SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 77
Que povos que
invadiram a Europa
entre os séculos VIII
e X?
Um dos povos mais temidos eram os
VIKINGS ou NORMANDOS
queriam expandir a sua fé -
o ISLAMISMO
 queriam expandir o
seu IMPÉRIO
Quais os efeitos desta
nova vaga de
invasões?
Esta segunda vaga de invasões provocou uma crise
na actividade agrícola e comercial da
Europa
As zonas de cultivo
foram praticamente
destruídas
= RURALIZAÇÃO da
economia
ECONOMIA DEECONOMIA DE
SUBSISTÊNCIASUBSISTÊNCIA
= aqui procuram
protecção e segurança
nos castelos dos grandes
senhores
Em troca de protecção e
segurança, os pequenos
camponeses submetem-se aos
grandes senhores
AUMENTA O PODER E
PRESTÍGIO DOS GRANDES
SENHORES
SÉCULOS XI, XII e
XIII
(IDADE MÉDIA)
O casamento real era um contrato ou negócio de
estado e a prestação de vassalagem pelos nobres
ao REI, um ato obrigatório.
A sociedade estava organizada em três grupos sociais,
cada um com o seu papel e a sua importância:
Clero,
nobreza
e
povo.
Sociedade organizada com base na posse da terra e
na agricultura.
Rei
Clero
Regular
e Secular
Nobreza
Povo
P
Povo
 Chefe Militar
 Juiz Supremo
 Cunhava moeda
 Legislador (leis válidas em todo o
reino)

Recebe impostos do povo nas suas
terras (reguengos) e nos concelhos
A justiça real
O poder do Rei é hereditário
- monarquia hereditária -
mas deve ser aceite pelos nobres.
A nobreza deve-lhe fidelidade
Corte – Ambiente em que vivia o rei e a sua família
(criados e nobres que ajudavam o rei nas funções de
governo e chefia militar – Corte itinerante (Lisboa,
Coimbra, Santarém,…)
Cortes – Reunião do Rei com a Nobreza, o
Clero e representantes dos Concelhos (Povo)
Para:
LANÇAR MOEDA
FAZER GUERRA
Cobrança de impostos devidos ao rei
A NOBREZA
COMBATIA...
 A Nobreza, à qual
pertencia o rei, era a
classe social mais
poderosa, rica e
privilegiada.
Desempenhava aquela
que era na época a
função mais relevante
- a actividade
guerreira e a defesa
do território e das
populações.
 Privilegiados
 Não pagavam impostos
 Aplicavam justiça e cobravam impostos
nas suas terras, concedidas pelo Rei
(Senhorios ou Honras)
As caçadas, os festins
que se lhes seguiam e
a administração das
suas terras, OS
SENHORIOS
ocupavam-lhes o
resto do tempo.
Castelo ou Paço
 Nos castelos ou
residências senhoriais
acasteladas, os quartos
eram amplos e frios e,
o mobiliário escasso e
pouco confortável. O
salão onde a família
nobre comia, recebia e
entretinha as visitas
era aquecido por uma
enorme lareira.
 Em ocasiões
especiais, aí
organizavam grandes
festas e banquetes,
animados por poetas,
trovadores, bobos,
UM TROVADOR na Idade Média
Damas
bordando e fiando
Banquetes
Vestuário
O quarto de uma mulher nobre
Caça
Justas e Torneios
Vivendo do trabalho
daqueles que
cultivavam as suas
terras, os nobres,
quando não
combatiam,
exercitavam as
suas capacidades
em torneios
desafiando-se
entre si,
procurando as
vitórias que
acrescentavam
prestígio e valentia
à sua reputação.
Casamento
Dança
Trovadores
 Trabalhar na agricultura, pecuária, ….
 Pagar impostos
 Servir o Senhor no castelo e na Guerra (serviço
militar).
A vida quotidiana de um senhorio
 Ligadas aos trabalhos agrícolas
 Desfolhadas
 Religiosas
 Procissões
 Arraiais
 A sua função social é rezar pela salvação das almas e
cuidar da vida espiritual da sociedade.
 Alto Clero – Nobreza
 Baixo Clero – Povo
 A Igreja, representada por seus membros, possui
DIREITOS SENHORIAIS, podendo cobrar impostos e
aplicar a justiça nas suas terras (Coutos).
 Clero Regular
– Vive em Mosteiros
 Clero Secular
 Vive nas Catedrais (cidades/concelhos)
 Vive nas cidades e concelhos
- Rezar
- Proteger os pobres e os enfermos
- Ensinar
VEJAMOS ESTE EXEMPLO:
 Rezar
 Ensinar
 Cultivar
 Assistência
 Pobres
 Doentes
 Peregrinos

O mosteiro era
constituído por várias
dependências :
A Igreja
O Claustro
A Cozinha
O Dormitório
A Enfermaria
A Albergaria
A Biblioteca
A Botica
As Caves
Em redor, situavam-se as terras
cultivadas por camponeses
que pagavam rendas e
O CLERO REZAVA…
 O clero era também um grupo social
abastado, e o mais influente junto das
populações.
 Para além de assegurar os serviços
religiosos e a tranquilidade das almas,
o clero:
 Prestava assistência aos doentes
 Ensinava
 Copiava e conservava livros e
documentos antigos (monges –
copistas, bibliotecários)
 Praticava a caridade
 Eram também monges os autores das
chamadas Iluminuras.
As Iluminuras eram livros escritos e
pintados manualmente em
pergaminho, sendo a tinta de ouro um
dos elementos decorativos utilizados.
NESTE PEQUENO VÍDEO EXEMPLIFICA-SE ALGUMAS
DAS ATIVIDADES NUM MOSTEIRO, NO SÉCULO XIII
Biblioteca - copistas
Oração
Ensino Manuscritos/Iluminuras
O ensino nos conventos
Assistência a doentes,
pobres e peregrinos
Trabalhar no campo
Ordens Militares
A HORA DE REFEIÇÃO NUM CONVENTO
 O rei ou um grande senhor concedia Carta de Foral a uma comunidade
de “vizinhos” (“homens bons”) - vilas/cidades - reconhecendo-lhes
autonomia política e estabelecendo impostos a pagar.
 Carta de Foral documento que definia os direitos e obrigações
dos habitantes do concelho.
 Assembleia de Homens-Bons
 Legislativa (leis locais)
 Judicial (pequenas penas. A pena de morte só o rei decretava)
Carta de Foral
Pelourinho
símbolo da justiça
 A partir do século XII, com o
desenvolvimento do comércio os rei
concederam Cartas de Feira. Através
das Feiras o Rei desenvolvia o concelho
e recolhia mais impostos. Na maior
parte das vezes, a realização das feiras
coincidiam com os festejos de um
Santo padroeiro e como tal, também
era uma ocasião de divertimento. A ela
acorriam mercadores (uns de perto,
outros vindo de paragens mais
longínquas), saltimbancos, jograis,
etc…
Carta de Feira
Bragança
D. Afonso III
Uma FEIRA MEDIEVAL
 Os habitantes dos concelhos/burgos – os
burgueses – estavam agora libertos do
domínio e poder senhoriais, e protegiam-se
económica e socialmente através do
corporativismo
Comércio
Artesanato
 Ofícios
 Sapateiros
 Carpinteiros
 Alfaiates
 Correeiros
 Oleiros
 Pedreiros
 Padeiros
 Carniceiros
A importante profissão de ferreiro na idade Média
 Feiras
 Procissões/Festas Religiosas
 (…)
Uma festa popular
 Desenvolvimento do Comércio
 Interno
Almocreves
 Externo
 Importações
 Exportações
 Burguês – Habitante de uma cidade (burgo),
comerciante ou artesão que devido à sua riqueza
se destaca do Povo
 Fixação das fronteiras – Tratado de
Alcanizes
 Desenvolvimento
 das vilas (Cartas de Foral e de Feira)
 Agricultura (florestamento, secagem de
pântanos, …)
 Cultura (Universidade, literatura, poesia, o
português torna-se a língua oficial, …)
Um serão na corte

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Portugal no século XIII
Portugal no século XIIIPortugal no século XIII
Portugal no século XIII
cruchinho
 
Sociedade medieval
Sociedade medievalSociedade medieval
Sociedade medieval
cattonia
 
Sociedade do Antigo Regime
Sociedade do Antigo RegimeSociedade do Antigo Regime
Sociedade do Antigo Regime
Susana Simões
 
Vida quotidiana século xix
Vida quotidiana   século xixVida quotidiana   século xix
Vida quotidiana século xix
cameloburro
 
A sociedade medieval parte 1
A sociedade medieval  parte 1A sociedade medieval  parte 1
A sociedade medieval parte 1
Carla Teixeira
 
A romanização da hispânia
A romanização da hispâniaA romanização da hispânia
A romanização da hispânia
Susana Simões
 

Was ist angesagt? (20)

Concelhos 2
Concelhos 2Concelhos 2
Concelhos 2
 
A vida no campo em Portugal no século XIX
A vida no campo  em Portugal no século XIXA vida no campo  em Portugal no século XIX
A vida no campo em Portugal no século XIX
 
Portugal no século XIII
Portugal no século XIIIPortugal no século XIII
Portugal no século XIII
 
Sociedade Portuguesa dos séculos XIII e XIV
Sociedade Portuguesa dos séculos XIII e XIVSociedade Portuguesa dos séculos XIII e XIV
Sociedade Portuguesa dos séculos XIII e XIV
 
Sociedade medieval
Sociedade medievalSociedade medieval
Sociedade medieval
 
Antigo Regime-Contextualização do Módulo 6
Antigo Regime-Contextualização do Módulo 6Antigo Regime-Contextualização do Módulo 6
Antigo Regime-Contextualização do Módulo 6
 
Sociedade do Antigo Regime
Sociedade do Antigo RegimeSociedade do Antigo Regime
Sociedade do Antigo Regime
 
Atividades económicas nos séculos XIII e XIV
Atividades económicas nos séculos XIII e XIVAtividades económicas nos séculos XIII e XIV
Atividades económicas nos séculos XIII e XIV
 
A Abertura Europeia ao Mundo - História A 10º Ano
A Abertura Europeia ao Mundo - História A 10º AnoA Abertura Europeia ao Mundo - História A 10º Ano
A Abertura Europeia ao Mundo - História A 10º Ano
 
País rural e senhorial módulo II- 10º ANO
País rural e senhorial  módulo II- 10º ANOPaís rural e senhorial  módulo II- 10º ANO
País rural e senhorial módulo II- 10º ANO
 
Vida quotidiana século xix
Vida quotidiana   século xixVida quotidiana   século xix
Vida quotidiana século xix
 
A sociedade no Antigo Regime
A sociedade no Antigo RegimeA sociedade no Antigo Regime
A sociedade no Antigo Regime
 
A sociedade medieval parte 1
A sociedade medieval  parte 1A sociedade medieval  parte 1
A sociedade medieval parte 1
 
O vestuário na Idade Média
O vestuário na Idade MédiaO vestuário na Idade Média
O vestuário na Idade Média
 
A vida na cidade em Portugal no século XIX
A vida  na cidade em Portugal no século XIXA vida  na cidade em Portugal no século XIX
A vida na cidade em Portugal no século XIX
 
D. JOÃO V
D. JOÃO VD. JOÃO V
D. JOÃO V
 
A Sociedade Europeia nos séculos IX a XII
A Sociedade Europeia nos séculos IX a XIIA Sociedade Europeia nos séculos IX a XII
A Sociedade Europeia nos séculos IX a XII
 
A romanização da hispânia
A romanização da hispâniaA romanização da hispânia
A romanização da hispânia
 
Concelhos e cortes - séculos XIII e XIV
Concelhos e cortes - séculos XIII e XIVConcelhos e cortes - séculos XIII e XIV
Concelhos e cortes - séculos XIII e XIV
 
diversões em portugal no séc XIX
diversões em portugal no séc XIXdiversões em portugal no séc XIX
diversões em portugal no séc XIX
 

Andere mochten auch

A mulher da idade media
A mulher da idade mediaA mulher da idade media
A mulher da idade media
Sofia Yuna
 
A mulher na idade média
A mulher na idade médiaA mulher na idade média
A mulher na idade média
ceufaias
 
Portugal No Século XIII
Portugal No Século XIIIPortugal No Século XIII
Portugal No Século XIII
Ana Luísa
 
A revolução de 1383 85
A revolução de 1383 85A revolução de 1383 85
A revolução de 1383 85
cruchinho
 
Vestuário na idade média
Vestuário na idade médiaVestuário na idade média
Vestuário na idade média
ricardo5023
 
Avida Quotidiana No Sec. Xiii Mosteiros
Avida Quotidiana No Sec. Xiii MosteirosAvida Quotidiana No Sec. Xiii Mosteiros
Avida Quotidiana No Sec. Xiii Mosteiros
Manuela Cavaco
 
A VIDA NA IDADE MÉDIA
A VIDA NA IDADE MÉDIAA VIDA NA IDADE MÉDIA
A VIDA NA IDADE MÉDIA
Dahistoria
 
Mosteiros
MosteirosMosteiros
Mosteiros
10B
 
A vida quotidiana no sec.xiii diogo barbosa -5ºa
A vida quotidiana no sec.xiii   diogo barbosa -5ºaA vida quotidiana no sec.xiii   diogo barbosa -5ºa
A vida quotidiana no sec.xiii diogo barbosa -5ºa
dafgpt
 
Cultura medieval
Cultura medievalCultura medieval
Cultura medieval
cattonia
 
Valores, Vivencias E Quotidiano Na Idade Media
Valores, Vivencias E Quotidiano Na Idade MediaValores, Vivencias E Quotidiano Na Idade Media
Valores, Vivencias E Quotidiano Na Idade Media
António Luís Catarino
 

Andere mochten auch (20)

A mulher da idade media
A mulher da idade mediaA mulher da idade media
A mulher da idade media
 
A mulher na idade média
A mulher na idade médiaA mulher na idade média
A mulher na idade média
 
Sociedade Medieval
Sociedade MedievalSociedade Medieval
Sociedade Medieval
 
Portugal No Século XIII
Portugal No Século XIIIPortugal No Século XIII
Portugal No Século XIII
 
A revolução de 1383 85
A revolução de 1383 85A revolução de 1383 85
A revolução de 1383 85
 
Sociedade Medieval
Sociedade MedievalSociedade Medieval
Sociedade Medieval
 
Idade Média
Idade MédiaIdade Média
Idade Média
 
Vestuário na idade média
Vestuário na idade médiaVestuário na idade média
Vestuário na idade média
 
Avida Quotidiana No Sec. Xiii Mosteiros
Avida Quotidiana No Sec. Xiii MosteirosAvida Quotidiana No Sec. Xiii Mosteiros
Avida Quotidiana No Sec. Xiii Mosteiros
 
A VIDA NA IDADE MÉDIA
A VIDA NA IDADE MÉDIAA VIDA NA IDADE MÉDIA
A VIDA NA IDADE MÉDIA
 
A Vida Na Corte Do Rei D. Dinis
A Vida Na Corte Do Rei D. DinisA Vida Na Corte Do Rei D. Dinis
A Vida Na Corte Do Rei D. Dinis
 
Mosteiros
MosteirosMosteiros
Mosteiros
 
A vida quotidiana no sec.xiii diogo barbosa -5ºa
A vida quotidiana no sec.xiii   diogo barbosa -5ºaA vida quotidiana no sec.xiii   diogo barbosa -5ºa
A vida quotidiana no sec.xiii diogo barbosa -5ºa
 
IDADE MÉDIA
IDADE MÉDIAIDADE MÉDIA
IDADE MÉDIA
 
Cultura medieval
Cultura medievalCultura medieval
Cultura medieval
 
Cultura do mosteiro
Cultura do mosteiroCultura do mosteiro
Cultura do mosteiro
 
A Idade Média
A Idade MédiaA Idade Média
A Idade Média
 
A vida quotidiana da sociedade medieval
A vida quotidiana da sociedade medievalA vida quotidiana da sociedade medieval
A vida quotidiana da sociedade medieval
 
Valores, Vivencias E Quotidiano Na Idade Media
Valores, Vivencias E Quotidiano Na Idade MediaValores, Vivencias E Quotidiano Na Idade Media
Valores, Vivencias E Quotidiano Na Idade Media
 
Mulheres na História
Mulheres na HistóriaMulheres na História
Mulheres na História
 

Ähnlich wie Quotidiano na idade média

O Povoamento do Reino
O Povoamento do ReinoO Povoamento do Reino
O Povoamento do Reino
gueste8a21
 
O Povoamento do Reino
O Povoamento do ReinoO Povoamento do Reino
O Povoamento do Reino
guestc968e9
 
O Povoamento do Reino-1
O Povoamento do Reino-1O Povoamento do Reino-1
O Povoamento do Reino-1
HistN
 
A sociedade europeia
A sociedade europeiaA sociedade europeia
A sociedade europeia
NTTL98
 
A sociedade europeia nos séculos IX a XII
A sociedade europeia nos séculos IX a XIIA sociedade europeia nos séculos IX a XII
A sociedade europeia nos séculos IX a XII
Carla Freitas
 
o Povoamento do Reino - 2
o Povoamento do Reino - 2o Povoamento do Reino - 2
o Povoamento do Reino - 2
guestc968e9
 
O Povoamento do Reino - 2
O Povoamento do Reino - 2O Povoamento do Reino - 2
O Povoamento do Reino - 2
guestc968e9
 
Idade média
Idade médiaIdade média
Idade média
Dirair
 
Idade média
Idade médiaIdade média
Idade média
Dirair
 
Historiando sob diversos olhares
Historiando sob diversos olharesHistoriando sob diversos olhares
Historiando sob diversos olhares
janahlira
 
14450 povos barbaros-e-inicio-do-feudalismo
14450 povos barbaros-e-inicio-do-feudalismo14450 povos barbaros-e-inicio-do-feudalismo
14450 povos barbaros-e-inicio-do-feudalismo
Bruno-machado Bruno
 
povos barbaros e inicio do feudalismo
 povos barbaros e inicio do feudalismo povos barbaros e inicio do feudalismo
povos barbaros e inicio do feudalismo
Bruno-machado Bruno
 
Portugal no século xiii ambiente natural e os grupos sociais - muito completo
Portugal no século xiii   ambiente natural e os grupos sociais - muito completoPortugal no século xiii   ambiente natural e os grupos sociais - muito completo
Portugal no século xiii ambiente natural e os grupos sociais - muito completo
capell18
 

Ähnlich wie Quotidiano na idade média (20)

O Povoamento do Reino
O Povoamento do ReinoO Povoamento do Reino
O Povoamento do Reino
 
O Povoamento do Reino
O Povoamento do ReinoO Povoamento do Reino
O Povoamento do Reino
 
O Povoamento do Reino-1
O Povoamento do Reino-1O Povoamento do Reino-1
O Povoamento do Reino-1
 
A sociedade europeia
A sociedade europeiaA sociedade europeia
A sociedade europeia
 
Feudalismo ens médio
Feudalismo ens médioFeudalismo ens médio
Feudalismo ens médio
 
A sociedade europeia nos séculos IX a XII
A sociedade europeia nos séculos IX a XIIA sociedade europeia nos séculos IX a XII
A sociedade europeia nos séculos IX a XII
 
1° ano aula slide - feudalismo
1° ano   aula slide - feudalismo1° ano   aula slide - feudalismo
1° ano aula slide - feudalismo
 
1° ano - Idade Média Ocidental
1° ano  - Idade Média Ocidental1° ano  - Idade Média Ocidental
1° ano - Idade Média Ocidental
 
A constituição do mundo medieval
A constituição do mundo medieval  A constituição do mundo medieval
A constituição do mundo medieval
 
A sociedade europeia nos séculos ix a xii
A sociedade europeia nos séculos ix a xiiA sociedade europeia nos séculos ix a xii
A sociedade europeia nos séculos ix a xii
 
o Povoamento do Reino - 2
o Povoamento do Reino - 2o Povoamento do Reino - 2
o Povoamento do Reino - 2
 
O Povoamento do Reino - 2
O Povoamento do Reino - 2O Povoamento do Reino - 2
O Povoamento do Reino - 2
 
Idade média
Idade médiaIdade média
Idade média
 
Idade média
Idade médiaIdade média
Idade média
 
Historiando sob diversos olhares
Historiando sob diversos olharesHistoriando sob diversos olhares
Historiando sob diversos olhares
 
Os Povos Bárbaros e inicio do Feudalismo
Os Povos Bárbaros e inicio do FeudalismoOs Povos Bárbaros e inicio do Feudalismo
Os Povos Bárbaros e inicio do Feudalismo
 
Séc. xii a xiv
Séc. xii a xivSéc. xii a xiv
Séc. xii a xiv
 
14450 povos barbaros-e-inicio-do-feudalismo
14450 povos barbaros-e-inicio-do-feudalismo14450 povos barbaros-e-inicio-do-feudalismo
14450 povos barbaros-e-inicio-do-feudalismo
 
povos barbaros e inicio do feudalismo
 povos barbaros e inicio do feudalismo povos barbaros e inicio do feudalismo
povos barbaros e inicio do feudalismo
 
Portugal no século xiii ambiente natural e os grupos sociais - muito completo
Portugal no século xiii   ambiente natural e os grupos sociais - muito completoPortugal no século xiii   ambiente natural e os grupos sociais - muito completo
Portugal no século xiii ambiente natural e os grupos sociais - muito completo
 

Mehr von Anabela Sobral

O hino nacional e a bandeira portuguesa
O hino nacional e a bandeira portuguesaO hino nacional e a bandeira portuguesa
O hino nacional e a bandeira portuguesa
Anabela Sobral
 
Palácio nacional de Queluz
Palácio nacional de QueluzPalácio nacional de Queluz
Palácio nacional de Queluz
Anabela Sobral
 
Facebook inês gonçalves
Facebook inês gonçalvesFacebook inês gonçalves
Facebook inês gonçalves
Anabela Sobral
 
O estado novo e a educação primária
O estado novo e a educação primáriaO estado novo e a educação primária
O estado novo e a educação primária
Anabela Sobral
 
Fotos del recuerdo_1950_-_1960
Fotos del recuerdo_1950_-_1960Fotos del recuerdo_1950_-_1960
Fotos del recuerdo_1950_-_1960
Anabela Sobral
 
Exposição do mundo português
Exposição do mundo portuguêsExposição do mundo português
Exposição do mundo português
Anabela Sobral
 
Escuela museo virtual2
Escuela museo virtual2Escuela museo virtual2
Escuela museo virtual2
Anabela Sobral
 
Biografia de antónio salazar
Biografia de antónio salazarBiografia de antónio salazar
Biografia de antónio salazar
Anabela Sobral
 
Aeroportodelisboa anos50
Aeroportodelisboa anos50Aeroportodelisboa anos50
Aeroportodelisboa anos50
Anabela Sobral
 
A formação e alargamento do território português
A formação e alargamento do território portuguêsA formação e alargamento do território português
A formação e alargamento do território português
Anabela Sobral
 
A guerra civil entre d. pedro e d. miguel compatível
A guerra civil entre d. pedro e d. miguel   compatívelA guerra civil entre d. pedro e d. miguel   compatível
A guerra civil entre d. pedro e d. miguel compatível
Anabela Sobral
 

Mehr von Anabela Sobral (20)

Para que conste as dívidas da alemanha
Para que conste   as dívidas da alemanhaPara que conste   as dívidas da alemanha
Para que conste as dívidas da alemanha
 
Unidade zero da união ibérica à restauração e o nascer do 2º império
Unidade zero da união ibérica à restauração e o nascer do 2º impérioUnidade zero da união ibérica à restauração e o nascer do 2º império
Unidade zero da união ibérica à restauração e o nascer do 2º império
 
Os pilares dos estado novo
Os pilares dos estado novoOs pilares dos estado novo
Os pilares dos estado novo
 
O hino nacional e a bandeira portuguesa
O hino nacional e a bandeira portuguesaO hino nacional e a bandeira portuguesa
O hino nacional e a bandeira portuguesa
 
Palácio nacional de Queluz
Palácio nacional de QueluzPalácio nacional de Queluz
Palácio nacional de Queluz
 
A morte de D. Sebastião e a crise de sucessão, a união ibérica e a restauração
A morte de D. Sebastião e a crise de sucessão, a união ibérica e a restauraçãoA morte de D. Sebastião e a crise de sucessão, a união ibérica e a restauração
A morte de D. Sebastião e a crise de sucessão, a união ibérica e a restauração
 
Facebook inês gonçalves
Facebook inês gonçalvesFacebook inês gonçalves
Facebook inês gonçalves
 
O estado novo e a educação primária
O estado novo e a educação primáriaO estado novo e a educação primária
O estado novo e a educação primária
 
Fotos del recuerdo_1950_-_1960
Fotos del recuerdo_1950_-_1960Fotos del recuerdo_1950_-_1960
Fotos del recuerdo_1950_-_1960
 
Rio minho
Rio minhoRio minho
Rio minho
 
Exposição do mundo português
Exposição do mundo portuguêsExposição do mundo português
Exposição do mundo português
 
Escuela museo virtual2
Escuela museo virtual2Escuela museo virtual2
Escuela museo virtual2
 
Biografia de antónio salazar
Biografia de antónio salazarBiografia de antónio salazar
Biografia de antónio salazar
 
A queda da república
A queda da repúblicaA queda da república
A queda da república
 
Aeroportodelisboa anos50
Aeroportodelisboa anos50Aeroportodelisboa anos50
Aeroportodelisboa anos50
 
A guerra colonial
A guerra colonialA guerra colonial
A guerra colonial
 
A formação e alargamento do território português
A formação e alargamento do território portuguêsA formação e alargamento do território português
A formação e alargamento do território português
 
Revolução francesa
Revolução francesaRevolução francesa
Revolução francesa
 
A guerra civil entre d. pedro e d. miguel compatível
A guerra civil entre d. pedro e d. miguel   compatívelA guerra civil entre d. pedro e d. miguel   compatível
A guerra civil entre d. pedro e d. miguel compatível
 
1820
18201820
1820
 

Quotidiano na idade média

  • 1.
  • 2. Que povos que invadiram a Europa entre os séculos VIII e X?
  • 3.
  • 4. Um dos povos mais temidos eram os VIKINGS ou NORMANDOS
  • 5.
  • 6. queriam expandir a sua fé - o ISLAMISMO  queriam expandir o seu IMPÉRIO
  • 7.
  • 8. Quais os efeitos desta nova vaga de invasões?
  • 9. Esta segunda vaga de invasões provocou uma crise na actividade agrícola e comercial da Europa As zonas de cultivo foram praticamente destruídas
  • 10. = RURALIZAÇÃO da economia ECONOMIA DEECONOMIA DE SUBSISTÊNCIASUBSISTÊNCIA
  • 11.
  • 12. = aqui procuram protecção e segurança nos castelos dos grandes senhores
  • 13. Em troca de protecção e segurança, os pequenos camponeses submetem-se aos grandes senhores AUMENTA O PODER E PRESTÍGIO DOS GRANDES SENHORES
  • 14.
  • 15. SÉCULOS XI, XII e XIII (IDADE MÉDIA)
  • 16. O casamento real era um contrato ou negócio de estado e a prestação de vassalagem pelos nobres ao REI, um ato obrigatório.
  • 17. A sociedade estava organizada em três grupos sociais, cada um com o seu papel e a sua importância: Clero, nobreza e povo.
  • 18. Sociedade organizada com base na posse da terra e na agricultura.
  • 20.
  • 21.  Chefe Militar  Juiz Supremo  Cunhava moeda  Legislador (leis válidas em todo o reino)  Recebe impostos do povo nas suas terras (reguengos) e nos concelhos
  • 23. O poder do Rei é hereditário - monarquia hereditária - mas deve ser aceite pelos nobres. A nobreza deve-lhe fidelidade
  • 24.
  • 25. Corte – Ambiente em que vivia o rei e a sua família (criados e nobres que ajudavam o rei nas funções de governo e chefia militar – Corte itinerante (Lisboa, Coimbra, Santarém,…) Cortes – Reunião do Rei com a Nobreza, o Clero e representantes dos Concelhos (Povo) Para: LANÇAR MOEDA FAZER GUERRA
  • 26. Cobrança de impostos devidos ao rei
  • 27.
  • 28. A NOBREZA COMBATIA...  A Nobreza, à qual pertencia o rei, era a classe social mais poderosa, rica e privilegiada. Desempenhava aquela que era na época a função mais relevante - a actividade guerreira e a defesa do território e das populações.
  • 29.  Privilegiados  Não pagavam impostos  Aplicavam justiça e cobravam impostos nas suas terras, concedidas pelo Rei (Senhorios ou Honras)
  • 30. As caçadas, os festins que se lhes seguiam e a administração das suas terras, OS SENHORIOS ocupavam-lhes o resto do tempo.
  • 32.
  • 33.
  • 34.  Nos castelos ou residências senhoriais acasteladas, os quartos eram amplos e frios e, o mobiliário escasso e pouco confortável. O salão onde a família nobre comia, recebia e entretinha as visitas era aquecido por uma enorme lareira.  Em ocasiões especiais, aí organizavam grandes festas e banquetes, animados por poetas, trovadores, bobos,
  • 35. UM TROVADOR na Idade Média
  • 37.
  • 39. O quarto de uma mulher nobre
  • 40. Caça
  • 41.
  • 43.
  • 44. Vivendo do trabalho daqueles que cultivavam as suas terras, os nobres, quando não combatiam, exercitavam as suas capacidades em torneios desafiando-se entre si, procurando as vitórias que acrescentavam prestígio e valentia à sua reputação.
  • 46.
  • 47.  Trabalhar na agricultura, pecuária, ….  Pagar impostos  Servir o Senhor no castelo e na Guerra (serviço militar).
  • 48. A vida quotidiana de um senhorio
  • 49.  Ligadas aos trabalhos agrícolas  Desfolhadas  Religiosas  Procissões  Arraiais
  • 50.  A sua função social é rezar pela salvação das almas e cuidar da vida espiritual da sociedade.  Alto Clero – Nobreza  Baixo Clero – Povo  A Igreja, representada por seus membros, possui DIREITOS SENHORIAIS, podendo cobrar impostos e aplicar a justiça nas suas terras (Coutos).
  • 51.
  • 52.  Clero Regular – Vive em Mosteiros  Clero Secular  Vive nas Catedrais (cidades/concelhos)
  • 53.  Vive nas cidades e concelhos - Rezar - Proteger os pobres e os enfermos - Ensinar
  • 55.  Rezar  Ensinar  Cultivar  Assistência  Pobres  Doentes  Peregrinos
  • 56.  O mosteiro era constituído por várias dependências : A Igreja O Claustro A Cozinha O Dormitório A Enfermaria A Albergaria A Biblioteca A Botica As Caves Em redor, situavam-se as terras cultivadas por camponeses que pagavam rendas e
  • 57. O CLERO REZAVA…  O clero era também um grupo social abastado, e o mais influente junto das populações.  Para além de assegurar os serviços religiosos e a tranquilidade das almas, o clero:  Prestava assistência aos doentes  Ensinava  Copiava e conservava livros e documentos antigos (monges – copistas, bibliotecários)  Praticava a caridade  Eram também monges os autores das chamadas Iluminuras. As Iluminuras eram livros escritos e pintados manualmente em pergaminho, sendo a tinta de ouro um dos elementos decorativos utilizados.
  • 58.
  • 59. NESTE PEQUENO VÍDEO EXEMPLIFICA-SE ALGUMAS DAS ATIVIDADES NUM MOSTEIRO, NO SÉCULO XIII
  • 60. Biblioteca - copistas Oração Ensino Manuscritos/Iluminuras
  • 61. O ensino nos conventos
  • 62. Assistência a doentes, pobres e peregrinos Trabalhar no campo Ordens Militares
  • 63. A HORA DE REFEIÇÃO NUM CONVENTO
  • 64.  O rei ou um grande senhor concedia Carta de Foral a uma comunidade de “vizinhos” (“homens bons”) - vilas/cidades - reconhecendo-lhes autonomia política e estabelecendo impostos a pagar.  Carta de Foral documento que definia os direitos e obrigações dos habitantes do concelho.  Assembleia de Homens-Bons  Legislativa (leis locais)  Judicial (pequenas penas. A pena de morte só o rei decretava) Carta de Foral Pelourinho símbolo da justiça
  • 65.  A partir do século XII, com o desenvolvimento do comércio os rei concederam Cartas de Feira. Através das Feiras o Rei desenvolvia o concelho e recolhia mais impostos. Na maior parte das vezes, a realização das feiras coincidiam com os festejos de um Santo padroeiro e como tal, também era uma ocasião de divertimento. A ela acorriam mercadores (uns de perto, outros vindo de paragens mais longínquas), saltimbancos, jograis, etc…
  • 68.  Os habitantes dos concelhos/burgos – os burgueses – estavam agora libertos do domínio e poder senhoriais, e protegiam-se económica e socialmente através do corporativismo
  • 70.
  • 71.  Ofícios  Sapateiros  Carpinteiros  Alfaiates  Correeiros  Oleiros  Pedreiros  Padeiros  Carniceiros
  • 72. A importante profissão de ferreiro na idade Média
  • 73.  Feiras  Procissões/Festas Religiosas  (…)
  • 75.  Desenvolvimento do Comércio  Interno Almocreves  Externo  Importações  Exportações  Burguês – Habitante de uma cidade (burgo), comerciante ou artesão que devido à sua riqueza se destaca do Povo
  • 76.  Fixação das fronteiras – Tratado de Alcanizes  Desenvolvimento  das vilas (Cartas de Foral e de Feira)  Agricultura (florestamento, secagem de pântanos, …)  Cultura (Universidade, literatura, poesia, o português torna-se a língua oficial, …)
  • 77. Um serão na corte