O documento discute estratégias de compreensão leitora. Ele define estratégias como habilidades que envolvem autodireção e autocontrole para alcançar objetivos. O documento explica que é importante ensinar estratégias de leitura fundamentais como definição de objetivo, ativação de conhecimento prévio, previsão e inferência. Também discute a importância de expor estudantes a diferentes tipos de textos.
1. O Ensino de Estratégias de
Compreensão Leitora
Capítulo 4
SOLÉ, I. Estratégias de leitura. 6 ed. Porto Alegre:
Artemed, 1998.
2. Tarefa
Grupos de 5 pessoas
Do grupo:
4 pessoas executarão a tarefa.
1 pessoa observará os procedimentos e as
estratégias utilizadas pelo grupo.
3.
4. Síntese do capítulo
Tentativa de definir o que é uma
estratégia de compreensão de leitura;
Justificativa do ensino de estratégias;
Enumeração das estratégias;
fundamentais;
Aprender a aprender;
Tipos de textos;
Expectativas do leitor.
5. O que é uma estratégia?
Habilidade
Destreza
Técnica
Procedimento
Embora não sejam a mesma coisa, há
semelhanças/relações.
6. MEC
Nas novas propostas curriculares
(MEC), utiliza-se o termo
‘procedimentos’ para referir-se
a todos eles:
Habilidade
Destreza
Técnica
Estratégia
8. Procedimento
Com freqüência chamado também de regra,
técnica, método, destreza ou habilidade –
é um conjunto de ações ordenadas e
finalizadas, isto é, dirigidas à consecução
de uma meta.
9. Estratégia
Útil para regular a atividade das pessoas:
Selecionar
Avaliar
persistir
Abandonar ações
• Principal característica : não detalha
nem prescreve totalmente o curso de
uma ação.
10. Suspeitas inteligentes
“as estratégias são suspeitas
inteligentes, embora arriscadas, sobre
o caminho mais adequado que
devemos seguir.”
Componente essencial: envolve
autodireção e autocontrole .
Autodireção existência de um objetivo
Autocontrole supervisão e avaliação
11. Estratégias Estratégias (nossas)
Procedimento mais gerais
(macroestratégias)
(abstratos)
contínuo
Procedimento mais específicos
(microestratégias)
(concretos)
12. Implicações – 1ª
SE Estratégias = procedimentos
E Procedimentos = conteúdos de ensino
Então
É preciso ensinar estratégias de leitura
para a compreensão dos textos.
“Estas não amadurecem, nem se desenvolvem, nem emergem, nem
aparecem.”
13. Implicações – 2ª
SE Estratégias = procedimentos de ordem elevada
E Que envolvem o cognitivo e o metacognitivo
Então
Não podem ser tratadas como técnicas
precisas, receitas infalíveis ou habilidades
Específicas.
“Estas não amadurecem, nem se desenvolvem, nem emergem, nem
aparecem.”
14. Para que ensinar estratégias de
compreensão?
“Formar leitores autônomos, capazes
de enfrentar de forma inteligente
textos de índole muito diversa, na
maioria das vezes diferentes dos
utilizados durante a instrução.”
“Também significa formas leitores
capazes de aprender a partir dos
textos.”
15. Ensinar todas?
Não!
“O que queremos não são crianças que
possuam amplos repertórios de
estratégias, mas que saibam utilizar as
estratégias adequadas para a
compreensão do texto.”
16. Estratégias fundamentais
Definição de objetivo da leitura
Atualização de conhecimentos prévios
Previsão
Inferência
Resumo
17. O Ensino de estratégias e
compreensão leitora
“processo de construção conjunta”
O aluno é o protagonista, mas o
professor tem papel de destaque.
No processo, o professor exerce uma
função de guia (participação guiada).
18. Metáfora do andaime
Assim como os andaimes sempre estão
localizados um pouco acima do edifício, os
desafios do ensino devem estar um pouco
além dos que a criança já seja capaz.
19. Tipos de texto
É importante distinguir (romance vs relatório)
Diferentes expectativas
Superestruturas (esquemas de interpretação)
Importante que os alunos leiam diferentes tipos
de texto (acostumar c/ diversas superestruturas)
20. tipos textuais
Segundo Werlich (1973)
Tipos textuais:
1. Descritiva - “Sobre a mesa havia milhares de vidros.”
2. Narrativa - “Os passageiros aterrissaram em Nova York no meio da noite.”
3. Expositiva - “O cérebro tem 10 milhões de neurônios.”
4. Argumentativa - “A obsessão com a durabilidade nas Artes não é permanente.”
5. Injuntiva - “pare!”, “seja razoável!”
Obs.: A expressão “tipo de texto”, muito usada nos livros didáticos e no nosso
dia-a-dia, é equivocadamente empregada.
21. Gênero
Um gênero é uma atividade sócio-cultural que tem:
1. propósito social
2. estrutura previsível
3. padrões léxico-gramaticais previsíveis
Ex.: artigo de opinião, notícia de jornal, horóscopo,
relatório de pesquisa, receita culinária....
22. Passos do gênero receita culinária
1. Arroz de Carreteiro Título da receita
Ingredientes:
1/2 kg de charque;
01 cebola grande picada;
05 tomates sem sementes cortados em pedacinhos;
2. 04 colheres (sopa) de salsa picada; Ingredientes
02 pimentões verdes picados;
04 colheres (sopa) de cebolinha verde picada;
01 xícara (chá) de arroz;
sal e pimenta a gosto
Preparo:
Lave o charque e deixo-o de molho de véspera, para perder o sal, depois pique-o, em pedaços não muito pequenos.
Refogue-o em todos os temperos.
3. Caso o charque perca muito sal, pode ser necessário temperar o revogado com sal.
Acrescente o arroz cristal lavado e escorrido, misturando com um garfo.
Cubra o preparado totalmente com água fervente, em quantidade que deixe o arroz úmido depois de cozido.
Mexa e deixe a panela sobre o fogo baixo. O arroz deve terminar o cozimento só com o vapor.
23. Tipologia de textos
Não se limitar a um tipo de texto
“não é preciso casar-se com nenhuma tipologia
em particular”
“é preciso ensinar estratégias que ajudem a
compreender diferentes tipos de texto.”