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Rio de Janeiro 12 Outubro de 2014. 
IGREJA ASSEMBLÉIA DE DEUS MINISTÉRIO FOGO E MILAGRES 
(EBD) ESCOLA BIBLÍCA DOMINCAL 
Dar Generosamente 
A vida cristã é caracterizada pelo amor. O verdadeiro amor é abnegado e generoso; ele gosta de 
dar, compartilhar. Como seguidores de Jesus, nós devemos ser caracterizados pela generosidade. Nós 
devemos estar sempre desejosos e dispostos a dar generosamente aos outros. Porém, devemos 
lembrar que ao tratarmos sobre o ‘dar’, nós não devemos pensar somente em termos de dinheiro, mas 
de tudo na vida, pois Deus, o Pai, estabeleceu o exemplo máximo de generosidade ao dar Seu Filho 
para morrer por nós (João 3.16). Jesus seguiu o exemplo do Pai e espontaneamente deu a Sua vida 
por nós (João 10.18). 
A IMPORTÂNCIA DE DAR GENEROSAMENTE 
Lucas 6.38 é um versículo muito conhecido sobre o dar: “Dai, e dar-se-vos-á; boas medidas, 
recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão; porque com a medida com que 
tiverdes medido vos medirão também”. 
Normalmente o texto acima é usado apenas quando se fala de contribuição financeira, mas ele 
não se limita a isso. De fato, o contexto não está falando de dinheiro, mas sim dos 
relacionamentos, que deveriam ser marcados por misericórdia (v. 36), não julgar aos outros e 
perdão (v. 37). Nesse contexto, Jesus ensina que quando damos aos outros, nós recebemos muito 
mais da parte de Deus. 
A versão NTLH diz: “Deem aos outros, e Deus dará a vocês. Ele será generoso, e as bênçãos que 
ele lhes dará serão tantas, que vocês não poderão segurá-las em suas mãos. A mesma medida que 
vocês usarem para medir os outros Deus usará para medir vocês”. 
Se formos generosos com os outros, Deus será generoso conosco. Ele usará conosco a mesma medida que 
usamos para com os outros. Se você dá muito de seu tempo, atenção, amizade, amor, cuidado e recursos 
materiais aos outros, Deus levará isso em consideração quando for abençoá-lo. Note, contudo, que Deus não 
está prometendo bênçãos materiais, embora elas possam estar incluídas. As bênçãos sem medida que Ele 
garante são as bênçãos espirituais (Efésios 1.3), que são todas as coisas que nos conduzem à vida e à piedade
(2ª Pedro1. 3-4). Observe que Ele está tratando do nosso relacionamento com Ele – se formos generosos 
em nossos relacionamentos com as pessoas, incluso ajudando-as materialmente, o nosso Pai levará isso em 
consideração em nosso relacionamento com Ele. 
POBREZA E GENEROSIDADE 
Uma ideia muito comum é que somente as pessoas que têm “alguma posse” é que podem ser 
generosas com os outros. Porém, a generosidade bíblica não é medida simplesmente pela 
quantidade que damos, mas sim pela qualidade com que damos. 
Leia 2ª Coríntios 8.1-5. O texto diz que os cristãos da Macedônia eram profundamente pobres; 
porém, eles mostraram grande riqueza de generosidade. A pobreza não é desculpa para dar – até 
mesmo em se tratando de recursos materiais. Se tivermos um coração generoso como o coração do 
Pai e do Senhor Jesus, nós manifestaremos grande alegria em dar alguma coisa para o bem dos 
outros, seja o nosso tempo, trabalho ou dinheiro. 
Nós devemos contribuir material e financeiramente com a obra de Deus na medida de nossas 
posses. Porém, a generosidade nos impulsiona a dar voluntariamente, muitas vezes, acima de nossas 
posses. Como alguém pode dar além de suas posses? Mostrando-se voluntário, insistindo para ajudar 
de alguma maneira, dando-se a si mesmo para ajudar aos outros. 
Quando você tem um coração generoso, você desejará ajudar de alguma maneira. Muitos 
irmãos pobres, mas generosos, têm contribuído grandemente para a obra de Deus. Alguns sem 
condições de tirar dinheiro de seus ganhos normais têm vendido papelão e metais para reciclagem 
a fim de doarem o dinheiro arrecado para obras missionárias. Outros têm lavado carros, limpado 
quintais, cortado cabelos etc., tudo com o objetivo de ter um dinheiro a mais para doar à obra do 
Senhor. Mas, quer você tenha pouco ou muitos recursos nesse mundo, o que conta é a sua boa 
vontade em dar para o benefício dos outros e não a quantidade dada (2ª Coríntios 8.12-13). 
O CRISTÃO E A CONTRIBUIÇÃO FINANCEIRA 
Leia 2ª Coríntios 9.6-8: “Lembrem-se: aquele que semeia pouco, também colherá pouco, e 
aquele que semeia com fartura, também colherá fartamente. Cada um dê conforme determinou em 
seu coração, não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria. E Deus é 
poderoso para fazer que lhes seja acrescentada toda a graça, para que em todas as coisas, em 
todo o tempo, tendo tudo o que é necessário, vocês transbordem em toda boa obra” (RA).
Antes de considerarmos qualquer princípio bíblico acerca da contribuição financeira dos 
cristãos para financiar a obra de Deus, nós precisamos entender que nós somos o meio principal 
estabelecido por Deus para financiar a Sua obra no mundo. Para financiar a Sua obra, Deus 
usa pessoas antes de qualquer outra coisa. Deus usa os Seus filhos e filhas para financiar o 
avanço do Seu reino neste mundo e, se você é um filho ou filha de Deus, Ele está contando 
com você para financiar os Seus projetos em sua cidade, país e em outras partes do mundo. 
Nós também precisamos entender que o potencial de uma igreja e o cumprimento de sua missão está 
diretamente conectado ao potencial de contribuição de cada um de seus membros. Isso significa que a 
sua contribuição financeira pode afetar diretamente o que a sua igreja pode fazer (ou deixar de fazer) para 
cumprir a missão que Deus deu para ela cumprir. Você pode perceber essa conexão? Deus escolheu 
VOCÊ como financiador de Sua obra e quando VOCÊ não é fiel em contribuir financeiramente para o 
avanço do reino por meio da igreja local, VOCÊ impede que a obra de Deus tenha sucesso através do 
ministério da igreja. 
Muitos líderes têm medo e até pavor de tocar neste assunto, pois é um tema que incomoda muita 
gente. Nós tememos que os nãos cristãos, nos compreendam mal e que pensem que estamos tentando 
“tirar dinheiro das pessoas”. Esse não é um assunto fácil também para quem já é cristão e membro de 
alguma igreja. De fato, já conheci muitos cristãos atormentados pela ideia de contribuir financeiramente 
com a igreja. Há muitos cristãos que nunca ofertam ou nunca o fazem de uma maneira significativa, e 
muitas vezes se sentem culpados e frustrados por isso. Na maioria desses casos, o problema não está 
em uma decisão consciente e bem resolvida de não querer dar. Os cristãos dedicados a Deus querem 
contribuir, mas às vezes há um conflito entre o desejo de seus corações e a sua necessidade de reter 
para si o dinheiro ganho com seu trabalho duro ou entre o desejo de contribuir e o receio de que o 
dinheiro seja mal empregado. No entanto, nós acreditamos que a Bíblia tem orientações que podem 
nos ajudar a resolver todas essas dificuldades e aqui nós apresentamos algumas dessas soluções. 
Certamente, a Bíblia diz que “cada um contribua segundo tiver propôs no coração” (2ª Coríntios 
9.7). Mas, como fazer isso? Quanto nós devemos propor a dar? Em nosso coração, certamente, 
nós gostaríamos de dar um valor significativo, mas há muitas questões fervilhando em nossa 
mente na hora de decidir, compelindo-nos assim a não dar ou a dar um valor que nós pensamos 
que fará pouca diferença em termos práticos. Assim, a fim de lidarmos com essas e outras 
questões, nós precisamos, primeiramente, desenvolver uma compreensão bíblica e clara sobre a 
nossa responsabilidade e o nosso privilégio de contribuir para com a obra de Deus. Nós 
precisamos ter uma compreensão bíblica sobre a natureza do dinheiro e da influência que ele
exerce em nossas vidas. Nós precisamos também ter uma visão clara acerca do amor de Deus, de 
maneira que possamos confiar Nele e em Sua Palavra e, assim, contribuirmos generosamente 
para a realização de Seus planos. 
QUATRO RESPOSTAS 
Em termos gerais, quando nós ouvimos um “apelo” ou mensagem sobre contribuição 
financeira, nós podemos ter uma de quatro reações ou respostas: 
(A) Nós ficamos chocados e desgostosos. Nós pensamos: “contribuir é para pessoas que tem 
dinheiro sobrando ou para fanáticos. Isso não é pra mim não”! 
(B) Nós damos o mínimo e de má vontade por causa de um sentimento de culpa ou obrigação. Nós 
pensamos: “Minhas necessidades são maiores do que as da igreja, então, eu vou dar só uns 
trocados que é pra ninguém dizer que não dei nada”. 
(C) Nós contribuímos porque desejamos obedecer a Deus. Nós pensamos: “Eu vou dar porque eu 
devo obedecer a Deus”. Aqui nós realmente estamos comprometidos a dar um valor fixo a cada 
semana ou mês, mas que não comprometa as nossas finanças, embora não sejam também 
apenas uns trocados. 
(D) Nós contribuímos de maneira significativa e por obediência, gratidão e generosidade. Nós 
pensamos: “Tudo pertence a Deus e Ele merece que eu O honre com tudo o que Ele tem me dado 
para administrar. Eu amo a Deus e sou grato por tudo o que Ele fez por mim e para mim. Ainda que 
eu desse tudo, isso ainda seria pouco para agradecer o Seu amor e cuidado por mim”. Com tal 
mentalidade, nós damos uma quantidade significativa, frequentemente, normalmente uma 
quantidade proporcional ao que ganhamos e/ou gastamos e, de vez em quando, contribuímos com 
valores que excedem o nosso ganho proporcional. Nós damos com alegria no coração. 
Sem a intenção de julgar e condenar quem quer que seja, mas sem nos omitir da responsabilidade 
de ensinar corretamente a Palavra de Deus, nós deixamos claro que as duas primeiras respostas 
desagradam profundamente a Deus. A primeira é uma demonstração clara de infantilidade 
espiritual e pouco conhecimento experiencial do amor e do cuidado de Deus. A segunda resposta 
testifica de um coração pouco transformado ou comprometido com as reivindicações de Cristo 
sobre a sua vida. A terceira resposta é o mínimo que deveria ser esperado de um cristão que leva 
a sério o seu chamado para ser discípulo de Jesus Cristo. Porém, o desejo de Deus para todos os 
cristãos é que contribuamos como foi mencionado na quarta resposta.
CHAVES PARA CONTRIBUIR GENEROSAMENTE 
Considerando que você leva a sério as reivindicações de Cristo como Senhor de sua vida, nós 
queremos mostrar-lhe como podemos contribuir generosamente para com a obra de Deus. Para 
tanto, você precisa compreender (1) a natureza viva do dinheiro e a (2) natureza amorosa de Deus. 
Essa compreensão vem de suas maneiras: (A) lendo e crendo no que a Bíblia diz sobre o assunto; 
(B) experimentando o amor de Deus através da contribuição. 
Se nós compreendermos essas duas chaves apresentadas por Paulo, e crermos nelas, e as 
aplicarmos, nós imediatamente sairemos do baixo nível de contribuição no qual nos encontramos e nos 
tornaremos doadores generosos para com a obra de Deus. 
É possível tornar-se um contribuinte generoso em qualquer nível de ganho que você possa ter. 
Seja você é alguém que vive de “mesada”, ganha um salário mínimo ou uma pessoa muito rica, é 
possível tornar-se um contribuinte fiel e generoso com o pouco ou o muito que você ganha. 
Vamos agora considerar essas duas chaves para contribuir generosamente: 
Chave Um: Compreender a natureza viva do dinheiro 
Leia 2ª Coríntios 9.6. 
Um princípio bíblico muito claro sobre o dinheiro diz respeito ao uso que fazemos dele. Paulo diz 
que nós devemos semear (contribuir financeiramente com) na obra de Deus e que nós colheremos na 
proporção com que semeamos. Paulo usa a figura da semente porque o dinheiro, assim como a 
semente, tem um poder dinâmico e vivo para produzir alguma coisa. Quando você planta uma semente, 
ela tem em si mesma o poder de produzir uma árvore que dará frutos. O mesmo acontece quando 
semeamos nosso dinheiro na obra de Deus: ele produzirá frutos, tanto para quem dá como para quem 
recebe. 
Se você pensar sobre a semente, há três coisas que você pode fazer com ela: (1) gastar 
(comer), (2) guardar (estocar) ou (3) semear (dar). A única maneira de aumentar o seu suprimento 
de sementes é semeando-a. Se você comê-la ou guardá-la, ela não produzirá mais sementes. 
Mas, se você semear, ela produzirá uma grande colheita. Esse princípio nos assegura que se nós 
dermos generosamente para o reino de Deus nós podemos esperar por uma grande colheita na 
obra de Deus, que não somente beneficiará aos outros, mas a nós mesmos também!
Todo fazendeiro sabe que a única maneira de garantir o suprimento de suas necessidades 
futuras é investir as suas sementes no presente. Se ele retém as sementes agora, ele não pode 
esperar colher no futuro. Você já considerou isso seriamente? Sempre deveríamos considerar 
esse princípio com seriedade, pois isso deveria mudar a nossa maneira de pensar sobre a 
contribuição financeira na obra de Deus; afinal, assim como o fazendeiro, nós não estamos 
perdendo a semente quando a semeamos. Ela não ficará inativa; ela produzirá frutos maiores. O 
dinheiro possui uma dinâmica capaz de produzir frutos e semeá-lo na obra de Deus é a garantia 
de uma colheita maior. Com Deus não existe investimento sem retorno. A bolsa de valores de 
Deus nunca cai; só aumenta! 
Vejamos um pouco mais sobre o que a Bíblia diz sobre esta dinâmica do dinheiro. Leia 2ª 
Coríntios 9.10-11. 
Deus nos supre a semente (o dinheiro para investir) e o pão (atende às nossas reais 
necessidades). Quando nós damos, Ele multiplica a semente (as contribuições financeiras) e faz 
crescer os frutos da justiça (haverá crescimento espiritual para quem contribuir). Deus promete que nos 
fará “enriquecer de todas as formas”. Mas, preste atenção: isso nada tem a ver com a “teologia da 
prosperidade” ou com alguma fórmula mágica para barganhar com Deus, pois “enriquecer”, 
biblicamente falando, não significa ter muito dinheiro para gastar como quiser, mas sim de ter uma 
provisão suficiente de recursos, de maneira que você possa atender as suas necessidades e as dos 
outros. Note, também, no propósito do Senhor em nos fazer prosperar quando contribuímos 
generosamente para a Sua obra: Ele nos faz prosperar para que sejamos generosos em qualquer 
ocasião. Deus nos faz prosperar para que continuemos semeando com generosidade! 
“Honre o SENHOR com todos os seus recursos e com os primeiros frutos de todas as suas plantações; os 
seus celeiros ficarão plenamente cheios, e os seus barris transbordarão de vinho” (Provérbios 3.9-10, NVI). Não 
tome esse versículo apenas como um mandamento e/ou conselho. Veja-o como um convite da parte do Senhor. 
Assim como você é convidado a adorá-Lo com seus cânticos, você também é convidado a honrá-Lo com todos 
os seus recursos, o que inclui também o seu dinheiro. Nós também devemos honrar ao Senhor com os primeiros 
frutos. Quando nós recebemos algum dinheiro, nós devemos separar primeiro a parte que será destinada à obra 
do Senhor. E, se nós honrarmos ao Senhor com os nossos recursos, colocando a cooperação financeira com a 
Sua obra em primeiro lugar, nós podemos contar com a abundância da bênção do Senhor para suprir todas as 
nossas necessidades. “Deem, e lhes será dado: uma boa medida, calcada, sacudida e transbordante será dada a 
vocês. Pois à medida que usarem também será usada para medir vocês” (Lucas 6.38, NVI). 
A Bíblia nos garante que se dermos nós, receberemos. Isso se aplica a tudo em nossa vida, 
inclusive o dinheiro. 
Quando damos generosamente, nós recebemos generosamente. No versículo acima, o Senhor Jesus 
nos garante que o lucro será proporcional (e até maior) ao investimento feito, ou seja, quanto mais 
você der, mais você receberá da parte do Senhor.
“Mas acumulem para vocês tesouros nos céus, onde a traça e a ferrugem não destroem, e 
onde os ladrões não arrombam nem furtam” (Mateus 6.20). 
Valorizar e dar prioridade ao Reino de Deus, investindo nele generosamente com nosso tempo, 
energia e recursos financeiros e materiais resulta em acumular nos céus. Quando nós contribuímos 
financeiramente para a obra de Deus, nós investimos em coisas eternas, pois esse dinheiro será 
aplicado, de várias maneiras, no avanço do reino de Deus – e o reino de Deus é eterno! 
Preste atenção! Creia na Palavra de Deus! Se você crê que a Bíblia diz a verdade e agir de 
acordo com essa verdade não haverá erro! Você será abençoado como a Bíblia diz. Se você 
semear muito, você colherá muito, pois as bênçãos espirituais sempre são maiores do que as 
bênçãos naturais! 
Chave Dois: Compreender a natureza amorosa de Deus 
“Deus pode fazer-vos abundar em toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla 
suficiência, superabundeis em toda boa obra” (2ª Coríntios 9.8). 
O versículo acima ensina muitas verdades importantes que precisamente enfatizar. Primeiro, 
ele nos revela que Deus é um Pai amoroso para todos nós – muito mais do que nós podemos 
imaginar – pois deseja nos fazer abundar em toda graça. O versículo diz também que Deus é 
poderoso para fazer com que seja realizado algo para nós. Ele é capaz de fazer “as coisas 
acontecerem” para nós. Ele é capaz de nos abençoar e nos dar tudo o que necessitamos para 
vivermos em e fazermos a Sua vontade. Ele nos ama e é poderoso para nos fazer abundar em 
toda graça e em todos os recursos que realmente precisamos para alcançar o nosso destino em 
Deus. 
Em segundo lugar, esse texto nos mostra que o propósito de Deus é nos dar tudo o que é 
necessário em todo o tempo e, desse modo, que possamos transbordar em servir aos outros com 
os nossos recursos. Deus deseja que em todo o tempo sejamos supridos com tudo o que 
necessitamos, e isso está diretamente relacionado ao nosso dar generosamente para a obra de 
Deus. Se dermos generosa e constantemente para a Sua obra, Deus também nos fará ter tudo 
o que necessitamos em todo o tempo. Em terceiro lugar, o dar e o confiar em Deus nas finanças é 
um requisito para que Deus expresse Seu amor paterno por nós nessa questão específica. Se nós 
queremos que Deus nos mostre o Seu amor suprindo cada uma de nossas necessidades, nós 
precisamos aprender a dar generosamente para o avanço de Seu Reino.
Infelizmente, muitos cristãos pensam que Deus não está interessado em suprir as nossas necessidades. 
Eles não estão seguros do amor de Deus a esse respeito. Mas Deus nos ama e quer nos suprir com tudo o que 
necessitamos o tempo todo. Porém, Ele tem condicionado essa revelação específica de Seu amor (porque Deus 
revela o Seu amor de várias maneiras e em muitas situações diferentes, de acordo com a Sua 
vontade pré-estabelecida e de acordo com a resposta de Seu povo à Sua Palavra) à nossa generosidade 
em semear (contribuir). 
Deus é o nosso ajudador. Compreender isso nos levará a desfrutar o Seu amor paterno. Quando 
nós somos relutantes em dar e, mais ainda, em dar generosamente, nós demonstramos que amamos 
mais o dinheiro do que a Ele. Nós preferimos dar o primeiro lugar ao dinheiro e não a Deus, e isso é 
pecado. Para o cristão, o não dar ou não dar generosamente está conectado com a sua incompreensão 
e falta de experiência prática do amor de Deus. Se nós reconhecemos e cremos que somos amados 
por Deus e que, se dermos generosamente, e até sacrificialmente (além das nossas possibilidades 
comuns), Deus não nos deixará na mão, Ele suprirá cada necessidade e aumentará a nossa semente. 
Em Hebreus 13.5, nós encontramos uma forte recomendação para os que lutam com o 
privilégio de dar por medo de não terem as suas necessidades supridas: “Conservem-se livres do 
amor ao dinheiro e contentem-se com o que vocês têm, porque Deus mesmo disse: Nunca o 
deixarei, nunca o abandonarei” (NVI). 
O amor ao dinheiro (colocá-lo antes e acima de Deus) e o descontentamento nos impedem 
de usufruir as bênçãos abundantes de Deus oriundas da contribuição fiel. Deus promete nunca nos 
abandonar. Quando contribuímos, até mesmo além da nossa capacidade normal, Deus não vai nos 
deixar na mão. Ele nos ajudará! 
Compreender o amor do Pai, portanto, leva-nos a contribuir generosamente, pois é o medo de 
dar (por causa do pouco ou do muito que temos) que nos impede, muitas vezes, de contribuir 
generosamente. Se você compreende, crê e está seguro do amor de Deus, você não terá conflitos 
interiores para investir no Reino de Deus. João, o apóstolo amado, nos adverte sobre amar o 
mundo (mais do que a Deus) e as coisas que há no mundo (inclusive, o dinheiro): “Não ameis o 
mundo nem as coisas que há no mundo”. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; 
porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba 
da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo. Ora, “o mundo passa, bem como a sua 
concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente” (1ª 
João 2.15-17). Por que não devemos amar o mundo nem o que há no mundo, ou seja, colocá-los 
antes e/ ou acima de Deus e de Seu reino? Porque o amor do (ao) Pai não está nele. O mundo (o 
mundo do pecado, egoísta, independente de Deus, o sistema deste mundo que deixa Deus de 
fora de seus negócios) não ama ao Pai; ao contrário, ele rejeita ao Pai.
As pessoas que querem viver segundo os padrões deste mundo – que não ama a Deus – procuram 
satisfazer aos desejos da carne; elas procuram gastar seu dinheiro com tudo o que agrada aos olhos e 
vivem ostentando os bens que possuem – uma boa casa, um carro novo, um bom emprego etc. E nada 
disso provêm de Deus, mas é resultado do sistema deste mundo. 
Ora, este mundo de avareza e de amor ao dinheiro passará e, consequentemente, aqueles que 
vivem para ele. Mas aqueles que fazem a vontade de Deus – incluindo contribuir generosamente para a 
Sua obra – permanecerão eternamente. Você quer viver para sempre na bênção do Pai? Coloque a 
Deus e Seu reino em primeiro lugar. Como você faz isso? Dedicando generosamente do seu tempo, 
energia e dinheiro ao Reino de Deus! 
A quem você ama mais? A si mesmo e ao seu dinheiro? Ou a Deus? A Bíblia diz: “Ninguém pode 
servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de dedicar-se a um e 
desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas” (Mateus 6.24). 
Este é um tempo de conversão. Tempo de acertar as coisas com Deus. Este é um tempo para nos 
convertermos ao Senhor de todo o coração – inclusive no ‘bolso’. Este é um tempo para demonstrar o caráter 
generoso do Seu Pai e receber as bênçãos de Seu amor paterno. É tempo de dar generosamente e de 
receber graciosamente. 
Exercícios 
1 Segundo o texto, com seguidores de Cristo como nós devemos ser caracterizados? E como 
devemos lembrar. 
2 De acordo com estudo, como pode ser a medida a generosidade?
3 Responda! De acordo com o texto como posso dar além de minhas posses. 
4 Ao ler o texto o que precisamos compreender sobre contribuir generosamente? E como 
compreende-las? 
5 Onde devemos ajuntar tesouro e por que? 
6 De acordo com o texto, por que não devemos amar o mundo, nem o que há no mundo?

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  • 1. Rio de Janeiro 12 Outubro de 2014. IGREJA ASSEMBLÉIA DE DEUS MINISTÉRIO FOGO E MILAGRES (EBD) ESCOLA BIBLÍCA DOMINCAL Dar Generosamente A vida cristã é caracterizada pelo amor. O verdadeiro amor é abnegado e generoso; ele gosta de dar, compartilhar. Como seguidores de Jesus, nós devemos ser caracterizados pela generosidade. Nós devemos estar sempre desejosos e dispostos a dar generosamente aos outros. Porém, devemos lembrar que ao tratarmos sobre o ‘dar’, nós não devemos pensar somente em termos de dinheiro, mas de tudo na vida, pois Deus, o Pai, estabeleceu o exemplo máximo de generosidade ao dar Seu Filho para morrer por nós (João 3.16). Jesus seguiu o exemplo do Pai e espontaneamente deu a Sua vida por nós (João 10.18). A IMPORTÂNCIA DE DAR GENEROSAMENTE Lucas 6.38 é um versículo muito conhecido sobre o dar: “Dai, e dar-se-vos-á; boas medidas, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também”. Normalmente o texto acima é usado apenas quando se fala de contribuição financeira, mas ele não se limita a isso. De fato, o contexto não está falando de dinheiro, mas sim dos relacionamentos, que deveriam ser marcados por misericórdia (v. 36), não julgar aos outros e perdão (v. 37). Nesse contexto, Jesus ensina que quando damos aos outros, nós recebemos muito mais da parte de Deus. A versão NTLH diz: “Deem aos outros, e Deus dará a vocês. Ele será generoso, e as bênçãos que ele lhes dará serão tantas, que vocês não poderão segurá-las em suas mãos. A mesma medida que vocês usarem para medir os outros Deus usará para medir vocês”. Se formos generosos com os outros, Deus será generoso conosco. Ele usará conosco a mesma medida que usamos para com os outros. Se você dá muito de seu tempo, atenção, amizade, amor, cuidado e recursos materiais aos outros, Deus levará isso em consideração quando for abençoá-lo. Note, contudo, que Deus não está prometendo bênçãos materiais, embora elas possam estar incluídas. As bênçãos sem medida que Ele garante são as bênçãos espirituais (Efésios 1.3), que são todas as coisas que nos conduzem à vida e à piedade
  • 2. (2ª Pedro1. 3-4). Observe que Ele está tratando do nosso relacionamento com Ele – se formos generosos em nossos relacionamentos com as pessoas, incluso ajudando-as materialmente, o nosso Pai levará isso em consideração em nosso relacionamento com Ele. POBREZA E GENEROSIDADE Uma ideia muito comum é que somente as pessoas que têm “alguma posse” é que podem ser generosas com os outros. Porém, a generosidade bíblica não é medida simplesmente pela quantidade que damos, mas sim pela qualidade com que damos. Leia 2ª Coríntios 8.1-5. O texto diz que os cristãos da Macedônia eram profundamente pobres; porém, eles mostraram grande riqueza de generosidade. A pobreza não é desculpa para dar – até mesmo em se tratando de recursos materiais. Se tivermos um coração generoso como o coração do Pai e do Senhor Jesus, nós manifestaremos grande alegria em dar alguma coisa para o bem dos outros, seja o nosso tempo, trabalho ou dinheiro. Nós devemos contribuir material e financeiramente com a obra de Deus na medida de nossas posses. Porém, a generosidade nos impulsiona a dar voluntariamente, muitas vezes, acima de nossas posses. Como alguém pode dar além de suas posses? Mostrando-se voluntário, insistindo para ajudar de alguma maneira, dando-se a si mesmo para ajudar aos outros. Quando você tem um coração generoso, você desejará ajudar de alguma maneira. Muitos irmãos pobres, mas generosos, têm contribuído grandemente para a obra de Deus. Alguns sem condições de tirar dinheiro de seus ganhos normais têm vendido papelão e metais para reciclagem a fim de doarem o dinheiro arrecado para obras missionárias. Outros têm lavado carros, limpado quintais, cortado cabelos etc., tudo com o objetivo de ter um dinheiro a mais para doar à obra do Senhor. Mas, quer você tenha pouco ou muitos recursos nesse mundo, o que conta é a sua boa vontade em dar para o benefício dos outros e não a quantidade dada (2ª Coríntios 8.12-13). O CRISTÃO E A CONTRIBUIÇÃO FINANCEIRA Leia 2ª Coríntios 9.6-8: “Lembrem-se: aquele que semeia pouco, também colherá pouco, e aquele que semeia com fartura, também colherá fartamente. Cada um dê conforme determinou em seu coração, não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria. E Deus é poderoso para fazer que lhes seja acrescentada toda a graça, para que em todas as coisas, em todo o tempo, tendo tudo o que é necessário, vocês transbordem em toda boa obra” (RA).
  • 3. Antes de considerarmos qualquer princípio bíblico acerca da contribuição financeira dos cristãos para financiar a obra de Deus, nós precisamos entender que nós somos o meio principal estabelecido por Deus para financiar a Sua obra no mundo. Para financiar a Sua obra, Deus usa pessoas antes de qualquer outra coisa. Deus usa os Seus filhos e filhas para financiar o avanço do Seu reino neste mundo e, se você é um filho ou filha de Deus, Ele está contando com você para financiar os Seus projetos em sua cidade, país e em outras partes do mundo. Nós também precisamos entender que o potencial de uma igreja e o cumprimento de sua missão está diretamente conectado ao potencial de contribuição de cada um de seus membros. Isso significa que a sua contribuição financeira pode afetar diretamente o que a sua igreja pode fazer (ou deixar de fazer) para cumprir a missão que Deus deu para ela cumprir. Você pode perceber essa conexão? Deus escolheu VOCÊ como financiador de Sua obra e quando VOCÊ não é fiel em contribuir financeiramente para o avanço do reino por meio da igreja local, VOCÊ impede que a obra de Deus tenha sucesso através do ministério da igreja. Muitos líderes têm medo e até pavor de tocar neste assunto, pois é um tema que incomoda muita gente. Nós tememos que os nãos cristãos, nos compreendam mal e que pensem que estamos tentando “tirar dinheiro das pessoas”. Esse não é um assunto fácil também para quem já é cristão e membro de alguma igreja. De fato, já conheci muitos cristãos atormentados pela ideia de contribuir financeiramente com a igreja. Há muitos cristãos que nunca ofertam ou nunca o fazem de uma maneira significativa, e muitas vezes se sentem culpados e frustrados por isso. Na maioria desses casos, o problema não está em uma decisão consciente e bem resolvida de não querer dar. Os cristãos dedicados a Deus querem contribuir, mas às vezes há um conflito entre o desejo de seus corações e a sua necessidade de reter para si o dinheiro ganho com seu trabalho duro ou entre o desejo de contribuir e o receio de que o dinheiro seja mal empregado. No entanto, nós acreditamos que a Bíblia tem orientações que podem nos ajudar a resolver todas essas dificuldades e aqui nós apresentamos algumas dessas soluções. Certamente, a Bíblia diz que “cada um contribua segundo tiver propôs no coração” (2ª Coríntios 9.7). Mas, como fazer isso? Quanto nós devemos propor a dar? Em nosso coração, certamente, nós gostaríamos de dar um valor significativo, mas há muitas questões fervilhando em nossa mente na hora de decidir, compelindo-nos assim a não dar ou a dar um valor que nós pensamos que fará pouca diferença em termos práticos. Assim, a fim de lidarmos com essas e outras questões, nós precisamos, primeiramente, desenvolver uma compreensão bíblica e clara sobre a nossa responsabilidade e o nosso privilégio de contribuir para com a obra de Deus. Nós precisamos ter uma compreensão bíblica sobre a natureza do dinheiro e da influência que ele
  • 4. exerce em nossas vidas. Nós precisamos também ter uma visão clara acerca do amor de Deus, de maneira que possamos confiar Nele e em Sua Palavra e, assim, contribuirmos generosamente para a realização de Seus planos. QUATRO RESPOSTAS Em termos gerais, quando nós ouvimos um “apelo” ou mensagem sobre contribuição financeira, nós podemos ter uma de quatro reações ou respostas: (A) Nós ficamos chocados e desgostosos. Nós pensamos: “contribuir é para pessoas que tem dinheiro sobrando ou para fanáticos. Isso não é pra mim não”! (B) Nós damos o mínimo e de má vontade por causa de um sentimento de culpa ou obrigação. Nós pensamos: “Minhas necessidades são maiores do que as da igreja, então, eu vou dar só uns trocados que é pra ninguém dizer que não dei nada”. (C) Nós contribuímos porque desejamos obedecer a Deus. Nós pensamos: “Eu vou dar porque eu devo obedecer a Deus”. Aqui nós realmente estamos comprometidos a dar um valor fixo a cada semana ou mês, mas que não comprometa as nossas finanças, embora não sejam também apenas uns trocados. (D) Nós contribuímos de maneira significativa e por obediência, gratidão e generosidade. Nós pensamos: “Tudo pertence a Deus e Ele merece que eu O honre com tudo o que Ele tem me dado para administrar. Eu amo a Deus e sou grato por tudo o que Ele fez por mim e para mim. Ainda que eu desse tudo, isso ainda seria pouco para agradecer o Seu amor e cuidado por mim”. Com tal mentalidade, nós damos uma quantidade significativa, frequentemente, normalmente uma quantidade proporcional ao que ganhamos e/ou gastamos e, de vez em quando, contribuímos com valores que excedem o nosso ganho proporcional. Nós damos com alegria no coração. Sem a intenção de julgar e condenar quem quer que seja, mas sem nos omitir da responsabilidade de ensinar corretamente a Palavra de Deus, nós deixamos claro que as duas primeiras respostas desagradam profundamente a Deus. A primeira é uma demonstração clara de infantilidade espiritual e pouco conhecimento experiencial do amor e do cuidado de Deus. A segunda resposta testifica de um coração pouco transformado ou comprometido com as reivindicações de Cristo sobre a sua vida. A terceira resposta é o mínimo que deveria ser esperado de um cristão que leva a sério o seu chamado para ser discípulo de Jesus Cristo. Porém, o desejo de Deus para todos os cristãos é que contribuamos como foi mencionado na quarta resposta.
  • 5. CHAVES PARA CONTRIBUIR GENEROSAMENTE Considerando que você leva a sério as reivindicações de Cristo como Senhor de sua vida, nós queremos mostrar-lhe como podemos contribuir generosamente para com a obra de Deus. Para tanto, você precisa compreender (1) a natureza viva do dinheiro e a (2) natureza amorosa de Deus. Essa compreensão vem de suas maneiras: (A) lendo e crendo no que a Bíblia diz sobre o assunto; (B) experimentando o amor de Deus através da contribuição. Se nós compreendermos essas duas chaves apresentadas por Paulo, e crermos nelas, e as aplicarmos, nós imediatamente sairemos do baixo nível de contribuição no qual nos encontramos e nos tornaremos doadores generosos para com a obra de Deus. É possível tornar-se um contribuinte generoso em qualquer nível de ganho que você possa ter. Seja você é alguém que vive de “mesada”, ganha um salário mínimo ou uma pessoa muito rica, é possível tornar-se um contribuinte fiel e generoso com o pouco ou o muito que você ganha. Vamos agora considerar essas duas chaves para contribuir generosamente: Chave Um: Compreender a natureza viva do dinheiro Leia 2ª Coríntios 9.6. Um princípio bíblico muito claro sobre o dinheiro diz respeito ao uso que fazemos dele. Paulo diz que nós devemos semear (contribuir financeiramente com) na obra de Deus e que nós colheremos na proporção com que semeamos. Paulo usa a figura da semente porque o dinheiro, assim como a semente, tem um poder dinâmico e vivo para produzir alguma coisa. Quando você planta uma semente, ela tem em si mesma o poder de produzir uma árvore que dará frutos. O mesmo acontece quando semeamos nosso dinheiro na obra de Deus: ele produzirá frutos, tanto para quem dá como para quem recebe. Se você pensar sobre a semente, há três coisas que você pode fazer com ela: (1) gastar (comer), (2) guardar (estocar) ou (3) semear (dar). A única maneira de aumentar o seu suprimento de sementes é semeando-a. Se você comê-la ou guardá-la, ela não produzirá mais sementes. Mas, se você semear, ela produzirá uma grande colheita. Esse princípio nos assegura que se nós dermos generosamente para o reino de Deus nós podemos esperar por uma grande colheita na obra de Deus, que não somente beneficiará aos outros, mas a nós mesmos também!
  • 6. Todo fazendeiro sabe que a única maneira de garantir o suprimento de suas necessidades futuras é investir as suas sementes no presente. Se ele retém as sementes agora, ele não pode esperar colher no futuro. Você já considerou isso seriamente? Sempre deveríamos considerar esse princípio com seriedade, pois isso deveria mudar a nossa maneira de pensar sobre a contribuição financeira na obra de Deus; afinal, assim como o fazendeiro, nós não estamos perdendo a semente quando a semeamos. Ela não ficará inativa; ela produzirá frutos maiores. O dinheiro possui uma dinâmica capaz de produzir frutos e semeá-lo na obra de Deus é a garantia de uma colheita maior. Com Deus não existe investimento sem retorno. A bolsa de valores de Deus nunca cai; só aumenta! Vejamos um pouco mais sobre o que a Bíblia diz sobre esta dinâmica do dinheiro. Leia 2ª Coríntios 9.10-11. Deus nos supre a semente (o dinheiro para investir) e o pão (atende às nossas reais necessidades). Quando nós damos, Ele multiplica a semente (as contribuições financeiras) e faz crescer os frutos da justiça (haverá crescimento espiritual para quem contribuir). Deus promete que nos fará “enriquecer de todas as formas”. Mas, preste atenção: isso nada tem a ver com a “teologia da prosperidade” ou com alguma fórmula mágica para barganhar com Deus, pois “enriquecer”, biblicamente falando, não significa ter muito dinheiro para gastar como quiser, mas sim de ter uma provisão suficiente de recursos, de maneira que você possa atender as suas necessidades e as dos outros. Note, também, no propósito do Senhor em nos fazer prosperar quando contribuímos generosamente para a Sua obra: Ele nos faz prosperar para que sejamos generosos em qualquer ocasião. Deus nos faz prosperar para que continuemos semeando com generosidade! “Honre o SENHOR com todos os seus recursos e com os primeiros frutos de todas as suas plantações; os seus celeiros ficarão plenamente cheios, e os seus barris transbordarão de vinho” (Provérbios 3.9-10, NVI). Não tome esse versículo apenas como um mandamento e/ou conselho. Veja-o como um convite da parte do Senhor. Assim como você é convidado a adorá-Lo com seus cânticos, você também é convidado a honrá-Lo com todos os seus recursos, o que inclui também o seu dinheiro. Nós também devemos honrar ao Senhor com os primeiros frutos. Quando nós recebemos algum dinheiro, nós devemos separar primeiro a parte que será destinada à obra do Senhor. E, se nós honrarmos ao Senhor com os nossos recursos, colocando a cooperação financeira com a Sua obra em primeiro lugar, nós podemos contar com a abundância da bênção do Senhor para suprir todas as nossas necessidades. “Deem, e lhes será dado: uma boa medida, calcada, sacudida e transbordante será dada a vocês. Pois à medida que usarem também será usada para medir vocês” (Lucas 6.38, NVI). A Bíblia nos garante que se dermos nós, receberemos. Isso se aplica a tudo em nossa vida, inclusive o dinheiro. Quando damos generosamente, nós recebemos generosamente. No versículo acima, o Senhor Jesus nos garante que o lucro será proporcional (e até maior) ao investimento feito, ou seja, quanto mais você der, mais você receberá da parte do Senhor.
  • 7. “Mas acumulem para vocês tesouros nos céus, onde a traça e a ferrugem não destroem, e onde os ladrões não arrombam nem furtam” (Mateus 6.20). Valorizar e dar prioridade ao Reino de Deus, investindo nele generosamente com nosso tempo, energia e recursos financeiros e materiais resulta em acumular nos céus. Quando nós contribuímos financeiramente para a obra de Deus, nós investimos em coisas eternas, pois esse dinheiro será aplicado, de várias maneiras, no avanço do reino de Deus – e o reino de Deus é eterno! Preste atenção! Creia na Palavra de Deus! Se você crê que a Bíblia diz a verdade e agir de acordo com essa verdade não haverá erro! Você será abençoado como a Bíblia diz. Se você semear muito, você colherá muito, pois as bênçãos espirituais sempre são maiores do que as bênçãos naturais! Chave Dois: Compreender a natureza amorosa de Deus “Deus pode fazer-vos abundar em toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência, superabundeis em toda boa obra” (2ª Coríntios 9.8). O versículo acima ensina muitas verdades importantes que precisamente enfatizar. Primeiro, ele nos revela que Deus é um Pai amoroso para todos nós – muito mais do que nós podemos imaginar – pois deseja nos fazer abundar em toda graça. O versículo diz também que Deus é poderoso para fazer com que seja realizado algo para nós. Ele é capaz de fazer “as coisas acontecerem” para nós. Ele é capaz de nos abençoar e nos dar tudo o que necessitamos para vivermos em e fazermos a Sua vontade. Ele nos ama e é poderoso para nos fazer abundar em toda graça e em todos os recursos que realmente precisamos para alcançar o nosso destino em Deus. Em segundo lugar, esse texto nos mostra que o propósito de Deus é nos dar tudo o que é necessário em todo o tempo e, desse modo, que possamos transbordar em servir aos outros com os nossos recursos. Deus deseja que em todo o tempo sejamos supridos com tudo o que necessitamos, e isso está diretamente relacionado ao nosso dar generosamente para a obra de Deus. Se dermos generosa e constantemente para a Sua obra, Deus também nos fará ter tudo o que necessitamos em todo o tempo. Em terceiro lugar, o dar e o confiar em Deus nas finanças é um requisito para que Deus expresse Seu amor paterno por nós nessa questão específica. Se nós queremos que Deus nos mostre o Seu amor suprindo cada uma de nossas necessidades, nós precisamos aprender a dar generosamente para o avanço de Seu Reino.
  • 8. Infelizmente, muitos cristãos pensam que Deus não está interessado em suprir as nossas necessidades. Eles não estão seguros do amor de Deus a esse respeito. Mas Deus nos ama e quer nos suprir com tudo o que necessitamos o tempo todo. Porém, Ele tem condicionado essa revelação específica de Seu amor (porque Deus revela o Seu amor de várias maneiras e em muitas situações diferentes, de acordo com a Sua vontade pré-estabelecida e de acordo com a resposta de Seu povo à Sua Palavra) à nossa generosidade em semear (contribuir). Deus é o nosso ajudador. Compreender isso nos levará a desfrutar o Seu amor paterno. Quando nós somos relutantes em dar e, mais ainda, em dar generosamente, nós demonstramos que amamos mais o dinheiro do que a Ele. Nós preferimos dar o primeiro lugar ao dinheiro e não a Deus, e isso é pecado. Para o cristão, o não dar ou não dar generosamente está conectado com a sua incompreensão e falta de experiência prática do amor de Deus. Se nós reconhecemos e cremos que somos amados por Deus e que, se dermos generosamente, e até sacrificialmente (além das nossas possibilidades comuns), Deus não nos deixará na mão, Ele suprirá cada necessidade e aumentará a nossa semente. Em Hebreus 13.5, nós encontramos uma forte recomendação para os que lutam com o privilégio de dar por medo de não terem as suas necessidades supridas: “Conservem-se livres do amor ao dinheiro e contentem-se com o que vocês têm, porque Deus mesmo disse: Nunca o deixarei, nunca o abandonarei” (NVI). O amor ao dinheiro (colocá-lo antes e acima de Deus) e o descontentamento nos impedem de usufruir as bênçãos abundantes de Deus oriundas da contribuição fiel. Deus promete nunca nos abandonar. Quando contribuímos, até mesmo além da nossa capacidade normal, Deus não vai nos deixar na mão. Ele nos ajudará! Compreender o amor do Pai, portanto, leva-nos a contribuir generosamente, pois é o medo de dar (por causa do pouco ou do muito que temos) que nos impede, muitas vezes, de contribuir generosamente. Se você compreende, crê e está seguro do amor de Deus, você não terá conflitos interiores para investir no Reino de Deus. João, o apóstolo amado, nos adverte sobre amar o mundo (mais do que a Deus) e as coisas que há no mundo (inclusive, o dinheiro): “Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo”. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo. Ora, “o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente” (1ª João 2.15-17). Por que não devemos amar o mundo nem o que há no mundo, ou seja, colocá-los antes e/ ou acima de Deus e de Seu reino? Porque o amor do (ao) Pai não está nele. O mundo (o mundo do pecado, egoísta, independente de Deus, o sistema deste mundo que deixa Deus de fora de seus negócios) não ama ao Pai; ao contrário, ele rejeita ao Pai.
  • 9. As pessoas que querem viver segundo os padrões deste mundo – que não ama a Deus – procuram satisfazer aos desejos da carne; elas procuram gastar seu dinheiro com tudo o que agrada aos olhos e vivem ostentando os bens que possuem – uma boa casa, um carro novo, um bom emprego etc. E nada disso provêm de Deus, mas é resultado do sistema deste mundo. Ora, este mundo de avareza e de amor ao dinheiro passará e, consequentemente, aqueles que vivem para ele. Mas aqueles que fazem a vontade de Deus – incluindo contribuir generosamente para a Sua obra – permanecerão eternamente. Você quer viver para sempre na bênção do Pai? Coloque a Deus e Seu reino em primeiro lugar. Como você faz isso? Dedicando generosamente do seu tempo, energia e dinheiro ao Reino de Deus! A quem você ama mais? A si mesmo e ao seu dinheiro? Ou a Deus? A Bíblia diz: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas” (Mateus 6.24). Este é um tempo de conversão. Tempo de acertar as coisas com Deus. Este é um tempo para nos convertermos ao Senhor de todo o coração – inclusive no ‘bolso’. Este é um tempo para demonstrar o caráter generoso do Seu Pai e receber as bênçãos de Seu amor paterno. É tempo de dar generosamente e de receber graciosamente. Exercícios 1 Segundo o texto, com seguidores de Cristo como nós devemos ser caracterizados? E como devemos lembrar. 2 De acordo com estudo, como pode ser a medida a generosidade?
  • 10. 3 Responda! De acordo com o texto como posso dar além de minhas posses. 4 Ao ler o texto o que precisamos compreender sobre contribuir generosamente? E como compreende-las? 5 Onde devemos ajuntar tesouro e por que? 6 De acordo com o texto, por que não devemos amar o mundo, nem o que há no mundo?