2. Ambiente Virtual de
Aprendizagem MOODLE
O Moodle foi criado por Martin Dougiamas que queria
compreender:
Como o software na internet pode, de uma forma bem-
sucedida, apoiar epistemologias construcionistas sociais de ensino e
aprendizagem? Mais especificamente, em que as estruturas e
interfaces da Web encorajam ou atrapalham o encontro dos
participantes para um diálogo reflexivo numa comunidade de
aprendizes – com leituras feitas abertamente, refletindo
criticamente e escrevendo construtivamente de modo a engajar suas
experiências pessoais? (DOUGIAMAS, 2009, p. 16).
3. Metodologia
A metodologia na plataforma Moodle
emprega a abordagem socioconstrutivista,
em que os participantes desenvolvem, no
processo colaborativo em redes, suas
potencialidades de autoaprendizagem e
práticas de uma postura colaborativa. A
ênfase no ambiente Moodle não está em
distribuir informação, mas em compartilhar
ideias e engajar os alunos na construção
do conhecimento interagindo com o
ambiente.
4. Potencialidades Pedagógicas
A aprendizagem mediada pelo AVA pode permitir
que fontes de informação e conhecimento
(encontradas no ciberespaço) sejam socializadas
dentro do ambiente, através das suas interfaces
como por exemplo link para arquivos de quaisquer
tipos, armazenados ou não no ambiente. Nesse
caso, o professor/aluno pode socializar, por
exemplo, um software educativo disponível no
ciberespaço, site, vídeo, entre outros.
O ambiente disponibiliza outras interfaces que
permitem tanto a socialização quanto a criação de
fontes de informações e conhecimentos: criar uma
página texto, criar páginas web por meio de um
editor do próprio ambiente, criar um disco virtual
com matérias, inserir rótulo com imagens e/ou
textos que serão exibidos na seção.
5. Diferencial: potencialidades
comunicacionais
Fóruns: neste meio de comunicação encontramos uma
rica forma de interação e produção de conhecimento, uma
vez que os fóruns “permitem o registro e a partilha das
narrativas e dos sentidos entre os sujeitos envolvidos”
(SANTOS, 2006, p. 133). Os fóruns são recursos de
comunicação assíncrona, o que proporciona aos
participantes geograficamente separados ou não a edição
de suas postagens e que os demais as visualizem em
tempo distinto. Permite que haja uma discussão aberta
entre todos os participantes, permitindo, inclusive, mais
tempo para reflexão antes que aconteça a participação.
Chats: neste outro meio de comunicação as pessoas
trocam mensagens instantâneas (comunicação síncrona)
podendo estar em lugar diferente ou não. Este recurso
dispõe de uma comunicação onde todos podem trocar
mensagens entre si rompendo-se barreiras de tempo e
espaço existentes nas aulas convencionais (Santos e
Okada, 2008).
6. Cuidados!!!
Segundo Okada e Santos (2008,
online):
Muitas práticas e-learning ainda se fundamentam
na modalidade da comunicação de massa, onde
um pólo emissor distribui mensagens, muitas
vezes em formatos lineares, com pouca ou quase
nenhuma interatividade [...].
7. Transformando informação em
conhecimento
Se quisermos um diálogo construído
coletivamente com a
participação/colaboração, cooperação entre
professores/alunos que buscam a
informação dialogando com textos,
contextos, formando um conhecimento
próprio, voltado para sua realidade, é
fundamental adotarmos uma prática de
comunicação todos-todos (emissor <->
receptor) que encontramos tanto no
ciberespaço como no AVA Moodle.