13. Canção do Exílio
“Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tal não encontro eu cá;
Em cismar - sozinho, à noite-
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu’inda aviste as palmeiras,
Onde canta o sabiá.”
GONÇALVES DIAS, Antônio. .
14.
15. AASS EERRAASS EE AASS EESSCCOOLLAASS
LLIITTEERRÁÁRRIIAASS
EERRAA CCOOLLOONNIIAALL (( BBRRAASSIILL CCOOLLÔÔNNIIAA))
11550000 aa 11880088
• QQuuiinnhheennttiissmmoo -- 11550000 aa 11660011
• SSeeiisscceennttiissmmoo oouu BBAARRRROOCCOO-- 11660011 aa 11776688
• SSeetteecceennttiissmmoo oouu AARRCCAADDIISSMMOO-- 11776688 aa
11880088
• PPeerrííooddoo ddee ttrraannssiiççããoo –– 11880088 aa 11883366
16. EERRAA NNAACCIIOONNAALL ––
11883366 AATTÉÉ NNOOSSSSOOSS DDIIAASS
• RROOMMAANNTTIISSMMOO-- 11883366 AA 11888811
• RREEAALLIISSMMOO-- NNAATTUURRAALLIISSMMOO-- 11888811 aa
11889933
• PPAARRNNAASSIIAANNIISSMMOO-- 11888822--11889933
• SSIIMMBBOOLLIISSMMOO-- 11889933 aa 11992222
• MMOODDEERRNNIISSMMOO-- 11992222 aa 11994455
• PPÓÓSS ––MMOODDEERRNNIISSMMOO –– 11994455 aattéé nnoossssooss
ddiiaass
64. AA mmoorrttee ddee LLiinnddooiiaa
(...)Lá reclinada, como que dormia,
Na branda relva e nas mimosas
flores,
Tinha a face na mão, e a mão no
tronco
De um fúnebre cipreste, que
espalhava
Melancólica sombra. Mais de perto
Descobrem que se enrola no seu
corpo
Verde serpente, e lhe passeia e
cinge
Pescoço e braços, e lhe lambe o
seio. (...)
82. Canção do Exílio
“Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tal não encontro eu cá;
Em cismar - sozinho, à noite-
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu’inda aviste as palmeiras,
Onde canta o sabiá.”
GONÇALVES DIAS, Antônio. .
87. ÁÁllvvaarreess ddee AAzzeevveeddoo
• NNooiittee nnaa ttaavveerrnnaa –– ccoonnttooss -- jjoovveennss bbêêbbaaddooss ,, vviicciiaaddooss
rreellaattaamm hhiissttóórriiaass ddoo ppaassssaaddoo ddee ccaaddaa uumm .. HHáá aa
pprreesseennççaa ddee elementos romanescos e satânicos que a
condimentam (violência, corrupção, incesto, adultério,
necrofilia, traição, antropofagia, assassinatos por
vingança ou amor), a obra impõe-se pela estrutura: um
narrador em terceira pessoa introduz o cenário, as
personagens, a situação, e praticamente desaparece,
dando lugar a outros narradores - as próprias
personagens, que em primeira pessoa contam, uma a
uma, episódios de suas vidas aventureiras.
• SSoollffiieerrii ee aa NNeeccrrooffiilliiaa
• BBeerrttrraann ee aa AAnnttrrooppooffaaggiiaa
• GGeennnnaarroo ee aa TTrraaiiççããoo ddaass TTrraaiiççõõeess
• CCllaauuddiiuuss HHeerrmmaannnn ee aa PPaaiixxããoo ddee MMoorrttee
• JJoohhaannnn ee oo IInncceessttoo