1. DOUTRINA SOCIAL DA IGREJA
MINISTÉRIO DE FORMAÇÃO
GIOVANI FERNANDO CARDOSO
Licenciado em Filosofia.
Bacharelando em Teologia.
Seminarista da Diocese de Presidente Prudente
2. INTRODUÇÃO
• Destinatário da Doutrina Social da Igreja: o
Homem – (realidade única, integral);
• Definição: Conjunto de orientações doutrinais e
critérios de ação – fontes: Sagrada Escritura, Santos
Padres, grandes teólogos e Magistério;
Com isto, a comunidade cristã torna-se responsável
pela EVANGELIZAÇÃO, LIBERTAÇÃO e
PROMOÇÃO HUMANA;
• Objetivo: “a dignidade da pessoa humana, imagem
de Deus, e a tutela de seus direitos inalienáveis”.
3. • Finalidade: “realização da justiça, é promover a
libertação total e integral do homem, em sua
dimensão terrena e transcendente, contribuindo
para a construção do Reino de Deus, sem confundir
o progresso terreno com o crescimento do Reino de
Jesus Cristo”.
• Constituição: -pelos valores evangélicos;
- a partir da análise da realidade;
- mediante o desenvolvimento de ação que vise o
resgate da dignidade da pessoa humana.
4. • Pilares:
- A dignidade inalienável da pessoa humana;
- A primazia do bem comum;
- A destinação universal dos bens;
- A primazia do trabalho sobre o capital;
- O princípio da subsidiariedade;
- O princípio da solidariedade;
6. AULA 1: O Ensino Social e o Pensamento
Social na Sagrada Escritura
• Antigo Testamento
A reflexão sobre o ensino social no Antigo
Testamento nos auxilia sobre o questionamento
do valor da pessoa humana diante dos poderes
absolutos deste mundo: reis, machismo,
escravidão, etc.
“Quem conduz a história da humanidade é Deus,
sendo o homem apenas seu instrumento”;
7. • Lei – uma das formas de se cumprir a
justiça
• Destaca-se a importância do Ensino da Lei;
- A justiça praticada pelo rei é celebrada nos antigos
provérbios (Pr 10, 8-13);
- Justo é o que tem direito (Ex 23, 6-8);
- Os livros da lei ensinam como administrar a justiça
(Lv 19,15; Dt 16, 19-20);
- Apresenta a justiça como uma mentalidade social
(Lv 19, 32-37);
- A justiça é recompensada por Deus (Dt 24,12-13)
8. • Profetas: destacam a importância do resgate
do ensino da Lei, devido o distanciamento da
fé javista em que se encontrava o povo de
Israel.
- Comportamento reto e justo;
- A honra aos pais;
- A moderação e a sobriedade;
- A piedade e a caridade;
- Amor ao próximo e o perdão àqueles que nos
ofendem;
- A prática da justiça cumprindo seus deveres para
com Deus (Is 58,2);
- A prática da justiça, levando uma vida perfeita sob
todos os aspectos (Is 56,1-2);
9. - A justiça de Deus por causa da Aliança (Sf
3,5);
- A justiça de Deus para com os oprimidos;
- A atribuição da justiça àquele que tem
direito (Is 5,23; Is 29, 20-21; Am 2,65; Am
5,12);
- A justiça praticada com o órfão, com a
viúva, com o inocente, com o explorado e
oprimido (Jr 22, 3-4; Os 10,12);
- A espera do Messias como príncipe da
Justiça (Is 9,5-6; Is 11,4-5; Jr 23,5-6)
10. • O tema da Aliança: (hebraico: berith) existência
de segurança nas relações;
Aliança com Noé – Gn 9,8-17
Aliança com Abrão – Gn 15; 17,5b; 17,9; Is 41,8; II
Cr 20,7; Ex 6,7; Lv 26,12; Dt 26,17; Ex 19,5-6
Aliança do Sinai – Ex 3,2b-12; 12,12s;25,8.22;7,12-
14; 20,3-5;23,24; 34,12-16; Dt 5, 7-9
11. • O tema da Justiça: no Antigo Testamento é
vista como “fidelidade de Deus, procedendo
segundo o direito e a equidade”.
- Fonte de vida e glória da parte de Deus, “o justo
que se salva” (Pr 21,21);
- Exercício das virtudes (temperança, prudência,
fortaleza e justiça) (Sb 8,7);
- Santidade (Jr 12,1);
- Agir moral (modo de agir, conduta,
comportamento, costumes) – são normas que
orientam o homem para o seu fim (Ex 20, 1-21)
12. Os três termos no Antigo Testamento para
indicar JUSTIÇA:
Sedeq: justiça moral – cumprimento da lei, visa o
bem comum;
Mischpat: justiça jurídica – sentença judicial, a fim
de que o homem administre com equidade os
direitos e os deveres na vida social;
Hesed: justiça de misericórdia – sentido comutativo,
regula o relacionamento entre as pessoas, dando a
cada um o que é devido, seja de base material e/ou
espiritual.
Destas três surge a JUSTIÇA SOCIAL, a qual todos
nós somos responsáveis, a fim de promovermos uma
sociedade mais justa e fraterna, que todos possam
viver com dignidade.
13. AULA 1: O Ensino Social e o Pensamento
Social na Sagrada Escritura
• Novo Testamento – um pensamento a partir de Jesus Cristo;
• Os Evangelhos:
- As atitudes de Jesus:
*com as estruturas de seu tempo: Império; Religião; Pobres; Viúvas;
Enfermos, etc.
Tarefa de Jesus:
-ajudar os homens a se sentirem livres;
-desatar-lhes as amarras da consciência oprimida;
-ajudar os homens a caminharem com os próprios pés, verem com os
próprios olhos e escutarem com os próprios ouvidos (Lc 7, 21-23);
-desaliená-los, quebrar os grilhões e as cadeias de opressão introjetada no
interior da consciência do oprimido (Mc 5,1-10; Rm 6-7)
14. • Jesus compassivo e solidário: Lc 10,29-37; Mc
6,34; Lc 7,13
Solidariedade “não é um sentimento de
compaixão vaga ou de enternecimento
superficial pelos males sofridos por tantas
pessoas próximas ou distantes. Pelo contrário, é
a determinação firme e perseverante de se
empenhar pelo bem comum” (Encíclica
Solicitude Rei Socialis, n. 38, São João Paulo II).
15. • Ensinamentos de Jesus:
-a essência da Lei é justiça, misericórdia e fé
(Mt 23,27-28);
-o lugar social (Lc 10,25-37);
-a partilha (Lc 16, 19-31);
-a riqueza (Mt 19,26-36; Lc 12,16-21);
-o dinheiro (Lc 16,10-13; Lc 12 16-31);
-a pobreza e o desapego das riquezas (I Cor
7,31);
-a caridade (Jo 15,13);
16. • Atos dos Apóstolos: proposta da Partilha na
verdade e disponibilidade;
Análise de textos: At 2,44-45 e At 5
• Escritos de São Paulo – alguns temas:
-o trabalho (I Ts 4,11s; II Ts 3,6-12; Rm 4,4; Ef 4,28);
-a mulher (Gl 3,28; Gl 4,4);
-a escravidão e o preconceito (Gl 3,26-29);
-a coleta em favor dos pobres (I Cor 16,1; Rm 15,26-28;
Gl 2,10b; II Cor 8,9; At 24,17);
• Escritos de São Tiago e São Pedro:
Tiago valoriza a misericórdia, acolhida das pessoas e
defesa dos pobres (Tg 1,27; 2,1-9;5,1-6);
Pedro valoriza a Justiça e o Bem como reto agir diante
de Deus (I Pd 3,12-14.18; II Pd 2,5.21)
18. Aula 2: O Pensamento Social na
História da Igreja
• Santos Padres:
“Chamamos de «Padres da Igreja» (Patrística) aqueles
grandes homens da Igreja, aproximadamente do século
II ao século VII, que foram no Oriente e no Ocidente
como que «Pais» da Igreja, no sentido de que foram eles
que firmaram os conceitos da nossa fé, enfrentaram
muitas heresias e, de certa forma foram responsáveis
pelo que chamamos hoje de Tradição da Igreja; sem
dúvida, são a sua fonte mais rica”
Consulte:
(http://www.ecclesia.com.br/biblioteca/pais_da_igreja/os_santos_padres.html)
19. - “O pensamento social dos Santos Padres se
condensa na tese de que a riqueza pertence aos
pobres; aquele que a possui é apenas seu
administrador”;
- Didaqué (doutrina dos Apóstolos): “não
deverás repelir o indigente. Terás tudo em comum
com teu irmão e não dirás que um bem é teu,
porque, se partilham-se os bens imortais, quanto
mais devem ser partilhados os bens passageiros”.
- São Clemente (†102): “O uso comum de tudo que
há nesse mundo destinava-se a todos, porém, devido
a iniquidade um disse que isso era seu e o outro
disse que aquilo era dele e assim fez-se a divisão
entre os mortais”.
20. - São Basílio (330-369): “aquele que despoja um
homem de sua roupa é um ladrão. O que não veste a
nudez do indigente, quando pode fazê-lo, merecerá outro
nome? O pão que guardas em tua dispensa pertence ao
faminto, como pertence ao nu o agasalho que escondes
em teus armários. O sapato que apodrece em tuas
gavetas pertence ao descalço, ao miserável pertence a
prata que ocultas”.
- São João Crisóstomo (349-407): “Deus nunca fez
uns ricos e outros pobres. Deu a mesma terra para todos.
A terra é toda do Senhor e os frutos da terra devem ser
comum a todos. As palavras ‘meu’ e ‘teu’ são motivos e
causa de discórdia. A comunidade de bens é uma forma
de assistência mais adequada à natureza do que a
propriedade privada”.
- Santo Agostinho (354-430): “se desses do que é teu,
seria liberalidade; como dás do que é dele (Jesus
presente no pobre) é uma simples restituição”.
21. • Escolástica (séc. IX ao séc. XVI): “é um resumo das doutrinas
teológico-filosóficas dominantes na idade média caracterizadas,
sobretudo pelo problema entre a fé e a razão”.
- Santo Tomás de Aquino (1225-1274) é referência neste período;
- Sobre o tema da Justiça em Santo Tomás:
*Justiça comutativa: “define-se o direito de uma pessoa em relação
à outra, pelo justo salário, pelo justo preço e pelo justo lucro. Esta
justiça que regula as relações das pessoas entre si. (...) Obriga cada
um dar aos outros o que lhes é devido”.
*Justiça distributiva: “Consiste em distribuir os bens aos membros
da comunidade, não na medida daquilo que oferecem ao mercado,
seu trabalho ou suas mercadorias, mas conforme as necessidades de
cada membro da sociedade, tenham ou não algo para oferecer em
troca”.
*Justiça geral (ou justiça legal): “visa o bem comum, cada um no
âmbito de suas possibilidades, permitindo a todos os membros da
sociedade a atingir níveis de vida compatíveis com sua dignidade.
Ela ‘é a norma que regula a sociedade humana e a vida comum’”.
22. • Idade Moderna: contexto sócio-político europeu
do século XIX
-desinteresse dos católicos ricos pelas classes sociais mais
pobres;
-classe operária como classe inferior mantida em
condições miseráveis;
-proletariado e burguesia;
-descobertas técnicas e científicas;
-proletariado e o mal-estar social gerou uma revolta de
cunho socialista. Daí burguesia recorre à Igreja para uma
nova paz social;
-catolicismo social: dignidade da pessoa humana;
importância da família; assegurava às famílias operárias
condições humanas de vida material e espiritual;
-Lacordaire e Ozanam (1848): preocupação social na
França;
-Karl Marx e seu ideal socialista;
- Liberalismo capitalista;
- 2ª Revolução Industrial (1850-1870)
24. De Leão XIII ao Vaticano II
Rerum Novarum
(Leão XIII, 1891)
Quadragesimo
Anno (Pio XI,
1931)
Mater et Magistra
(João XXIII, 1961)
Pacem in Terris
(João XXIII,
1963)
Constituição
Pastoral Gaudium
et Spes (Concílio
Vaticano II, 1965 )
25. Depois do Vaticano II
Populorum
Progressio
(Paulo VI, 1967)
Octogesima
Adveniens
(Paulo VI, 1971)
Evangelii
Nuntiandi
(Paulo VI, 1975)
Laboren
Exercens (João
Paulo II, 1981)
Sollicitudo Rei
Socialis (João
Paulo II, 1987)
Centesimus
Annus (João
Paulo II, 1991)
Caritas in
Veritate (Bento
XVI, 2009)
26. Aula 3: A partir da Rerum Novarum:
encíclica do Papa Leão XIII (15/05/1891)
• Rerum Novarum: Promulgada pelo papa Leão XIII em 15 de maio de
1891;
• Esclarecimentos:
-marco inicial da Doutrina Social da Igreja;
-preocupações do papa: “o liberalismo, que exalta a liberdade ao preço de
uma imensa iniquidade social e o coletivismo socialista que reivindica a
igualdade ao preço de um sacrifício intolerável da liberdade”;
-”o papa reivindicava a realização de uma política social para liberdade de
organização das associações e dos sindicatos dos operários”;
• Conteúdo:
- o direito a propriedade, como direito natural do homem;
- o repouso dominical, devido a baixa expectativa de vida e exploração
trabalhista;
- A limitação da jornada de trabalho;
- O justo salário;
- A previdência social;
27. • Quadragesimo anno: Promulgada pelo papa Pio XI em 15 de maio de 1931;
• Contexto histórico: comemoração dos 40 anos da Rerum Novarum. Destruição
da vida social pelo capitalismo exacerbado pelo individualismo feroz, restando
apenas o indivíduo e o Estado;
• Realidade: O papa Pio XI denunciava a concorrência de competição capitalista,
sobretudo uma ciência econômica individualista;
• Proposta:
- Sem oposição de classes sociais;
- Ordem social;
- Corporativismo cristão: corpo social;
• Octogesima Adveniens: Promulgada pelo papa Paulo VI em 14 de maio de
1971;
• Contexto histórico: comemoração do 80º aniversário da Rerum Novarum.
Crescente urbanização desordenada. Os desafios da juventude. O lugar da mulher
na sociedade. O direito ao trabalho. Discriminação racial. Meios de comunicação
social. O meio-ambiente.
• Realidade: O papa faz um apelo por mais Justiça.
• Proposta: levar os cristãos ao discernimento, iluminado pelo Evangelho, a fim de
desempenharem autêntico papel social;
28. Aula 4: Desenvolvimento sócio-político
e a construção da paz
• Mater et Magistra: Promulgada pelo Papa João XXIII em 15 de maio
de 1961;
• Contexto histórico: crescente divisão de classes sociais. Distribuição da
riqueza apenas entre a classe econômica elevada. Justiça econômica
desigualitária. Continuam os problemas anteriores.
• Realidade: Comemoração da encíclica leonina, Rerum Novarum.
• Proposta: Superação de contrastes entre:
-patrões e operários;
-áreas agrícolas e industriais;
-setores públicos e privados;
-regiões favorecidas e regiões subdesenvolvidas;
“A grande mensagem da Encíclica é a incorporação à questão social
contemporânea dos contrastes das classes em torno da propriedade
privada como no tempo de Leão XIII e Pio XI e dos contrastes globais
entre o mundo desenvolvido e o mundo subdesenvolvido”.
29. • Pacem in terris: Promulgada pelo papa João XXIII em 11 de
abril de 1963;
• Contexto histórico: o grande anseio da humanidade pela paz.
A brecha entre ricos e pobres e as ameaças à paz mundial.
• Realidade: “A paz na terra, anseio profundo de todos os
homens de todos os tempos, não se pode estabelecer nem
consolidar senão no pleno respeito da ordem instituída por
Deus”.
• Proposta: promoção da dignidade humana, da justiça e da paz.
1- analisa a grave situação internacional: “ressalta o direito do ser
humano à existência, à integridade física, aos recursos
correspondentes a um digno padrão de vida”;
2- analisa as relações da pessoas entre si;
3- estudo das relações entre as comunidades políticas;
4- relações das pessoas e das nações com a comunidade mundial;
5- mobiliza os católicos para colaborarem com a construção da
paz.
30. Aula 5: O Desenvolvimento solidário da
humanidade
• Populorum Progressio: Elaborada pelo papa
Paulo VI em 26 de março de 1967;
• Contexto histórico: Pós-concílio Vaticano II
povos desfavorecidos. Fome. Miséria. Doenças
endêmicas. Ignorância.
• Realidade: “todo católico a se engajar na luta
contra o subdesenvolvimento por meio da ação
organizada que visa o desenvolvimento integral
do homem e o desenvolvimento solidário da
humanidade”.
31. • Conteúdo:
- Tomada de consciência
- As aspirações do homem;
- A colonização e o colonialismo;
- O desequilíbrio crescente;
- O choque das civilizações.
- Meios de contribuição
- Vocação ao crescimento;
- O destino universal dos bens;
- Industrialização;
- Programas;
- Desenvolvimento solidário da humanidade;
- Caridade universal;
- Desenvolvimento é o novo nome da paz.
32. • Sollicitudo Rei Socialis: Promulgada pelo papa
João Paulo II em 30 de dezembro de 1987;
• Contexto histórico: crise de moradia.
Desemprego ou subemprego. Dívida internacional,
que gera a interdependência entre países
desenvolvidos e os menos desenvolvidos. Corrida
armamentista das grandes potências. Desintegração
das famílias (problema demográfico). Fenômeno do
terrorismo. Problema emergente das drogas.
• Realidade: comemorar o 20º aniversário da
Populorum Progressio.
• Proposta: “enfoca o elo estreito entre justiça e paz
e a necessidade de o Terceiro Mundo trilhar um
caminho próprio de desenvolvimento, não
determinado pelo confronto entre as grandes
potências” (CNBB).
33. Aula 6: O Trabalho Humano e a Nova
Ordem
• Laborem Exercens: Promulgada pelo papa João Paulo II em
14 de setembro de 1981;
• Contexto histórico: O capitalismo que faz primazia sobre o
trabalho, ferindo a dignidade humana. Exploração, etc.
• Realidade: comemora o 90º aniversário da Rerum Novarum.
• Proposta: “o trabalho humano como a chave essencial de
compreensão da questão social e proclama como exigência
central de uma sociedade justa a prioridade do trabalho sobre o
capital” (CNBB).
-Jesus e o trabalho humano;
- O Apóstolo Paulo difunde a necessidade do Trabalho;
- O Trabalho Humano à Luz da Cruz e da Ressurreição de Cristo;
- Fruto do Trabalho: salário;
- Propriedade privada.
34. • Centesimus Annus: Promulgada pelo papa João
Paulo II em 01 de maio de 1991;
• Contexto histórico: o fim da guerra do Golfo
Pérsico, consolidando a hegemonia do Primeiro
Mundo. Implosão do Segundo Mundo. Vazio
Espiritual. Ateísmo, etc.
• Realidade: centenário da Rerum Novarum.
• Proposta: “articula a doutrina de um direito ao
progresso, baseado na possibilidade dos povos de
adquirir e desenvolver conhecimento e tecnologia que
lhes permitam participar da economia
contemporânea” (CNBB).
- Dignidade o trabalho;
- Direito de todos à propriedade;
- Justiça trabalhista que conceda condições de vida
digna para os trabalhadores e suas famílias;
- Respeito aos direitos religiosos, mediante o repouso
dominical.
35. Alguns apontamentos da Doutrina
Social da Igreja no Brasil e América
Latina
- Rio de Janeiro (1955);
- Medellín (1968);
- Puebla (1979);
- Santo Domingo (1992);
- Aparecida (2007)
36. - Rio de Janeiro (1955);
- Medellín (1968): “propõe Jesus Cristo como libertador
na dupla dimensão pessoal e social e na missão da Igreja
de promover a justiça e a paz;
- Puebla (1979): “vê a evangelização e a libertação como
um todo, acentuado o papel das comunidades de base e o
protagonismo dos leigos”;
- Santo Domingo (1992): “mostra a vinculação entre
missão evangelizadora, a promoção humana e a cultura
cristã, propondo um esforço de evangelização
inculturada”;
- Aparecida (2007): “discípulos missionários de Jesus
Cristo, para Nele nossos povos tenham vida – Eu Sou o
Caminho, a Verdade e a Vida (Jo 14,6)”. (CNBB)
37. Referências:
• Bíblia
Sagrada
• Temas da
Doutrina
Social da
Igreja -
CNBB
• Compêndio
de Doutrina
Social da
Igreja
• Santos
Padres
(site)
• Doutrina
Social da
Igreja: uma
experiência
de vida e
libertação -
RCC
38. Muito obrigado pela sua atenção!
Continue com este zelo em vossa formação cristã!
Em Cristo Jesus,
Sem. Giovani Fernando Cardoso