O relatório descreve uma formação sobre integração de ferramentas digitais no processo de ensino-aprendizagem inclusivo. A formanda aprendeu sobre novas ferramentas como Blendspace, Mind Maps e Symbaloo e aplicou-as em suas aulas. Ela conclui que a formação foi benéfica, permitindo-lhe aprimorar seus conhecimentos digitais e motivar melhor os alunos.
1. Relatório de Reflexão Crítica
Cursos de Formação Contínua de Professores
1 – IDENTIFICAÇÃO AÇÃO
Designação da ação Integração de Ferramentas Digitais no processo de aprendizagem inclusivo
Nome do formador Ana Paula Rocha
2 – IDENTIFICAÇÃO FORMANDO
Nome do formando Ana Cláudia Aleixo da Costa
Escola Escola D. Domingos Jardo
Nível Ensino 2º e 3º ciclos
Grupo Recrutamento 910
Situação profissional Contratada
Email anaaleixoc@gmail.com
3 – REFLEXÃO CRÍTICA
3.1 – MOTIVOS DE INTERESSE NA AÇÃO DE FORMAÇÃO
(RAZÕES JUSTIFICATIVAS PARA FREQUENTAREM A FORMAÇÃO)
De uma forma geral, todas as formações relativas à utilização de meios informáticos me interessam e agradam,
assim, quando me falaram desta formação, que ainda mais seria em regime e-learning imediatamente me
despertou interesse.
Na verdade, já tinha frequentado uma formação de TIC na educação há alguns anos, mas esta não me permitiu
aprender nada de novo uma vez que, apesar de ter regime presencial (e por vezes achamos que aprendemos
mais) os formandos tinham quase todos um nível bastante baixo de conhecimentos e por isso o formador não
pode alargar os conhecimentos de quem já sabia, no geral, trabalhar com um computador.
O nome desta acção despertou-me motivação. “Ferramentas digitais” e “processo de aprendizagem inclusivo”
tem tudo a ver com a área que me encontro a leccionar (Educação Especial) porque, na verdade, quase todos os
meus alunos ao longo de todos estes anos apresentam um “brilho nos olhos” quando os informo que vamos
trabalhar no computador.
Sempre fui utilizadora de novas tecnologias na minha prática letiva recorrendo, muitas vezes a elementos
existentes na internet para motivar e ensinar temas diferentes. Tenho as vantagens de trabalhar com poucos
alunos de cada vez, ter três computadores com internet disponível na minha sala e ainda ter a facilidade de
levar o meu próprio computador com algumas pesquisas já preparadas, no entanto, tinha noção das minhas
limitações em termos de conhecimento de novas ferramentas que me permitissem diversificar e organizar
melhor as minhas aulas.
Em suma, quando me falaram desta ação de formação achei que poderia ser uma mais-valia, para que pudesse
aprofundar e melhorar os meus conhecimentos na área, podendo ser muito útil usar outras ferramentas digitais
na minha atividade profissional.
3 – REFLEXÃO CRÍTICA
3.2 – APRECIAÇÃO CRÍTICA DAS VERTENTES TEÓRICAS E PRÁTICAS DA AÇÃO
(IDENTIFICAÇÃO DAS TEMÁTICAS ABORDADAS E DAS METODOLOGIAS
UTILIZADAS; REFERÊNCIA CRÍTICA AOS CONTRIBUTOS DA FORMAÇÃO PARA O
DESEMPENHO PROFISSIONAL)
No módulo 0 foi feito, pela formadora, o enquadramento da ação, foi elaborado o meu portefólio digital, em
formato de blog e escolhi para isso o blogspot uma vez que me pareceu simples, intuitivo e estava disponível
online para utilização de qualquer um. Elaborei também a minha apresentação em Prezi (ferramenta que nunca
tinha utilizado mas achei bastante intuitiva e fácil de usar) e respondi ao questionário Vark proposto, que me
permitiu saber qual a minha preferência de aprendizagem (desconhecia este questionário mas os seus
2. Relatório de Reflexão Crítica
Cursos de Formação Contínua de Professores
resultados relativamente a mim não surpreenderam).
No modulo 1, passamos para concepção, gestão e autoavaliação das aprendizagens através de um recurso
escolhido X. Foi-nos proposto que analisássemos as várias opções oferecidas num Think-Tac-Toe (3-em-linha) e
que ao longo dos módulos cumpríssemos três tarefas (X, Y, Z), em-linha, de entre nove possíveis. Esta etapa foi,
para mim, a mais morosa uma vez que analisei e visualizei todas as ferramentas e todos os tutoriais disponíveis
para que pudesse conhecer e perceber todos. Apesar de alguns me terem chamado logo à atenção, tive o
cuidado de tentar perceber cada um deles, uma vez que me poderiam ser uteis, na minha prática letiva.
Assim, escolhi primeiramente a ferramenta, o Blendspace, e posteriormente o tópico, “As estações do ano”,
que era o que estava a abordar com os meus alunos nesse momento. Escolhi esta ferramenta uma vez que me
pareceu que poderia compilar os recursos a trabalhar durante uma ou mais aulas, concentrando os
documentos num só local.
No módulo 2 elaborei um mapa mental com recurso à ferramenta Mind Maps e escolhi o tópico “O euro”. Mais
uma vez, escolhi este tópico, uma vez que estava naquele momento a iniciar a abordagem a esta temática com
os meus alunos. Considerei esta ferramenta a mais fácil de usar (nas três que escolhi) e que me permite
esquematizar facilmente um tema.
No módulo 3 restou-me trabalhar o Symbaloo para obedecer ao 3 em linha proposto. Como ainda estou a
abordar o tópico “O euro” decidi continuar com este tópico. Esta ferramenta é intuitiva e fácil de usar e
permitiu-me organizar websites e assim sequenciar aulas mais facilmente, no entanto, esta é mais uma
organização e sequenciação pessoal das aulas uma vez que não permite com tanta facilidade que os alunos
trabalhem de forma autónoma.
No final de cada módulo fiz a análise crítica do trabalho que desenvolvi e da ferramenta que utilizei, assim
como coloquei disponível no meu portefólio digital, sempre com sucesso.
Relativamente ao trabalho realizado durante as sessões, adquiri mais competências na área das ferramentas
digitais, pela concretização dos módulos. Esta aquisição foi possível pela atenção às explicações teóricas do
tutorial e pelo empenho na realização dos trabalhos.
Considero que os objetivos que me foram propostos alcançar foram conseguidos com muito sucesso e consegui
verificar utilizando as 3 ferramentas nas aulas com os meus alunos. Esta acção foi bastante produtiva para mim,
uma vez que não só me permitiu conhecer e explorar novas ferramentas digitais como as consegui aplicar
imediatamente na minha pratica pedagógica
A metodologia de e-learning foi muito vantajosa uma vez que consegui gerir o meu tempo de acordo com a
minha disponibilidade
3 – REFLEXÃO CRÍTICA
3.3 – CONCLUSÕES
Esta formação foi desenvolvida num trabalho cooperativo interessante entre todos os formandos e formadora
que serviu para desenvolver os conhecimentos de cada um no que toca à utilização das ferramentas digitais
apresentadas, evoluindo conforme os seus conhecimentos prévios, onde cada um teve oportunidade de
desenvolver, aprofundar e partilhar materiais que lhes facilitam a prática da atividade docente.
O trabalho elaborado que foi proposto foi muito produtivo, na medida em cada um de nós aprofundou
conhecimentos e desenvolveu as ferramentas digitais que mais interesse despertaram, de acordo com os
conteúdos que lecciona e partilhou com o grupo estes materiais que poderão também ser usados por outros.
Mas o mais importante foi, sem dúvida, o dar a conhecer todas estas ferramentas que estão disponíveis online
e que muitos de nós desconhecia a sua existência. Podemos agora, mais facilmente e com conhecimento de
novas técnicas construir uma transmissão de conhecimentos, proporcionando mais motivação e incentivo dos
alunos no seu processo de ensino-aprendizagem.
Quando me inscrevi nesta formação, esperava adquirir um avanço significativo no meu conhecimento a nível
das ferramentas digitais, o que foi plenamente concretizado.
Foi uma experiência benéfica e enriquecedora para a minha vida profissional e com certeza utilizarei os
conhecimentos que adquiri, num presente e futuro breve.
3. Relatório de Reflexão Crítica
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4 – BIBLIOGRAFIA