O documento discute a diferença entre o necessário, o supérfluo e o essencial. Afirma que a Terra produz o suficiente para alimentar todos se os bens forem distribuídos com justiça e caridade. Também alerta que o excesso de consumo causa problemas, enquanto muitos carecem do necessário.
O necessário e o supérfluo: distinguindo o essencial daquilo que excede
1. O Livro dos Espíritos Lei de Conservação Necessário e Supérfluo
2. O livro dos espíritos, questão 704 “Deus proveu a Natureza de todos os recursos para garantir a sobrevivência dos seres vivos no Planeta. Não fora possível que Deus criasse para o homem a necessidade de viver, sem lhe dar os meios de consegui-lo. Essa a razão por que faz que a Terra produza de modo a proporcionar o necessário aos que a habitam, visto que só o necessário é útil. O supérfluo nunca o é”.
3. “A Terra produzirá o suficiente para alimentar a todos os seus habitantes, quando os homens souberem administrar, segundo as leis de justiça, de caridade e de amor ao próximo, os bens que ela dá.” O evangelho segundo o espiritismo. Cap. 25, item 8. “Não vos preocupeis com a vossa vida, quanto ao que haveis de comer, nem com o vosso corpo quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento e o corpo mais do que a roupa? [...] Buscai, em primeiro lugar, o Reino de Deus e a sua justiça e todas essas coisas vos serão acrescentadas. “ Mateus, 6:25-26 e 33.
4. Diferença entre: o essencial, o necessário e o supérfluo. Água é essencial. Água gelada pode ser bem necessária, mas se não tiver, dá para se virar com água natural. E água Pellegrino é absolutamente supérfluo.
5. Conceito de Supérfluo: Que é demais, demasiado; excedente: ornamentação supérflua. Desnecessário, ocioso, inútil: lamentos supérfluos. Aquilo que excede o necessário; coisas desnecessária. É algo que está sobrando, sobejo, inútil, desnecessário… mas, a palavra supérfluo pode nos dar inúmeros significados se rompermos a linha que nivela o pensamento de todos...
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7. O que possuímos em excesso? Aliás, os excessos costumam ser mais prejudiciais que as faltas, mas demoram mais para serem percebidos, o que só ocorre quando despertamos nossa consciência. Comemos em excesso, trabalhamos em excesso, guardamos coisas em excesso, nos importamos em excesso com a opinião dos outros… Há um excesso de preocupações e acúmulo de “gorduras” em diversas áreas de nossas vidas. Todo excesso é energia acumulada em local inapropriado, estagnando o fluxo da vida. Excesso de excessos corresponde à falta de si mesmo. E se o que te falta é você!
10. Parte Terceira - Das leis morais Capítulo v - Da lei de conservação Necessário e supérfluo “715. Como pode o homem conhecer o limite do necessário?” “Aquele que é ponderado o conhece por intuição. Muitos só chegam a conhecê-lo por experiência e à sua própria custa.”
11. “Pergunta716: A natureza não traçou o limite de nossas necessidades em nossa estrutura orgânica?” “Sim, mas o homem é insaciável. A natureza traçou o limite às suas necessidades no seu próprio organismo, mas os vícios lhe alteraram a constituição e criaram necessidades que não são reais.” “Pergunta 717: O que pensar dos que monopolizam os bens da terra para obter o supérfluo em prejuízo dos que precisam do necessário?” “Eles desconhecem a lei de Deus e terão que responder pelas privações que impuseram aos outros.”
12. Conceito de Necessário: Aquilo que não se pode dispensar: a respiração é necessária à vida. Que acontece infalivelmente: o calor é o efeito necessário do fogo. O que é indispensável, essencial. Primordial. O que não se pode evitar . Forçoso; Inevitável. O que deve ser feito ou realizado. Obrigatório.
13. “O limite entre o necessário e o supérfluo não tem nada de absoluto, de indiscutível. A civilização criou necessidades que o selvagem desconhece, e os Espíritos que ditaram esses ensinamentos não pretendem que o homem civilizado viva como o selvagem. Tudo é relativo e cabe à razão distinguir cada coisa. A civilização desenvolve o senso ético e ao mesmo tempo o sentimento de caridade, que leva os homens ao apoio mútuo. Os que vivem à custa das necessidades dos outros exploram os benefícios da civilização em seu proveito; têm da civilização apenas o verniz, como há pessoas que têm da religião apenas a máscara.” Allan Kardec
14. “O consumismo atual responde por muitos problemas. As indústrias do supérfluo apresentam no mercado da vacuidade um sem-número de produtos desnecessários, que aturdem os indivíduos. Estimulados pela propaganda bem elaborada, desejam comprar, mesmo sem poder, o que veem, o que lhes é apresentado, numa volúpia crescente. Objetos e máquinas que são o último modelo, em pouco tempo passam para o penúltimo lugar, até ficarem esquecidos em armários ou depósitos de coisas sem valor. No entanto, se não fossem adquiridos, naquela ocasião, a vida perderia o sentido para quem os não comprasse. Consumismo é fantasia, transferência do necessário para o secundário. O consumidor que não reflete antes de adquirir, termina consumido pelas dívidas que o atormentam. Muita gente faz compras, por mecanismos de evasão. Insatisfeitas consigo mesmas, fogem adquirindo coisas mortas, e mais se perturbando. Enquanto grande número de indivíduos se afogam no oceano do supérfluo, multidões inteiras não possuem o indispensável para uma vida digna. Abarrotados, uns, com coisas nenhumas, e outros vitimados por terrível escassez. São os paradoxos do século e do comportamento materialista utilitarista da atualidade. Confere a necessidade legítima, antes de te permitires o consumismo. Coisas de fora não equacionam estados íntimos. Distraem a tensão por um momento, sem que operem real modificação interior. Quando o excesso te visite, reparte-o com a escassez ao teu lado. Controla e dirige a tua vontade, a fim de não seres uma vítima a mais do tormento consumista.” Espírito Joanna de Ângelis, psicografado por Divaldo Pereira Franco do livro: Episódios Diários
15. Supérfluo e o necessário Uns queriam um emprego melhor; outros, só um emprego. Uns queriam uma refeição mais farta; outros, só uma refeição. Uns queriam uma vida mais amena; outros, apenas viver. Uns queriam pais mais esclarecidos; outros, ter pais. Uns queriam ter olhos claros; outros, enxergar. Uns queriam ter voz bonita; outros, falar. Uns queriam silêncio; outros, ouvir. Uns queriam sapato novo; outros, ter pés. Uns queriam um carro; outros, andar. Uns queriam o supérfluo; outros, apenas o necessário. Há dois tipos de sabedoria: a inferior e a superior. A sabedoria inferior é dada pelo quanto uma pessoa sabe e a superior é dada pelo quanto ela tem consciência de que não sabe. Tenha a sabedoria superior. Seja um eterno aprendiz na escola da vida. A sabedoria superior tolera, a inferior julga; a superior alivia, a inferior culpa; a superior perdoa, a inferior condena. Tem coisas que o coração só fala para quem sabe escutar! Que possamos estar sempre atentos aos sinais e saber o que realmente se faz necessário. Chico Xavier
16. Somente o necessário O extraordinário é demais Eu digo o necessário Somente o necessário Por isso é que essa vida eu vivo em paz Vejam o pica-pau, pau Que só pensa em picar Ele vai se dar mau, mau Pra se alimentar Não pique a pera no pé Pois pera picada no pé Nunca presta, pois é Não vai dar pé Você vai dar mal Não pique essa pera como um pica-pau Você entendeu esse angu? E o necessário pra viver você terá Você terá! Eu uso o necessário Somente o necessário O extraordinário é demais Eu digo necessário Somente o necessário Por isso é que essa vida eu vivo em paz(2x) Assim é que eu vivo E melhor não há Eu só quero ter O que a vida me dá Milhões de abelhas vão fazer Fazer o mel pra eu comer E se por acaso eu olhar pro chão Tem formigas em profusão Então, prove uma Eu uso o necessário Somente o necessário