Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Ebd de 12 outubro de 2014
1. Rio de Janeiro 12 Outubro de 2014.
IGREJA ASSEMBLÉIA DE DEUS MINISTÉRIO FOGO E MILAGRES
(EBD) ESCOLA BIBLÍCA DOMINCAL
Dar Generosamente
A vida cristã é caracterizada pelo amor. O verdadeiro amor é abnegado e generoso; ele gosta de
dar, compartilhar. Como seguidores de Jesus, nós devemos ser caracterizados pela generosidade. Nós
devemos estar sempre desejosos e dispostos a dar generosamente aos outros. Porém, devemos
lembrar que ao tratarmos sobre o ‘dar’, nós não devemos pensar somente em termos de dinheiro, mas
de tudo na vida, pois Deus, o Pai, estabeleceu o exemplo máximo de generosidade ao dar Seu Filho
para morrer por nós (João 3.16). Jesus seguiu o exemplo do Pai e espontaneamente deu a Sua vida
por nós (João 10.18).
A IMPORTÂNCIA DE DAR GENEROSAMENTE
Lucas 6.38 é um versículo muito conhecido sobre o dar: “Dai, e dar-se-vos-á; boas medidas,
recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão; porque com a medida com que
tiverdes medido vos medirão também”.
Normalmente o texto acima é usado apenas quando se fala de contribuição financeira, mas ele
não se limita a isso. De fato, o contexto não está falando de dinheiro, mas sim dos
relacionamentos, que deveriam ser marcados por misericórdia (v. 36), não julgar aos outros e
perdão (v. 37). Nesse contexto, Jesus ensina que quando damos aos outros, nós recebemos muito
mais da parte de Deus.
A versão NTLH diz: “Deem aos outros, e Deus dará a vocês. Ele será generoso, e as bênçãos que
ele lhes dará serão tantas, que vocês não poderão segurá-las em suas mãos. A mesma medida que
vocês usarem para medir os outros Deus usará para medir vocês”.
Se formos generosos com os outros, Deus será generoso conosco. Ele usará conosco a mesma medida que
usamos para com os outros. Se você dá muito de seu tempo, atenção, amizade, amor, cuidado e recursos
materiais aos outros, Deus levará isso em consideração quando for abençoá-lo. Note, contudo, que Deus não
está prometendo bênçãos materiais, embora elas possam estar incluídas. As bênçãos sem medida que Ele
garante são as bênçãos espirituais (Efésios 1.3), que são todas as coisas que nos conduzem à vida e à piedade
2. (2ª Pedro1. 3-4). Observe que Ele está tratando do nosso relacionamento com Ele – se formos generosos
em nossos relacionamentos com as pessoas, incluso ajudando-as materialmente, o nosso Pai levará isso em
consideração em nosso relacionamento com Ele.
POBREZA E GENEROSIDADE
Uma ideia muito comum é que somente as pessoas que têm “alguma posse” é que podem ser
generosas com os outros. Porém, a generosidade bíblica não é medida simplesmente pela
quantidade que damos, mas sim pela qualidade com que damos.
Leia 2ª Coríntios 8.1-5. O texto diz que os cristãos da Macedônia eram profundamente pobres;
porém, eles mostraram grande riqueza de generosidade. A pobreza não é desculpa para dar – até
mesmo em se tratando de recursos materiais. Se tivermos um coração generoso como o coração do
Pai e do Senhor Jesus, nós manifestaremos grande alegria em dar alguma coisa para o bem dos
outros, seja o nosso tempo, trabalho ou dinheiro.
Nós devemos contribuir material e financeiramente com a obra de Deus na medida de nossas
posses. Porém, a generosidade nos impulsiona a dar voluntariamente, muitas vezes, acima de nossas
posses. Como alguém pode dar além de suas posses? Mostrando-se voluntário, insistindo para ajudar
de alguma maneira, dando-se a si mesmo para ajudar aos outros.
Quando você tem um coração generoso, você desejará ajudar de alguma maneira. Muitos
irmãos pobres, mas generosos, têm contribuído grandemente para a obra de Deus. Alguns sem
condições de tirar dinheiro de seus ganhos normais têm vendido papelão e metais para reciclagem
a fim de doarem o dinheiro arrecado para obras missionárias. Outros têm lavado carros, limpado
quintais, cortado cabelos etc., tudo com o objetivo de ter um dinheiro a mais para doar à obra do
Senhor. Mas, quer você tenha pouco ou muitos recursos nesse mundo, o que conta é a sua boa
vontade em dar para o benefício dos outros e não a quantidade dada (2ª Coríntios 8.12-13).
O CRISTÃO E A CONTRIBUIÇÃO FINANCEIRA
Leia 2ª Coríntios 9.6-8: “Lembrem-se: aquele que semeia pouco, também colherá pouco, e
aquele que semeia com fartura, também colherá fartamente. Cada um dê conforme determinou em
seu coração, não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria. E Deus é
poderoso para fazer que lhes seja acrescentada toda a graça, para que em todas as coisas, em
todo o tempo, tendo tudo o que é necessário, vocês transbordem em toda boa obra” (RA).
3. Antes de considerarmos qualquer princípio bíblico acerca da contribuição financeira dos
cristãos para financiar a obra de Deus, nós precisamos entender que nós somos o meio principal
estabelecido por Deus para financiar a Sua obra no mundo. Para financiar a Sua obra, Deus
usa pessoas antes de qualquer outra coisa. Deus usa os Seus filhos e filhas para financiar o
avanço do Seu reino neste mundo e, se você é um filho ou filha de Deus, Ele está contando
com você para financiar os Seus projetos em sua cidade, país e em outras partes do mundo.
Nós também precisamos entender que o potencial de uma igreja e o cumprimento de sua missão está
diretamente conectado ao potencial de contribuição de cada um de seus membros. Isso significa que a
sua contribuição financeira pode afetar diretamente o que a sua igreja pode fazer (ou deixar de fazer) para
cumprir a missão que Deus deu para ela cumprir. Você pode perceber essa conexão? Deus escolheu
VOCÊ como financiador de Sua obra e quando VOCÊ não é fiel em contribuir financeiramente para o
avanço do reino por meio da igreja local, VOCÊ impede que a obra de Deus tenha sucesso através do
ministério da igreja.
Muitos líderes têm medo e até pavor de tocar neste assunto, pois é um tema que incomoda muita
gente. Nós tememos que os nãos cristãos, nos compreendam mal e que pensem que estamos tentando
“tirar dinheiro das pessoas”. Esse não é um assunto fácil também para quem já é cristão e membro de
alguma igreja. De fato, já conheci muitos cristãos atormentados pela ideia de contribuir financeiramente
com a igreja. Há muitos cristãos que nunca ofertam ou nunca o fazem de uma maneira significativa, e
muitas vezes se sentem culpados e frustrados por isso. Na maioria desses casos, o problema não está
em uma decisão consciente e bem resolvida de não querer dar. Os cristãos dedicados a Deus querem
contribuir, mas às vezes há um conflito entre o desejo de seus corações e a sua necessidade de reter
para si o dinheiro ganho com seu trabalho duro ou entre o desejo de contribuir e o receio de que o
dinheiro seja mal empregado. No entanto, nós acreditamos que a Bíblia tem orientações que podem
nos ajudar a resolver todas essas dificuldades e aqui nós apresentamos algumas dessas soluções.
Certamente, a Bíblia diz que “cada um contribua segundo tiver propôs no coração” (2ª Coríntios
9.7). Mas, como fazer isso? Quanto nós devemos propor a dar? Em nosso coração, certamente,
nós gostaríamos de dar um valor significativo, mas há muitas questões fervilhando em nossa
mente na hora de decidir, compelindo-nos assim a não dar ou a dar um valor que nós pensamos
que fará pouca diferença em termos práticos. Assim, a fim de lidarmos com essas e outras
questões, nós precisamos, primeiramente, desenvolver uma compreensão bíblica e clara sobre a
nossa responsabilidade e o nosso privilégio de contribuir para com a obra de Deus. Nós
precisamos ter uma compreensão bíblica sobre a natureza do dinheiro e da influência que ele
4. exerce em nossas vidas. Nós precisamos também ter uma visão clara acerca do amor de Deus, de
maneira que possamos confiar Nele e em Sua Palavra e, assim, contribuirmos generosamente
para a realização de Seus planos.
QUATRO RESPOSTAS
Em termos gerais, quando nós ouvimos um “apelo” ou mensagem sobre contribuição
financeira, nós podemos ter uma de quatro reações ou respostas:
(A) Nós ficamos chocados e desgostosos. Nós pensamos: “contribuir é para pessoas que tem
dinheiro sobrando ou para fanáticos. Isso não é pra mim não”!
(B) Nós damos o mínimo e de má vontade por causa de um sentimento de culpa ou obrigação. Nós
pensamos: “Minhas necessidades são maiores do que as da igreja, então, eu vou dar só uns
trocados que é pra ninguém dizer que não dei nada”.
(C) Nós contribuímos porque desejamos obedecer a Deus. Nós pensamos: “Eu vou dar porque eu
devo obedecer a Deus”. Aqui nós realmente estamos comprometidos a dar um valor fixo a cada
semana ou mês, mas que não comprometa as nossas finanças, embora não sejam também
apenas uns trocados.
(D) Nós contribuímos de maneira significativa e por obediência, gratidão e generosidade. Nós
pensamos: “Tudo pertence a Deus e Ele merece que eu O honre com tudo o que Ele tem me dado
para administrar. Eu amo a Deus e sou grato por tudo o que Ele fez por mim e para mim. Ainda que
eu desse tudo, isso ainda seria pouco para agradecer o Seu amor e cuidado por mim”. Com tal
mentalidade, nós damos uma quantidade significativa, frequentemente, normalmente uma
quantidade proporcional ao que ganhamos e/ou gastamos e, de vez em quando, contribuímos com
valores que excedem o nosso ganho proporcional. Nós damos com alegria no coração.
Sem a intenção de julgar e condenar quem quer que seja, mas sem nos omitir da responsabilidade
de ensinar corretamente a Palavra de Deus, nós deixamos claro que as duas primeiras respostas
desagradam profundamente a Deus. A primeira é uma demonstração clara de infantilidade
espiritual e pouco conhecimento experiencial do amor e do cuidado de Deus. A segunda resposta
testifica de um coração pouco transformado ou comprometido com as reivindicações de Cristo
sobre a sua vida. A terceira resposta é o mínimo que deveria ser esperado de um cristão que leva
a sério o seu chamado para ser discípulo de Jesus Cristo. Porém, o desejo de Deus para todos os
cristãos é que contribuamos como foi mencionado na quarta resposta.
5. CHAVES PARA CONTRIBUIR GENEROSAMENTE
Considerando que você leva a sério as reivindicações de Cristo como Senhor de sua vida, nós
queremos mostrar-lhe como podemos contribuir generosamente para com a obra de Deus. Para
tanto, você precisa compreender (1) a natureza viva do dinheiro e a (2) natureza amorosa de Deus.
Essa compreensão vem de suas maneiras: (A) lendo e crendo no que a Bíblia diz sobre o assunto;
(B) experimentando o amor de Deus através da contribuição.
Se nós compreendermos essas duas chaves apresentadas por Paulo, e crermos nelas, e as
aplicarmos, nós imediatamente sairemos do baixo nível de contribuição no qual nos encontramos e nos
tornaremos doadores generosos para com a obra de Deus.
É possível tornar-se um contribuinte generoso em qualquer nível de ganho que você possa ter.
Seja você é alguém que vive de “mesada”, ganha um salário mínimo ou uma pessoa muito rica, é
possível tornar-se um contribuinte fiel e generoso com o pouco ou o muito que você ganha.
Vamos agora considerar essas duas chaves para contribuir generosamente:
Chave Um: Compreender a natureza viva do dinheiro
Leia 2ª Coríntios 9.6.
Um princípio bíblico muito claro sobre o dinheiro diz respeito ao uso que fazemos dele. Paulo diz
que nós devemos semear (contribuir financeiramente com) na obra de Deus e que nós colheremos na
proporção com que semeamos. Paulo usa a figura da semente porque o dinheiro, assim como a
semente, tem um poder dinâmico e vivo para produzir alguma coisa. Quando você planta uma semente,
ela tem em si mesma o poder de produzir uma árvore que dará frutos. O mesmo acontece quando
semeamos nosso dinheiro na obra de Deus: ele produzirá frutos, tanto para quem dá como para quem
recebe.
Se você pensar sobre a semente, há três coisas que você pode fazer com ela: (1) gastar
(comer), (2) guardar (estocar) ou (3) semear (dar). A única maneira de aumentar o seu suprimento
de sementes é semeando-a. Se você comê-la ou guardá-la, ela não produzirá mais sementes.
Mas, se você semear, ela produzirá uma grande colheita. Esse princípio nos assegura que se nós
dermos generosamente para o reino de Deus nós podemos esperar por uma grande colheita na
obra de Deus, que não somente beneficiará aos outros, mas a nós mesmos também!
6. Todo fazendeiro sabe que a única maneira de garantir o suprimento de suas necessidades
futuras é investir as suas sementes no presente. Se ele retém as sementes agora, ele não pode
esperar colher no futuro. Você já considerou isso seriamente? Sempre deveríamos considerar
esse princípio com seriedade, pois isso deveria mudar a nossa maneira de pensar sobre a
contribuição financeira na obra de Deus; afinal, assim como o fazendeiro, nós não estamos
perdendo a semente quando a semeamos. Ela não ficará inativa; ela produzirá frutos maiores. O
dinheiro possui uma dinâmica capaz de produzir frutos e semeá-lo na obra de Deus é a garantia
de uma colheita maior. Com Deus não existe investimento sem retorno. A bolsa de valores de
Deus nunca cai; só aumenta!
Vejamos um pouco mais sobre o que a Bíblia diz sobre esta dinâmica do dinheiro. Leia 2ª
Coríntios 9.10-11.
Deus nos supre a semente (o dinheiro para investir) e o pão (atende às nossas reais
necessidades). Quando nós damos, Ele multiplica a semente (as contribuições financeiras) e faz
crescer os frutos da justiça (haverá crescimento espiritual para quem contribuir). Deus promete que nos
fará “enriquecer de todas as formas”. Mas, preste atenção: isso nada tem a ver com a “teologia da
prosperidade” ou com alguma fórmula mágica para barganhar com Deus, pois “enriquecer”,
biblicamente falando, não significa ter muito dinheiro para gastar como quiser, mas sim de ter uma
provisão suficiente de recursos, de maneira que você possa atender as suas necessidades e as dos
outros. Note, também, no propósito do Senhor em nos fazer prosperar quando contribuímos
generosamente para a Sua obra: Ele nos faz prosperar para que sejamos generosos em qualquer
ocasião. Deus nos faz prosperar para que continuemos semeando com generosidade!
“Honre o SENHOR com todos os seus recursos e com os primeiros frutos de todas as suas plantações; os
seus celeiros ficarão plenamente cheios, e os seus barris transbordarão de vinho” (Provérbios 3.9-10, NVI). Não
tome esse versículo apenas como um mandamento e/ou conselho. Veja-o como um convite da parte do Senhor.
Assim como você é convidado a adorá-Lo com seus cânticos, você também é convidado a honrá-Lo com todos
os seus recursos, o que inclui também o seu dinheiro. Nós também devemos honrar ao Senhor com os primeiros
frutos. Quando nós recebemos algum dinheiro, nós devemos separar primeiro a parte que será destinada à obra
do Senhor. E, se nós honrarmos ao Senhor com os nossos recursos, colocando a cooperação financeira com a
Sua obra em primeiro lugar, nós podemos contar com a abundância da bênção do Senhor para suprir todas as
nossas necessidades. “Deem, e lhes será dado: uma boa medida, calcada, sacudida e transbordante será dada a
vocês. Pois à medida que usarem também será usada para medir vocês” (Lucas 6.38, NVI).
A Bíblia nos garante que se dermos nós, receberemos. Isso se aplica a tudo em nossa vida,
inclusive o dinheiro.
Quando damos generosamente, nós recebemos generosamente. No versículo acima, o Senhor Jesus
nos garante que o lucro será proporcional (e até maior) ao investimento feito, ou seja, quanto mais
você der, mais você receberá da parte do Senhor.
7. “Mas acumulem para vocês tesouros nos céus, onde a traça e a ferrugem não destroem, e
onde os ladrões não arrombam nem furtam” (Mateus 6.20).
Valorizar e dar prioridade ao Reino de Deus, investindo nele generosamente com nosso tempo,
energia e recursos financeiros e materiais resulta em acumular nos céus. Quando nós contribuímos
financeiramente para a obra de Deus, nós investimos em coisas eternas, pois esse dinheiro será
aplicado, de várias maneiras, no avanço do reino de Deus – e o reino de Deus é eterno!
Preste atenção! Creia na Palavra de Deus! Se você crê que a Bíblia diz a verdade e agir de
acordo com essa verdade não haverá erro! Você será abençoado como a Bíblia diz. Se você
semear muito, você colherá muito, pois as bênçãos espirituais sempre são maiores do que as
bênçãos naturais!
Chave Dois: Compreender a natureza amorosa de Deus
“Deus pode fazer-vos abundar em toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla
suficiência, superabundeis em toda boa obra” (2ª Coríntios 9.8).
O versículo acima ensina muitas verdades importantes que precisamente enfatizar. Primeiro,
ele nos revela que Deus é um Pai amoroso para todos nós – muito mais do que nós podemos
imaginar – pois deseja nos fazer abundar em toda graça. O versículo diz também que Deus é
poderoso para fazer com que seja realizado algo para nós. Ele é capaz de fazer “as coisas
acontecerem” para nós. Ele é capaz de nos abençoar e nos dar tudo o que necessitamos para
vivermos em e fazermos a Sua vontade. Ele nos ama e é poderoso para nos fazer abundar em
toda graça e em todos os recursos que realmente precisamos para alcançar o nosso destino em
Deus.
Em segundo lugar, esse texto nos mostra que o propósito de Deus é nos dar tudo o que é
necessário em todo o tempo e, desse modo, que possamos transbordar em servir aos outros com
os nossos recursos. Deus deseja que em todo o tempo sejamos supridos com tudo o que
necessitamos, e isso está diretamente relacionado ao nosso dar generosamente para a obra de
Deus. Se dermos generosa e constantemente para a Sua obra, Deus também nos fará ter tudo
o que necessitamos em todo o tempo. Em terceiro lugar, o dar e o confiar em Deus nas finanças é
um requisito para que Deus expresse Seu amor paterno por nós nessa questão específica. Se nós
queremos que Deus nos mostre o Seu amor suprindo cada uma de nossas necessidades, nós
precisamos aprender a dar generosamente para o avanço de Seu Reino.
8. Infelizmente, muitos cristãos pensam que Deus não está interessado em suprir as nossas necessidades.
Eles não estão seguros do amor de Deus a esse respeito. Mas Deus nos ama e quer nos suprir com tudo o que
necessitamos o tempo todo. Porém, Ele tem condicionado essa revelação específica de Seu amor (porque Deus
revela o Seu amor de várias maneiras e em muitas situações diferentes, de acordo com a Sua
vontade pré-estabelecida e de acordo com a resposta de Seu povo à Sua Palavra) à nossa generosidade
em semear (contribuir).
Deus é o nosso ajudador. Compreender isso nos levará a desfrutar o Seu amor paterno. Quando
nós somos relutantes em dar e, mais ainda, em dar generosamente, nós demonstramos que amamos
mais o dinheiro do que a Ele. Nós preferimos dar o primeiro lugar ao dinheiro e não a Deus, e isso é
pecado. Para o cristão, o não dar ou não dar generosamente está conectado com a sua incompreensão
e falta de experiência prática do amor de Deus. Se nós reconhecemos e cremos que somos amados
por Deus e que, se dermos generosamente, e até sacrificialmente (além das nossas possibilidades
comuns), Deus não nos deixará na mão, Ele suprirá cada necessidade e aumentará a nossa semente.
Em Hebreus 13.5, nós encontramos uma forte recomendação para os que lutam com o
privilégio de dar por medo de não terem as suas necessidades supridas: “Conservem-se livres do
amor ao dinheiro e contentem-se com o que vocês têm, porque Deus mesmo disse: Nunca o
deixarei, nunca o abandonarei” (NVI).
O amor ao dinheiro (colocá-lo antes e acima de Deus) e o descontentamento nos impedem
de usufruir as bênçãos abundantes de Deus oriundas da contribuição fiel. Deus promete nunca nos
abandonar. Quando contribuímos, até mesmo além da nossa capacidade normal, Deus não vai nos
deixar na mão. Ele nos ajudará!
Compreender o amor do Pai, portanto, leva-nos a contribuir generosamente, pois é o medo de
dar (por causa do pouco ou do muito que temos) que nos impede, muitas vezes, de contribuir
generosamente. Se você compreende, crê e está seguro do amor de Deus, você não terá conflitos
interiores para investir no Reino de Deus. João, o apóstolo amado, nos adverte sobre amar o
mundo (mais do que a Deus) e as coisas que há no mundo (inclusive, o dinheiro): “Não ameis o
mundo nem as coisas que há no mundo”. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele;
porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba
da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo. Ora, “o mundo passa, bem como a sua
concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente” (1ª
João 2.15-17). Por que não devemos amar o mundo nem o que há no mundo, ou seja, colocá-los
antes e/ ou acima de Deus e de Seu reino? Porque o amor do (ao) Pai não está nele. O mundo (o
mundo do pecado, egoísta, independente de Deus, o sistema deste mundo que deixa Deus de
fora de seus negócios) não ama ao Pai; ao contrário, ele rejeita ao Pai.
9. As pessoas que querem viver segundo os padrões deste mundo – que não ama a Deus – procuram
satisfazer aos desejos da carne; elas procuram gastar seu dinheiro com tudo o que agrada aos olhos e
vivem ostentando os bens que possuem – uma boa casa, um carro novo, um bom emprego etc. E nada
disso provêm de Deus, mas é resultado do sistema deste mundo.
Ora, este mundo de avareza e de amor ao dinheiro passará e, consequentemente, aqueles que
vivem para ele. Mas aqueles que fazem a vontade de Deus – incluindo contribuir generosamente para a
Sua obra – permanecerão eternamente. Você quer viver para sempre na bênção do Pai? Coloque a
Deus e Seu reino em primeiro lugar. Como você faz isso? Dedicando generosamente do seu tempo,
energia e dinheiro ao Reino de Deus!
A quem você ama mais? A si mesmo e ao seu dinheiro? Ou a Deus? A Bíblia diz: “Ninguém pode
servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de dedicar-se a um e
desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas” (Mateus 6.24).
Este é um tempo de conversão. Tempo de acertar as coisas com Deus. Este é um tempo para nos
convertermos ao Senhor de todo o coração – inclusive no ‘bolso’. Este é um tempo para demonstrar o caráter
generoso do Seu Pai e receber as bênçãos de Seu amor paterno. É tempo de dar generosamente e de
receber graciosamente.
Exercícios
1 Segundo o texto, com seguidores de Cristo como nós devemos ser caracterizados? E como
devemos lembrar.
2 De acordo com estudo, como pode ser a medida a generosidade?
10. 3 Responda! De acordo com o texto como posso dar além de minhas posses.
4 Ao ler o texto o que precisamos compreender sobre contribuir generosamente? E como
compreende-las?
5 Onde devemos ajuntar tesouro e por que?
6 De acordo com o texto, por que não devemos amar o mundo, nem o que há no mundo?