SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 21
EDUCAÇÃO DO AFETO
Educar a mente sem educar o coração, não é
educação.
Aristóteles
QUE TIPO DE PROFESSOR É VOCÊ?
 Ontem nós éramos alunos, hoje somos todos
professores.
 O mais importante na construção do homem
não é instruí-lo – haverá algum interesse em
fazer dele um livro que caminha? -, mas educá-
lo até aqueles patamares onde o que liga as
coisas já não são as coisas, mas os rostos
nascidos dos laços divinos (SAINT-EXUPÉRY)
QUAL O PRINCIPAL OBJETIVO DA EDUCAÇÃO?
 [...] a finalidade da educação seria a humanização do
próprio homem, o desenvolvimento de todas as
manifestações da vida humana, levada à maior plenitude e
perfeição” (LUZURIAGA, 1978, p. 175).
 Para Pestalozzi, estas manifestações ocorreriam através de
três capacidades do ser: o espírito, o coração e a mão. Ou,
em outras palavras, a vida intelectual, a vida moral e a vida
prática ou técnica, as quais devem ser desenvolvidas de
forma integral e harmônica. Esta idéia torna-se evidente
quando Pestalozzi afirma que só é essencial e realmente
educativo o que influi nos homens no conjunto de suas
capacidades. Tudo quanto não toca a totalidade de seu ser,
não o toca naturalmente e não é humanamente educativo
na extensão da palavra” (LUZURIAGA, 1978, p. 176).
 Não se aprende sem emoção e não se participa
do jogo social sem emoção.
 A afetividade nasce dessa certeza de que o aluno
aprende quando se sente valorizado, acolhido,
respeitado.
 Portanto, o resultado prático é a construção de
um espaço mais harmônico em que as
heterogeneidades convivam em paz. E, além
disso, a real possibilidade de aferir os resultados
de uma educação com mais qualidade e
significado para os aprendizes.
PESTALOZZI, O TEÓRICO QUE INCORPOROU
O AFETO À SALA DE AULA
 Para o educador suíço, os sentimentos tinham
o poder de despertar o processo de
aprendizagem autônoma na criança.
 "Segundo ele, o amor deflagra o processo de
auto-educação", diz a escritora Dora Incontri,
uma das poucas estudiosas de Pestalozzi no
Brasil.
FRASES DE JOHANN HEINRICH PESTALOZZI:
"As faculdades do homem têm de ser desenvolvidas
de tal forma que nenhuma delas predomine sobre as
outras"
"A natureza melhor da criança deve ser encorajada o
mais cedo possível a combater a força prepotente do
instinto animal"
"A vida educa. Mas a vida que educa não é uma
questão de palavras, e sim de ação. É atividade."
“A NATUREZA MELHOR DA CRIANÇA DEVE SER
ENCORAJADA O MAIS CEDO POSSÍVEL A COMBATER A
FORÇA PREPOTENTE DO INSTINTO ANIMAL”
 Inspiração na natureza
A criança, na visão de Pestalozzi, se desenvolve de
dentro para fora - idéia oposta à concepção de que a
função do ensino é preenchê-la de informação.
 Para o pensador suíço, um dos cuidados principais do
professor deveria ser respeitar os estágios de
desenvolvimento pelos quais a criança passa.
 Dar atenção à sua evolução, às suas aptidões e
necessidades, de acordo com as diferentes idades, era,
para Pestalozzi, parte de uma missão maior do
educador, a de saber ler e imitar a natureza.
É POSSÍVEL CONSEGUIR DISCIPLINA COM
AFETO?
 Dom Bosco, o fundador dos salesianos, dizia
que não basta aos jovens que sejam amados,
eles precisam sentir que são amados.
 Ele tinha o desafio de cuidar de crianças cuja
rebeldia fazia com que não fossem aceitas em
escola alguma. E, aos poucos, ele ia
conquistando uma a uma.
ADQUIRIR CONTROLE SOBRE AS REAÇÕES
EMOCIONAIS
 “Costuma-se asseverar que a distinção entre o
homem e o animal é a inteligência, com o que
ousamos discordar, com todo respeito aos
conhecimentos tradicionais. Grande parte dos
homens, detentores da capacidade de pensar com
continuidade e de decidir sobre suas ações, estão
agindo à semelhança ou pior que os irracionais,
em plena ausência de ética, na quase total
incapacidade de escolha”.
 Ermance Dufaux
CONHECER SENTIMENTOS
 Sentimento é a disposição afetiva do ser em
relação a coisas de ordem moral ou intelectual.
Essa "disposição afetiva" é muito importante, pois
compete à educação moral despertar essa
disposição em cada ser, e isso a partir da infância.
Se colocarmos a palavra "sentimento" no plural,
ampliamos seu entendimento, pois então teremos
o conjunto das qualidades morais do indivíduo.
BONDADE POTENCIAL
O educando deve trabalhar os sentimentos para:
estar ligado ao ambiente em que vive;
elaborar conceitos éticos;
incorporá-los ao patrimônio psíquico; e
realizar a aquisição do senso moral.
PARA QUE ESSA EDUCAÇÃO DOS SENTIMENTOS
SE REALIZE DEPENDEMOS:
do ambiente em que vivemos (natural e social);
das influências que recebemos (do meio, dos
outros, da sociedade);
das prioridades escolhidas (uso da liberdade); e
do esforço de nos auto-educarmos (querer, saber,
poder).
 As qualidades morais podem ser listadas como
sendo: paciência, humildade, benevolência,
fraternidade, honestidade, solidariedade,
tolerância, operosidade, ou seja, o conjunto
das virtudes que fazem o homem moral.
TRABALHANDO OS VALORES HUMANOS
1. Valores Físicos: Corpo; Atividades Físicas.
2. Valores Intelectuais: Economia; Política;
Cultura; Ciências.
3. Valores Morais: Sentimentos; Sociedade;
Artes; Virtudes; Família.
4. Valores Espirituais: Religiosidade.
EDUCAÇÃO INTEGRAL
 Os valores morais e espirituais, de ordem
superior, devem orientar os valores físicos e
intelectuais, mas todos necessitam ser
trabalhados em conjunto, pois fazem parte de
um mesmo sistema, que é a educação.
CAMINHOS PARA A EDUCAÇÃO DO AFETO.
- Conhecer os sentimentos.
- Adquirir o controle sobre as reações emocionais.
- Saber conviver harmoniosamente com os
sentimentos maus.
- Saber revelar seus sentimentos com assertividade.
- Exercitar a sensibilidade.
- Expressar o afeto na convivência.
A SOLUÇÃO ESTÁ NO AFETO...
"O computador nunca substituirá o professor. Por
mais evoluída que seja a máquina, por mais
que a robótica profetize evoluções fantásticas,
há um dado que não pode ser desconsiderado:
a máquina reflete e não é capaz de dar afeto,
de passar emoção, de vibrar com a conquista
de cada aluno. Isso é um privilégio humano.“
Gabriel Chalita
O GRANDE PILAR DA EDUCAÇÃO É, SEM
DÚVIDA, A HABILIDADE EMOCIONAL.
 Não é possível desenvolver a habilidade cognitiva e a
social sem que a emoção seja trabalhada. Trabalhar
emoção requer paciência; trata-se de um processo
continuado porque as coisas não mudam de uma hora
para outra.
 É diferente de uma simples memorização, em que o
aluno é obrigado a estudar determinado assunto para a
prova, decora e o problema está resolvido. [...]
 A emoção trabalha com a libertação da pessoa.
 A emoção é a busca do foco interior e exterior, de uma
relação do ser humano com ele mesmo e com o outro
[...] Chalita (2001, pp.232-233),
 Para ser grande, sê inteiro: nada teu exagera
ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és no
mínimos que fazes.
Assim em cada lago a lua toda brilha, porque
alta vive.”· Fernando Pessoa
BIBLIOGRAFIA
 http://revistaescola.abril.com.br/historia/prati
ca-pedagogica/teorico-incorporou-afeto-sala-
aula-423096.shtml.
 Laços de Afeto
 IBEM
 Educação - A Solução Está No Afeto - Gabriel
Chalita

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Workshop emoções e afetos na educação
Workshop emoções e afetos na educaçãoWorkshop emoções e afetos na educação
Workshop emoções e afetos na educação
Anaí Peña
 
Psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem
Psicologia do desenvolvimento e da aprendizagemPsicologia do desenvolvimento e da aprendizagem
Psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem
Débora Silveira
 
A importância da afetividade para uma educação de qualidade.
A importância da afetividade para uma educação de qualidade.A importância da afetividade para uma educação de qualidade.
A importância da afetividade para uma educação de qualidade.
Alexsandro Prates
 
Afetividade na educação infantil
Afetividade na educação infantilAfetividade na educação infantil
Afetividade na educação infantil
Pessoal
 
Psicopedagogia institucional
Psicopedagogia institucional Psicopedagogia institucional
Psicopedagogia institucional
Vanessa Casaro
 
Violência Na Escola
Violência Na EscolaViolência Na Escola
Violência Na Escola
bethbal
 

Was ist angesagt? (20)

Workshop emoções e afetos na educação
Workshop emoções e afetos na educaçãoWorkshop emoções e afetos na educação
Workshop emoções e afetos na educação
 
Saúde Mental na Escola - Cartilha orienta professor@s e alun@s
Saúde Mental na Escola - Cartilha orienta professor@s e alun@sSaúde Mental na Escola - Cartilha orienta professor@s e alun@s
Saúde Mental na Escola - Cartilha orienta professor@s e alun@s
 
Afetividade
AfetividadeAfetividade
Afetividade
 
Psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem
Psicologia do desenvolvimento e da aprendizagemPsicologia do desenvolvimento e da aprendizagem
Psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem
 
A importância da afetividade para uma educação de qualidade.
A importância da afetividade para uma educação de qualidade.A importância da afetividade para uma educação de qualidade.
A importância da afetividade para uma educação de qualidade.
 
Psicologia do desenvolvimento
Psicologia do desenvolvimentoPsicologia do desenvolvimento
Psicologia do desenvolvimento
 
Afetividade na educação infantil
Afetividade na educação infantilAfetividade na educação infantil
Afetividade na educação infantil
 
Palestra Autismo
Palestra AutismoPalestra Autismo
Palestra Autismo
 
Apresentação1 autoestima AUTOESTIMA
Apresentação1 autoestima AUTOESTIMA Apresentação1 autoestima AUTOESTIMA
Apresentação1 autoestima AUTOESTIMA
 
Psicopedagogia institucional
Psicopedagogia institucional Psicopedagogia institucional
Psicopedagogia institucional
 
Modelos de anedotários de simone helen drumond
Modelos de anedotários de simone helen drumondModelos de anedotários de simone helen drumond
Modelos de anedotários de simone helen drumond
 
As Competências SocioEmocionais
As Competências SocioEmocionaisAs Competências SocioEmocionais
As Competências SocioEmocionais
 
Slaide afetividade
Slaide   afetividadeSlaide   afetividade
Slaide afetividade
 
Guia prático de Competências Socioemocionais
Guia prático de Competências SocioemocionaisGuia prático de Competências Socioemocionais
Guia prático de Competências Socioemocionais
 
Rotina da educação infantil
Rotina da educação infantilRotina da educação infantil
Rotina da educação infantil
 
inclusão escolar
inclusão escolarinclusão escolar
inclusão escolar
 
Autoestima
AutoestimaAutoestima
Autoestima
 
Coordenação pedagógica
Coordenação pedagógicaCoordenação pedagógica
Coordenação pedagógica
 
Violência Na Escola
Violência Na EscolaViolência Na Escola
Violência Na Escola
 
Psicopedagogia
PsicopedagogiaPsicopedagogia
Psicopedagogia
 

Andere mochten auch

Afetos, emoções e sentimentos
Afetos, emoções e sentimentosAfetos, emoções e sentimentos
Afetos, emoções e sentimentos
Clécio Doroteu
 
Jardim dos afectos
Jardim dos afectosJardim dos afectos
Jardim dos afectos
Acilu
 
Oficina do afeto
Oficina do afetoOficina do afeto
Oficina do afeto
kadiamaria
 
A história do pedrinho e da joana
A história do pedrinho e da joanaA história do pedrinho e da joana
A história do pedrinho e da joana
Teresa Ramos
 
Afetividade e desempenho acadêmico
Afetividade e desempenho acadêmicoAfetividade e desempenho acadêmico
Afetividade e desempenho acadêmico
UNICEP
 
Autoconhecimento
AutoconhecimentoAutoconhecimento
Autoconhecimento
Dalila Melo
 
Emoções, Sentimentos e Afectos
Emoções, Sentimentos e AfectosEmoções, Sentimentos e Afectos
Emoções, Sentimentos e Afectos
guested634f
 
Mensagem para a reunião de pais
Mensagem para a reunião de paisMensagem para a reunião de pais
Mensagem para a reunião de pais
cacau flamengo
 

Andere mochten auch (20)

Jogo de afetos
Jogo de afetosJogo de afetos
Jogo de afetos
 
Afetos, emoções e sentimentos
Afetos, emoções e sentimentosAfetos, emoções e sentimentos
Afetos, emoções e sentimentos
 
Jardim dos afectos
Jardim dos afectosJardim dos afectos
Jardim dos afectos
 
Oficina do afeto
Oficina do afetoOficina do afeto
Oficina do afeto
 
A Pedagogia do Afeto
A Pedagogia do Afeto A Pedagogia do Afeto
A Pedagogia do Afeto
 
Afetividade 2
Afetividade 2Afetividade 2
Afetividade 2
 
A história do pedrinho e da joana
A história do pedrinho e da joanaA história do pedrinho e da joana
A história do pedrinho e da joana
 
Afetividade
AfetividadeAfetividade
Afetividade
 
Afetividade e desempenho acadêmico
Afetividade e desempenho acadêmicoAfetividade e desempenho acadêmico
Afetividade e desempenho acadêmico
 
Henri wallon - AFETIVIDADE
Henri wallon - AFETIVIDADEHenri wallon - AFETIVIDADE
Henri wallon - AFETIVIDADE
 
Meninos e meninas do mundo
Meninos e meninas do mundoMeninos e meninas do mundo
Meninos e meninas do mundo
 
Henri Wallon e sua teoria
Henri Wallon e sua teoriaHenri Wallon e sua teoria
Henri Wallon e sua teoria
 
Autoconhecimento
AutoconhecimentoAutoconhecimento
Autoconhecimento
 
AS EMOÇÕES
AS EMOÇÕESAS EMOÇÕES
AS EMOÇÕES
 
Emoções, Sentimentos e Afectos
Emoções, Sentimentos e AfectosEmoções, Sentimentos e Afectos
Emoções, Sentimentos e Afectos
 
Pais maus
Pais  mausPais  maus
Pais maus
 
Corintios 13
Corintios 13Corintios 13
Corintios 13
 
Afetividade
AfetividadeAfetividade
Afetividade
 
Webquest afetividade como meio para educar
Webquest afetividade como meio para educarWebquest afetividade como meio para educar
Webquest afetividade como meio para educar
 
Mensagem para a reunião de pais
Mensagem para a reunião de paisMensagem para a reunião de pais
Mensagem para a reunião de pais
 

Ähnlich wie Educação do afeto

Emoção e ternura a arte de ensinar
Emoção e ternura   a arte de ensinarEmoção e ternura   a arte de ensinar
Emoção e ternura a arte de ensinar
fatimalaranjeira
 
Palestra Valores Humanosna EducaçãO[1]
Palestra Valores Humanosna EducaçãO[1]Palestra Valores Humanosna EducaçãO[1]
Palestra Valores Humanosna EducaçãO[1]
Liviamandelli
 
Henri paul hyacinthe wallon 2 psicologia
Henri paul hyacinthe   wallon 2 psicologiaHenri paul hyacinthe   wallon 2 psicologia
Henri paul hyacinthe wallon 2 psicologia
Ana Rita Rochynski
 

Ähnlich wie Educação do afeto (20)

SLIDES PSICOLOGIA (1).pptx
SLIDES PSICOLOGIA (1).pptxSLIDES PSICOLOGIA (1).pptx
SLIDES PSICOLOGIA (1).pptx
 
A educacao do espirito
A educacao do espiritoA educacao do espirito
A educacao do espirito
 
Desenvolvimento de Habilidades Sociemocionais nos professores
Desenvolvimento de Habilidades Sociemocionais nos professores Desenvolvimento de Habilidades Sociemocionais nos professores
Desenvolvimento de Habilidades Sociemocionais nos professores
 
Mês alerta evangelização
Mês alerta evangelizaçãoMês alerta evangelização
Mês alerta evangelização
 
Como aprendemos
Como aprendemosComo aprendemos
Como aprendemos
 
Vocês dizematualizado
Vocês dizematualizado Vocês dizematualizado
Vocês dizematualizado
 
educespinfantojuvenil (2).doc
educespinfantojuvenil (2).doceducespinfantojuvenil (2).doc
educespinfantojuvenil (2).doc
 
educespinfantojuvenil (1).doc
educespinfantojuvenil (1).doceducespinfantojuvenil (1).doc
educespinfantojuvenil (1).doc
 
Emoção e ternura a arte de ensinar
Emoção e ternura   a arte de ensinarEmoção e ternura   a arte de ensinar
Emoção e ternura a arte de ensinar
 
Palestra Valores Humanosna EducaçãO[1]
Palestra Valores Humanosna EducaçãO[1]Palestra Valores Humanosna EducaçãO[1]
Palestra Valores Humanosna EducaçãO[1]
 
Palestra Valores Humanosna EducaçãO[1]
Palestra Valores Humanosna EducaçãO[1]Palestra Valores Humanosna EducaçãO[1]
Palestra Valores Humanosna EducaçãO[1]
 
Rev03 04
Rev03 04Rev03 04
Rev03 04
 
Tecendo o amanhã
Tecendo o amanhãTecendo o amanhã
Tecendo o amanhã
 
Piscanáliseducação
PiscanáliseducaçãoPiscanáliseducação
Piscanáliseducação
 
1. teorias do desenvolvimento
1. teorias do desenvolvimento1. teorias do desenvolvimento
1. teorias do desenvolvimento
 
Henri paul hyacinthe wallon 2 psicologia
Henri paul hyacinthe   wallon 2 psicologiaHenri paul hyacinthe   wallon 2 psicologia
Henri paul hyacinthe wallon 2 psicologia
 
Jean Piaget.pptx
Jean Piaget.pptxJean Piaget.pptx
Jean Piaget.pptx
 
Desenv e linguagem
Desenv e linguagemDesenv e linguagem
Desenv e linguagem
 
Psicologia da educação 25.06.11
Psicologia da educação 25.06.11Psicologia da educação 25.06.11
Psicologia da educação 25.06.11
 
Teoria das Múltiplas Inteligências
Teoria das Múltiplas InteligênciasTeoria das Múltiplas Inteligências
Teoria das Múltiplas Inteligências
 

Mehr von Dalila Melo

é Difícil julgar os homens
é Difícil julgar os homensé Difícil julgar os homens
é Difícil julgar os homens
Dalila Melo
 
As criaturas existem e não existem
As criaturas existem e não existemAs criaturas existem e não existem
As criaturas existem e não existem
Dalila Melo
 
Confissões livro vi item iv
Confissões livro vi item ivConfissões livro vi item iv
Confissões livro vi item iv
Dalila Melo
 
Manifeste seu progresso
Manifeste seu progressoManifeste seu progresso
Manifeste seu progresso
Dalila Melo
 
Instruções a timóteo
Instruções a timóteoInstruções a timóteo
Instruções a timóteo
Dalila Melo
 
Psicologia da gratidão
Psicologia da gratidãoPsicologia da gratidão
Psicologia da gratidão
Dalila Melo
 
Literatura infantil espírita
Literatura infantil espíritaLiteratura infantil espírita
Literatura infantil espírita
Dalila Melo
 
A Casa espírita
A Casa espíritaA Casa espírita
A Casa espírita
Dalila Melo
 
Falatórios Vinha de Luz
Falatórios Vinha de LuzFalatórios Vinha de Luz
Falatórios Vinha de Luz
Dalila Melo
 
Caminhos da educação do espirito
Caminhos da educação do espiritoCaminhos da educação do espirito
Caminhos da educação do espirito
Dalila Melo
 
Valor ação correta
Valor ação corretaValor ação correta
Valor ação correta
Dalila Melo
 
3 história da terra
3   história da terra3   história da terra
3 história da terra
Dalila Melo
 
Criação de deus
Criação de deusCriação de deus
Criação de deus
Dalila Melo
 
Pensamento e vontade
Pensamento e vontadePensamento e vontade
Pensamento e vontade
Dalila Melo
 
A verdade e a felicidade residem em deus
A verdade e a felicidade residem em deusA verdade e a felicidade residem em deus
A verdade e a felicidade residem em deus
Dalila Melo
 

Mehr von Dalila Melo (20)

é Difícil julgar os homens
é Difícil julgar os homensé Difícil julgar os homens
é Difícil julgar os homens
 
As criaturas existem e não existem
As criaturas existem e não existemAs criaturas existem e não existem
As criaturas existem e não existem
 
Confissões livro vi item iv
Confissões livro vi item ivConfissões livro vi item iv
Confissões livro vi item iv
 
Manifeste seu progresso
Manifeste seu progressoManifeste seu progresso
Manifeste seu progresso
 
Instruções a timóteo
Instruções a timóteoInstruções a timóteo
Instruções a timóteo
 
Psicologia da gratidão
Psicologia da gratidãoPsicologia da gratidão
Psicologia da gratidão
 
Literatura infantil espírita
Literatura infantil espíritaLiteratura infantil espírita
Literatura infantil espírita
 
1 coríntios 4
1 coríntios 41 coríntios 4
1 coríntios 4
 
A Casa espírita
A Casa espíritaA Casa espírita
A Casa espírita
 
Falatórios Vinha de Luz
Falatórios Vinha de LuzFalatórios Vinha de Luz
Falatórios Vinha de Luz
 
Caminhos da educação do espirito
Caminhos da educação do espiritoCaminhos da educação do espirito
Caminhos da educação do espirito
 
Valor ação correta
Valor ação corretaValor ação correta
Valor ação correta
 
Rosas
RosasRosas
Rosas
 
3 história da terra
3   história da terra3   história da terra
3 história da terra
 
Criação de deus
Criação de deusCriação de deus
Criação de deus
 
Pensamento e vontade
Pensamento e vontadePensamento e vontade
Pensamento e vontade
 
A fé religiosa
A fé religiosaA fé religiosa
A fé religiosa
 
A piedade
A piedadeA piedade
A piedade
 
Ano novo
Ano novoAno novo
Ano novo
 
A verdade e a felicidade residem em deus
A verdade e a felicidade residem em deusA verdade e a felicidade residem em deus
A verdade e a felicidade residem em deus
 

Educação do afeto

  • 1. EDUCAÇÃO DO AFETO Educar a mente sem educar o coração, não é educação. Aristóteles
  • 2. QUE TIPO DE PROFESSOR É VOCÊ?  Ontem nós éramos alunos, hoje somos todos professores.
  • 3.  O mais importante na construção do homem não é instruí-lo – haverá algum interesse em fazer dele um livro que caminha? -, mas educá- lo até aqueles patamares onde o que liga as coisas já não são as coisas, mas os rostos nascidos dos laços divinos (SAINT-EXUPÉRY)
  • 4. QUAL O PRINCIPAL OBJETIVO DA EDUCAÇÃO?  [...] a finalidade da educação seria a humanização do próprio homem, o desenvolvimento de todas as manifestações da vida humana, levada à maior plenitude e perfeição” (LUZURIAGA, 1978, p. 175).  Para Pestalozzi, estas manifestações ocorreriam através de três capacidades do ser: o espírito, o coração e a mão. Ou, em outras palavras, a vida intelectual, a vida moral e a vida prática ou técnica, as quais devem ser desenvolvidas de forma integral e harmônica. Esta idéia torna-se evidente quando Pestalozzi afirma que só é essencial e realmente educativo o que influi nos homens no conjunto de suas capacidades. Tudo quanto não toca a totalidade de seu ser, não o toca naturalmente e não é humanamente educativo na extensão da palavra” (LUZURIAGA, 1978, p. 176).
  • 5.  Não se aprende sem emoção e não se participa do jogo social sem emoção.  A afetividade nasce dessa certeza de que o aluno aprende quando se sente valorizado, acolhido, respeitado.  Portanto, o resultado prático é a construção de um espaço mais harmônico em que as heterogeneidades convivam em paz. E, além disso, a real possibilidade de aferir os resultados de uma educação com mais qualidade e significado para os aprendizes.
  • 6. PESTALOZZI, O TEÓRICO QUE INCORPOROU O AFETO À SALA DE AULA  Para o educador suíço, os sentimentos tinham o poder de despertar o processo de aprendizagem autônoma na criança.  "Segundo ele, o amor deflagra o processo de auto-educação", diz a escritora Dora Incontri, uma das poucas estudiosas de Pestalozzi no Brasil.
  • 7. FRASES DE JOHANN HEINRICH PESTALOZZI: "As faculdades do homem têm de ser desenvolvidas de tal forma que nenhuma delas predomine sobre as outras" "A natureza melhor da criança deve ser encorajada o mais cedo possível a combater a força prepotente do instinto animal" "A vida educa. Mas a vida que educa não é uma questão de palavras, e sim de ação. É atividade."
  • 8. “A NATUREZA MELHOR DA CRIANÇA DEVE SER ENCORAJADA O MAIS CEDO POSSÍVEL A COMBATER A FORÇA PREPOTENTE DO INSTINTO ANIMAL”  Inspiração na natureza A criança, na visão de Pestalozzi, se desenvolve de dentro para fora - idéia oposta à concepção de que a função do ensino é preenchê-la de informação.  Para o pensador suíço, um dos cuidados principais do professor deveria ser respeitar os estágios de desenvolvimento pelos quais a criança passa.  Dar atenção à sua evolução, às suas aptidões e necessidades, de acordo com as diferentes idades, era, para Pestalozzi, parte de uma missão maior do educador, a de saber ler e imitar a natureza.
  • 9. É POSSÍVEL CONSEGUIR DISCIPLINA COM AFETO?  Dom Bosco, o fundador dos salesianos, dizia que não basta aos jovens que sejam amados, eles precisam sentir que são amados.  Ele tinha o desafio de cuidar de crianças cuja rebeldia fazia com que não fossem aceitas em escola alguma. E, aos poucos, ele ia conquistando uma a uma.
  • 10. ADQUIRIR CONTROLE SOBRE AS REAÇÕES EMOCIONAIS  “Costuma-se asseverar que a distinção entre o homem e o animal é a inteligência, com o que ousamos discordar, com todo respeito aos conhecimentos tradicionais. Grande parte dos homens, detentores da capacidade de pensar com continuidade e de decidir sobre suas ações, estão agindo à semelhança ou pior que os irracionais, em plena ausência de ética, na quase total incapacidade de escolha”.  Ermance Dufaux
  • 11. CONHECER SENTIMENTOS  Sentimento é a disposição afetiva do ser em relação a coisas de ordem moral ou intelectual. Essa "disposição afetiva" é muito importante, pois compete à educação moral despertar essa disposição em cada ser, e isso a partir da infância. Se colocarmos a palavra "sentimento" no plural, ampliamos seu entendimento, pois então teremos o conjunto das qualidades morais do indivíduo.
  • 12. BONDADE POTENCIAL O educando deve trabalhar os sentimentos para: estar ligado ao ambiente em que vive; elaborar conceitos éticos; incorporá-los ao patrimônio psíquico; e realizar a aquisição do senso moral.
  • 13. PARA QUE ESSA EDUCAÇÃO DOS SENTIMENTOS SE REALIZE DEPENDEMOS: do ambiente em que vivemos (natural e social); das influências que recebemos (do meio, dos outros, da sociedade); das prioridades escolhidas (uso da liberdade); e do esforço de nos auto-educarmos (querer, saber, poder).
  • 14.  As qualidades morais podem ser listadas como sendo: paciência, humildade, benevolência, fraternidade, honestidade, solidariedade, tolerância, operosidade, ou seja, o conjunto das virtudes que fazem o homem moral.
  • 15. TRABALHANDO OS VALORES HUMANOS 1. Valores Físicos: Corpo; Atividades Físicas. 2. Valores Intelectuais: Economia; Política; Cultura; Ciências. 3. Valores Morais: Sentimentos; Sociedade; Artes; Virtudes; Família. 4. Valores Espirituais: Religiosidade.
  • 16. EDUCAÇÃO INTEGRAL  Os valores morais e espirituais, de ordem superior, devem orientar os valores físicos e intelectuais, mas todos necessitam ser trabalhados em conjunto, pois fazem parte de um mesmo sistema, que é a educação.
  • 17. CAMINHOS PARA A EDUCAÇÃO DO AFETO. - Conhecer os sentimentos. - Adquirir o controle sobre as reações emocionais. - Saber conviver harmoniosamente com os sentimentos maus. - Saber revelar seus sentimentos com assertividade. - Exercitar a sensibilidade. - Expressar o afeto na convivência.
  • 18. A SOLUÇÃO ESTÁ NO AFETO... "O computador nunca substituirá o professor. Por mais evoluída que seja a máquina, por mais que a robótica profetize evoluções fantásticas, há um dado que não pode ser desconsiderado: a máquina reflete e não é capaz de dar afeto, de passar emoção, de vibrar com a conquista de cada aluno. Isso é um privilégio humano.“ Gabriel Chalita
  • 19. O GRANDE PILAR DA EDUCAÇÃO É, SEM DÚVIDA, A HABILIDADE EMOCIONAL.  Não é possível desenvolver a habilidade cognitiva e a social sem que a emoção seja trabalhada. Trabalhar emoção requer paciência; trata-se de um processo continuado porque as coisas não mudam de uma hora para outra.  É diferente de uma simples memorização, em que o aluno é obrigado a estudar determinado assunto para a prova, decora e o problema está resolvido. [...]  A emoção trabalha com a libertação da pessoa.  A emoção é a busca do foco interior e exterior, de uma relação do ser humano com ele mesmo e com o outro [...] Chalita (2001, pp.232-233),
  • 20.  Para ser grande, sê inteiro: nada teu exagera ou exclui. Sê todo em cada coisa. Põe quanto és no mínimos que fazes. Assim em cada lago a lua toda brilha, porque alta vive.”· Fernando Pessoa