Roteiro Turístico-Cultural desenvolvido pelos alunos do 8º ano de 2011, da UME Bernardo José Maria de Lorena, de Cubatão.
Prof. Ana Paula R. de Oliveira, de Língua Portuguesa.
1. Uma das mais tradicionais festas populares
do Pará, a Marujada, em louvor a São
Benedito, reúne beleza e música em um
espetáculo de cores
2. Sobre a Marujada
Festa folclórica, em homenagem a São Benedito, que é
realizada nas primeiras segundas-feiras, após a sexta-feira da
Paixão. De origem africana, por isso, em alguns lugares do
Brasil, é conhecida por CONGADA.
A Marujada é uma das festas mais tradicionais de Prado, de
fundo religioso e com a participação para mais de 100
Marujos. Muitos acompanham a Marujada, trajados de
marujos, pagando uma graça alcançada pela promessa feita
ao santo africano. Essas promessas são em sua maioria de
crianças e adolescentes, que também se trajam de marujos e,
descalços, acompanham a Marujada.
3. Festa
Trata-se de um auto dramatizado, onde predomina o canto sobre a
dança. Há uma origem comum entre a Marujada de Bragança e a
Irmandade de São Benedito. Quando os senhores brancos
atenderam ao pedido de seus escravos para a organização de uma
Irmandade, foi realizada a primeira festa em louvor a São Benedito.
Em sinal de reconhecimento, os negros foram dançar de casa em
casa para agradecer a seus benfeitores. A Marujada é constituída
quase exclusivamente por mulheres, cabendo a estas a direção e a
organização. Os homens são tocadores ou simplesmente
acompanhantes. Não há número limitado de marujas, nem tão
poucos há papéis a desempenhar. Nem uma só palavra é articulada,
falada ou cantada como auto ou como argumentação. Não há
dramatização de qualquer feito marítimo.
A Marujada de Bragança é estritamente caracterizada pela dança,
cujo motivo musical único é o retumbão.
4. Início da festa
Nos dias de hoje, tudo começa ainda no primeiro semestre.
Em junho, três imagens de São Benedito percorrem o
município. A dança da Marujada, o ponto culminante do
festejo, ocorre nos dias 25 e 26 de dezembro e 1º de janeiro.
Hoje, as comemorações iniciam às 8 horas, com uma missa na
Igreja de São Benedito. Em seguida vai ocorrer o leilão dos
donativos ofertados à São Benedito e, às 12h, um almoço será
servido aos participantes, oferecido pelo juiz da festa. A
Festividade de São Benedito iniciou no último dia 18, quando
às 5h foi feita a alvorada festiva e louvações religiosas na Igreja
de São Benedito.
5. Organização
A organização e a disciplina são exercidas por uma "capitoa" e por uma "sub-
capitoa". É a "capitoa" quem escolhe a sua substituta, nomeando a "sub-capitoa",
que somente assumirá o bastão de direção por morte ou renúncia daquela.
6. Fantasia
As marujas usam blusa branca, toda pregueada e rendada. A saia, comprida e bem
rodada, é vermelha ou branca com ramagens de uma dessas duas cores. À tiracolo
levam uma fita azul ou vermelha, conforme ramagem ou o colorido da saia. Na
cabeça usam um chapéu todo emplumado e cheio de fitas de várias cores. No
pescoço usam um colar de contas ou cordão de ouro e medalhas.
A parte mais vistosa dessa indumentária é o chapéu. Os modernos são de
carnaúba, palhinha ou mesmo de papelão, forrado na parte interna e externa. A
aba tem papel prateado ou estanhado; na lateral o papel tem várias cores; e em
torno, formando um ou mais cordões em semi-círculos, são colocadas alças de
casquinhos dourados, prateados ou coloridos e espelhinhos quadrados ou
redondos. No alto do chapéu são colocadas plumas e penas de aves de diversas
cores, formando um largo penacho com mais ou menos cinqüenta centímetros de
altura. Da aba, na parte posterior do chapéu, descem ao longo da costa da maruja,
numerosas fitas multicores. O maior número ou argura das fitas, embora não
indicando hierarquia, é reservado às mais antigas.
Os homens, músicos e acompanhantes, são dirigidos por um capitão. Eles se
apresentam de calça e camisa branca ou de cor, chapéu de folha de carnaúba
revestido de pano, sendo a aba virada de um dos lados.
7. Instrumentos
Os instrumentos musicais são: tambor grande e pequeno, cuíca, pandeiros,
rabeca, viola, cavaquinho e violino.
8. Dança
As marujas caminham ou dançam em duas filas. À frente de uma delas a "capitoa",
e á frente da outra a "sub-capitoa", empunhando aquela um pequeno bastão de
madeira, enfeitado de papel, tendo na extremidade superior uma flor. Atrás e ao
centro, fechando as duas alas, vão os tocadores e os demais marujos.
Em fila, a dança é de passos curtos e ligeiros, em volteios rápidos, ora numa
direção, ora noutra, inversamente. Assim elas caminham descrevendo graciosos
movimentos, tendo os braços ligeiramente levantados para a frente à altura da
cintura, como se tocassem castanholas. Dançando obedecem à música plangente
do compasso marcado pelo tambor grande.
No dia 26 de dezembro, consagrado à São Benedito, há na casa do juiz da Marujada
um almoço, do qual participam todas as marujas e pessoas especialmente
convidadas. O jantar é oferecido pela juíza, na noite desse dia. A 1º de janeiro o juiz
escolhido para a festa seguinte é o anfitrião do almoço desse dia. Durante o ágape
é transmitido ao novo juiz da festa o bastão de prata com uma pequena imagem de
São Benedito, que é o emblema do juiz, usado nos atos solenes da festividade.
12. Comentários
Aqui temos alguns dos ótimos comentários dos visitantes e moradores
do local que já participaram desta festa
Carlos Felipe Sousa Da Luz - Viva São Benedito |15/10/10
Meus Parabéns pela marujada de Bragança, conhecida mundialmente,
eu quero agradecer a prefeitura de Bragança e todos os devotos que
fazem que essa festa fique muito bem conhecida,meu nome é Carlos
Felipe,eu moro em são paulo, mais todo o final do ano eu estou em
Bragança, para acompanhar essa linda festa.
Meus parabéns pra todos os bragantinos, fiquem com DEUS.
13. Comentários 2
Vasti - q lindo!!! |19/11/09
Essa minha terra é maravilhosa,esse povo é festeiro bondoso,que
saudade, gostaria de estar ai,dançando,sentindo esse vento
gostoso no rosto,beijos á todos os bragantinos.
Ivone Nascimento |31/08/10
Ai que saudade dessa minha terra amo você Bragança
José Ribamar - Só Bragança tem essa maravilha |03/04/10
Ai que saudade desse povo festeiro e acolhedor das Marujadas e
de todas as danças folcloricas de minha terra Bragança te amo
bjs.
14. História de Bragança
Bragança foi o primeiro pólo de ocupação européia da Amazônia e é a
segunda cidade mais antiga do Pará. Sua história começa no século XVI,
quando suas terras foram alvo de disputa entre duas famílias: a do então
Governador Geral do Brasil, Gaspar de Souza, e de Francisco Coelho de
Carvalho. A briga só terminou depois que a corte portuguesa deu a posse
das terras ao herdeiro de Gaspar de Souza, Álvaro de Souza, que fundou, à
margem direita do rio Caeté, o que seria o primeiro núcleo habitacional de
Bragança.
Por causa das dificuldades de comunicação com Belém, Álvaro de Souza
mudou a sede para o lado esquerdo do rio, onde hoje está localizada a
cidade de Bragança.
Antes de se tornar município, Bragança era um povoado chamado Vila
Cuera. Em 1753, foi transformada em freguesia, com o nome de Nossa
Senhora do Rosário. Um ano depois, a freguesia foi elevada à categoria de
vila, com o nome de Vila Nossa Senhora do Rosário de Bragança. Cem anos
depois, em 1874, tornou-se cidade por decreto do então presidente da
Província, Tenente-coronel Sebastião do Rego Barros.
15. Pontos Turísticos 1
Praia de Ajuruteua Distante 36 quilômetros de Bragança, Ajuruteua é um
espetáculo desde o percurso de chegada. Na estrada, toda pavimentada, pode-se
observar a vegetação de mangue e ninhais de garças e guarás, que encontram na
Ilha do Canela um local seguro para a preservação das espécies.
Um fenômeno fantástico, que também se pode assistir no caminho, é o Suatá,
protagonizado pelos caranguejos, que saem dos manguesais, à beira da estrada,
para o acasalamento. O ritual acontece duas vezes ao ano, nas luas cheia e nova,
entre dezembro e maio. Por isso, neste período, deve-se atentar para as placas de
sinalização, que indicam: "Atenção. Reduza a velocidade. Caranguejo na pista.”
As praias de Ajuruteua, com grandes faixas de areia branca, são deslumbrantes e há
opção para todos os gostos: praias movimentadas, com razoável infraestrutura
turística e praias desertas, perfeitas para quem prefere o isolamento.
Ajuruteua, em tupi, significa "terra do ajuru". Ajuru é uma fruta típica do litoral
paraense.
16. Pontos Turísticos 2
Campos Naturais
Estão localizados a aproximadamente 30 minutos do centro da
cidade, por via rodoviária, em estradas não pavimentadas, mas em
perfeitas condições de trafegabilidade. Devido à proximidade do
mar, é uma área constantemente ventilada.
As palmeiras de buriti e babaçu são a vegetação mais freqüente. Há
a predominância de fazendas com criação de gado zebu, nelore e o
búfalo, além de cavalos mestiços. Estão divididos em Campos de
Baixo, Campos do Meio e Campos de Cima.
Igarapés
Compondo a diversidade de atrativos naturais, Bragança também
dispõe de vários igarapés, entre os quais destaca-se o igarapé do
Chumucuí.
17. Pontos Turísticos 3
Praia Ajuruteua (ou Campo do Meio)
Longa, de areia fina e águas limpas, mas turvas e agitadas. É a praia mais badalada da cidade, com bares e
restaurantes.
Praia da Vila
Vila de pescadores, praia com pequenas dunas. Acesso a pé, na maré baixa, a partir de Ajuruteua.
Praia Chavascal
Águas claras, pequenas dunas e vila de pescadores. Fica a 1 hora a pé a partir da praia de Ajuruteua (informe-se
sobre as condições da maré).
Teatro Museu da Marujada
Travessa Cônego Miguel - Bragança - PA, 68600-000 (91) 3425-1808
19. Características
Aniversário da Cidade
19 de Março
Clima
Equatorial, quente e úmido
Temperatura Média
26° C
COMO CHEGAR
Localização
Município da Região Nordeste do Estado do Pará
Limites
Oceano Atlântico, Viseu, Santa Luzia do Pará, Ourém, Augusto Corrêa e Tracuateua.
Acesso Rodoviário
BR-316
Distâncias
210 km da Capital
20. Pousada São Bartolomeu
É no alto do monte de São Bartolomeu, sobranceira ao centro
da cidade e de frente para o castelo e zona medieval que fica
localizada a Pousada de São Bartolomeu. Com um ambiente
acolhedor, que nos faz sentir em casa, esta pousada,
remodelada em 1996, tem 28 quartos duplos, todos eles com
vista para o castelo, uma sala de estar e bar, onde se destaca a
lareira de pedra, e o restaurante, onde a cozinha regional
impera.
24. Características 2
Métodos de pagamento: American Express Cheque Diners Club Mastercard
Multibanco Visa
Abertura: Todo o ano
Estacionamento: Estacionamento privativo
Galardões: BCBM 2005 BCBM 2006 BCBM 2007 BCBM 2008 BCBM 2009 BCBM
2010 BCBM 2011
Localização: Periferia
Classificação: Pousadas de Portugal
Descrição do Imovel: Edifício tradicional
Internet?: A pagar
Tipo de ligação à internet: Com e sem fios
Tipos de Cozinha: Tradicional portuguesa
Ambiente: Familiar Romântico
Decoração: Clássica Tradicional
Fumadores: Zonas para fumadores
25. Características 3
Crianças: Recomendado
Vista: Piscina Serra/montanha Zona histórica
Reservas: Aconselhável
Serviços Gerais: Aquecimento central Ar condicionado Bar Business center
Cafetaria Cofre geral Cozinha Elevador Esplanada Jardim Lareira Parque
infantil Piscina ar livre Piscina infantil Recepção 24 horas Refeições no
jardim/esplanada Sala de estar Sala de leitura Serviço de quartos
Serviços Quartos: Ar condicionado Mini-bar Secador de cabelo Telefone TV
cabo TV satélite
Actividades desportivas: Desportos aventura Karting Passeios 4x4 Passeios
a cavalo Passeios de barco Passeios de bicicleta Passeios pedestres
Percurso de manutenção
Acesso Deficientes: Sim
Permite animais?: Não aceitam
Permite grupos?: Aceita
26. Características 4
Preço pequeno almoço: 12.00
Pequeno almoço incluído: 1
Número quartos: 27
Número camas: 56
Número suites: 1
Número salas de reuniões: 1
Capacidade sala de reuniões: 30
Número salas privativas: 1
Preço quarto single: 108.00 158.00
Preço quarto duplo: 120.00 170.00
Preço suite: 160.00 230.00
Categoria: Pousada charme