O documento descreve o processo de produção de um livro infantil, incluindo a pesquisa, escrita, revisão e busca por publicação. Ele detalha as etapas como levantamento de informações, produção do texto, adição de ilustrações e biografia da autora antes da publicação pelo editora. A autora usa sua própria experiência com frutas na infância como inspiração para o livro.
1. Como se faz um livro?
A perspectiva de um
escritor
Gláucia de Souza
Apresentação feita o Curso de Extensão
Tessituras: formação de mediadores para Programas de Leitura (4ª
edição)
2. A composição de Um Jardim de A
a Z e de Um Pomar de A a Z,
Editora Edelbra – Coordenação
Editorial de Elaine Maritza
3. A produção do texto
Projeto;
Pesquisa:
- levantamento sobre o assunto;
- formação de repertório;
- pesquisas sobre a forma;
- repertório de imagens (fotografias).
4. Escrita do texto:
- Consulta ao material de pesquisa;
- Início da produção de texto;
- Início do processo de “espiral”: idas e vindas
entre material de pesquisa e escrita, seguida
de reescrita;
- Audição de poemas;
- Versão final.
5. A busca pela publicação
Um texto só tem real existência quando
é lido.
Um livro não passa diretamente do
original às mãos do leitor.
Nem tudo que se escreve é bom e
merece ser publicado.
Há outros leitores antes de o original vir
a se transformar em livros (editores,
amigos, profissionais da escrita etc).
6. Quando, enfim, o texto começa a
virar livro
Há duas formas de se ter um livro
publicado: via financiamento próprio ou
através de uma editora (contrato
assinado).
No caso do livro infantil, há necessidade
de ilustrações.
Há necessidades de outros textos: quarta
capa, biografia.
7. Biografia solicitada pela editora Elaine
Maritza para Um Jardim de A a Z
Quando eu era pequena, ia todas as quartas à feira com a minha
avó. Lá comprávamos morangos, mangas, abacates... Mas eu
morava na cidade e pouco conhecia sobre os pés de frutas. Um
pouco do que aprendi quando criança, descobri na casa da minha
outra avó, que, como morava numa casa com quintal, tinha uma
bananeira. Também costumava andar pelas ruas do Grajaú, no Rio
de Janeiro, cidade onde eu nasci, entre os tamarindos que caíam
no chão, direto do pé. Uma vez, a professora nos levou uma fruta
muito estranha, que eu nunca tinha visto: graviola. Cresci e vim
morar no Rio Grande do Sul, onde comecei a entender um pouco
sobre a época de cada fruta e a redescobrir tudo aquilo de que
mais gostava em cada uma delas: suas formas, seus cheiros, suas
cores... de A a Z!