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Análises Clínicas

Polo Garanhuns - 2009.2
Português Instrumental

       Atividade 2
Grupo:
Ananda Mayara
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Texto 1
                                   “(...) Durante a primeira metade dos anos 30, a
                                   indústria
'' Saio logo cedo no meu carro
                                   brasileira se expandiu vigorosamente, em
Ninguém sabe o meu destino
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Num aceno eu paro, abro a porta
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E entra alguém sempre benvindo
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Elegante ou mal vestido
                                   lhe proporcionava. Neste período, se completava
Velho, moço ou até menino
                                   a substituição
Fecha a porta, diz aonde vai
                                   de importações de produtos do Departamento
E tudo bem, eu já 'tô indo
                                   II, promovida tanto por indústrias como por
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Sou taxista
                                   capitalistas. O governo brasileiro agia
'Tô na rua, 'tô na pista
                                   pragmaticamente,
Não 'tô no palco
                                   dando apoio direto às atividades atingidas pela
Mas no asfalto eu sou um artista
                                   crise e
(...)
                                   assim praticava inconscientemente política
(O Taxista
                                   keynesiana
Compositor: Roberto Carlos -
                                   de sustentação da demanda efetiva. (...)”
Erasmo Carlos)
                                   (SINGER, Paul. O Capitalismo sua Evolução, sua
                                   Lógica e
                                   sua Dinâmica).
1. O que o faz ser produzido com essa linguagem?



No texto 1, os autores da música tratam de uma simulação do
dia-a-dia de um taxista, interpretando seu modo de trabalhar
numa linguagem com sentido denotativo (verdadeiro); o texto
2, trata-se de uma reportagem, onde a pessoa que escreveu
passa dados sobre a realidade, não podendo assim usar de
uma linguagem metafórica.
Textos conotativos:
Texto 1
“(...) O bater do martelo do mestre José Amaro cobria     Texto 2
os rumores do dia que cantava nos passarinhos, que
bulia nas árvores, açoitadas pelo vento. Uma vaca
mugia                                                     '' Vida, minha vida
por longe. O martelo do mestre era forte, mais alto
que tudo. O pintor Laurentino foi saindo. E o mestre,     Olha o que é que eu fiz
de
cabeça baixa, ficara no ofício. Ouvia o gemer da filha.
                                                          Deixei a fatia
Batia com mais força na sola. Aquele Laurentino           Mais doce da vida
sairia
falando da casa dele. Tinha aquela filha triste, aquela
                                                          Na mesa dos homens
Sinhá de língua solta. Ele queria mandar em tudo          De vida vazia
como
mandava no couro que trabalhava, queria bater em          Mas, vida, ali
tudo
como batia naquela sola. A filha continuava
                                                          Quem sabe, eu fui feliz (...)
chorando                                                  (Vida - Chico Buarque)
como se fosse uma menina. O que era que tinha
aquela
moça de trinta anos? (...)”
(REGO, José Lins do. Fogo Morto).
1. O que o faz ser produzido com essa linguagem?



Ambos os textos são literários, tratando assim, as palavras
com sentidos abstratos. Os temas dos poemas tratam da forma
de cada palavra. As palavras trazem consigo um poder de
ficção, além da imaginação.
2. Discuta o contexto e a intenção com que foram produzidos



 Os textos denotativos tem a importância de transmitir
 informações de uma realidade concreta ou imaginária,
 tratando-os com palavras de sentido próprio; ao contrário dos
 textos conotativos. Esses, transformam os verdadeiros
 significados das palavras, em beleza e forma. As palavras nos
 textos conotativos são metáforicas, seus siginifcados são
 abstratos.

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  • 4. Textos denotativos: Texto 2 Texto 1 “(...) Durante a primeira metade dos anos 30, a indústria '' Saio logo cedo no meu carro brasileira se expandiu vigorosamente, em Ninguém sabe o meu destino virtude da Num aceno eu paro, abro a porta “reserva de mercado” que a crise econômica E entra alguém sempre benvindo mundial Elegante ou mal vestido lhe proporcionava. Neste período, se completava Velho, moço ou até menino a substituição Fecha a porta, diz aonde vai de importações de produtos do Departamento E tudo bem, eu já 'tô indo II, promovida tanto por indústrias como por manufaturas Sou taxista capitalistas. O governo brasileiro agia 'Tô na rua, 'tô na pista pragmaticamente, Não 'tô no palco dando apoio direto às atividades atingidas pela Mas no asfalto eu sou um artista crise e (...) assim praticava inconscientemente política (O Taxista keynesiana Compositor: Roberto Carlos - de sustentação da demanda efetiva. (...)” Erasmo Carlos) (SINGER, Paul. O Capitalismo sua Evolução, sua Lógica e sua Dinâmica).
  • 5. 1. O que o faz ser produzido com essa linguagem? No texto 1, os autores da música tratam de uma simulação do dia-a-dia de um taxista, interpretando seu modo de trabalhar numa linguagem com sentido denotativo (verdadeiro); o texto 2, trata-se de uma reportagem, onde a pessoa que escreveu passa dados sobre a realidade, não podendo assim usar de uma linguagem metafórica.
  • 6. Textos conotativos: Texto 1 “(...) O bater do martelo do mestre José Amaro cobria Texto 2 os rumores do dia que cantava nos passarinhos, que bulia nas árvores, açoitadas pelo vento. Uma vaca mugia '' Vida, minha vida por longe. O martelo do mestre era forte, mais alto que tudo. O pintor Laurentino foi saindo. E o mestre, Olha o que é que eu fiz de cabeça baixa, ficara no ofício. Ouvia o gemer da filha. Deixei a fatia Batia com mais força na sola. Aquele Laurentino Mais doce da vida sairia falando da casa dele. Tinha aquela filha triste, aquela Na mesa dos homens Sinhá de língua solta. Ele queria mandar em tudo De vida vazia como mandava no couro que trabalhava, queria bater em Mas, vida, ali tudo como batia naquela sola. A filha continuava Quem sabe, eu fui feliz (...) chorando (Vida - Chico Buarque) como se fosse uma menina. O que era que tinha aquela moça de trinta anos? (...)” (REGO, José Lins do. Fogo Morto).
  • 7. 1. O que o faz ser produzido com essa linguagem? Ambos os textos são literários, tratando assim, as palavras com sentidos abstratos. Os temas dos poemas tratam da forma de cada palavra. As palavras trazem consigo um poder de ficção, além da imaginação.
  • 8. 2. Discuta o contexto e a intenção com que foram produzidos Os textos denotativos tem a importância de transmitir informações de uma realidade concreta ou imaginária, tratando-os com palavras de sentido próprio; ao contrário dos textos conotativos. Esses, transformam os verdadeiros significados das palavras, em beleza e forma. As palavras nos textos conotativos são metáforicas, seus siginifcados são abstratos.