necessário realizar dissecação ou preparações especiais dos
espécimes, além das técnicas normais de montagem.

1 Corpo com um segmento reduzido ou isolado (pecíolo) entre o gáster e o tórax (figs.
    9, 12, 18, 20, 22)........................................................................................................2
  Corpo com dois segmentos reduzidos ou isolados (pecíolo e pós-pecíolo) entre o
    gáster e o tórax (figs. 43, 51, 53 e 61).......................................................................5

2 Gáster com constrição entre o 1º e 2º segmento. Muitas vezes essa constrição
    apresenta textura diferenciada. Ferrão sempre presente (figs. 9, 12, 14 e 15)
    (PONEROMORFOS)................................................................................................3
  Gáster sem constrição entre o 1º e 2º segmento. Formigas sem ferrão ou com ferrão
    vestigial que só é observável através de dissecação (figs. 22, 28, 30 e 34)...............4

3 Lobos frontais sempre muito próximos ou confluentes. Porção mediana do clípeo
    formando um triângulo fino entre os lobos frontais (figs. 1, 4, 7, 10 e
    13)........................................................................................................PONERINAE
  Lobos frontais distintos e normalmente separados, nunca próximos nem confluentes.
    Porção mediana do clípeo com forma arredondada ou levemente triangular (figs.
    15 e 17)......................................................................................ECTATOMMINAE

4 Parte apical do gáster apresentando um acidóporo semi-circular ou circular, formado
    pelo hypopygium, normalmente rodeada por uma projeção de cerdas (fig. 39).
    Inserção das antenas acima da margem do clípeo (figs. 31 e 35), se sobre a margem
    antenas com 9 segmentos..................................................................FORMICINAE
  Parte apical do gáster sem acidóporo. Inserção das antenas bem próxima ou sobre a
    margem do clípeo (figs. 19, 21, e 27)....................................DOLICHODERINAE

5 Formigas sem olhos compostos, muitas vezes sem ocelos (figs. 42 e 44). Lobos
    frontais ausentes, inserção das antenas muito perto da margem anterior da cabeça
    (figs. 40 e 46).....................................................................................ECITONINAE
  Formigas com olhos compostos, muitas vezes reduzidos (figs. 50, 54, 64 e 70). Lobos
    frontais presentes (figs. 52, 68, 70 e 76)....................................................................5

6 Sutura promesonotal presente e flexível (fig. 51). Formigas com olhos compostos
    grandes cobrindo mais da metade da região lateral da cabeça, operária sempre com
    ocelos (fig. 50)................................................................PSEUDOMYRMECINAE
  Sutura promesonotal vestigial e inflexível (figs. 53, 63 e 71). Formigas com olhos
    compostos de tamanho regular, nunca cobrindo mais da metade da região lateral da
    cabeça. Somente indivíduos sexuados apresentam ocelos...............MYRMICINAE
Chave para gêneros mais comuns de Ponerinae
1 Mandíbula alongada, linear e inserida no centro da margem anterior da cabeça
   contendo 2 ou 3 dentes apicais (figs. 1 e 4)...............................................................2
  Mandíbula triangular, inserida na parte antero-lateral da cabeça contendo vários
   dentes e/ou dentículos (figs. 7, 10 e 13)....................................................................3

2 Margem occipital da cabeça, quando vista pela parte dorsal, forma uma convergência
   em forma de V que se prolonga pela porção mediana muitas vezes até os lobos
   frontais (fig. 2).........................................................................ODONTOMACHUS
  Margem occipital da cabeça, quando vista pela parte dorsal, forma uma borda
   arredondada nunca se prolongando pela porção mediana da cabeça (fig.
   5).........................................................................................................ANOCHETUS

3 Ápice ventral da tíbia posterior, quando visto com o fêmur dobrado ao lado direito do
    corpo, com um único esporão (fig. 8). Normalmente este esporão é grande e
    pectinado, mas pode ser simples.....................................................HYPOPONERA
  Ápice ventral da tíbia posterior, quando visto com o fêmur dobrado ao lado direito do
    corpo, com 2 esporões (fig. 11). O maior sempre pectinado e o menor simples e
    posicionado na frente do outro, na direção do observador........PACHYCONDYLA
Ponerinae




                       1                                                          2




                                                                                   3


                               Odontomachus




Fotos: Bolton, B. 1994 – Identification Guide to the Ant Genera of the World. Harvard
       University Press. Cambridge, Massachusetts. 222 pp.
Ponerinae




                         4                                                     5




                                                                               6


                                  Anochetus




Fotos: Bolton, B. 1994 – Identification Guide to the Ant Genera of the World. Harvard
       University Press. Cambridge, Massachusetts. 222 pp.
Ponerinae




                                             7                                    8




                                                                                  9


                                 Hypoponera




Fotos: Bolton, B. 1994 – Identification Guide to the Ant Genera of the World. Harvard
       University Press. Cambridge, Massachusetts. 222 pp.
Ponerinae




                                         10                                     11




                                                                                 12




                                13                                             14
                                Pachycondyla
Fotos: Bolton, B. 1994 – Identification Guide to the Ant Genera of the World. Harvard
       University Press. Cambridge, Massachusetts. 222 pp.
Chave para gêneros mais comuns de Ectatomminae
1 Mesonoto arredondado formando uma convexidade marcada por linhas no
   tegumento. Mesonoto e propódeo formando convexidades distintas entre a sutura
   metanotal (fig. 16)............................................................................ECTATOMMA
  Mesonoto não forma uma concavidade. Sutura metanotal ausente, se presente não
   forma duas convexidades distintas entre o mesonoto e o propódeo (fig.
   18).............................................................................................GNAMPTOGENYS
Ectatomminae




                                                                   15




                                                                                  16

                                  Ectatomma




Fotos: Bolton, B. 1994 – Identification Guide to the Ant Genera of the World. Harvard
       University Press. Cambridge, Massachusetts. 222 pp.
Ectatomminae




                                                               17




                                                                               18

                               Gnamptogenys




Fotos: Bolton, B. 1994 – Identification Guide to the Ant Genera of the World. Harvard
       University Press. Cambridge, Massachusetts. 222 pp.
Chave para gêneros mais comuns de Dolichoderinae
1 Primeiro segmento do gáster projetado sobre o pecíolo, que normalmente não é
    visível quando mesosoma e gáster estão no mesmo plano (fig. 20)......TAPINOMA
  Pecíolo parcialmente coberto pelo primeiro segmento do gáster e normalmente visível
    quando mesosoma e gáster estão no mesmo plano (fig. 24).....................................2

2 Hipóstoma com uma proeminência em forma de dente em cada lado. Tegumento
    forte, duro e com texturas (fig. 21 e 22).....................................DOLICHODERUS
  Hipóstoma sem uma proeminência em forma de dente em cada lado. Tegumento
    frágil e flexível, normalmente sem texturas (fig. 26 e 28).........................................3

3 Ápice do propódeo termina em uma proeminência em forma de dente ou espinho (fig.
    24). Psamóforo presente, dente apical da mandíbula muito maior que o dente pré-
    apical.............................................................................................DORYMYRMEX
  Ápice do propódeo arredondado, nunca terminando em forma de dente ou espinho
    (fig. 26 e 28). Psamóforo ausente e dente apical menor ou do mesmo tamanho que
    o dente pré-apical.......................................................................................................4

4 Margem anterior do clípeo côncava (fig. 25). Mandíbula com 5 a 8 dentes e 5 a 13
   dentículos........................................................................................LINEPITHEMA
  Margem anterior do clípeo convexa (fig. 27). Mandíbula com 5 a 10 dentes e 0 a 4
   dentículos....................................................................................................AZTECA
Dolichoderinae




                                  19                                             20

                                   Tapinoma




                                  21                                             22

                                 Dolichoderus



Fotos: Bolton, B. 1994 – Identification Guide to the Ant Genera of the World. Harvard
       University Press. Cambridge, Massachusetts. 222 pp.
Dolichoderinae




                                                                                 24
                              23
                               Dorymyrmex




                              25                                                 26
                                Linepthema




                               27                                                28
                                     Azteca


Fotos: Bolton, B. 1994 – Identification Guide to the Ant Genera of the World. Harvard
       University Press. Cambridge, Massachusetts. 222 pp.
Chave para gêneros mais comuns de Formicinae
1 Antenna com 9 segmentos...........................................................BRACHYMYRMEX
  Antena com 12 segmentos.............................................................................................2

2 Orificio da glândula metapleural ausente (fig. 37). Inserção das antenas longe da
    margem do clípeo (fig. 35).............................................................CAMPONOTUS
  Orifício da glândula metapleural presente e recoberto por cerdas, podendo dificultar a
    visualização (fig. 38). Inserção das antenas perto da margem do clípeo (fig. 33).....3

3 Olhos grandes cobrindo mais de ¾ da margem lateral da cabeça (fig.
    31)......................................................................................................GIGANTIOPS
  Olhos presentes, mas bem menores (fig. 33). Escapo antenal longo, muitas vezes
    maior que o resto da antena........................................................PARATRECHINA
Formicinae




                                  29                                            30
                               Brachymyrmex




                                31                                              32
                                 Gigantiops




                                 33                                             34
                                 Paratrechina
Fotos: Bolton, B. 1994 – Identification Guide to the Ant Genera of the World. Harvard
       University Press. Cambridge, Massachusetts. 222 pp.
Formicinae




                                35                                               36
                                 Camponotus




                                    37                                          38




                                                              39




Fotos: Bolton, B. 1994 – Identification Guide to the Ant Genera of the World. Harvard
       University Press. Cambridge, Massachusetts. 222 pp.
Chave para gêneros mais comuns de Ecitoninae
1 Garras do pré-tarso da tíbia mediana e posterior sem o dente pré-apical (fig.
    48)................................................................................................NEIVAMYRMEX
  Garras do pré-tarso da tíbia mediana e posterior com dente pré-apical no centro da
    curvatura das garras (fig. 49).....................................................................................2

2 Limite da glândula metatibial não visível, cutícula da face ventral da metatibia
    uniforme em textura e cor............................................................NOMAMYRMEX
  Limite da glândula metatibial visível, a glândula aparece como uma linha alongada na
    face ventral da tíbia posterior imediatamente atrás da inserção do esporão.
    Superfície da glândula com textura ou cor diferenciada...........................................3

3 Visto lateralmente, propódeo com um par de espinhos, dentes ou projeções lamelares
    onde a face dorsal encontra a declividade (fig. 45).....................................ECITON
  Visto lateralmente, propódeo sem par de espinhos, a face dorsal forma um ângulo
    arredondado onde encontra a declividade (fig. 47)....................................LABIDUS
Ecitoninae




                                 40                                             41
                                Neivamyrmex




                                 42                                             43
                                Nomamyrmex




                                  44                                             45
                                   Labidus
Fotos: Bolton, B. 1994 – Identification Guide to the Ant Genera of the World. Harvard
       University Press. Cambridge, Massachusetts. 222 pp.
Ecitoninae




                                                              46




                                                                                 47
                                      Eciton




                                     48                                         49




Fotos: Bolton, B. 1994 – Identification Guide to the Ant Genera of the World. Harvard
       University Press. Cambridge, Massachusetts. 222 pp.
Pseudomyrmecinae
        A subfamília Pseudomyrmecinae é representada por apenas 2 gêneros na região
Neotropical, um extremamente raro (Mycidris). A separação entre os 2 gêneros é muito
fácil através do número de antenômeros: Pseudomyrmex com 12 e Mycidris com 11
segmentos.




                                    50                                          51

                               Pseudomyrmex




Fotos: Bolton, B. 1994 – Identification Guide to the Ant Genera of the World. Harvard
       University Press. Cambridge, Massachusetts. 222 pp.
Chave para gêneros mais comuns de Myrmicinae
1   Em vista lateral os olhos compostos estão no ápice do escrobo antenal (fig.
     52).....................................................................................................CEPHALOTES
    Escrobos antenais totalmente ausente, se presentes estão situados sobre os olhos,
     nunca com os olhos no ápice (figs. 54, 60 e 80)........................................................2

2   Pós-pecíolo articulado pela parte dorsal do primeiro segmento do gáster (fig. 55). O
     gaster visto de cima tem forma de coração, podendo se flexionar sobre o
     mesosoma...............................................................................CREMATOGASTER
    Pós-pecíolo articulado pela parte anterior do primeiro segmento do gáster (figs. 59,
     65 e 71). O gáster visto por cima não tem forma de coração e não pode se flexionar
     sobre o mesosoma......................................................................................................3

3   Segmento apical e pré-apical das antenas maior que os outros segmentos, formando
     uma massa distintamente maior com 2 segmentos....................................................4
    Massa antenal quando presente formada por 3 ou mais raramente por 4 segmentos
     antenais, nunca por 2. Muitas vezes os antenômeros aumentam gradativamente de
     tamanho, sem a formação de uma massa apical distinguível....................................9

4   Mandíbula alongada e linear (figs. 56 e 58), terminando em séries de 2-4 dentes
     verticalmente posicionados no ápice.........................................................................5
    Mandíbula triangular ou sub triangular, nunca terminando em séries de 2-4 dentes
     verticalmente posicionados no ápice (figs. 66 e 70)..................................................6

5   Antena com 11 segmentos. Escrobos antenais ausentes e olhos situados na face
     lateral da cabeça (figs. 56 e 57)..............................................ACANTHOGNATUS
    Antena com 4-6 segmentos. Escrobos antenais presentes com olhos situados na parte
     ventral da cabeça (figs. 58 e 59)....................................................STRUMIGENYS

6   Carina frontal e escrobo antenal presentes (figs. 60 e 62). Antenas sempre com 11
     segmentos..................................................................................................................7
    Carina frontal e escrobo antenal ausente (figs. 64 e 66). Antenas com 9-12
     segmentos..................................................................................................................8

7   Parte superior do escrobo antenal praticamente paralela quando visto de frente (fig.
     60). Os extremos da margem occipital terminam em projeções triangulares. Lobos
     frontais grandes, projetando-se sobre o clípeo. Cabeça com forma retangular
     quando vista de frente...............................................................BLEPHARIDATTA
    Parte superior do escrobo antenal sinuosa quando vista de frente (fig. 62). Os
     extremos da margem occipital não formam projeções triangulares. Lobos frontais
     pequenos. Cabeça com forma ovalada quando vista de frente..........WASMANNIA

8   Parte mediana do clípeo formando um par de projeções similar a dentes ou
     dentículos (fig. 64). Propódeo arredondado, sem a presença de projeções em forma
     de espinhos (fig. 65)...........................................................................SOLENOPSIS
    Parte mediana do clípeo não forma um par de projeções (fig. 66). Propódeo
     angulado em relação ao gáster com um par de projeções em forma de espinhos (fig.
     67)...............................................................................................OLIGOMYRMEX
9    Lobos frontais expandidos lateralmente (fig. 68), impedindo a visualização das
      margens anterolaterais da cabeça, quando vista de frente..........CYPHOMYRMEX
     Lobos frontais pequenos ou moderados (figs. 70 e 72), nunca cobrindo as margens
      anterolaterias da cabeça, quando vista de frente......................................................10

10 Margem apical da mandíbula com 3-6 dentes ou dentículos ao total. Promesonoto
    achatado e pouco curvado (fig. 75).........................................OCHETOMYRMEX
   Margem apical da mandíbula com 7 ou mais dentes ou dentículos, quando com
    menos de 7, promesonoto não achatado e muito curvado, podendo apresentar
    projeções em forma de tubérculos (figs. 73 e 77)....................................................11

11 Margem apical da mandíbula com 2 dentes apicais maiores, seguidos por 1 ou 2
    dentículos. Estes seguidos por 1 dente grande............................PHEIDOLE (parte)
   Margem apical da mandíbula com dentes de tamanho aproximadamente iguais......12

12 Carina frontais totalmente ausente ou com os lobos frontais seguidos por escrobo
    antenal raso e pouco distinguível (figs. 76 e 78). Margem occipital terminado em
    um par de projeções em forma de espinho (figs. 77 e 79).......................................13
   Margem occipital arredondada, nunca terminando em um par de projeções em forma
    de espinhos (fig. 81)................................................................................................14

13 Dorso do promesonoto com 3 ou mais pares de espinhos ou dentes. Primeiro
    segmento do gáster com projeções tuberculares (fig. 77).............ACROMYRMEX
   Dorso do promesonoto com dois pares de espinhos ou dentes. Primeiro segmento do
    gáster liso, as vezes ornamentado mas nunca com projeções tuberculares (fig.
    79).....................................................................................................................ATTA

14 Espécies monomórficas. Escrobo antenal presente, pouco distingível, correndo
    próximo à margem occipital (fig. 80). Pronoto com no mínimo 3 pares de
    projeções em forma de tubérculos, primeiro segmento do gáster com projeções
    tuberculares (fig. 81)...............................................................TRACHYMYRMEX
   Espécies polimórficas. Escrbo antenal ausente, se presente nunca atinge a margem
    occipital (figs. 70 e 72). Pronoto com no máximo 2 pares de projeções, primeiro
    segmento do gáster liso (figs. 71 e 73).......................................PHEIDOLE (parte)
Myrmicinae




                                   52                                            53
                                  Cephalotes




                            54                                                  55
                              Crematogaster




                               56                                               57
                              Acanthognathus




Fotos: Bolton, B. 1994 – Identification Guide to the Ant Genera of the World. Harvard
       University Press. Cambridge, Massachusetts. 222 pp.
Myrmicinae




                               58                                               59
                                Strumigenys




                                60                                              61
                                Blepharidatta




                               62                                                63
                                Wasmannia

Fotos: Bolton, B. 1994 – Identification Guide to the Ant Genera of the World. Harvard
       University Press. Cambridge, Massachusetts. 222 pp.
Myrmicinae




                         64                                                     65
                                  Solenopsis




                            66                                                  67
                                 Oligomyrmex




                                 68                                            69
                                 Cyphomyrmex
Fotos: Bolton, B. 1994 – Identification Guide to the Ant Genera of the World. Harvard
       University Press. Cambridge, Massachusetts. 222 pp.
Myrmicinae




                             70                                                 71




                            72                                                  73
                                    Pheidole




                               74                                                75
                               Ochetomyrmex


Fotos: Bolton, B. 1994 – Identification Guide to the Ant Genera of the World. Harvard
       University Press. Cambridge, Massachusetts. 222 pp.
Myrmicinae




                                76                                              77
                                 Acromyrmex




                               78                                               79
                                       Atta




                               80                                               81
                               Trachymyrmex

Fotos: Bolton, B. 1994 – Identification Guide to the Ant Genera of the World. Harvard
       University Press. Cambridge, Massachusetts. 222 pp.
Características morfológicas das formigas, com texturas e pilosidades omitidas.

                                                                                as    bulbo antenal
                                                                                at    dente apical da mandíbula
                                                                                atp   fossa tentorial anterior
                                                                                ba    ângulo basal da mandíbula
                                                                                bt    dente basal da mandíbula
                                                                                di    diastema
                                                                                dn    dentículo
                                                                                ey    olho
                                                                                fc    carena frontal
                                                                                fl    lobo frontal
                                                                                fs    sutura fronto-clipeal (margem posterior do clípeo)
                                                                                ft    triângulo frontal
                                                                                fu    antenômeros (funículos da antena)
                                                                                gn    gena
                                                                                lc    porção lateral do clípeo
                                                                                ma    margem apical (mastigadora) da mandíbula
                                                                                mb    margem basal da mandíbula
                                                                                mc    porção mediana do clípeo
                                                                                me    margem externa da mandíbula
                                                                                mn    mandíbula
                                                                                om    margem occipital da cabeça
                                                                                sc    escapo antenal
                                                                                scb   escrobo antenal
                                                                                t     número dos dentes
                                                                                to    torulus
                                                                                tu    trulleum



Fonte: Bolton, B. 1994 – Identification Guide to the Ant Genera of the World. Harvard University Press. Cambridge, Massachusetts. 222 pp.
Características morfológicas das formigas, com texturas e pilosidades omitidas.
                                                                                A     número do segmento abdominal
                                                                                al    mesosoma
                                                                                an    anepisterno
                                                                                as    bulbo antenal
                                                                                c     número da coxa
                                                                                de    declividade do propodeo
                                                                                ey    olho
                                                                                G     número do segmento do gáster
                                                                                ga    gaster
                                                                                hd    cabeça
                                                                                he    hélcio
                                                                                kn    catepisterno
                                                                                mes   mesosoma
                                                                                mgb   bulbo da glândula metapleural
                                                                                mn    mandíbula
                                                                                mpl   mesopleura
                                                                                ms    mesonoto
                                                                                mtg   sutura do metanoto
                                                                                mtp   metapleura
                                                                                or    orifício da glândula metapleural
                                                                                pd    pedúnculo do pecíolo
                                                                                pl    lobo propodeal
                                                                                pms   sutura promesonotal       pt     pecíolo
                                                                                pn    pronoto                   scb escrobo antenal
                                                                                ppd   propodeo                  sp     espiráculo
                                                                                ppt   pós-pecíolo               st     esternito
                                                                                pr    propleura                 tr     tegito
                                                                                prs   promesonoto               w      cintura

Fonte: Bolton, B. 1994 – Identification Guide to the Ant Genera of the World. Harvard University Press. Cambridge, Massachusetts. 222 pp.
Características morfológicas das formigas, com texturas e pilosidades omitidas.
                                                                                A     número do segmento abdominal
                                                                                al    mesosoma
                                                                                c     número da coxa
                                                                                de    declividade do propodeo
                                                                                G     número do segmento do gáster
                                                                                ga    gáster
                                                                                gc    constrição do gáster
                                                                                he    hélcio
                                                                                hy    hipopigeo
                                                                                mgb   bulbo da glândula metapleural
                                                                                mt    metasoma
                                                                                or    orifício da glândula metapleural
                                                                                ppd   prododeo
                                                                                psc   pré-esclerito
                                                                                pt    pecíolo
                                                                                py    pigideo
                                                                                s     ferrão
                                                                                sb    processo sub-peciolar
                                                                                sp    espiráculo
                                                                                st    esternito
                                                                                tr    tergito
                                                                                w     cintura




Fonte: Bolton, B. 1994 – Identification Guide to the Ant Genera of the World. Harvard University Press. Cambridge, Massachusetts. 222 pp.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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   arthropods in the soil of a Neotropical secondary Forest during the rainy season.
   Studies on Neotropical Fauna and Environment. 22: 189-197.

Agosti D, Maryati M & Arthur CYC (1994) Has the diversity of tropical ant fauna been
   underestimated? An indication from leaf litter studies in a West Malaysian rain
   forest. Tropical Biodiversity. 2: 270-275.

Alonso LE & Agosti D (2000) Biodiversity Studies, Monitoring, and ants: An
   Overview. In: Agosti D, Majer JD, Alonso LE & Schultz TR (eds.). Ants – Standard
   methods for measuring and monitoring biodiversity. Smithsonian Institution Press,
   Washington. Pp 1-8.

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   arid South Australia: A comparison with Wyperfield (Vic.) and Cape Arid (W.A.)
   National Parks. Australian Journal of Entomology. 35: 289-295.

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Beatie AJ (1985) The Evolutionary Ecology of Ant-Plant Mutualisms. Cambridge
   University Press, New York.

Bolton B (1994) Identification guide to the ant genera of the world. Harvardy
   University Press. Cambridge, Massachusetts. 222 pp.

Bolton B (1995) A New General Catalogue of the Ants of the World. Harvard University
   Press, Cambridge, Massachusetts.

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   granivore communities. BioSciences. 30(4): 233-238.

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    Amazonian rain forest ecosystem. Biotropica. 5(1): 2-14.

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   Harvard Forest Papers 7.

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   Guinea. Journal of Applied Ecology. 12:47-62.

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   Michigan. Great Lakes Entomologist. 8: 245-246.
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   Hunt JH & Nalepa CA (eds.). Nourishment and Evolution in Insect Societies.
   Westview Press, Boulder, Colorado. Pp 279-307.

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   Amazonia forest fragments In: Agosti D, Majer JD, Alonso LE & Schultz TR (eds.).
   Sampling Ground-Dwelling Ants: Case Studies from the World’s Rain Forests.
   Curtin University School of Environment Biology Bulletin No. 18. Perth, Australia.
   Pp 59-70.

Wilson EO (1971) The Insect Societies. Belknap Press, Cambridge, Massachusetts.

Wilson EO (1987) The arboreal ant fauna of Peruvian Amazon forests: A first
   assessment. Biotropica. 19: 245-251.

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Chave para identificação de subfamílias e gêneros de formigas (Hymenoptera: Formicidae) da Amazônia

  • 1. Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA Programa de Pesquisa em Biodiversidade – PPBIO Faculdades Cathedral CHAVE PARA AS PRINCIPAIS SUBFAMÍLIAS E GÊNEROS DE FORMIGAS (HYMENOPTERA: FORMICIDAE) Fabricio Beggiato Baccaro Outubro 2006
  • 2. Importância das Formigas Além de serem encontradas em praticamente todos os ambientes terrestres, as formigas apresentam diversas características que podem ser utilizadas em estudos de biodiversidade, monitoramento, fragmentação e ecologia de ecossistemas: Biomassa: • Formigas constituem mais de 15% da biomassa animal total na Amazônia Central (Fiitkau & Klinge 1973). • Dentre as 750.000 espécies de insetos descritos, mais de 9.500 são formigas (Arnett 1985). • 69% de todos os espécimes (insetos) coletados por fogging no dossel na Amazônia peruana são formigas (Erwin 1989). • Mais de 5.300 indivíduos foram coletados em 1 m2 de solo em uma floresta perto de Manaus (Adis et al. 1987). Diversidade: • Em 20 m2 de liteira (folhiço) e troncos caídos na Malásia, foram coletadas 104 espécies pertencentes a 41 gêneros de formigas (Agosti et al. 1994). • Uma única árvore na floresta amazônica peruana apresentou 26 gêneros e 43 espécies de formigas (Wilson 1987). • Em 250 m2 de uma fazenda de cacau em Gana, 128 espécies e 48 gêneros de formigas foram amostrados (Room 1974) • Aproximadamente 5 ha de floresta amazônica no Peru apresentou 365 espécies pertencentes a 68 gêneros (Tobin 1994). • Em 18 km2 de savana na Austrália, 248 espécies de formigas agrupadas em 32 gêneros foram amostradas (Andersen & Clay 1996). • 5,6 km2 de floresta temperada em Michgan apresentou 87 espécies de formigas pertencentes a 23 gêneros (Talbot 1975). Biologia: • Todas as formigas são eusociais. Seus ninhos são perenes e podem ser coletados durante todo ano (Agosti et al. 2000). • Existe pouca variação, em abundância, entre a época chuvosa e seca (Adis et al. 1987). • A fragmentação afeta a diversidade e biologia das formigas que vivem na liteira (Vasconcelos & Delabie 2000). • Em conjunto, as formigas revolvem mais solo que as minhocas em New England (Lyford 1963). • A densidade de formigas cortadeiras (Atta sexdens) é mais de 20 vezes maior em florestas secundárias do que em florestas não perturbadas (Nepstad et al. 1995). • As formigas cortadeiras são os herbívoros dominantes nas florestas tropicais: o volume de solo ocupado por um único ninho de 6 anos de Atta sexdens pesa aproximadamente 40.000 kg e foi estimado que esta colônia coletou mais de 5.892 kg de folhas (Wilson 1971). • Estima-se que 35% das sementes de todas as plantas herbáceas é dispersa por formigas (Beattie 1985). • As formigas são consideradas como um dos principais granívoros nos Estados Unidos (Davidson et al. 1980). i
  • 3. Sistemática: • Existe um catálogo de todas as formigas descritas com 9.538 espécies (Bolton 1995). • Existe uma chave ilustrada de todos os gêneros de formigas do mundo (Bolton 1994). • A taxonomia das formigas é baseada nas operárias, que são as mais fáceis de se encontrar. Custos de amostragem são baratos: • Uma amostra estatisticamente representativa da diversidade de formigas de uma área de 25 km2 pode ser realizada em uma semana. Comparação com outros grupos taxonômicos: - Coleta e identificação de árvores (DAP > 10 cm) numa área de 25 km2 na Floresta Amazônica demora mais de 6 meses. - Amostra representativa de cobras na floresta Amazônica: > 1.000 km percorridos (Zimmerman & Rodriguez 1990). - Amostra representativa de sapos ao redor de Manaus: > 350 pessoa/hora (Zimmerman & Rodriguez 1990). - Amostra representativa de pássaros na Amazônia ocidental: > 800 capturas; variando de 1,2 a 8 capturas por dia usando redes mistas (Robinson & Terborgh 1990). - Amostra representativa de borboletas na floresta Equatoriana: > 1.000 capturas durante um ano (De Vries et al. 1997). ii
  • 4. Chave para Subfamílias mais comuns de formigas Os caracteres usados nesta chave foram escolhidos por sua clareza e fácil visualização. Não é necessário realizar dissecação ou preparações especiais dos espécimes, além das técnicas normais de montagem. 1 Corpo com um segmento reduzido ou isolado (pecíolo) entre o gáster e o tórax (figs. 9, 12, 18, 20, 22)........................................................................................................2 Corpo com dois segmentos reduzidos ou isolados (pecíolo e pós-pecíolo) entre o gáster e o tórax (figs. 43, 51, 53 e 61).......................................................................5 2 Gáster com constrição entre o 1º e 2º segmento. Muitas vezes essa constrição apresenta textura diferenciada. Ferrão sempre presente (figs. 9, 12, 14 e 15) (PONEROMORFOS)................................................................................................3 Gáster sem constrição entre o 1º e 2º segmento. Formigas sem ferrão ou com ferrão vestigial que só é observável através de dissecação (figs. 22, 28, 30 e 34)...............4 3 Lobos frontais sempre muito próximos ou confluentes. Porção mediana do clípeo formando um triângulo fino entre os lobos frontais (figs. 1, 4, 7, 10 e 13)........................................................................................................PONERINAE Lobos frontais distintos e normalmente separados, nunca próximos nem confluentes. Porção mediana do clípeo com forma arredondada ou levemente triangular (figs. 15 e 17)......................................................................................ECTATOMMINAE 4 Parte apical do gáster apresentando um acidóporo semi-circular ou circular, formado pelo hypopygium, normalmente rodeada por uma projeção de cerdas (fig. 39). Inserção das antenas acima da margem do clípeo (figs. 31 e 35), se sobre a margem antenas com 9 segmentos..................................................................FORMICINAE Parte apical do gáster sem acidóporo. Inserção das antenas bem próxima ou sobre a margem do clípeo (figs. 19, 21, e 27)....................................DOLICHODERINAE 5 Formigas sem olhos compostos, muitas vezes sem ocelos (figs. 42 e 44). Lobos frontais ausentes, inserção das antenas muito perto da margem anterior da cabeça (figs. 40 e 46).....................................................................................ECITONINAE Formigas com olhos compostos, muitas vezes reduzidos (figs. 50, 54, 64 e 70). Lobos frontais presentes (figs. 52, 68, 70 e 76)....................................................................5 6 Sutura promesonotal presente e flexível (fig. 51). Formigas com olhos compostos grandes cobrindo mais da metade da região lateral da cabeça, operária sempre com ocelos (fig. 50)................................................................PSEUDOMYRMECINAE Sutura promesonotal vestigial e inflexível (figs. 53, 63 e 71). Formigas com olhos compostos de tamanho regular, nunca cobrindo mais da metade da região lateral da cabeça. Somente indivíduos sexuados apresentam ocelos...............MYRMICINAE
  • 5. Chave para gêneros mais comuns de Ponerinae 1 Mandíbula alongada, linear e inserida no centro da margem anterior da cabeça contendo 2 ou 3 dentes apicais (figs. 1 e 4)...............................................................2 Mandíbula triangular, inserida na parte antero-lateral da cabeça contendo vários dentes e/ou dentículos (figs. 7, 10 e 13)....................................................................3 2 Margem occipital da cabeça, quando vista pela parte dorsal, forma uma convergência em forma de V que se prolonga pela porção mediana muitas vezes até os lobos frontais (fig. 2).........................................................................ODONTOMACHUS Margem occipital da cabeça, quando vista pela parte dorsal, forma uma borda arredondada nunca se prolongando pela porção mediana da cabeça (fig. 5).........................................................................................................ANOCHETUS 3 Ápice ventral da tíbia posterior, quando visto com o fêmur dobrado ao lado direito do corpo, com um único esporão (fig. 8). Normalmente este esporão é grande e pectinado, mas pode ser simples.....................................................HYPOPONERA Ápice ventral da tíbia posterior, quando visto com o fêmur dobrado ao lado direito do corpo, com 2 esporões (fig. 11). O maior sempre pectinado e o menor simples e posicionado na frente do outro, na direção do observador........PACHYCONDYLA
  • 6. Ponerinae 1 2 3 Odontomachus Fotos: Bolton, B. 1994 – Identification Guide to the Ant Genera of the World. Harvard University Press. Cambridge, Massachusetts. 222 pp.
  • 7. Ponerinae 4 5 6 Anochetus Fotos: Bolton, B. 1994 – Identification Guide to the Ant Genera of the World. Harvard University Press. Cambridge, Massachusetts. 222 pp.
  • 8. Ponerinae 7 8 9 Hypoponera Fotos: Bolton, B. 1994 – Identification Guide to the Ant Genera of the World. Harvard University Press. Cambridge, Massachusetts. 222 pp.
  • 9. Ponerinae 10 11 12 13 14 Pachycondyla Fotos: Bolton, B. 1994 – Identification Guide to the Ant Genera of the World. Harvard University Press. Cambridge, Massachusetts. 222 pp.
  • 10. Chave para gêneros mais comuns de Ectatomminae 1 Mesonoto arredondado formando uma convexidade marcada por linhas no tegumento. Mesonoto e propódeo formando convexidades distintas entre a sutura metanotal (fig. 16)............................................................................ECTATOMMA Mesonoto não forma uma concavidade. Sutura metanotal ausente, se presente não forma duas convexidades distintas entre o mesonoto e o propódeo (fig. 18).............................................................................................GNAMPTOGENYS
  • 11. Ectatomminae 15 16 Ectatomma Fotos: Bolton, B. 1994 – Identification Guide to the Ant Genera of the World. Harvard University Press. Cambridge, Massachusetts. 222 pp.
  • 12. Ectatomminae 17 18 Gnamptogenys Fotos: Bolton, B. 1994 – Identification Guide to the Ant Genera of the World. Harvard University Press. Cambridge, Massachusetts. 222 pp.
  • 13. Chave para gêneros mais comuns de Dolichoderinae 1 Primeiro segmento do gáster projetado sobre o pecíolo, que normalmente não é visível quando mesosoma e gáster estão no mesmo plano (fig. 20)......TAPINOMA Pecíolo parcialmente coberto pelo primeiro segmento do gáster e normalmente visível quando mesosoma e gáster estão no mesmo plano (fig. 24).....................................2 2 Hipóstoma com uma proeminência em forma de dente em cada lado. Tegumento forte, duro e com texturas (fig. 21 e 22).....................................DOLICHODERUS Hipóstoma sem uma proeminência em forma de dente em cada lado. Tegumento frágil e flexível, normalmente sem texturas (fig. 26 e 28).........................................3 3 Ápice do propódeo termina em uma proeminência em forma de dente ou espinho (fig. 24). Psamóforo presente, dente apical da mandíbula muito maior que o dente pré- apical.............................................................................................DORYMYRMEX Ápice do propódeo arredondado, nunca terminando em forma de dente ou espinho (fig. 26 e 28). Psamóforo ausente e dente apical menor ou do mesmo tamanho que o dente pré-apical.......................................................................................................4 4 Margem anterior do clípeo côncava (fig. 25). Mandíbula com 5 a 8 dentes e 5 a 13 dentículos........................................................................................LINEPITHEMA Margem anterior do clípeo convexa (fig. 27). Mandíbula com 5 a 10 dentes e 0 a 4 dentículos....................................................................................................AZTECA
  • 14. Dolichoderinae 19 20 Tapinoma 21 22 Dolichoderus Fotos: Bolton, B. 1994 – Identification Guide to the Ant Genera of the World. Harvard University Press. Cambridge, Massachusetts. 222 pp.
  • 15. Dolichoderinae 24 23 Dorymyrmex 25 26 Linepthema 27 28 Azteca Fotos: Bolton, B. 1994 – Identification Guide to the Ant Genera of the World. Harvard University Press. Cambridge, Massachusetts. 222 pp.
  • 16. Chave para gêneros mais comuns de Formicinae 1 Antenna com 9 segmentos...........................................................BRACHYMYRMEX Antena com 12 segmentos.............................................................................................2 2 Orificio da glândula metapleural ausente (fig. 37). Inserção das antenas longe da margem do clípeo (fig. 35).............................................................CAMPONOTUS Orifício da glândula metapleural presente e recoberto por cerdas, podendo dificultar a visualização (fig. 38). Inserção das antenas perto da margem do clípeo (fig. 33).....3 3 Olhos grandes cobrindo mais de ¾ da margem lateral da cabeça (fig. 31)......................................................................................................GIGANTIOPS Olhos presentes, mas bem menores (fig. 33). Escapo antenal longo, muitas vezes maior que o resto da antena........................................................PARATRECHINA
  • 17. Formicinae 29 30 Brachymyrmex 31 32 Gigantiops 33 34 Paratrechina Fotos: Bolton, B. 1994 – Identification Guide to the Ant Genera of the World. Harvard University Press. Cambridge, Massachusetts. 222 pp.
  • 18. Formicinae 35 36 Camponotus 37 38 39 Fotos: Bolton, B. 1994 – Identification Guide to the Ant Genera of the World. Harvard University Press. Cambridge, Massachusetts. 222 pp.
  • 19. Chave para gêneros mais comuns de Ecitoninae 1 Garras do pré-tarso da tíbia mediana e posterior sem o dente pré-apical (fig. 48)................................................................................................NEIVAMYRMEX Garras do pré-tarso da tíbia mediana e posterior com dente pré-apical no centro da curvatura das garras (fig. 49).....................................................................................2 2 Limite da glândula metatibial não visível, cutícula da face ventral da metatibia uniforme em textura e cor............................................................NOMAMYRMEX Limite da glândula metatibial visível, a glândula aparece como uma linha alongada na face ventral da tíbia posterior imediatamente atrás da inserção do esporão. Superfície da glândula com textura ou cor diferenciada...........................................3 3 Visto lateralmente, propódeo com um par de espinhos, dentes ou projeções lamelares onde a face dorsal encontra a declividade (fig. 45).....................................ECITON Visto lateralmente, propódeo sem par de espinhos, a face dorsal forma um ângulo arredondado onde encontra a declividade (fig. 47)....................................LABIDUS
  • 20. Ecitoninae 40 41 Neivamyrmex 42 43 Nomamyrmex 44 45 Labidus Fotos: Bolton, B. 1994 – Identification Guide to the Ant Genera of the World. Harvard University Press. Cambridge, Massachusetts. 222 pp.
  • 21. Ecitoninae 46 47 Eciton 48 49 Fotos: Bolton, B. 1994 – Identification Guide to the Ant Genera of the World. Harvard University Press. Cambridge, Massachusetts. 222 pp.
  • 22. Pseudomyrmecinae A subfamília Pseudomyrmecinae é representada por apenas 2 gêneros na região Neotropical, um extremamente raro (Mycidris). A separação entre os 2 gêneros é muito fácil através do número de antenômeros: Pseudomyrmex com 12 e Mycidris com 11 segmentos. 50 51 Pseudomyrmex Fotos: Bolton, B. 1994 – Identification Guide to the Ant Genera of the World. Harvard University Press. Cambridge, Massachusetts. 222 pp.
  • 23. Chave para gêneros mais comuns de Myrmicinae 1 Em vista lateral os olhos compostos estão no ápice do escrobo antenal (fig. 52).....................................................................................................CEPHALOTES Escrobos antenais totalmente ausente, se presentes estão situados sobre os olhos, nunca com os olhos no ápice (figs. 54, 60 e 80)........................................................2 2 Pós-pecíolo articulado pela parte dorsal do primeiro segmento do gáster (fig. 55). O gaster visto de cima tem forma de coração, podendo se flexionar sobre o mesosoma...............................................................................CREMATOGASTER Pós-pecíolo articulado pela parte anterior do primeiro segmento do gáster (figs. 59, 65 e 71). O gáster visto por cima não tem forma de coração e não pode se flexionar sobre o mesosoma......................................................................................................3 3 Segmento apical e pré-apical das antenas maior que os outros segmentos, formando uma massa distintamente maior com 2 segmentos....................................................4 Massa antenal quando presente formada por 3 ou mais raramente por 4 segmentos antenais, nunca por 2. Muitas vezes os antenômeros aumentam gradativamente de tamanho, sem a formação de uma massa apical distinguível....................................9 4 Mandíbula alongada e linear (figs. 56 e 58), terminando em séries de 2-4 dentes verticalmente posicionados no ápice.........................................................................5 Mandíbula triangular ou sub triangular, nunca terminando em séries de 2-4 dentes verticalmente posicionados no ápice (figs. 66 e 70)..................................................6 5 Antena com 11 segmentos. Escrobos antenais ausentes e olhos situados na face lateral da cabeça (figs. 56 e 57)..............................................ACANTHOGNATUS Antena com 4-6 segmentos. Escrobos antenais presentes com olhos situados na parte ventral da cabeça (figs. 58 e 59)....................................................STRUMIGENYS 6 Carina frontal e escrobo antenal presentes (figs. 60 e 62). Antenas sempre com 11 segmentos..................................................................................................................7 Carina frontal e escrobo antenal ausente (figs. 64 e 66). Antenas com 9-12 segmentos..................................................................................................................8 7 Parte superior do escrobo antenal praticamente paralela quando visto de frente (fig. 60). Os extremos da margem occipital terminam em projeções triangulares. Lobos frontais grandes, projetando-se sobre o clípeo. Cabeça com forma retangular quando vista de frente...............................................................BLEPHARIDATTA Parte superior do escrobo antenal sinuosa quando vista de frente (fig. 62). Os extremos da margem occipital não formam projeções triangulares. Lobos frontais pequenos. Cabeça com forma ovalada quando vista de frente..........WASMANNIA 8 Parte mediana do clípeo formando um par de projeções similar a dentes ou dentículos (fig. 64). Propódeo arredondado, sem a presença de projeções em forma de espinhos (fig. 65)...........................................................................SOLENOPSIS Parte mediana do clípeo não forma um par de projeções (fig. 66). Propódeo angulado em relação ao gáster com um par de projeções em forma de espinhos (fig. 67)...............................................................................................OLIGOMYRMEX
  • 24. 9 Lobos frontais expandidos lateralmente (fig. 68), impedindo a visualização das margens anterolaterais da cabeça, quando vista de frente..........CYPHOMYRMEX Lobos frontais pequenos ou moderados (figs. 70 e 72), nunca cobrindo as margens anterolaterias da cabeça, quando vista de frente......................................................10 10 Margem apical da mandíbula com 3-6 dentes ou dentículos ao total. Promesonoto achatado e pouco curvado (fig. 75).........................................OCHETOMYRMEX Margem apical da mandíbula com 7 ou mais dentes ou dentículos, quando com menos de 7, promesonoto não achatado e muito curvado, podendo apresentar projeções em forma de tubérculos (figs. 73 e 77)....................................................11 11 Margem apical da mandíbula com 2 dentes apicais maiores, seguidos por 1 ou 2 dentículos. Estes seguidos por 1 dente grande............................PHEIDOLE (parte) Margem apical da mandíbula com dentes de tamanho aproximadamente iguais......12 12 Carina frontais totalmente ausente ou com os lobos frontais seguidos por escrobo antenal raso e pouco distinguível (figs. 76 e 78). Margem occipital terminado em um par de projeções em forma de espinho (figs. 77 e 79).......................................13 Margem occipital arredondada, nunca terminando em um par de projeções em forma de espinhos (fig. 81)................................................................................................14 13 Dorso do promesonoto com 3 ou mais pares de espinhos ou dentes. Primeiro segmento do gáster com projeções tuberculares (fig. 77).............ACROMYRMEX Dorso do promesonoto com dois pares de espinhos ou dentes. Primeiro segmento do gáster liso, as vezes ornamentado mas nunca com projeções tuberculares (fig. 79).....................................................................................................................ATTA 14 Espécies monomórficas. Escrobo antenal presente, pouco distingível, correndo próximo à margem occipital (fig. 80). Pronoto com no mínimo 3 pares de projeções em forma de tubérculos, primeiro segmento do gáster com projeções tuberculares (fig. 81)...............................................................TRACHYMYRMEX Espécies polimórficas. Escrbo antenal ausente, se presente nunca atinge a margem occipital (figs. 70 e 72). Pronoto com no máximo 2 pares de projeções, primeiro segmento do gáster liso (figs. 71 e 73).......................................PHEIDOLE (parte)
  • 25. Myrmicinae 52 53 Cephalotes 54 55 Crematogaster 56 57 Acanthognathus Fotos: Bolton, B. 1994 – Identification Guide to the Ant Genera of the World. Harvard University Press. Cambridge, Massachusetts. 222 pp.
  • 26. Myrmicinae 58 59 Strumigenys 60 61 Blepharidatta 62 63 Wasmannia Fotos: Bolton, B. 1994 – Identification Guide to the Ant Genera of the World. Harvard University Press. Cambridge, Massachusetts. 222 pp.
  • 27. Myrmicinae 64 65 Solenopsis 66 67 Oligomyrmex 68 69 Cyphomyrmex Fotos: Bolton, B. 1994 – Identification Guide to the Ant Genera of the World. Harvard University Press. Cambridge, Massachusetts. 222 pp.
  • 28. Myrmicinae 70 71 72 73 Pheidole 74 75 Ochetomyrmex Fotos: Bolton, B. 1994 – Identification Guide to the Ant Genera of the World. Harvard University Press. Cambridge, Massachusetts. 222 pp.
  • 29. Myrmicinae 76 77 Acromyrmex 78 79 Atta 80 81 Trachymyrmex Fotos: Bolton, B. 1994 – Identification Guide to the Ant Genera of the World. Harvard University Press. Cambridge, Massachusetts. 222 pp.
  • 30. Características morfológicas das formigas, com texturas e pilosidades omitidas. as bulbo antenal at dente apical da mandíbula atp fossa tentorial anterior ba ângulo basal da mandíbula bt dente basal da mandíbula di diastema dn dentículo ey olho fc carena frontal fl lobo frontal fs sutura fronto-clipeal (margem posterior do clípeo) ft triângulo frontal fu antenômeros (funículos da antena) gn gena lc porção lateral do clípeo ma margem apical (mastigadora) da mandíbula mb margem basal da mandíbula mc porção mediana do clípeo me margem externa da mandíbula mn mandíbula om margem occipital da cabeça sc escapo antenal scb escrobo antenal t número dos dentes to torulus tu trulleum Fonte: Bolton, B. 1994 – Identification Guide to the Ant Genera of the World. Harvard University Press. Cambridge, Massachusetts. 222 pp.
  • 31. Características morfológicas das formigas, com texturas e pilosidades omitidas. A número do segmento abdominal al mesosoma an anepisterno as bulbo antenal c número da coxa de declividade do propodeo ey olho G número do segmento do gáster ga gaster hd cabeça he hélcio kn catepisterno mes mesosoma mgb bulbo da glândula metapleural mn mandíbula mpl mesopleura ms mesonoto mtg sutura do metanoto mtp metapleura or orifício da glândula metapleural pd pedúnculo do pecíolo pl lobo propodeal pms sutura promesonotal pt pecíolo pn pronoto scb escrobo antenal ppd propodeo sp espiráculo ppt pós-pecíolo st esternito pr propleura tr tegito prs promesonoto w cintura Fonte: Bolton, B. 1994 – Identification Guide to the Ant Genera of the World. Harvard University Press. Cambridge, Massachusetts. 222 pp.
  • 32. Características morfológicas das formigas, com texturas e pilosidades omitidas. A número do segmento abdominal al mesosoma c número da coxa de declividade do propodeo G número do segmento do gáster ga gáster gc constrição do gáster he hélcio hy hipopigeo mgb bulbo da glândula metapleural mt metasoma or orifício da glândula metapleural ppd prododeo psc pré-esclerito pt pecíolo py pigideo s ferrão sb processo sub-peciolar sp espiráculo st esternito tr tergito w cintura Fonte: Bolton, B. 1994 – Identification Guide to the Ant Genera of the World. Harvard University Press. Cambridge, Massachusetts. 222 pp.
  • 33. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Adis J, de Morais JW & de Mesquita HG (1985) Vertical distribution and abundance of arthropods in the soil of a Neotropical secondary Forest during the rainy season. Studies on Neotropical Fauna and Environment. 22: 189-197. Agosti D, Maryati M & Arthur CYC (1994) Has the diversity of tropical ant fauna been underestimated? An indication from leaf litter studies in a West Malaysian rain forest. Tropical Biodiversity. 2: 270-275. Alonso LE & Agosti D (2000) Biodiversity Studies, Monitoring, and ants: An Overview. In: Agosti D, Majer JD, Alonso LE & Schultz TR (eds.). Ants – Standard methods for measuring and monitoring biodiversity. Smithsonian Institution Press, Washington. Pp 1-8. Andersen AN & Clay RE (1996) The ant fauna of Danggali Conservation park in semi- arid South Australia: A comparison with Wyperfield (Vic.) and Cape Arid (W.A.) National Parks. Australian Journal of Entomology. 35: 289-295. Arnett RH (1985) American Insects. Van Nostrand Reinhold, New York. Beatie AJ (1985) The Evolutionary Ecology of Ant-Plant Mutualisms. Cambridge University Press, New York. Bolton B (1994) Identification guide to the ant genera of the world. Harvardy University Press. Cambridge, Massachusetts. 222 pp. Bolton B (1995) A New General Catalogue of the Ants of the World. Harvard University Press, Cambridge, Massachusetts. Davidson DW, Brown JH & Inouye RS (1980) Competition and the structure of granivore communities. BioSciences. 30(4): 233-238. Erwin T (1989) Sorting tropical forest canopy samples. Insect Collection News. 2(1): 8. Fittkau EJ & Klinge H (1973) On biomass and trophic structure of the central Amazonian rain forest ecosystem. Biotropica. 5(1): 2-14. Lyford WH (1963) Importance of ants to brown podzolic soil genesis in New England. Harvard Forest Papers 7. Room PM (1975) Relative distribution of ant species in cocoa plantations in Papua New Guinea. Journal of Applied Ecology. 12:47-62. Talbot M (1975) A list of the ants of the Edwin George Reserve, Livingston Coutry, Michigan. Great Lakes Entomologist. 8: 245-246.
  • 34. Tobin JE (1994) Ants as primary consumers: Diet and abundance in the Formicidae. In: Hunt JH & Nalepa CA (eds.). Nourishment and Evolution in Insect Societies. Westview Press, Boulder, Colorado. Pp 279-307. Vasconcelos HL & Delabie JHC (2000) Ground ant communities from Central Amazonia forest fragments In: Agosti D, Majer JD, Alonso LE & Schultz TR (eds.). Sampling Ground-Dwelling Ants: Case Studies from the World’s Rain Forests. Curtin University School of Environment Biology Bulletin No. 18. Perth, Australia. Pp 59-70. Wilson EO (1971) The Insect Societies. Belknap Press, Cambridge, Massachusetts. Wilson EO (1987) The arboreal ant fauna of Peruvian Amazon forests: A first assessment. Biotropica. 19: 245-251.