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ESSÊNCIA RURAL
O Enfermeiro Veterinário na Produção Animal
- Exploração leiteira
1. O PRODUTO:
LEITE DE VACA

  Valor alimentar: é um alimento
   essencial
  Valor tecnológico – dá origem a uma
   grande diversidade de produtos e a
   toda uma tecnologia de produção e
   transformação
  Valor social- proteina barata de alto
   valor biológico
I. O LEITE CRU DEVE PROVIR DE ANIMAIS:
 Que não apresentem quaisquer sintomas de
  doenças infecciosas transmissíveis aos seres
  humanos através do leite;
 Que se encontrem em bom estado geral de
  saúde, não apresentem:
     sinais de doença que possam resultar na contaminação
      do leite
     não sofram de qualquer infecção, tal como do tracto
      genital com descarga, de enterite com diarreia e febre
      ou de uma inflamação reconhecível do úbere;
II. HIGIENE DURANTE A ORDENHA.

   A ordenha deve ser efectuada de forma
    higiénica, devendo-se assegurar, em especial, que:
     Antes do início da ordenha, as tetas, o úbere e as
      partes adjacentes estejam limpos;
     O leite de cada animal seja inspeccionado, para
      detecção de quaisquer anomalias do ponto de vista
      organoléptico ou físicoquímico,
     Deverá ser feito pelo ordenhador ou mediante a
      utilização de um método
     que atinja resultados equivalentes e que o leite que
      apresente anomalias não seja utilizado para consumo
      humano;
II. HIGIENE NAS EXPLORAÇÕES DE
PRODUÇÃO DE LEITE

    As superfícies do equipamento destinado a entrar
    em contacto com o leite
    (utensílios, recipientes, cisternas, etc., utilizados na
    ordenha, na recolha ou no transporte) devem:
       ser fáceis de limpar, se necessário, desinfectar, e serem
        mantidas em boas condições.
III. CRITÉRIOS APLICÁVEIS AO LEITE CRU

  O teor de resíduos de antibióticos não deve
  ultrapassar os níveis autorizados para qualquer
  uma das substâncias referidas nos anexos I e III do
  Regulamento (CEE) n.o 2377/90 (1);
 O total combinado dos resíduos de todas as
  substâncias antibióticas não deve ultrapassar
  qualquer valor máximo permitido.
 O Regulamento (CEE) n.o 2377/90 do
  Conselho, de 26 de Junho de 1990, prevê limites
  máximos de resíduos de medicamentos.
1.1 UM PRODUTO PARA A EXPLORAÇÃO
 Vitelos: 1.5 meses – venda ou reprodução.
 Vitelas: recria
2. A ORDENHA
   Lotes diferentes:
     Alta
     Média/baixa

   3 ordenhas
     04:30 – 8:00 (ambos os lotes)
     12:30 – 14:00 (lote da alta)
     18:30 – 21:00 (ambos os lotes)
Funções relacionadas com               Relacionadas com os
    os funcionários                        animais
   Sensibilizar para uma ordenha       Inteirar-me da existencia de animais com
    tranquila.                           problemas.
   Abominar a violência.               Observar mamites, proceder ao teste
   Verificar se os trancadores          TCM .
    foram fechados.                      Indicar quais os tratamentos
   Confirmar se a limpeza parcial       intramamários, posologias e controloar
    das camas foi feita.                 administração.
   Confirmar se estão a utilizar       Equilibrar os lotes.
    luvas.                              Pedir amostras de leite para analisar de
   Perceber se todos os actos de        animais com tratamentos com I.S.
    higiene estão a ser cumpridos.      Pedir amostras de leite de animais para
   Gerir o stock de produtos.           isolamento de agente para tratamento
   Contibuir para a correcta            e/ou secagem.
    utilização e preservação da          Indicar os animais para secagem e o
    maquina de ordenha. Fazer os         respectivo tratamento (2 meses antes do
    pedidos de peças/manutenção.         parto).
                                        Controlar as contagens microbianas e
                                         contagens celulares
                                        Stock de medicamentos.
Fornecer




INFORMAÇÃO PARA O CONTRASTADOR
                                 ocorrências, ju
                                 ntamente com
                                 o mapa de
                                 produções.
3. O VITELEIRO
 Após o parto o vitelo é separado da mãe.
 Deve ser colocado num local desinfectado.

 Nas proximas duas horas deverá ingerir o máximo
  colostro possivel.
CUIDADOS NEO-NATAIS
 Identificar os vitelos
 Desinfecção do cordão umbilical e observação nos
  dias seguintes (onfalites).
 Prevenção e tratamento para a crisptosporidiose
  durante 7 dias.
 Não trocar o respectivo colostro.

 Administrar o colostro 6 a 7 dias.

 Colocar água e feno à descrição.

 Assinalar os vitelos que passam para leite de
  substituição e disponibilizar alimento sólido
  (floculado).
Preenchimento do




IDENTIFICAÇÃO DOS VITELOS
                            documento
CONCELHOS DE APLICAÇÃO
DESCORNA DAS FEMEAS
                      Dependendo
                      do animal
                      será feita por
                      volta dos 30
                      dias
   Colheita de sangue para pesquisa de Pis – Control do
    BVD
4. SANIDADE/PROFILAXIA
   Acções preventivas no ambito da OPP:
       Contenção dos animais
   Vacinação para
    IBR/BVD
     Contenção dos animais
     Admnistração aos
      bezerros/ vitelos
      consoante o programa
   Prevenção de Diarreias por rota coronavirus
    através da vacinação das vacas secas até 1 mês
    antes do parto.




   Prevenção para as retenções placentárias:
       Selénio: admnistração no mesmo dia vacinação
        anteriormente referida.
   Vacinação para mamites ambientais

       Colheita e identificação de amostras de leite de todo o
        efectivo em estado produtivo.

       Identificados 18 animais problema.

       Escolher desses 18 animais, segundo os seguintes
        parametros:
          Máximo de 3 lactações

          Fase média de produção (tempo de lactação a partir de
           4 meses)

       Identificação de 5 agentes ambientais mais
        prevalentes, para produzir a vacina.

       Vacinar:
          todo o efectivo em estado produtivo

          Vacas secas

          Novilhas com diagnóstico de pré-parto confirmado
5. CLÍNICA
5. CASUÍSTICA EM ANIMAIS ADULTOS (ESPAÇO
TEMPORAL: 1 ANO)

   Sistema Mamário


                                Abcessos
                   2 5
                                Fibrose
                                dos Tetos
                                Mamites
             130
   Sistema respiratório
       Colheita de sangue a animais com pneumonia para
        pesquisa de virus sincicial




                                                 Pneumonia
                              24
   Sistema digestivo



                     11                       Diarreias
                               20 4 6
                          17          2
                                              Indigestão
                                      5
                                          4   Cetose

                                              Hipocalcénia

               179                            Timpanismo

                                              Suspeita de Corpo
                                              Estranho
                                              Deslocamento de
                                              Abomaso
                                              Pós-Parto

                                              Acidose
   Sistema reprodutor


             6   41
                                  Quistos
        15               39       Foliculares
                                  Laceração Vulvar
                              9
                                  Metrite
          90
                                  Retenção
                                  Placentária
                                  Aborto

                                  Lesão do Nervo
                                  Obturador
                                  Cesariana
   Sistema locomotor




                      4             Panaricio
             6            15
        7                           Laminite
                                    Dermatite
                               10   Fractura da sola
                 14
                                    Traumatismos
                                    Osteomienite
TRATAMENTOS/ TERAPIA DE SUPORTE
 Indentificar os animais doentes e separá-los
 Assinalar os animais com tratamentos com
  intervalo de segurança
 Contenção: o mais importante
   Pós –parto
     Fase crítica
     Admnistrar 200 ml propileno glicol (oral)
     Admnistrar entre 15 a 30L de água (morna)
     Admnistrar suplementos minerais
     A animais com mais de 4 lactações aplicar um
      comprimido de cálcio
     A animais com parto gemelar aplicar terapia de suporte
   Enfermaria (onde colocar animais com mobilidade
    reduzida?)
6. REPRODUÇÃO
   Funções :

       Observação de cios
       Inseminação artificial
       Contribuir para o melhoramento animal
       Tratamentos reprodutivos
       Sincronização de cios (tratamentos)
       Assistência nos partos
       Maneio reprodutivo (muda de lotes - muda de
        alimentação)
Ovosynch ou




SINCRONIZAÇÃO DE CIOS
                        doublesynch
   Marcação dos animais para sincronização (com fita
    adesiva colorida), para facilitar a sua identificação e
    uma correcta admnistração dos fármacos, apenas nos
    animais seleccionados.
   Inseminação artificial
       Escolher o touro
TRANSFERENCIA DE EMBRIÕES
   Diagnósticos de gestação pelo Médico Veterinário
     Dos 28 aos 55 dias após IA - 1º e 2º diagnóstico
     Dos 56 aos 80 – sexagem
     Até 60 dias antes do parto: avaliação para seca
7. SEPARAÇÃO DE RESÍDUOS
GRATA PELA ATENÇÃO
 Ana Rosa Linhares Póvoa   20.05.11

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Produção leite e cuidados animais

  • 1. ESSÊNCIA RURAL O Enfermeiro Veterinário na Produção Animal - Exploração leiteira
  • 3. LEITE DE VACA  Valor alimentar: é um alimento essencial  Valor tecnológico – dá origem a uma grande diversidade de produtos e a toda uma tecnologia de produção e transformação  Valor social- proteina barata de alto valor biológico
  • 4. I. O LEITE CRU DEVE PROVIR DE ANIMAIS:  Que não apresentem quaisquer sintomas de doenças infecciosas transmissíveis aos seres humanos através do leite;  Que se encontrem em bom estado geral de saúde, não apresentem:  sinais de doença que possam resultar na contaminação do leite  não sofram de qualquer infecção, tal como do tracto genital com descarga, de enterite com diarreia e febre ou de uma inflamação reconhecível do úbere;
  • 5. II. HIGIENE DURANTE A ORDENHA.  A ordenha deve ser efectuada de forma higiénica, devendo-se assegurar, em especial, que:  Antes do início da ordenha, as tetas, o úbere e as partes adjacentes estejam limpos;  O leite de cada animal seja inspeccionado, para detecção de quaisquer anomalias do ponto de vista organoléptico ou físicoquímico,  Deverá ser feito pelo ordenhador ou mediante a utilização de um método  que atinja resultados equivalentes e que o leite que apresente anomalias não seja utilizado para consumo humano;
  • 6. II. HIGIENE NAS EXPLORAÇÕES DE PRODUÇÃO DE LEITE  As superfícies do equipamento destinado a entrar em contacto com o leite (utensílios, recipientes, cisternas, etc., utilizados na ordenha, na recolha ou no transporte) devem:  ser fáceis de limpar, se necessário, desinfectar, e serem mantidas em boas condições.
  • 7. III. CRITÉRIOS APLICÁVEIS AO LEITE CRU  O teor de resíduos de antibióticos não deve ultrapassar os níveis autorizados para qualquer uma das substâncias referidas nos anexos I e III do Regulamento (CEE) n.o 2377/90 (1);  O total combinado dos resíduos de todas as substâncias antibióticas não deve ultrapassar qualquer valor máximo permitido.  O Regulamento (CEE) n.o 2377/90 do Conselho, de 26 de Junho de 1990, prevê limites máximos de resíduos de medicamentos.
  • 8.
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  • 10. 1.1 UM PRODUTO PARA A EXPLORAÇÃO  Vitelos: 1.5 meses – venda ou reprodução.  Vitelas: recria
  • 12. Lotes diferentes:  Alta  Média/baixa  3 ordenhas  04:30 – 8:00 (ambos os lotes)  12:30 – 14:00 (lote da alta)  18:30 – 21:00 (ambos os lotes)
  • 13. Funções relacionadas com Relacionadas com os os funcionários animais  Sensibilizar para uma ordenha  Inteirar-me da existencia de animais com tranquila. problemas.  Abominar a violência.  Observar mamites, proceder ao teste  Verificar se os trancadores TCM . foram fechados.  Indicar quais os tratamentos  Confirmar se a limpeza parcial intramamários, posologias e controloar das camas foi feita. administração.  Confirmar se estão a utilizar  Equilibrar os lotes. luvas.  Pedir amostras de leite para analisar de  Perceber se todos os actos de animais com tratamentos com I.S. higiene estão a ser cumpridos.  Pedir amostras de leite de animais para  Gerir o stock de produtos. isolamento de agente para tratamento  Contibuir para a correcta e/ou secagem. utilização e preservação da  Indicar os animais para secagem e o maquina de ordenha. Fazer os respectivo tratamento (2 meses antes do pedidos de peças/manutenção. parto).  Controlar as contagens microbianas e contagens celulares  Stock de medicamentos.
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  • 24. Fornecer INFORMAÇÃO PARA O CONTRASTADOR ocorrências, ju ntamente com o mapa de produções.
  • 26.  Após o parto o vitelo é separado da mãe.  Deve ser colocado num local desinfectado.  Nas proximas duas horas deverá ingerir o máximo colostro possivel.
  • 27.
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  • 29.
  • 30. CUIDADOS NEO-NATAIS  Identificar os vitelos  Desinfecção do cordão umbilical e observação nos dias seguintes (onfalites).  Prevenção e tratamento para a crisptosporidiose durante 7 dias.  Não trocar o respectivo colostro.  Administrar o colostro 6 a 7 dias.  Colocar água e feno à descrição.  Assinalar os vitelos que passam para leite de substituição e disponibilizar alimento sólido (floculado).
  • 32.
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  • 35. DESCORNA DAS FEMEAS Dependendo do animal será feita por volta dos 30 dias
  • 36. Colheita de sangue para pesquisa de Pis – Control do BVD
  • 38. Acções preventivas no ambito da OPP:  Contenção dos animais
  • 39. Vacinação para IBR/BVD  Contenção dos animais  Admnistração aos bezerros/ vitelos consoante o programa
  • 40.
  • 41.
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  • 43. Prevenção de Diarreias por rota coronavirus através da vacinação das vacas secas até 1 mês antes do parto.  Prevenção para as retenções placentárias:  Selénio: admnistração no mesmo dia vacinação anteriormente referida.
  • 44. Vacinação para mamites ambientais  Colheita e identificação de amostras de leite de todo o efectivo em estado produtivo.  Identificados 18 animais problema.  Escolher desses 18 animais, segundo os seguintes parametros:  Máximo de 3 lactações  Fase média de produção (tempo de lactação a partir de 4 meses)  Identificação de 5 agentes ambientais mais prevalentes, para produzir a vacina.  Vacinar:  todo o efectivo em estado produtivo  Vacas secas  Novilhas com diagnóstico de pré-parto confirmado
  • 45.
  • 47. 5. CASUÍSTICA EM ANIMAIS ADULTOS (ESPAÇO TEMPORAL: 1 ANO)  Sistema Mamário Abcessos 2 5 Fibrose dos Tetos Mamites 130
  • 48.
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  • 55. Sistema respiratório  Colheita de sangue a animais com pneumonia para pesquisa de virus sincicial Pneumonia 24
  • 56. Sistema digestivo 11 Diarreias 20 4 6 17 2 Indigestão 5 4 Cetose Hipocalcénia 179 Timpanismo Suspeita de Corpo Estranho Deslocamento de Abomaso Pós-Parto Acidose
  • 57.
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  • 69. Sistema reprodutor 6 41 Quistos 15 39 Foliculares Laceração Vulvar 9 Metrite 90 Retenção Placentária Aborto Lesão do Nervo Obturador Cesariana
  • 70.
  • 71. Sistema locomotor 4 Panaricio 6 15 7 Laminite Dermatite 10 Fractura da sola 14 Traumatismos Osteomienite
  • 72.
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  • 81. TRATAMENTOS/ TERAPIA DE SUPORTE  Indentificar os animais doentes e separá-los  Assinalar os animais com tratamentos com intervalo de segurança  Contenção: o mais importante
  • 82. Pós –parto  Fase crítica  Admnistrar 200 ml propileno glicol (oral)  Admnistrar entre 15 a 30L de água (morna)  Admnistrar suplementos minerais  A animais com mais de 4 lactações aplicar um comprimido de cálcio  A animais com parto gemelar aplicar terapia de suporte
  • 83.
  • 84.
  • 85.
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  • 89.
  • 90. Enfermaria (onde colocar animais com mobilidade reduzida?)
  • 91.
  • 92.
  • 94. Funções :  Observação de cios  Inseminação artificial  Contribuir para o melhoramento animal  Tratamentos reprodutivos  Sincronização de cios (tratamentos)  Assistência nos partos  Maneio reprodutivo (muda de lotes - muda de alimentação)
  • 95. Ovosynch ou SINCRONIZAÇÃO DE CIOS doublesynch
  • 96. Marcação dos animais para sincronização (com fita adesiva colorida), para facilitar a sua identificação e uma correcta admnistração dos fármacos, apenas nos animais seleccionados.
  • 97. Inseminação artificial  Escolher o touro
  • 98.
  • 100.
  • 101.
  • 102.
  • 103. Diagnósticos de gestação pelo Médico Veterinário  Dos 28 aos 55 dias após IA - 1º e 2º diagnóstico  Dos 56 aos 80 – sexagem  Até 60 dias antes do parto: avaliação para seca
  • 104.
  • 105.
  • 106.
  • 107. 7. SEPARAÇÃO DE RESÍDUOS
  • 108.
  • 109. GRATA PELA ATENÇÃO Ana Rosa Linhares Póvoa 20.05.11