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IFETE-INSTITUTO DE FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO TEOLÓGICA 
CURSO DE PEDAGOGIA 
O PAPEL DA DIDÁTICA DOCENTE COMO ESTIMULADORA DA 
PERMANENCIA DOS ALUNOS NAS TURMAS DE EJA. 
ELENILDA GOMES DA SILVA
ALCANTARÁS-CE 
2013 
ELENILDA GOMES DA SILVA 
O PAPEL DA DIDÁTICA DOCENTE COMO ESTIMULADORA DA 
PERMANENCIA DOS ALUNOS NAS TURMAS DE EJA. 
Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em 
Pedagogia Apresentado á Instituição de Formação e 
Educação Teológica. Aplicada Como requisito para 
obtenção do título de Graduado em Pedagogia, 
ministrado pelo professor Marcos Aurélio Mouta 
Cesário.
ALCANTARÁS-CE 
2013 
Monografia apresentada como requisito necessário para obtenção do grau de 
Graduado em Pedagogia, qualquer citação atenderá as normas da ética 
cientifica. 
___________________________________________________ 
ELENILDA GOMES DA SILVA 
Monografia aprovada em ____ / ____ / 2014 
_____________________________________________________________________O 
rientador: Marcos Aurélio Mouta Cesário 
1° Examinador Prof. Me
2° Examinador Prof. Me 
Coordenador do Curso Prof. Me
DEDICATÓRIA 
AGRADECIMENTOS
TEMA: 
O PAPEL DA DIDÁTICA DOCENTE COMO ESTIMULADORA DA 
PERMANENCIA DOS ALUNOS NAS TURMAS DE EJA. 
RESUMO 
Este trabalho vem analisar alguns problemas mais consideráveis das turmas de 
EJA como desistência em massa dos alunos e suas possíveis causas. Na 
verdade, este problema na modalidade EJA sempre esteve atrelado ao seu 
surgimento, portanto não sendo uma problemática nova. Na tentativa de sanar 
estes problemas foram criadas a partir da constituição de 88 no Brasil algumas 
medidas para tentar solucionar alguns problemas, estas medidas estavam mais 
voltadas à área docente, como a obrigatoriedade de formação adequada para 
atuar nesta modalidade de ensino. Agora se exige que o professor tenha 
formação para poder lecionar, porem as desistências ainda são muito 
consideráveis e é nesse contexto que o presente artigo vem identificar as 
causas de tantas desistências e se estas estão relacionadas com a forma do 
docente desenvolver suas aulas, pois sabemos que além deste estar com a 
formação adequada é preciso que o mesmo também saiba lidar com questões 
comuns no cotidiano escolar dessas turmas tão específicas. 
Palavras – chave: . EJA. Didáticas pedagógicas. Formação adequada. 
INTRODUÇÃO 
A política de educação de jovens e adultos, diante do desafio de resgatar
um compromisso histórico da sociedade brasileira e contribuir para a igualdade 
de oportunidades, inclusão e justiça social, fundamenta sua construção nas 
exigências legais já definidas. 
A Constituição Federal do Brasil de 1988 incorporou como princípio que 
toda e qualquer educação visa o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo 
para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (CF. Art. 205). 
Retomado pelo Artigo 2º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – 
LDB 9.394/96, no Parecer CNE/CEB Nº11/2000, na Resolução CNE/CEB 
Nº01/2000, no Plano Nacional de Educação (Lei 10.172/01), no Plano de 
Desenvolvimento da Educação. Este princípio abriga o conjunto das pessoas e 
dos educandos como um universo de referência sem limitações. Assim, a 
Educação de Jovens e Adultos e Idosos, modalidade estratégica do esforço da 
Nação em prol de uma igualdade de acesso à educação como bem social, 
participa deste princípio e sob esta luz deve ser considerada. 
Esta foi uma grande conquista para a educação brasileira, porem ainda 
há muito que se fazer. Neste artigo procura-se analisar como está se dando o 
ensino na EJA hoje no Brasil e particularmente na cidade de Sobral englobando 
todos os seus aspectos focando, principalmente a docência, pois é preciso que 
se saiba o importante papel do professor nesta conquista, sendo que o mesmo 
terá um papel fundamental para manter esse público na escola. Este assunto 
tornou-se tão importante que recebeu amparo na lei de Diretrizes Curriculares 
Nacionais para a Educação, através do Parecer CNE/CP 009/2001 (BRASIL, 
2001), que vem tratar da Formação de Professores da Educação Básica, em 
nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena, apoiada na Nova LDB 
9394/96, que aponta para uma nova proposta de formação de professores 
incluindo entre outros fatores a sua didática de inclusão e versatilidade frente às 
distintas situações em que se deparará durante o processo de ensino-aprendizagem. 
Este papel ainda se torna mais complexo, pois o conhecimento só se dará 
entre docente e discente e seu modo de buscarem juntos esses conhecimentos,
se o professor não tiver a consciência desse papel tão importante ele não 
conseguirá fazer com que seu aluno chegue ao conhecimento e 
consequentemente a desistência da escola. 
A pesquisa se deu em caráter qualitativo do tipo estudo de caso com 
turmas de EJA. O lócus da pesquisa foi a escola Mocinha Rodrigues localizada 
na sede do município de Sobral – Ce e teve como sujeitos da pesquisa 
professores e alunos da referida escola. Os instrumentos utilizados para 
desenvolver a pesquisa foram observações de aula e entrevista com os sujeitos 
da pesquisa. 
A fundamentação teórica se deu as luzes dos seguintes autores: Freire 
(2004) que defende a pedagogia do diálogo, em que o professor precisa se 
aproximar mais do seu aluno para conhecer as necessidades e as dificuldades 
desses, outro teórico que vem dar a sua contribuição para esta discussão é 
Gadotti (2000) que defende que o professor tem um importante papel de ser o 
mediador entre o aluno e o conhecimento e, por fim, Perrenoud (2000) que vai 
chamar a atenção para o fato de que o professor precisa quebrar com seus 
velhos hábitos e tradições para que dessa forma seu aluno possa alcançar o 
conhecimento. A luz das discussões dos seguintes autores acima citados 
procurou compreender como se deve dar esse processo de ensino e de 
aprendizagem em turmas de EJA e como o professor/mediador deve adotar 
essa nova postura diante do desafio de ensinar pessoas que já vem pra escola 
com uma bagagem tão rica. 
CAPITULO I 
1. O SURGIMENTO DA EJA NO BRASIL.
A Educação de Jovens e Adultos teve início no Brasil, no período colonial, 
com a ação educativa dos religiosos. De lá para cá vários passos de avanços e 
recuos aconteceram nessa vereda. O discurso dos renovadores escola novistas 
faz com que, a partir da década de 20, seja exigida do Estado a 
responsabilidade de manter a Educação de Jovens e Adultos. Este momento da 
história está associado à aceleração urbana e ao grande crescimento da 
indústria que passa a exigir qualificação dos funcionários. 
Já a história da EJA no Brasil está ligada a Paulo Freire. O Sistema Paulo 
Freire, desenvolvido na década de 60, teve sua primeira aplicação na cidade de 
Angicos, no Rio Grande do Norte. E, com o sucesso da experiência, passou a 
ser conhecido em todo País, sendo praticado por diversos grupos de cultura 
popular. Com a crescente demanda e o sucesso da experiência a Constituição 
de 1934 estabeleceu a criação de um Plano Nacional de Educação, que indicava 
pela primeira vez a educação de adultos como dever do Estado, incluindo em 
suas normas a oferta do ensino primário integral, gratuito e de 
frequência obrigatória e extensiva para adultos. 
A década de 40 foi marcada por algumas iniciativas políticas e 
pedagógicas que ampliaram a educação de jovens e adultos, sendo elas: a 
criação e a regulamentação do Fundo Nacional do Ensino Primário (FNEP); a 
criação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (INEP); o surgimento das 
primeiras obras dedicadas ao ensino supletivo e o lançamento da Campanha de 
Educação de Adolescentes e Adultos (CEAA). 
Em 1946, com a instalação do Estado Nacional Desenvolvimentista, 
houve um deslocamento do projeto político do Brasil, passando do modelo 
agrícola e rural para um modelo industrial e urbano, que gerou a necessidade de 
mão-de-obra qualificada e alfabetizada. 
Em 1958, foi realizado o segundo Congresso Nacional de Educação 
de Adultos cujo objetivo era avaliar as ações realizadas na área e propor 
soluções adequadas para a questão. Nesta ocasião foram feitas críticas à
precariedade dos prédios escolares, à inadequação do material didático e à 
qualificação do professor, porem na década de 60, com o Estado associado à 
Igreja Católica, um novo impulso foi dado às campanhas de alfabetização de 
adultos por todo o brasil. 
No entanto, em 1964, com o golpe militar, todos os movimentos de 
alfabetização que se vinculavam à ideia de fortalecimento de 
uma cultura popular foram reprimidos. O Movimento de Educação de Bases 
(MEB) sobreviveu por estar ligado ao MEC e à igreja Católica, mas devido às 
pressões e à escassez de recursos financeiros, grande parte do sistema parou 
suas atividades em 1966. 
A década de 70, ainda sob a ditadura militar, marca o início das ações 
do Movimento Brasileiro de Alfabetização – o MOBRAL, que era um projeto para 
se acabar com o analfabetismo em apenas dez anos. O ensino supletivo, 
implantado em 1971, foi um marco importante na história da educação de jovens 
e adultos do Brasil. Foram criados os Centros de Estudos Supletivos em todo o 
País, com a proposta de ser um modelo de educação do futuro, atendendo às 
necessidades de uma sociedade em processo de modernização. O objetivo era 
escolarizar um grande número de pessoas, mediante um baixo custo 
operacional, satisfazendo às necessidades de um mercado de trabalho 
competitivo, com exigência de escolarização cada vez maior. 
Em 1985, o MOBRAL foi extinto, sendo substituído pela Fundação 
EDUCAR. O contexto da redemocratização possibilitou a ampliação das 
atividades da EJA. Estudantes, educadores e políticos organizaram-se em 
defesa da escola pública e gratuita para todos. A nova Constituição de 1988 
trouxe importantes avanços para a EJA, pois o ensino fundamental passou a 
ser obrigatório e gratuito e uma garantia constitucional. 
Em março de 1990, com o início do governo Collor, a Fundação 
EDUCAR foi extinta e todos os seus funcionários colocados em disponibilidade. 
Em nome do enxugamento da máquina administrativa, a União foi se afastando
das atividades da EJA e transferindo a responsabilidade para os Estados e 
Municípios. 
1.1O ENSINO DA EJA NO MUNICÍPIO DE SOBRAL 
A EJA teve início no município de Sobral na década de 90 com umas 
poucas turmas na sede que depois se espalharam para os distritos. Hoje são 
quase 50 escolas que funcionam no turno da noite em todo o município. O 
responsável por estas turmas é a secretaria de educação que conta com uma 
coordenação específica para este público, ela É responsável por coordenar, 
gerenciar e supervisionar os programas e projetos, bem como todas as 
atividades relacionadas com o processo de ensino e aprendizagem, visando à 
garantia de uma política de aprendizagem aos alunos matriculados na rede 
municipal de ensino de Sobral. 
No inicio do ano letivo os orientadores selecionam os professores que 
atuarão nas turmas de EJA e estes ficam responsáveis por fazer a busca ativa 
dos alunos. O recomendável pela secretaria é que cada escola feche quatro 
turmas com 30 alunos em cada escola, porem os professores argumentam que 
nem sempre é possível, pois parte da população mais velha ainda apresenta 
alguma resistência quanto ao fato de voltar a estudar. 
É neste momento que professores e orientadores precisam fazer o 
acompanhamento e até mesmo um trabalho de conscientização das pessoas 
quanto ao verdadeiro papel da escola. Com relação a esse fato GADOTTI, 
(2008) considera a escola não somente um espaço na qual se trabalha 
conteúdos, mas um espaço também crítico e criativo, preocupado em educar 
as pessoas para a possibilidade de sonhar outro mundo possível, mostrando 
claramente que a escola é um espaço de luta e esperança, porém mesmo 
depois desse trabalho quando não conseguem fechar as turmas são criadas 
turmas multisseriadas. 
É a partir daí que surge outro problema; os alunos que sentem mais 
dificuldade não conseguem acompanhar o conteúdo mais avançado e acabam
desistindo de estudar. Para que esse problema seja evitado é importante que o 
docente esteja bem preparado para lidar com estas situações, que tenha 
recebido uma formação adequada para saber adaptar suas aulas aos 
diferentes níveis de aprendizagem dos seus alunos. Segundo (Freire, 2002, p. 
58) a relação professor-aluno deve ser: 
Para ser um ato de conhecimento o processo de 
alfabetização de adultos demanda, entre educadores e 
educandos, uma relação de autêntico diálogo. Aquela em que os 
sujeitos do ato de conhecer (educador-educando; educando-educador) 
se encontram mediatizados pelo objeto a ser 
conhecido. Nesta perspectiva, portanto, os alfabetizandos 
assumem, desde o começo mesmo da ação, o papel de sujeitos 
criadores. Aprender a ler e escrever já não são, pois, memorizar 
sílabas, palavras ou frases, mas refletir criticamente sobre o 
próprio processo de ler e escrever e sobre o 
profundo significado da linguagem. 
Sendo assim, o professor precisa ter uma relação boa com seu aluno para 
que dessa relação o mesmo possa expor suas dificuldades para o professor e 
este trabalhar de modo que o aluno consiga a sua autonomia e alcançar o nível 
de que fala Freire. 
· ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS. 
(professor aqui vou expor os dados que obtive com aminha pesquisa e 
discuti-los segundo a visão dos teóricos.) 
MUITO BOM PERFEITA SUGESTÃO ASSIM VOCÊ PODE TRABALHAR 
COM MAIS PRECISÃO.
ELENILDA, 
bOA tARDE!!! 
Corrigui essa primeira parte, fiz as correções necessárias que foram muito 
poucas por sinal, mas formatação mesmo segue também algumas sugestões de 
como você poderá abordar nos dois proximos capitulos, só para lhe ajudar nas 
idéias ,mesmo sabendo que vc está indo muito bem, dentro da linha de 
pesquisa. 
CONTINUAÇÃO PARA O CAPITULO I 
1 – A ALFABETIZAÇÃO NO BRASIL-SURGIMENTO VC JÁ FEZ 
1.1 – Histórico da Alfabetização brasileira 
1.2 – História da Educação de Jovens e Adultos 
1.3 – Paulo Freire: pensamento, política e educação 
CAPITULO II :O Ensino-Aprendizagem de Jovens e Adultos no Brasil( COMO 
SE DEU ,COMO FOI ACEITO E SEUS RESULTADOS) aquela sua pesquisa vai 
ajudar para que vc possa incluir sua realidade 
2.1 – O Papel do alfabetizador 
2.2 – Os educados da EJA 
referencias 
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação: Lei 9.394/96. Rio de Janeiro: 
Esplanada, 
1998. 
MAIS REFERENCIAS
ALVES, Rubem. Conversas sobre educação. São Paulo: Verus, 2003. 
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. 2. ed. Brasília: Editora da UnB, 1992. 
ARROYO, Miguel. A Educação de Jovens e Adultos em tempos de exclusão. 
Alfabetização e Cidadania. São Paulo: Rede de Apoio à Ação Alfabetizadora do 
Brasil (RAAAB), n. 11, abril 2001. 
BECKER, Fernando. Freire e Piaget em Relação: um ensaio interdisciplinar. In: 
Educação e debate, Mauá, ano 1, n. 0, mar. 1998. 
BEISIEGEL, Celso de Rui. Considerações sobre a política da união para a 
educação de jovens e adultos analfabetos. Revista Brasileira da Educação, São 
Paulo, jan/mar 1999. 
BRASIL. MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Disponível em: _______. 
Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 5692 de 11.08.71, capítulo IV. Ensino 
Supletivo. Legislação do Ensino Supletivo, MEC, DFU, Departamento de 
Documentação e Divulgação, Brasília, 1974. 
_______. PARECER nº 699/71. Regulamenta o capítulo IV da Lei 5.692/71. 06 
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CARRANO. Paulo César Rodrigues. Identidades Juvenis e Escola. Alfabetização 
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CARNEIRO LEÃO, Antonio. O ensino na capital do Brasil. Rio de Janeiro: 
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CARNEIRO, Moaci Alves. LDB fácil: Leitura crítico-compreensiva: artigo a artigo.
Petrópolis: Vozes, 1998. 
DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento centífico. São Paulo: Atlas, 2000. 
DORIA, Antonio Sampaio. Questões de ensino. v. 1, Monteiro Lou C. Editores, 
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DUBET, François. A Escola e a exclusão. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 
119, jul. 2003. 
DURANTE, Marta. A alfabetização de adultos – leitura e produção de textos. 
Porto Alegre: Artemed, 1998. 
FERREIRO, Emília. Alfabetização em processo. São Paulo: Cortez, 1993. 
__________. Reflexões sobre alfabetização. Tradução Horácio Gonzales et al., 
24. ed. Atualizada. São Paulo: Cortez, 2001. 
FREIRE, Ana Maria Araújo. Pedagogia dos sonhos possíveis: Paulo Freire. São 
Paulo: UNESP, 2001. 
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. São Paulo: Vozes, 1985. 
_______. Pedagogia do oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. 
_______. Conscientização – teoria e prática da libertação. São Paulo: Moraes, 
1980. 
_______. Conscientização – teoria e prática da liberdade: uma introdução ao 
pensamento de Paulo Freire. 3. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996. 
_______. Para educadores. 5. ed. São Paulo: Arte e Ciência, 2003. 
_______. Educação e mudança. 26. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002. 
_______. Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São 
Paulo: Editora UNESP, 2000. 
FUCK, Irene Terezinha. Alfabetização de Adultos. Relato de uma experiência
construtivista. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1994. 
FURTER, Pierre. Educação e reflexão. 9. ed. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 
1976. 
GADOTTI, Moacir. A educação contra a Educação. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 
1979. 
GROSSI, Esther Pilar. Por que ainda há quem não aprende? A teoria. Petrópolis: 
Vozes, 2003. 
______. A paixão de aprender. 6. ed. Petrópolis, Vozes, 1992. 
HADDAD, Sérgio. Estado e Educação de Adultos (1964 – 1985). São Paulo: 
Faculdade de Educação da USP, 1991. 
HENRIQUES, Ricardo. Raça e gênero nos sistemas de ensino. Brasil. Rio de 
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HESSEN, Johannes. Teoria do conhecimento. 7. ed. Coimbra: Aménio Amando, 
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a iportancia da pedagogia Elenilda

  • 1. IFETE-INSTITUTO DE FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO TEOLÓGICA CURSO DE PEDAGOGIA O PAPEL DA DIDÁTICA DOCENTE COMO ESTIMULADORA DA PERMANENCIA DOS ALUNOS NAS TURMAS DE EJA. ELENILDA GOMES DA SILVA
  • 2. ALCANTARÁS-CE 2013 ELENILDA GOMES DA SILVA O PAPEL DA DIDÁTICA DOCENTE COMO ESTIMULADORA DA PERMANENCIA DOS ALUNOS NAS TURMAS DE EJA. Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em Pedagogia Apresentado á Instituição de Formação e Educação Teológica. Aplicada Como requisito para obtenção do título de Graduado em Pedagogia, ministrado pelo professor Marcos Aurélio Mouta Cesário.
  • 3. ALCANTARÁS-CE 2013 Monografia apresentada como requisito necessário para obtenção do grau de Graduado em Pedagogia, qualquer citação atenderá as normas da ética cientifica. ___________________________________________________ ELENILDA GOMES DA SILVA Monografia aprovada em ____ / ____ / 2014 _____________________________________________________________________O rientador: Marcos Aurélio Mouta Cesário 1° Examinador Prof. Me
  • 4. 2° Examinador Prof. Me Coordenador do Curso Prof. Me
  • 6.
  • 7. TEMA: O PAPEL DA DIDÁTICA DOCENTE COMO ESTIMULADORA DA PERMANENCIA DOS ALUNOS NAS TURMAS DE EJA. RESUMO Este trabalho vem analisar alguns problemas mais consideráveis das turmas de EJA como desistência em massa dos alunos e suas possíveis causas. Na verdade, este problema na modalidade EJA sempre esteve atrelado ao seu surgimento, portanto não sendo uma problemática nova. Na tentativa de sanar estes problemas foram criadas a partir da constituição de 88 no Brasil algumas medidas para tentar solucionar alguns problemas, estas medidas estavam mais voltadas à área docente, como a obrigatoriedade de formação adequada para atuar nesta modalidade de ensino. Agora se exige que o professor tenha formação para poder lecionar, porem as desistências ainda são muito consideráveis e é nesse contexto que o presente artigo vem identificar as causas de tantas desistências e se estas estão relacionadas com a forma do docente desenvolver suas aulas, pois sabemos que além deste estar com a formação adequada é preciso que o mesmo também saiba lidar com questões comuns no cotidiano escolar dessas turmas tão específicas. Palavras – chave: . EJA. Didáticas pedagógicas. Formação adequada. INTRODUÇÃO A política de educação de jovens e adultos, diante do desafio de resgatar
  • 8. um compromisso histórico da sociedade brasileira e contribuir para a igualdade de oportunidades, inclusão e justiça social, fundamenta sua construção nas exigências legais já definidas. A Constituição Federal do Brasil de 1988 incorporou como princípio que toda e qualquer educação visa o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (CF. Art. 205). Retomado pelo Artigo 2º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB 9.394/96, no Parecer CNE/CEB Nº11/2000, na Resolução CNE/CEB Nº01/2000, no Plano Nacional de Educação (Lei 10.172/01), no Plano de Desenvolvimento da Educação. Este princípio abriga o conjunto das pessoas e dos educandos como um universo de referência sem limitações. Assim, a Educação de Jovens e Adultos e Idosos, modalidade estratégica do esforço da Nação em prol de uma igualdade de acesso à educação como bem social, participa deste princípio e sob esta luz deve ser considerada. Esta foi uma grande conquista para a educação brasileira, porem ainda há muito que se fazer. Neste artigo procura-se analisar como está se dando o ensino na EJA hoje no Brasil e particularmente na cidade de Sobral englobando todos os seus aspectos focando, principalmente a docência, pois é preciso que se saiba o importante papel do professor nesta conquista, sendo que o mesmo terá um papel fundamental para manter esse público na escola. Este assunto tornou-se tão importante que recebeu amparo na lei de Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação, através do Parecer CNE/CP 009/2001 (BRASIL, 2001), que vem tratar da Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena, apoiada na Nova LDB 9394/96, que aponta para uma nova proposta de formação de professores incluindo entre outros fatores a sua didática de inclusão e versatilidade frente às distintas situações em que se deparará durante o processo de ensino-aprendizagem. Este papel ainda se torna mais complexo, pois o conhecimento só se dará entre docente e discente e seu modo de buscarem juntos esses conhecimentos,
  • 9. se o professor não tiver a consciência desse papel tão importante ele não conseguirá fazer com que seu aluno chegue ao conhecimento e consequentemente a desistência da escola. A pesquisa se deu em caráter qualitativo do tipo estudo de caso com turmas de EJA. O lócus da pesquisa foi a escola Mocinha Rodrigues localizada na sede do município de Sobral – Ce e teve como sujeitos da pesquisa professores e alunos da referida escola. Os instrumentos utilizados para desenvolver a pesquisa foram observações de aula e entrevista com os sujeitos da pesquisa. A fundamentação teórica se deu as luzes dos seguintes autores: Freire (2004) que defende a pedagogia do diálogo, em que o professor precisa se aproximar mais do seu aluno para conhecer as necessidades e as dificuldades desses, outro teórico que vem dar a sua contribuição para esta discussão é Gadotti (2000) que defende que o professor tem um importante papel de ser o mediador entre o aluno e o conhecimento e, por fim, Perrenoud (2000) que vai chamar a atenção para o fato de que o professor precisa quebrar com seus velhos hábitos e tradições para que dessa forma seu aluno possa alcançar o conhecimento. A luz das discussões dos seguintes autores acima citados procurou compreender como se deve dar esse processo de ensino e de aprendizagem em turmas de EJA e como o professor/mediador deve adotar essa nova postura diante do desafio de ensinar pessoas que já vem pra escola com uma bagagem tão rica. CAPITULO I 1. O SURGIMENTO DA EJA NO BRASIL.
  • 10. A Educação de Jovens e Adultos teve início no Brasil, no período colonial, com a ação educativa dos religiosos. De lá para cá vários passos de avanços e recuos aconteceram nessa vereda. O discurso dos renovadores escola novistas faz com que, a partir da década de 20, seja exigida do Estado a responsabilidade de manter a Educação de Jovens e Adultos. Este momento da história está associado à aceleração urbana e ao grande crescimento da indústria que passa a exigir qualificação dos funcionários. Já a história da EJA no Brasil está ligada a Paulo Freire. O Sistema Paulo Freire, desenvolvido na década de 60, teve sua primeira aplicação na cidade de Angicos, no Rio Grande do Norte. E, com o sucesso da experiência, passou a ser conhecido em todo País, sendo praticado por diversos grupos de cultura popular. Com a crescente demanda e o sucesso da experiência a Constituição de 1934 estabeleceu a criação de um Plano Nacional de Educação, que indicava pela primeira vez a educação de adultos como dever do Estado, incluindo em suas normas a oferta do ensino primário integral, gratuito e de frequência obrigatória e extensiva para adultos. A década de 40 foi marcada por algumas iniciativas políticas e pedagógicas que ampliaram a educação de jovens e adultos, sendo elas: a criação e a regulamentação do Fundo Nacional do Ensino Primário (FNEP); a criação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (INEP); o surgimento das primeiras obras dedicadas ao ensino supletivo e o lançamento da Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos (CEAA). Em 1946, com a instalação do Estado Nacional Desenvolvimentista, houve um deslocamento do projeto político do Brasil, passando do modelo agrícola e rural para um modelo industrial e urbano, que gerou a necessidade de mão-de-obra qualificada e alfabetizada. Em 1958, foi realizado o segundo Congresso Nacional de Educação de Adultos cujo objetivo era avaliar as ações realizadas na área e propor soluções adequadas para a questão. Nesta ocasião foram feitas críticas à
  • 11. precariedade dos prédios escolares, à inadequação do material didático e à qualificação do professor, porem na década de 60, com o Estado associado à Igreja Católica, um novo impulso foi dado às campanhas de alfabetização de adultos por todo o brasil. No entanto, em 1964, com o golpe militar, todos os movimentos de alfabetização que se vinculavam à ideia de fortalecimento de uma cultura popular foram reprimidos. O Movimento de Educação de Bases (MEB) sobreviveu por estar ligado ao MEC e à igreja Católica, mas devido às pressões e à escassez de recursos financeiros, grande parte do sistema parou suas atividades em 1966. A década de 70, ainda sob a ditadura militar, marca o início das ações do Movimento Brasileiro de Alfabetização – o MOBRAL, que era um projeto para se acabar com o analfabetismo em apenas dez anos. O ensino supletivo, implantado em 1971, foi um marco importante na história da educação de jovens e adultos do Brasil. Foram criados os Centros de Estudos Supletivos em todo o País, com a proposta de ser um modelo de educação do futuro, atendendo às necessidades de uma sociedade em processo de modernização. O objetivo era escolarizar um grande número de pessoas, mediante um baixo custo operacional, satisfazendo às necessidades de um mercado de trabalho competitivo, com exigência de escolarização cada vez maior. Em 1985, o MOBRAL foi extinto, sendo substituído pela Fundação EDUCAR. O contexto da redemocratização possibilitou a ampliação das atividades da EJA. Estudantes, educadores e políticos organizaram-se em defesa da escola pública e gratuita para todos. A nova Constituição de 1988 trouxe importantes avanços para a EJA, pois o ensino fundamental passou a ser obrigatório e gratuito e uma garantia constitucional. Em março de 1990, com o início do governo Collor, a Fundação EDUCAR foi extinta e todos os seus funcionários colocados em disponibilidade. Em nome do enxugamento da máquina administrativa, a União foi se afastando
  • 12. das atividades da EJA e transferindo a responsabilidade para os Estados e Municípios. 1.1O ENSINO DA EJA NO MUNICÍPIO DE SOBRAL A EJA teve início no município de Sobral na década de 90 com umas poucas turmas na sede que depois se espalharam para os distritos. Hoje são quase 50 escolas que funcionam no turno da noite em todo o município. O responsável por estas turmas é a secretaria de educação que conta com uma coordenação específica para este público, ela É responsável por coordenar, gerenciar e supervisionar os programas e projetos, bem como todas as atividades relacionadas com o processo de ensino e aprendizagem, visando à garantia de uma política de aprendizagem aos alunos matriculados na rede municipal de ensino de Sobral. No inicio do ano letivo os orientadores selecionam os professores que atuarão nas turmas de EJA e estes ficam responsáveis por fazer a busca ativa dos alunos. O recomendável pela secretaria é que cada escola feche quatro turmas com 30 alunos em cada escola, porem os professores argumentam que nem sempre é possível, pois parte da população mais velha ainda apresenta alguma resistência quanto ao fato de voltar a estudar. É neste momento que professores e orientadores precisam fazer o acompanhamento e até mesmo um trabalho de conscientização das pessoas quanto ao verdadeiro papel da escola. Com relação a esse fato GADOTTI, (2008) considera a escola não somente um espaço na qual se trabalha conteúdos, mas um espaço também crítico e criativo, preocupado em educar as pessoas para a possibilidade de sonhar outro mundo possível, mostrando claramente que a escola é um espaço de luta e esperança, porém mesmo depois desse trabalho quando não conseguem fechar as turmas são criadas turmas multisseriadas. É a partir daí que surge outro problema; os alunos que sentem mais dificuldade não conseguem acompanhar o conteúdo mais avançado e acabam
  • 13. desistindo de estudar. Para que esse problema seja evitado é importante que o docente esteja bem preparado para lidar com estas situações, que tenha recebido uma formação adequada para saber adaptar suas aulas aos diferentes níveis de aprendizagem dos seus alunos. Segundo (Freire, 2002, p. 58) a relação professor-aluno deve ser: Para ser um ato de conhecimento o processo de alfabetização de adultos demanda, entre educadores e educandos, uma relação de autêntico diálogo. Aquela em que os sujeitos do ato de conhecer (educador-educando; educando-educador) se encontram mediatizados pelo objeto a ser conhecido. Nesta perspectiva, portanto, os alfabetizandos assumem, desde o começo mesmo da ação, o papel de sujeitos criadores. Aprender a ler e escrever já não são, pois, memorizar sílabas, palavras ou frases, mas refletir criticamente sobre o próprio processo de ler e escrever e sobre o profundo significado da linguagem. Sendo assim, o professor precisa ter uma relação boa com seu aluno para que dessa relação o mesmo possa expor suas dificuldades para o professor e este trabalhar de modo que o aluno consiga a sua autonomia e alcançar o nível de que fala Freire. · ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS. (professor aqui vou expor os dados que obtive com aminha pesquisa e discuti-los segundo a visão dos teóricos.) MUITO BOM PERFEITA SUGESTÃO ASSIM VOCÊ PODE TRABALHAR COM MAIS PRECISÃO.
  • 14. ELENILDA, bOA tARDE!!! Corrigui essa primeira parte, fiz as correções necessárias que foram muito poucas por sinal, mas formatação mesmo segue também algumas sugestões de como você poderá abordar nos dois proximos capitulos, só para lhe ajudar nas idéias ,mesmo sabendo que vc está indo muito bem, dentro da linha de pesquisa. CONTINUAÇÃO PARA O CAPITULO I 1 – A ALFABETIZAÇÃO NO BRASIL-SURGIMENTO VC JÁ FEZ 1.1 – Histórico da Alfabetização brasileira 1.2 – História da Educação de Jovens e Adultos 1.3 – Paulo Freire: pensamento, política e educação CAPITULO II :O Ensino-Aprendizagem de Jovens e Adultos no Brasil( COMO SE DEU ,COMO FOI ACEITO E SEUS RESULTADOS) aquela sua pesquisa vai ajudar para que vc possa incluir sua realidade 2.1 – O Papel do alfabetizador 2.2 – Os educados da EJA referencias BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação: Lei 9.394/96. Rio de Janeiro: Esplanada, 1998. MAIS REFERENCIAS
  • 15. ALVES, Rubem. Conversas sobre educação. São Paulo: Verus, 2003. ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. 2. ed. Brasília: Editora da UnB, 1992. ARROYO, Miguel. A Educação de Jovens e Adultos em tempos de exclusão. Alfabetização e Cidadania. São Paulo: Rede de Apoio à Ação Alfabetizadora do Brasil (RAAAB), n. 11, abril 2001. BECKER, Fernando. Freire e Piaget em Relação: um ensaio interdisciplinar. In: Educação e debate, Mauá, ano 1, n. 0, mar. 1998. BEISIEGEL, Celso de Rui. Considerações sobre a política da união para a educação de jovens e adultos analfabetos. Revista Brasileira da Educação, São Paulo, jan/mar 1999. BRASIL. MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Disponível em: _______. Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 5692 de 11.08.71, capítulo IV. Ensino Supletivo. Legislação do Ensino Supletivo, MEC, DFU, Departamento de Documentação e Divulgação, Brasília, 1974. _______. PARECER nº 699/71. Regulamenta o capítulo IV da Lei 5.692/71. 06 de julho de 1972. Constituição Federal de Educação. Rio de Janeiro. CARRANO. Paulo César Rodrigues. Identidades Juvenis e Escola. Alfabetização e Cidadania. São Paulo: Rede de Apoio à Ação Alfabetizadora do Brasil (RAAAB), n. 10, nov. 2000. CARNEIRO LEÃO, Antonio. O ensino na capital do Brasil. Rio de Janeiro: Typografia do Jornal do Comercio, 1926. CARNEIRO, Moaci Alves. LDB fácil: Leitura crítico-compreensiva: artigo a artigo.
  • 16. Petrópolis: Vozes, 1998. DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento centífico. São Paulo: Atlas, 2000. DORIA, Antonio Sampaio. Questões de ensino. v. 1, Monteiro Lou C. Editores, São Paulo, 1923. DUBET, François. A Escola e a exclusão. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 119, jul. 2003. DURANTE, Marta. A alfabetização de adultos – leitura e produção de textos. Porto Alegre: Artemed, 1998. FERREIRO, Emília. Alfabetização em processo. São Paulo: Cortez, 1993. __________. Reflexões sobre alfabetização. Tradução Horácio Gonzales et al., 24. ed. Atualizada. São Paulo: Cortez, 2001. FREIRE, Ana Maria Araújo. Pedagogia dos sonhos possíveis: Paulo Freire. São Paulo: UNESP, 2001. FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. São Paulo: Vozes, 1985. _______. Pedagogia do oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. _______. Conscientização – teoria e prática da libertação. São Paulo: Moraes, 1980. _______. Conscientização – teoria e prática da liberdade: uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. 3. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996. _______. Para educadores. 5. ed. São Paulo: Arte e Ciência, 2003. _______. Educação e mudança. 26. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002. _______. Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: Editora UNESP, 2000. FUCK, Irene Terezinha. Alfabetização de Adultos. Relato de uma experiência
  • 17. construtivista. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1994. FURTER, Pierre. Educação e reflexão. 9. ed. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 1976. GADOTTI, Moacir. A educação contra a Educação. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979. GROSSI, Esther Pilar. Por que ainda há quem não aprende? A teoria. Petrópolis: Vozes, 2003. ______. A paixão de aprender. 6. ed. Petrópolis, Vozes, 1992. HADDAD, Sérgio. Estado e Educação de Adultos (1964 – 1985). São Paulo: Faculdade de Educação da USP, 1991. HENRIQUES, Ricardo. Raça e gênero nos sistemas de ensino. Brasil. Rio de Janeiro: Unesco, 2002. HESSEN, Johannes. Teoria do conhecimento. 7. ed. Coimbra: Aménio Amando, 1978.