O documento reflete sobre as amizades da infância e juventude que se perdem com o tempo. Muitas amizades que pareciam sólidas não resistiram aos anos e às mudanças da vida, deixando apenas boas lembranças do passado. No entanto, cultivar as amizades que restam ainda é possível e pode produzir bons frutos, assim como uma roseira velha.
2. Eu ja tive milhares de companheiros e colegas.
Dentre eles, fiz centenas de bons amigos.
Mas nem todas as amizades duraram
3. Algumas par eciam sólidas como r ochas,
mas não r esistir am ao tempo e ás cir cunstâncias
assim sobr ar am poucos amigos de infância,
pouquíssimos amigos de escola,
poucos amigos de adolescencia,
Poucos amigos de juventude.
4. E pensar que a gente brincava todos os dias,
via-se todos os dias e não saía da casa um
do outro...
De repente,outros afetos, outros amigos,
outros intereses, outro tipo de vida, longos
anos de distância e mil preocupações da
vida nos afastaram totalmente.
5. Agora não sei onde andam e os que vejo aqui e acolá
são amigos de “bom dia”... Mas nada acontece.
A gente se respeita e se admira, mas a amizade de
infância, de juventude não volta.
6. Mudaram eles ou mudei eu?
O u fo i a v i d a q u e n o s m u d o u a t o d o s ?
Re s t a m a l g u m a s a m i z a d e s f i é i s q u e
r e s i s t e m a t u d o. . .
7. O que sei é que fiz muitos amigos e não
c o n s e r ve i a q u e l a s a m i z a d e s .
De bons amigos que éramos, somos hoje
bons conhecidos que se saúdam de
passagem e se respeitam.
A s ve z e s n e m i s s o.
8. Crescemos e nossa amizade ficou
l á n o p a s s a d o.
E eu digo para eu mesmo:
“ fe l i z o h o m e m q u e s a b e c u l t i v a r
sua roseira!
Ta l ve z n ã o s e j a t a r d e . . .
Ro s e i r a s ve l h a s t a m b é m p r o d u ze m
rosas lindas e viçosas.
Basta cultiv ál a. . .!