SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 30
Orientação do 
treinamento aeróbico 
Professor Álvaro de Paula 
01/11/14 1
Introdução 
 Objetivo: criar uma metodologia de 
orientação do treinamento aeróbico 
na Academia Studio Master 
 Trabalho a ser debatido entre os 
profissionais envolvidos 
01/11/14 2
Tópicos de discussão 
 Uniformização do atendimento e da 
prescrição do programa de 
condicionamento aeróbico 
 Adequação do treinamento aeróbico 
aos objetivos do cliente e à proposta 
da Academia 
 Classificação do nível de 
condicionamento do cliente (Vo2 máx.) 
01/11/14 3
Uniformização do 
atendimento ao cliente 
 Equações de predição da FC 
máxima 
 Qual equação utilizar? 
 A relação da FC com outros 
parâmetros 
 Princípios do treinamento desportivo 
01/11/14 4
Equações de predição da 
FC máxima 
 Fc max = 220 – (idade em anos) 
KARVONEN et alli, 1957 
 Fc max = 210 – 0,65 x (idade) JONES et 
alli, 1975 
 Fc max = 205 – 0,41 x (idade) ♂ 
sedentários SHEFFIELD et alli, 1965 
 Fc max = 198 – 0,41 x (idade) ♂ ativos 
SHEFFIELD et alli, 1965 
 Fc max = 192 – 0,7 x (idade) ♀ CALVERT 
et alli, 1977 
 Fc max = 201 – 0,6 x (idade) ♂ CALVERT 
et alli, 1977 
(variação de + 10 bpm) 
01/11/14 5
Teste aplicado por Frederico C. Branco 
freqüência cardíaca na prescrição de 
treinamento de corredores de fundo 
 O teste consistiu em colocar o atleta 
na esteira com uma velocidade 
inicial de 4 km/h, sendo que após 1’ 
a velocidade era aumentada para 8 
km/h e, a partir daí, era aumentada 
em 1 km/h a c ada minuto até a 
exaustão 
01/11/14 6
Comparação da FC máx. observada ao final 
do teste* e estimativa por várias equações de 
predição 
Ind Idade Fc 
observada 
karvonen Jones Sheffield Calvert 
1 18 188 202 198 191 190 
2 29 176 191 191 186 184 
3 28 181 192 192 187 184 
4 27 191 193 192 187 185 
5 21 186 199 196 189 188 
6 36 171 184 187 183 179 
7 40 181 180 184 182 177 
8 21 183 199 196 189 188 
9 32 189 188 189 185 182 
10 17 208 203 199 191 191 
média 26,9 185,4 193,1 192,4 187 184,8 
01/11/14 7
Freqüência Cardíaca 
X 
Pressão Arterial 
 O exercício dinâmico em hipertensos leves 
a moderados (150/95) é acompanhado 
por aumentos no débito cardíaco (Q) e na 
PAS e PAD maiores do que os 
observados nos normotensos 
 Vaso dilatadores podem causar hipotensão 
pós-exercício (maior período de volta à 
calma) 
 Medicações que limitam a resposta do Q 
ao esforço, através da limitação da FC 
exigem controle por outro método (escala 
de Borg) 
 Diuréticos podem gerar hipopotassemia 
que podem causar arritmias durante o 
exercício 
01/11/14 8
Débito cardíaco 
 Volume de sangue ejetado pelo 
ventrículo esquerdo ou direito no 
intervalo de 1’ 
 Produto da FC pelo volume sistólico 
 A resposta do débito cardíaco ao 
exercício reflete a demanda 
periférica por oxigênio, possuindo 
uma relação linear direta com o VO2 
(Araújo, 1987) 
01/11/14 9
Relação da FC com a 
intensidade da atividade (%) 
 Caminhada (CA) até 50% da FC máxima 
 Caminhada moderada (CAM) 50-55% da 
FC máxima 
 Muito leve “Trote” (ML) 55-65% da FC 
máxima 
 Leve “Trote” (LE) 65-70% da FC máxima 
 Corrida moderada (MO) 70-75% da FC 
máxima 
 Corrida Forte (FO) 75-80% da FC máxima 
 Corrida muito forte (MF) 80-90% FC 
máxima 
01/11/14 10
Relação da Escala de Borg 
(percepção do esforço) com a 
intensidade da atividade 
aeróbica 
SENSAÇÃO DO ESFORÇO INTENSIDADE 
 6-8 Muito fácil (CA) 
 9-10 Fácil (CAM / ML) 
 11-12 Relativamente fácil (LE) 
 13-14 Ligeiramente cansativo (LE / MO) 
 15-16 Cansativo (MO) 
 17-18 Muito cansativo (FO) 
 19-20 Exaustivo (MF) 
01/11/14 11
Escala de Borg (0 a 10) 
01/11/14 12
Equações para a determinação 
do Vo2 máximo 
(exames em esteira) 
 Protocolo de Bruce 
Homens sedentários 
- Vo2 max = 3,29 x (min) + 4,07 
Homens ativos 
- Vo2 max = 3,78 x (min) + 0,19 
Homens cardiopatas 
- Vo2 max = 2,33 x (min) + 9,48 
Mulheres 
- Vo2 max = 3,36 x (min) + 1,06 
01/11/14 13
Relação do % da Fc e % do 
consumo máximo de oxigênio, 
proposta por Marion et alli, 1994 
% Fc máxima % Vo2 máximo 
50 28 
60 42 
70 56 
80 70 
90 83 
100 100 
01/11/14 14
Classificação do Vo2 max 
segundo Astrand 
(ml/kg/min) 
Homens 
Faixa etária 
Muito 
fraca 
fraca Regular Boa Excelente 
20 – 29 - 38 39 / 43 44 / 51 52 / 56 57 + 
30 – 39 - 34 35 / 39 40 / 47 48 / 51 52 + 
40 – 49 - 30 31 / 35 36 / 43 44 / 47 48 + 
50 – 59 - 25 26 / 31 32 / 39 40 / 43 44 + 
60 – 69 - 21 22 / 26 27 / 35 36 / 39 40 + 
01/11/14 15
Classificação do Vo2 max 
segundo Astrand 
(ml/kg/min) 
Mulheres 
faixa etária 
Muito 
fraca 
Fraca Regular Boa Excelente 
20 – 29 - 28 29 / 34 35 / 43 44 / 48 49 + 
30 – 39 - 27 28 / 33 34 / 41 42 / 47 48 + 
40 – 49 - 25 26 / 31 32 / 40 41 / 45 46 + 
50 – 65 - 21 22 / 28 29 / 36 37 / 41 42 + 
01/11/14 16
Relação Vo2 com Mets 
 O Vo2 max e o Met são expressos em 
ml/kg/min, havendo assim uma 
relação direta entre estas duas 
referências metabólicas. 
 Met: Equivalente metabólico, que 
corresponde a quantidade de O2 
necessária por minuto para a manutenção 
do metabolismo basal e é igual a 3,5 ml de 
O2 consumido por kg de peso corporal por 
minuto (ml/kg-min.). 
01/11/14 17
Princípios do treinamento 
desportivo 
 Princípio da individualidade biológica 
 Princípio da adaptação 
 Princípio da sobrecarga 
 Princípio de interdependência 
volume-intensidade 
 Princípio da continuidade 
 Princípio da especificidade 
01/11/14 18
Princípio da 
individualidade biológica 
 O treinamento deve considerar as 
potencialidades e as limitações 
individuais 
 O treinamento deve ser 
individualizado 
01/11/14 19
Princípio da adaptação 
 Sempre que a homeostase é perturbada, 
o organismo dispara um mecanismo 
compensatório que procura restabelecer o 
equilíbrio (...) todo estímulo provoca uma 
reação no organismo acarretando uma 
resposta adequada 
 Estes estímulos provocarão respostas de 
importância diretamente proporcional à 
sua intensidade 
1. Débil  não acarretam conseqüências 
2. Médio  apenas excitam 
3. Forte  provocam adaptações 
4. Muito forte  provocam danos 
01/11/14 20
Princípio da adaptação 
 O treinamento desportivo é a ciência de 
provocar adaptação no organismo de uma 
pessoa para torná-la mais apta a realizar 
uma determinada performance 
 O treinador dependerá de parâmetros 
fisiológicos, e de seu feeling, para situar a 
intensidade do treinamento dentro de uma 
faixa que provoque adaptações no 
organismo 
01/11/14 21
Princípio da sobrecarga 
 O tempo necessário para a recuperação é 
proporcional à intensidade do trabalho 
realizado 
 Para cargas médias o organismo tem 
capacidade de compensação quase total 
após 4 horas de repouso, preparando-se 
para uma novo desgaste, mais forte que o 
anterior (Dantas, 1995) (assimilação 
compensatória) 
01/11/14 22
Princípio da sobrecarga 
 Restauração ampliada (RA): 
supercompensação ao estímulo 
empregado 
 Caso não haja a aplicação de intensidades 
crescentes (...) só ocorrerá o período de 
RA no primeiro período de recuperação 
(não há progresso) 
 Sedentário que corre 1.500m em 10’ todos 
os dias após as primeiras semanas 
condicionantes passa a se descondicionar 
fisicamente, de forma progressiva, apesar 
de estar se exercitando com regularidade. 
01/11/14 23
Princípio de interdependência 
volume-intensidade 
 Um organismo submetido a trabalho 
muito intenso só poderá executá-lo 
por curto espaço de tempo (...) se há 
necessidade de realizar um esforço 
de longa duração a carga será 
necessariamente moderada 
01/11/14 24
Princípio de interdependência 
volume-intensidade 
 Sobrecarga no volume: 
- Quilometragem percorrida 
- Número de repetições 
- Duração do trabalho 
- Número de séries 
- Horas de treinamento 
 Sobrecarga na intensidade: 
- Quilagem utilizada 
- Velocidade 
- Ritmo 
- Redução dos intervalos 
- Amplitude de movimentos 
01/11/14 25
Princípio da continuidade 
 A interrupção controlada do treinamento 
para fins de recuperação, é benéfica e 
imprescindível para o sucesso do 
programa 
 Pode variar de poucos minutos até 48 
horas 
 Em 48 horas o repouso, o sono e o 
metabolismo da nutrição fazem a 
restauração das reservas energéticas do 
organismo em sua quase totalidade 
01/11/14 26
Princípio da continuidade 
 Deverá haver a aplicação de uma nova 
carga de trabalho durante o período de 
recuperação ampliada (...) antes que o 
organismo, ao se recuperar totalmente, 
retorne ao nível de homeostase inicial 
 Pausas superiores a 48 horas utilizar 
cargas do período de interrupção 
 Caso a interrupção seja superior a quatro 
semanas deve-se partir da “estaca zero”, 
embora a progressão subseqüente seja 
mais rápida 
01/11/14 27
Princípio da especificidade 
 O treinamento deve ser montado sobre os 
requisitos específicos da performance 
desportiva em termos de qualidade física 
interveniente, sistema energético 
preponderante, segmento corporal e 
coordenações psicomotoras utilizados 
 A corrida na esteira difere da corrida em 
pista pela energia dissipada por 
quilograma de peso e pela postura 
psicológica (Dantas, 1995) 
01/11/14 28
Adequação do treinamento aeróbio 
considerando os vários parâmetros 
INICIANTE 
(variações do 
treinamento 
aeróbico) 
INTERMEDIÁRIO 
(variações do 
treinamento 
aeróbico) 
ATLETA 
(variações do 
treinamento 
aeróbico) 
AVANÇADO 
(variações do 
treinamento 
aeróbico) 
(CA) caminhada 50% 
FC max 
(CAM) caminhada 
moderada 55-65% FC 
max 
(LE) trote leve 65-70% 
FC max 
(CAM) caminhada 
moderada 55-65% FC 
max 
(LE) trote leve 65-70% 
FC max 
(MO) corrida moderada 
70-75% FC max 
(LE) trote leve 65- 
70% FC max 
(MO) corrida 
moderada 70-75% 
FC max 
(FO) corrida forte 75- 
80% da FC max 
(MO) corrida 
moderada 70-75% 
FC max 
(FO) corrida forte 75- 
80% FC max 
(MF) corrida muito 
forte 80-90% FC max 
ESCALA DE BORG 
6 a 12 
ESCALA DE BORG 
9 a 14 
ESCALA DE BORG 
13 a 18 
ESCALA DE BORG 
14 a 20 
Vo2 max: 
Muito fraco e fraco 
Vo2 max: 
Regular 
Vo2 max: 
Bom 
Vo2 max: 
Bom e excelente 
01/11/14 29
Exemplo de controle de treino 
aeróbico 
NOME: 
F.C. INCIAL: 
F.C. FINAL: 
TESTE 1000M min. seg. TESTE 3000M 
1000 #DIV/0! 1000m 2000m 3000 tempo total 
m / minPercentuaiskm / h m / min Percentuaiskm / h min. seg. 
velocidade: #DIV/0! 100% #DIV/0! velocidade: #DIV/0! 100% #DIV/0! #DIV/0! 
#DIV/0! 90% #DIV/0! FORTE #DIV/0! 90% #DIV/0! 
#DIV/0! 85% #DIV/0! FORTE #DIV/0! 85% #DIV/0! 
#DIV/0! 80% #DIV/0! MÉDIO #DIV/0! 80% #DIV/0! 
#DIV/0! 75% #DIV/0! MÉDIO #DIV/0! 75% #DIV/0! 
#DIV/0! 70% #DIV/0! MÉDIO #DIV/0! 70% #DIV/0! 
#DIV/0! 65% #DIV/0! LEVE #DIV/0! 65% #DIV/0! 
#DIV/0! 60% #DIV/0! LEVE #DIV/0! 60% #DIV/0! 
#DIV/0! 55% #DIV/0! LEVE #DIV/0! 55% #DIV/0! 
#DIV/0! 50% #DIV/0! LEVE #DIV/0! 50% #DIV/0! 
01/11/14 30

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Metodologia da musculação teste de força
Metodologia da musculação   teste de forçaMetodologia da musculação   teste de força
Metodologia da musculação teste de força
washington carlos vieira
 
Princípios biológicos afa univap2013
Princípios biológicos afa univap2013Princípios biológicos afa univap2013
Princípios biológicos afa univap2013
Felipe Mago
 
Treinamento esportivo i
Treinamento esportivo iTreinamento esportivo i
Treinamento esportivo i
Marcus Prof
 

Was ist angesagt? (20)

Metodologia da musculação teste de força
Metodologia da musculação   teste de forçaMetodologia da musculação   teste de força
Metodologia da musculação teste de força
 
Periodização - Hipertrofia Muscular
Periodização - Hipertrofia Muscular Periodização - Hipertrofia Muscular
Periodização - Hipertrofia Muscular
 
Treinamento físico o treinamento desportivo
Treinamento físico   o treinamento desportivoTreinamento físico   o treinamento desportivo
Treinamento físico o treinamento desportivo
 
Treinamento em circuito
Treinamento em circuitoTreinamento em circuito
Treinamento em circuito
 
Curso Musculação de Alta Intensidade
Curso Musculação de Alta IntensidadeCurso Musculação de Alta Intensidade
Curso Musculação de Alta Intensidade
 
Princípios biológicos afa univap2013
Princípios biológicos afa univap2013Princípios biológicos afa univap2013
Princípios biológicos afa univap2013
 
Treinamento intervalado de alta intensidade nos componentes da Síndrome Metab...
Treinamento intervalado de alta intensidade nos componentes da Síndrome Metab...Treinamento intervalado de alta intensidade nos componentes da Síndrome Metab...
Treinamento intervalado de alta intensidade nos componentes da Síndrome Metab...
 
Ciclos de treinamento
Ciclos de treinamentoCiclos de treinamento
Ciclos de treinamento
 
Educação Física, a resistência, flexibilidade, a força, e velocidade
Educação Física, a resistência, flexibilidade, a força, e velocidadeEducação Física, a resistência, flexibilidade, a força, e velocidade
Educação Física, a resistência, flexibilidade, a força, e velocidade
 
Treinamento intervalado para idosos
Treinamento intervalado para idososTreinamento intervalado para idosos
Treinamento intervalado para idosos
 
Bases fisiologicas do exercicio aerobio
Bases fisiologicas do exercicio aerobioBases fisiologicas do exercicio aerobio
Bases fisiologicas do exercicio aerobio
 
Desenvolvimento de força e potencia
Desenvolvimento de força e potenciaDesenvolvimento de força e potencia
Desenvolvimento de força e potencia
 
Treinamento físico 9º ano
Treinamento físico   9º anoTreinamento físico   9º ano
Treinamento físico 9º ano
 
Bases científicas do treinamento
Bases científicas do treinamentoBases científicas do treinamento
Bases científicas do treinamento
 
A base da pirâmide
A base da pirâmideA base da pirâmide
A base da pirâmide
 
Principios do treinamento desportivo
Principios do treinamento desportivoPrincipios do treinamento desportivo
Principios do treinamento desportivo
 
Aula 6 Prescricao De Exercicio E Treinamento Fisico
Aula 6   Prescricao De Exercicio E Treinamento FisicoAula 6   Prescricao De Exercicio E Treinamento Fisico
Aula 6 Prescricao De Exercicio E Treinamento Fisico
 
Musculação conceitos e aplicações
Musculação   conceitos e aplicaçõesMusculação   conceitos e aplicações
Musculação conceitos e aplicações
 
Prescrição em treinamento de força
Prescrição em treinamento de forçaPrescrição em treinamento de força
Prescrição em treinamento de força
 
Treinamento esportivo i
Treinamento esportivo iTreinamento esportivo i
Treinamento esportivo i
 

Andere mochten auch

Atividade física e saúde
Atividade física e saúdeAtividade física e saúde
Atividade física e saúde
Fatima Costa
 
Atividade fisica, aptidão física e saúde
Atividade fisica, aptidão física e saúdeAtividade fisica, aptidão física e saúde
Atividade fisica, aptidão física e saúde
washington carlos vieira
 
Benefícios relacionados à atividade física
Benefícios relacionados à atividade físicaBenefícios relacionados à atividade física
Benefícios relacionados à atividade física
Romero Vitor
 
Energia X Desenvolvimento
Energia X DesenvolvimentoEnergia X Desenvolvimento
Energia X Desenvolvimento
Luiz Carlos
 
Batimentostreino
BatimentostreinoBatimentostreino
Batimentostreino
050550
 
Nutrição esportiva
Nutrição esportivaNutrição esportiva
Nutrição esportiva
Matheus Dutra
 
Prescrição de atividade_fisica
Prescrição de atividade_fisicaPrescrição de atividade_fisica
Prescrição de atividade_fisica
Isabel Teixeira
 
Conceitosbsicosdetreinamento 100605065723-phpapp02
Conceitosbsicosdetreinamento 100605065723-phpapp02Conceitosbsicosdetreinamento 100605065723-phpapp02
Conceitosbsicosdetreinamento 100605065723-phpapp02
Fernando Racim
 
Tema 1 -_evolucao_do_processo_de_treino
Tema 1 -_evolucao_do_processo_de_treinoTema 1 -_evolucao_do_processo_de_treino
Tema 1 -_evolucao_do_processo_de_treino
Beatriz Henriques
 

Andere mochten auch (20)

Benefícios da atividade física
Benefícios da atividade físicaBenefícios da atividade física
Benefícios da atividade física
 
Historia do treinamento de Força
Historia do treinamento de ForçaHistoria do treinamento de Força
Historia do treinamento de Força
 
Exercício Aeróbico
Exercício AeróbicoExercício Aeróbico
Exercício Aeróbico
 
Aerobica
AerobicaAerobica
Aerobica
 
Treinamento de força
Treinamento de força Treinamento de força
Treinamento de força
 
Prescrição de atividade física
Prescrição de atividade físicaPrescrição de atividade física
Prescrição de atividade física
 
Aula 3 Metabolismo E Exercicio
Aula 3   Metabolismo E ExercicioAula 3   Metabolismo E Exercicio
Aula 3 Metabolismo E Exercicio
 
Atividade física e saúde
Atividade física e saúdeAtividade física e saúde
Atividade física e saúde
 
Atividade fisica, aptidão física e saúde
Atividade fisica, aptidão física e saúdeAtividade fisica, aptidão física e saúde
Atividade fisica, aptidão física e saúde
 
Benefícios relacionados à atividade física
Benefícios relacionados à atividade físicaBenefícios relacionados à atividade física
Benefícios relacionados à atividade física
 
Treinamento fisico
Treinamento fisicoTreinamento fisico
Treinamento fisico
 
Energia X Desenvolvimento
Energia X DesenvolvimentoEnergia X Desenvolvimento
Energia X Desenvolvimento
 
Energia e desenvolvimento (erica)
Energia e desenvolvimento (erica)Energia e desenvolvimento (erica)
Energia e desenvolvimento (erica)
 
Batimentostreino
BatimentostreinoBatimentostreino
Batimentostreino
 
Exercício e cardiopatias
Exercício e cardiopatiasExercício e cardiopatias
Exercício e cardiopatias
 
Nutrição esportiva
Nutrição esportivaNutrição esportiva
Nutrição esportiva
 
Prescrição de atividade_fisica
Prescrição de atividade_fisicaPrescrição de atividade_fisica
Prescrição de atividade_fisica
 
Conceitosbsicosdetreinamento 100605065723-phpapp02
Conceitosbsicosdetreinamento 100605065723-phpapp02Conceitosbsicosdetreinamento 100605065723-phpapp02
Conceitosbsicosdetreinamento 100605065723-phpapp02
 
Tema 1 -_evolucao_do_processo_de_treino
Tema 1 -_evolucao_do_processo_de_treinoTema 1 -_evolucao_do_processo_de_treino
Tema 1 -_evolucao_do_processo_de_treino
 
Fisiologia muscular
Fisiologia muscular Fisiologia muscular
Fisiologia muscular
 

Ähnlich wie Dmensionando o treinamento aeróbico.

Fatores limitantes de desempenho
Fatores limitantes de desempenhoFatores limitantes de desempenho
Fatores limitantes de desempenho
ptrkojima
 
Slides prescrição de exercícios
Slides prescrição de exercíciosSlides prescrição de exercícios
Slides prescrição de exercícios
Ana Lucia Costa
 
medidas da força e resistência muscular.pdf
medidas da força e resistência muscular.pdfmedidas da força e resistência muscular.pdf
medidas da força e resistência muscular.pdf
Sónia Gonçalves
 
Desenvolvimentodeforaepotencia 100605070424-phpapp02
Desenvolvimentodeforaepotencia 100605070424-phpapp02Desenvolvimentodeforaepotencia 100605070424-phpapp02
Desenvolvimentodeforaepotencia 100605070424-phpapp02
Fernando Racim
 
Capacidade de repetição da força: efeito das recuperações interséries
Capacidade de repetição da força: efeito das recuperações intersériesCapacidade de repetição da força: efeito das recuperações interséries
Capacidade de repetição da força: efeito das recuperações interséries
Fernando Farias
 
Fisiologia do exercício_aplicada_á_estética
Fisiologia do exercício_aplicada_á_estéticaFisiologia do exercício_aplicada_á_estética
Fisiologia do exercício_aplicada_á_estética
Isabel Teixeira
 

Ähnlich wie Dmensionando o treinamento aeróbico. (20)

Treinamento com corda naval
Treinamento com corda navalTreinamento com corda naval
Treinamento com corda naval
 
Marcadores de Stress e Fadiga no Futebol
Marcadores de Stress e Fadiga no FutebolMarcadores de Stress e Fadiga no Futebol
Marcadores de Stress e Fadiga no Futebol
 
Cardiopatias
CardiopatiasCardiopatias
Cardiopatias
 
Conceitos básicos de treinamento
Conceitos básicos de treinamentoConceitos básicos de treinamento
Conceitos básicos de treinamento
 
Capacidades Motoras futebol - Artigo.pptx
Capacidades Motoras futebol - Artigo.pptxCapacidades Motoras futebol - Artigo.pptx
Capacidades Motoras futebol - Artigo.pptx
 
Efeito de dois métodos de treinamento no desenvolvimento da força máxima e da...
Efeito de dois métodos de treinamento no desenvolvimento da força máxima e da...Efeito de dois métodos de treinamento no desenvolvimento da força máxima e da...
Efeito de dois métodos de treinamento no desenvolvimento da força máxima e da...
 
Fatores limitantes de desempenho
Fatores limitantes de desempenhoFatores limitantes de desempenho
Fatores limitantes de desempenho
 
Slides prescrição de exercícios
Slides prescrição de exercíciosSlides prescrição de exercícios
Slides prescrição de exercícios
 
Frequência Cardíaca e Exercício Físico - Palestra para o 1o Simpósio de Fisio...
Frequência Cardíaca e Exercício Físico - Palestra para o 1o Simpósio de Fisio...Frequência Cardíaca e Exercício Físico - Palestra para o 1o Simpósio de Fisio...
Frequência Cardíaca e Exercício Físico - Palestra para o 1o Simpósio de Fisio...
 
Genero valencias
Genero valenciasGenero valencias
Genero valencias
 
medidas da força e resistência muscular.pdf
medidas da força e resistência muscular.pdfmedidas da força e resistência muscular.pdf
medidas da força e resistência muscular.pdf
 
Treinamento.blog
Treinamento.blogTreinamento.blog
Treinamento.blog
 
Desenvolvimentodeforaepotencia 100605070424-phpapp02
Desenvolvimentodeforaepotencia 100605070424-phpapp02Desenvolvimentodeforaepotencia 100605070424-phpapp02
Desenvolvimentodeforaepotencia 100605070424-phpapp02
 
Aula 7 Testes De Esforco
Aula 7   Testes De EsforcoAula 7   Testes De Esforco
Aula 7 Testes De Esforco
 
Desempenho motor em séries múltiplas até a falha concêntrica
Desempenho motor em séries múltiplas até a falha concêntricaDesempenho motor em séries múltiplas até a falha concêntrica
Desempenho motor em séries múltiplas até a falha concêntrica
 
Treinamento aeróbico em pacientes neurológicos
Treinamento aeróbico em pacientes neurológicos Treinamento aeróbico em pacientes neurológicos
Treinamento aeróbico em pacientes neurológicos
 
TEORIAS DO TREINAMENTO.pptx
TEORIAS DO TREINAMENTO.pptxTEORIAS DO TREINAMENTO.pptx
TEORIAS DO TREINAMENTO.pptx
 
Capacidade de repetição da força: efeito das recuperações interséries
Capacidade de repetição da força: efeito das recuperações intersériesCapacidade de repetição da força: efeito das recuperações interséries
Capacidade de repetição da força: efeito das recuperações interséries
 
Curso Hidroginástica Para 3ª idade
Curso Hidroginástica Para 3ª idadeCurso Hidroginástica Para 3ª idade
Curso Hidroginástica Para 3ª idade
 
Fisiologia do exercício_aplicada_á_estética
Fisiologia do exercício_aplicada_á_estéticaFisiologia do exercício_aplicada_á_estética
Fisiologia do exercício_aplicada_á_estética
 

Kürzlich hochgeladen

Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
sh5kpmr7w7
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdfRepública Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
LidianeLill2
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptAula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
 
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdfRepública Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
 
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LP
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LPQuestões de Língua Portuguesa - gincana da LP
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LP
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
 
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedAula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
 
Falando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdFalando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introd
 
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptx
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptxtensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptx
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptx
 
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdfMissa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
 

Dmensionando o treinamento aeróbico.

  • 1. Orientação do treinamento aeróbico Professor Álvaro de Paula 01/11/14 1
  • 2. Introdução  Objetivo: criar uma metodologia de orientação do treinamento aeróbico na Academia Studio Master  Trabalho a ser debatido entre os profissionais envolvidos 01/11/14 2
  • 3. Tópicos de discussão  Uniformização do atendimento e da prescrição do programa de condicionamento aeróbico  Adequação do treinamento aeróbico aos objetivos do cliente e à proposta da Academia  Classificação do nível de condicionamento do cliente (Vo2 máx.) 01/11/14 3
  • 4. Uniformização do atendimento ao cliente  Equações de predição da FC máxima  Qual equação utilizar?  A relação da FC com outros parâmetros  Princípios do treinamento desportivo 01/11/14 4
  • 5. Equações de predição da FC máxima  Fc max = 220 – (idade em anos) KARVONEN et alli, 1957  Fc max = 210 – 0,65 x (idade) JONES et alli, 1975  Fc max = 205 – 0,41 x (idade) ♂ sedentários SHEFFIELD et alli, 1965  Fc max = 198 – 0,41 x (idade) ♂ ativos SHEFFIELD et alli, 1965  Fc max = 192 – 0,7 x (idade) ♀ CALVERT et alli, 1977  Fc max = 201 – 0,6 x (idade) ♂ CALVERT et alli, 1977 (variação de + 10 bpm) 01/11/14 5
  • 6. Teste aplicado por Frederico C. Branco freqüência cardíaca na prescrição de treinamento de corredores de fundo  O teste consistiu em colocar o atleta na esteira com uma velocidade inicial de 4 km/h, sendo que após 1’ a velocidade era aumentada para 8 km/h e, a partir daí, era aumentada em 1 km/h a c ada minuto até a exaustão 01/11/14 6
  • 7. Comparação da FC máx. observada ao final do teste* e estimativa por várias equações de predição Ind Idade Fc observada karvonen Jones Sheffield Calvert 1 18 188 202 198 191 190 2 29 176 191 191 186 184 3 28 181 192 192 187 184 4 27 191 193 192 187 185 5 21 186 199 196 189 188 6 36 171 184 187 183 179 7 40 181 180 184 182 177 8 21 183 199 196 189 188 9 32 189 188 189 185 182 10 17 208 203 199 191 191 média 26,9 185,4 193,1 192,4 187 184,8 01/11/14 7
  • 8. Freqüência Cardíaca X Pressão Arterial  O exercício dinâmico em hipertensos leves a moderados (150/95) é acompanhado por aumentos no débito cardíaco (Q) e na PAS e PAD maiores do que os observados nos normotensos  Vaso dilatadores podem causar hipotensão pós-exercício (maior período de volta à calma)  Medicações que limitam a resposta do Q ao esforço, através da limitação da FC exigem controle por outro método (escala de Borg)  Diuréticos podem gerar hipopotassemia que podem causar arritmias durante o exercício 01/11/14 8
  • 9. Débito cardíaco  Volume de sangue ejetado pelo ventrículo esquerdo ou direito no intervalo de 1’  Produto da FC pelo volume sistólico  A resposta do débito cardíaco ao exercício reflete a demanda periférica por oxigênio, possuindo uma relação linear direta com o VO2 (Araújo, 1987) 01/11/14 9
  • 10. Relação da FC com a intensidade da atividade (%)  Caminhada (CA) até 50% da FC máxima  Caminhada moderada (CAM) 50-55% da FC máxima  Muito leve “Trote” (ML) 55-65% da FC máxima  Leve “Trote” (LE) 65-70% da FC máxima  Corrida moderada (MO) 70-75% da FC máxima  Corrida Forte (FO) 75-80% da FC máxima  Corrida muito forte (MF) 80-90% FC máxima 01/11/14 10
  • 11. Relação da Escala de Borg (percepção do esforço) com a intensidade da atividade aeróbica SENSAÇÃO DO ESFORÇO INTENSIDADE  6-8 Muito fácil (CA)  9-10 Fácil (CAM / ML)  11-12 Relativamente fácil (LE)  13-14 Ligeiramente cansativo (LE / MO)  15-16 Cansativo (MO)  17-18 Muito cansativo (FO)  19-20 Exaustivo (MF) 01/11/14 11
  • 12. Escala de Borg (0 a 10) 01/11/14 12
  • 13. Equações para a determinação do Vo2 máximo (exames em esteira)  Protocolo de Bruce Homens sedentários - Vo2 max = 3,29 x (min) + 4,07 Homens ativos - Vo2 max = 3,78 x (min) + 0,19 Homens cardiopatas - Vo2 max = 2,33 x (min) + 9,48 Mulheres - Vo2 max = 3,36 x (min) + 1,06 01/11/14 13
  • 14. Relação do % da Fc e % do consumo máximo de oxigênio, proposta por Marion et alli, 1994 % Fc máxima % Vo2 máximo 50 28 60 42 70 56 80 70 90 83 100 100 01/11/14 14
  • 15. Classificação do Vo2 max segundo Astrand (ml/kg/min) Homens Faixa etária Muito fraca fraca Regular Boa Excelente 20 – 29 - 38 39 / 43 44 / 51 52 / 56 57 + 30 – 39 - 34 35 / 39 40 / 47 48 / 51 52 + 40 – 49 - 30 31 / 35 36 / 43 44 / 47 48 + 50 – 59 - 25 26 / 31 32 / 39 40 / 43 44 + 60 – 69 - 21 22 / 26 27 / 35 36 / 39 40 + 01/11/14 15
  • 16. Classificação do Vo2 max segundo Astrand (ml/kg/min) Mulheres faixa etária Muito fraca Fraca Regular Boa Excelente 20 – 29 - 28 29 / 34 35 / 43 44 / 48 49 + 30 – 39 - 27 28 / 33 34 / 41 42 / 47 48 + 40 – 49 - 25 26 / 31 32 / 40 41 / 45 46 + 50 – 65 - 21 22 / 28 29 / 36 37 / 41 42 + 01/11/14 16
  • 17. Relação Vo2 com Mets  O Vo2 max e o Met são expressos em ml/kg/min, havendo assim uma relação direta entre estas duas referências metabólicas.  Met: Equivalente metabólico, que corresponde a quantidade de O2 necessária por minuto para a manutenção do metabolismo basal e é igual a 3,5 ml de O2 consumido por kg de peso corporal por minuto (ml/kg-min.). 01/11/14 17
  • 18. Princípios do treinamento desportivo  Princípio da individualidade biológica  Princípio da adaptação  Princípio da sobrecarga  Princípio de interdependência volume-intensidade  Princípio da continuidade  Princípio da especificidade 01/11/14 18
  • 19. Princípio da individualidade biológica  O treinamento deve considerar as potencialidades e as limitações individuais  O treinamento deve ser individualizado 01/11/14 19
  • 20. Princípio da adaptação  Sempre que a homeostase é perturbada, o organismo dispara um mecanismo compensatório que procura restabelecer o equilíbrio (...) todo estímulo provoca uma reação no organismo acarretando uma resposta adequada  Estes estímulos provocarão respostas de importância diretamente proporcional à sua intensidade 1. Débil  não acarretam conseqüências 2. Médio  apenas excitam 3. Forte  provocam adaptações 4. Muito forte  provocam danos 01/11/14 20
  • 21. Princípio da adaptação  O treinamento desportivo é a ciência de provocar adaptação no organismo de uma pessoa para torná-la mais apta a realizar uma determinada performance  O treinador dependerá de parâmetros fisiológicos, e de seu feeling, para situar a intensidade do treinamento dentro de uma faixa que provoque adaptações no organismo 01/11/14 21
  • 22. Princípio da sobrecarga  O tempo necessário para a recuperação é proporcional à intensidade do trabalho realizado  Para cargas médias o organismo tem capacidade de compensação quase total após 4 horas de repouso, preparando-se para uma novo desgaste, mais forte que o anterior (Dantas, 1995) (assimilação compensatória) 01/11/14 22
  • 23. Princípio da sobrecarga  Restauração ampliada (RA): supercompensação ao estímulo empregado  Caso não haja a aplicação de intensidades crescentes (...) só ocorrerá o período de RA no primeiro período de recuperação (não há progresso)  Sedentário que corre 1.500m em 10’ todos os dias após as primeiras semanas condicionantes passa a se descondicionar fisicamente, de forma progressiva, apesar de estar se exercitando com regularidade. 01/11/14 23
  • 24. Princípio de interdependência volume-intensidade  Um organismo submetido a trabalho muito intenso só poderá executá-lo por curto espaço de tempo (...) se há necessidade de realizar um esforço de longa duração a carga será necessariamente moderada 01/11/14 24
  • 25. Princípio de interdependência volume-intensidade  Sobrecarga no volume: - Quilometragem percorrida - Número de repetições - Duração do trabalho - Número de séries - Horas de treinamento  Sobrecarga na intensidade: - Quilagem utilizada - Velocidade - Ritmo - Redução dos intervalos - Amplitude de movimentos 01/11/14 25
  • 26. Princípio da continuidade  A interrupção controlada do treinamento para fins de recuperação, é benéfica e imprescindível para o sucesso do programa  Pode variar de poucos minutos até 48 horas  Em 48 horas o repouso, o sono e o metabolismo da nutrição fazem a restauração das reservas energéticas do organismo em sua quase totalidade 01/11/14 26
  • 27. Princípio da continuidade  Deverá haver a aplicação de uma nova carga de trabalho durante o período de recuperação ampliada (...) antes que o organismo, ao se recuperar totalmente, retorne ao nível de homeostase inicial  Pausas superiores a 48 horas utilizar cargas do período de interrupção  Caso a interrupção seja superior a quatro semanas deve-se partir da “estaca zero”, embora a progressão subseqüente seja mais rápida 01/11/14 27
  • 28. Princípio da especificidade  O treinamento deve ser montado sobre os requisitos específicos da performance desportiva em termos de qualidade física interveniente, sistema energético preponderante, segmento corporal e coordenações psicomotoras utilizados  A corrida na esteira difere da corrida em pista pela energia dissipada por quilograma de peso e pela postura psicológica (Dantas, 1995) 01/11/14 28
  • 29. Adequação do treinamento aeróbio considerando os vários parâmetros INICIANTE (variações do treinamento aeróbico) INTERMEDIÁRIO (variações do treinamento aeróbico) ATLETA (variações do treinamento aeróbico) AVANÇADO (variações do treinamento aeróbico) (CA) caminhada 50% FC max (CAM) caminhada moderada 55-65% FC max (LE) trote leve 65-70% FC max (CAM) caminhada moderada 55-65% FC max (LE) trote leve 65-70% FC max (MO) corrida moderada 70-75% FC max (LE) trote leve 65- 70% FC max (MO) corrida moderada 70-75% FC max (FO) corrida forte 75- 80% da FC max (MO) corrida moderada 70-75% FC max (FO) corrida forte 75- 80% FC max (MF) corrida muito forte 80-90% FC max ESCALA DE BORG 6 a 12 ESCALA DE BORG 9 a 14 ESCALA DE BORG 13 a 18 ESCALA DE BORG 14 a 20 Vo2 max: Muito fraco e fraco Vo2 max: Regular Vo2 max: Bom Vo2 max: Bom e excelente 01/11/14 29
  • 30. Exemplo de controle de treino aeróbico NOME: F.C. INCIAL: F.C. FINAL: TESTE 1000M min. seg. TESTE 3000M 1000 #DIV/0! 1000m 2000m 3000 tempo total m / minPercentuaiskm / h m / min Percentuaiskm / h min. seg. velocidade: #DIV/0! 100% #DIV/0! velocidade: #DIV/0! 100% #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! 90% #DIV/0! FORTE #DIV/0! 90% #DIV/0! #DIV/0! 85% #DIV/0! FORTE #DIV/0! 85% #DIV/0! #DIV/0! 80% #DIV/0! MÉDIO #DIV/0! 80% #DIV/0! #DIV/0! 75% #DIV/0! MÉDIO #DIV/0! 75% #DIV/0! #DIV/0! 70% #DIV/0! MÉDIO #DIV/0! 70% #DIV/0! #DIV/0! 65% #DIV/0! LEVE #DIV/0! 65% #DIV/0! #DIV/0! 60% #DIV/0! LEVE #DIV/0! 60% #DIV/0! #DIV/0! 55% #DIV/0! LEVE #DIV/0! 55% #DIV/0! #DIV/0! 50% #DIV/0! LEVE #DIV/0! 50% #DIV/0! 01/11/14 30