1. POLIESTIRENO EXPANDIDO (EPS)
O poliestireno expandido (EPS), popularmente conhecido como isopor, chegou
ao Brasil na década de 60, e desde então seus usos se ampliam cada vez mais. É um
material inerte e muito leve, ideal para substituir materiais de enchimento onde é
necessário diminuir o peso de uma estrutura. Também ajuda a aumentar a
produtividade por ser fácil de trabalhar e de transportar. Proporciona bom isolamento
térmico e acústico, não prolifera fungos e não absorve água. Possui boa resistência
mecânica e baixa condutividade térmica. Pode ficar exposto a intempéries sem
prejuízos a sua durabilidade. É compatível com a maioria dos materiais como
cimento, cal e gesso, e tem um ótimo acabamento.
Algumas formas de utilização:
- Chapas para isolamento termo-acústico em telhados
- Forro isolante e molduras para teto (sancas)
- Telhas térmicas - Placas associadas a gesso
acartonado
- Pranchas usadas como base para pisos
- Painéis autoportantes
TOXICIDADE AMBIENTAL
O EPC é um plástico celular rígido, resultante da polimerização do estireno em
água. Em seu processo produtivo não se utiliza o gás CFC ou qualquer um de seus
substitutos. Como agente expansor para a transformação do EPS, emprega-se o
pentano, um hidrocarbureto que se deteriora rapidamente pela reação fotoquímica
gerada pelos raios solares, sem comprometer o meio ambiente. O produto final é
composto de pérolas de até 3 milímetros de diâmetro, que se destinam à expansão.
No processo de transformação, essas pérolas são submetidas à expansão em até 50
vezes o seu tamanho original, através de vapor, fundindo-se e moldando-se em
formas diversas. Expandidas, as pérolas consistem em até 98% de ar e apenas 2%
de poliestireno. Em 1m³ de EPS expandido, por exemplo, existem de 3 a 6 bilhões de
células fechadas e cheias de ar. Os produtos finais de EPS são inodoros, não
contaminam o solo, água e ar, são 100% reaproveitáveis e recicláveis, e podem voltar
à condição de matéria-prima. Não produz chama quando queimado, e libera
basicamente água e produtos derivados de carbono. É produzido em duas versões:
Classe P, não retardante à chama, e Classe F, retardante à chama.
MANUTENÇÃO, LIMPEZA E DURABILIDADE
Na sua instalação não exige mão-de-obra especializada nem ferramentas
especiais, e pode ser feita sem a utilização de luvas ou máscaras. Os forros são
presos ao teto através de perfis metálicos e tirantes, e as placas podem ser coladas
com emulsão asfáltica, no caso de servirem como isolamento de telhado. As placas
associadas a gesso acartonado são fixadas através com argamassa especial ou
fixação mecânica.
A manutenção depende do uso. Acabamentos como forros e sancas podem ser
limpos com água e sabão ou álcool, ou podem ser pintados com tinta acrílica ou PVA.
As placas associadas a gesso acartonado pode receber pintura ou papel de parede.
REFERÊNCIAS
http://www.knauf-isopor.com.br, acesso em 18/06/06
http://www.abrapex.com.br, acesso em 18/06/06
http://www.isar.com.br, acesso em 18/06/06