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1
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA
Portal Educação
CURSO DE
CROMOTERAPIA
Aluno:
EaD - Educação a Distância Portal Educação
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CURSO DE
CROMOTERAPIA
MÓDULO I
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição
do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
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SUMÁRIO
MÓDULO I
1 HISTÓRIA DA CROMOTERAPIA
2 A CROMOTERAPIA E SEU CAMPO DE AÇÃO
3 A LUZ E A COR
4 A VISÃO DA COR
5 NOÇÕES GERAIS
5.1 ENERGIA RADIANTE
5.2 LUZ
5.3 ESPECTROS ELETROMAGNÉTICOS
5.4 ONDA
5.5 CICLO
5.6 COMPRIMENTOS DA ONDA
5.7 FREQUÊNCIA
5.8 SINTONIA
5.9 VIBRAÇÃO
6 A NATUREZA DA LUZ
7 AS CORES
7.1 COR- LUZ
7.2 COR – PIGMENTO
8 CLASSIFICAÇÃO DAS CORES
9 EFEITO DAS CORES NAS CURAS
10 MEDITAÇÃO DAS CORES
9.1 PRESSUPOSTOS PARA O TRATAMENTO ATRAVÉS DAS CORES
10.1 MEDITAÇÃO DA CURA
MÓDULO II
11 NOÇÕES BÁSICAS DE ANATOMIA
11.1 SISTEMA DIGESTIVO
11.1.1 A Boca
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4
11.1.2 A Faringe
11.1.3 O Esôfago
11.1.4 O Estômago
11.1.5 O Intestino Delgado
11.1.6 O Intestino Grosso
11.1.7 O Pâncreas
11.1.8 O Fígado
11.1.9 Aplicações Cromoterápicas: Sistema Digestivo
11.2 SISTEMA RESPIRATÓRIO
11.2.1 As Fossas Nasais
11.2.2 A Faringe
11.2.3 A Laringe
11.2.4 A Traqueia
11.2.5 Os Brônquios
11.2.6 Os Pulmões
11.2.7 Aplicações Cromoterápicas: Sistema Respiratório
11.3 SISTEMA URINÁRIO E EXCRETOR
11.3.1 Os Rins
11.3.2 Os Ureteres
11.3.3 A Bexiga
11.3.4 A Uretra
11.3.5 Aplicações Cromoterápicas: Sistema Urinário
11.4 SISTEMA CIRCULATÓRIO
11.4.1 O Sistema Sanguíneo
11.4.2 O Coração
11.4.3 As Artérias
11.4.4 As Veias
11.4.5 O Sangue
11.4.6 A Circulação
11.4.6.1 A circulação pulmonar
11.4.6.2 A circulação sistêmica
11.4.7 O Baço
11.4.8 A Medula Óssea
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5
11.4.9 Aplicações Cromoterápicas: Sistema Circulatório
11.5 O SISTEMA LINFÁTICO
11.6 SISTEMA NERVOSO
11.6.1 Estrutura do Sistema Nervoso
11.6.2 Ações do Sistema Nervoso
11.6.2.1 Sistema nervoso central
11.6.2.2 Sistema nervoso periférico
11.6.2.3 Sistema nervoso autônomo
11.6.2.4 Sistema nervoso simpático
11.6.2.5 Sistema nervoso parassimpático
11.6.3 Os Plexos
11.6.4 Aplicações Cromoterápicas: Sistema Nervoso
11.7 O SISTEMA ENDÓCRINO
11.7.1 A Hipófise ou Pituitária
11.7.2 A Epífise ou Pineal
11.7.3 A Tireoide
11.7.4 As Paratireoides
11.7.5 O Pâncreas
11.7.6 As Suprarrenais
11.7.7 A Aldosterona, Adrenalina e Noradrenalina
11.7.8 Os Testículos
11.7.9 Os Ovários
11.7.10 Aplicações Cromoterápicas: Sistema Endócrino
11.8 SISTEMA ESQUELÉTICO E MUSCULAR
11.8.1 Longo
11.8.2 Plano
11.8.3 Curto
11.8.4 Irregular
11.8.5 Pneumático
11.8.6 Sesanoides
11.8.7 Aplicações Cromoterápicas: Sistema Osteomuscular
11.8.8 Anamnese em Cromoterapia
11.8.9 Preparação do Cromoterapeuta
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6
11.8.10 Preparação Pessoal
11.8.10.1 Energização diária
11.8.10.2 Energização dos chakras
11.8.10.3 Projeção da cor
11.8.10.4 Autodiagnóstico
11.8.11 Limpeza e Preparação
11.8.12 Preparação Específica
11.8.13 Tratamento Específico
11.8.14 Cuidados Gerais
MÓDULO III
12 OS CHAKRAS
12.1 O EQUILÍBRIO ENERGÉTICO PELA COR
12.1.1 Chakra Básico - Vermelho
12.1.2 Chakra Umbilical - Laranja
12.1.3 Chakra Esplênico ou Plexo Solar - Amarelo
12.1.4 Chakra Cardíaco - Verde
12.1.5 Chakra Laríngeo - Azul
12.1.6 Chakra Frontal - Índigo
12.1.7 Chakra Coronário - Violeta
12.2 PERCEPÇÃO DOS CHAKRAS
12.3 A AURA HUMANA
12.4 SIGNIFICADO DAS CORES NA AURA
12.5 PERCEPÇÃO DA AURA
12.6 DIAGNÓSTICO
12.6.1 Percepção dos Chakras (Acima de Cinco Anos)
12.6.2 Percepção da Aura (Acima de Cinco Anos)
12.7 LIMPEZA E PREPARAÇÃO
12.8 MEDITAÇÃO PARA EQUILIBRAR OS CHAKRAS
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7
MÓDULO IV
13 PROPRIEDADE DAS CORES
13.1 VERMELHO
13.2 ROSA
13.3 LARANJA
13.4 AMARELO
13.5 VERDE
13.6 AZUL
13.7 ÍNDIGO
13.8 VIOLETA
13.9 BRANCO
14 TRATAMENTO CROMOTERÁPICO
15 APLICAÇÕES CLÍNICAS DA CROMOTERAPIA
15.1 PROJEÇÃO PURA
15.2 PROJEÇÃO COM PROJEÇÃO DE ENERGIA
15.3 LIMPEZA
15.4 ENERGIZAÇÃO
15.5 PROJEÇÃO COM BANHO DE LUZ
15.6 PROJEÇÃO DE ENERGIA E APLICAÇÃO DE LUZ
15.7 LIMPEZA E PREPARAÇÃO DO INTERAGENTE
15.8 TRATAMENTO ESPECÍFICO
15.9 FIXAÇÃO DO TRATAMENTO
16 EQUILÍBRIO DO TERAPEUTA
16.1 DESLIGAMENTO
16.2 LIMPEZA
16.3 AUTODIAGNÓSTICO
16.4 REEQUILÍBRIO
16.5 ENERGIZAÇÃO
17 TÉCNICAS CROMOTERÁPICAS
17.1 LUZ DO ESPECTRO SOLAR
17.2 LUZ DE LÂMPADAS COLORIDAS
17.3 ALIMENTAÇÃO NATURAL
17.4 POTENCIAL DAS TONALIDADES
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8
17.5 VIBRAÇÕES COLORIDAS
17.6 PROJEÇÃO DAS CORES
17.7 CONTATO COM A NATUREZA
18 A MENSAGEM DAS CORES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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MÓDULO I
1 HISTÓRIA DA CROMOTERAPIA
FONTE: Disponível em: <http://br.olhares.com>. Acesso em: 15/01/2010.
A Cromoterapia é uma ciência que utiliza a energia luminosa das cores para
harmonização e o equilíbrio nos corpos físico, mental, emocional e espiritual. A
palavra Cromoterapia vem do Grego Kromus = Cor e Terapheia = Tratamento. Em
3000 a.C. o uso das cores no Egito já era utilizado para curar doenças e desenvolver
os dons espirituais, por meio do uso de pedras preciosas, cristais, cores, mantras,
aromas e doação de energia pelas mãos e até mesmo da utilização da água
solarizada (garrafas de água envolvidas em papel celofane na cor adequada ao
caso).
Na Índia, houve grande desenvolvimento dos princípios energéticos e
terapias de cura, fazendo a Cromoterapia parte da Medicina Ayurvédica, utilizando
cristais, sons, exercícios respiratórios, alimentos, massagem, mandalas e plantas
medicinais que agem sobre os centros de energia do corpo humano. A China, em
2700 a.C., já utilizava as cores na alimentação e no diagnóstico dos desequilíbrios
internos.
A Helioterapia (Terapia dos Raios Solares) era bastante utilizada na Grécia e
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10
receitada por médicos como Hipócrates (O Pai da Medicina). No ocidente, durante a
Idade Média, a Cromoterapia era usada somente por iniciados, pois a Igreja Católica
considerava sua prática como bruxaria. Alguns arqueólogos encontraram evidências
de que os aposentos nas pirâmides eram construídos de forma a permitir a entrada
dos raios solares que eram decompostos nas sete cores do espectro para fins de
terapia de cura. O físico Isaac Newton, em 1665, descobriu que a luz branca do sol,
ao atravessar um prisma, decompunha-se em sete cores fundamentais: vermelho,
laranja, amarelo, verde, azul, índigo e violeta. Assim, as cores são vibrações
diferentes do espectro luminoso, cada qual com um comprimento de onda diferente.
Em meados do século XX, nos Estados Unidos, foram iniciadas pesquisas
sobre os efeitos das cores. Um ótimo exemplo é o Raio Laser, usado inclusive em
cirurgia, assim como a medicina tradicional faz uso dos raios infravermelho e
ultravioleta. A NASA também realiza importantes pesquisas com as cores no
espaço.
A Cromoterapia vem se desenvolvendo de maneira mais organizada graças
à evolução da tecnologia e da ciência. Hoje existem trabalhos interessantes sobre o
assunto desenvolvidos por grupos não exatamente ligados à medicina natural, mas
pelas universidades e faculdades de psicologia. A União Soviética abriu caminhos
neste campo. Seus cientistas têm utilizado de forma regular as cores como um
método para tratar dos problemas orgânicos e emocionais.
Os adeptos da medicina natural manifestam muita simpatia pela
Cromoterapia e existem vários médicos naturalistas, inclusive no Brasil, que
costumam aplicá-la com sucesso. Alguns médicos não hesitam em considerar a
cromoterapia como sendo parte importante da medicina do futuro, devido à sua
simplicidade e também pela facilidade de aplicação e eficácia.
2 A CROMOTERAPIA E SEU CAMPO DE AÇÃO
Baseada nas sete cores do espectro solar, a Cromoterapia tem em suas
aplicações terapêuticas a utilização da cor para estabelecer o equilíbrio e a
harmonia do corpo, da mente e das emoções, sendo comprovadas por intermédio de
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11
experimentações constantes e verificação de resultados. O espectro solar é pura
energia, de cor branca e ao se expandir divide a energia necessária para formar
vidas transformando-se em diversas cores.
Cada cor possui uma infinidade de aplicações atuantes em uma sintonia
energética, pois elas estão unidas a outras energias que estão além dos sentidos e
em outras dimensões. Necessária para mantermos a saúde equilibrada, a escala
cromática atua em diversas condições, modificando assim o campo magnético e
atuando para o processo de cura.
Podemos utilizar determinada cor para surtir tal efeito, pois cada cor tem
uma vibração específica. Porém, em algumas situações necessitamos usar outra cor
aparentemente contrária para conseguirmos o mesmo efeito. A sensibilização é
diferente para cada pessoa de acordo com as suas necessidades vibracionais para
aquele momento.
O cromoterapeuta deve ter a sensibilidade desenvolvida para utilizar as
cores de forma adequada, ativando as energias que estão insuficientes e ajudando a
recuperação das células doentes e contribuindo na condução de melhores hábitos
mentais e de conduta, levando à harmonização e à saúde integral. É fundamental
estar atento aos detalhes associando os sintomas às causas e principalmente estar
em equilíbrio mental, físico e espiritual.
Podemos, por meio da tonalidade das cores, determinar a vibração da onda
energética que envolve e nos impulsiona a visão e é conhecida também como cor
retiniana. Na cor retiniana a energia luminosa é traduzida pela nossa retina. A
Cromoterapia não trata apenas os sintomas, porém estimula um fluxo de energia
curativa em potencial, atingindo o campo energético dos órgãos e sistemas.
A cura ocorre quando conseguimos restabelecer o equilíbrio bioenergético
do corpo e ao mesmo tempo eliminar a forma de pensamento negativa causadora da
doença. É importante frisar que as cores não dispensam o tratamento médico, pois
ela funciona como uma técnica de apoio, tornando o organismo mais receptivo e
aumentando sua resposta às outras medidas terapêuticas.
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3 A LUZ E A COR
FONTE: Disponível em: <http://logossolar.blogspot.com/search/label>. Acesso em: 15/01/2010.
Tudo no universo é feito de pura energia que ao manifestar-se na criação
cria todas as formas presentes em nossa realidade, seja uma pedra, uma onda, uma
flor, um oceano em sua vibração ou em nós mesmos. A existência é feita da mesma
substância básica que se encontra sempre em ação nascendo, desenvolvendo-se,
transformando-se ou deslocando-se.
Nós somos vibrações energéticas, assim a luz que recebemos do Cosmos-
Terra irá gerar na humanidade a sua fonte de energia. O ser humano é formado por
uma rede de energia dinâmica que se modifica de acordo com seus pensamentos,
suas emoções, as influências energéticas do ambiente, cósmicas e telúricas (que
circula na Terra). Dizemos que essa rede que envolve cada um de nós chama-se
Bioplasma.
O ser humano é uma soma de sua própria energia captada pelo ambiente ou
da energia que recebe do Cosmos. Quando existe uma harmonia e equilíbrio dessas
energias iremos obter uma boa saúde física e psíquica. Porém, o desequilíbrio
energético dessas energias poderá se transformar em doenças, pois essas
aparecem antes no corpo energético e depois no corpo físico. Ao aprendermos a
lidar com nossas energias iremos fortalecer nosso campo magnético mantendo-os
em equilíbrio e harmonia, não permitindo assim a formação de doenças.
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13
Para você conseguir compreender como uma luz colorida poderá alterar seu
estado de saúde, entraremos no estudo sobre alguns aspectos necessários sobre a
física e de como essa energia luminosa altera o estado da matéria. A matéria é tudo
aquilo que tem massa e ocupa lugar no espaço. Toda matéria é composta por
átomos. Todo átomo é composto por um núcleo onde são encontradas duas
partículas: o próton (carga elétrica positiva) e o nêutron (carga elétrica neutra). Ao
redor desse núcleo, girando em altíssima velocidade, encontraremos os elétrons
(carga elétrica negativa). Os átomos ligam-se uns aos outros para formarem assim
uma matéria sólida.
Como tudo o que existe, os tecidos do nosso corpo são formados por
partículas de energia, sendo assim energia. O átomo possui sete camadas ou níveis
que se encontram aprisionados. Quando esse átomo for energizado (por meio do
calor, da luz, etc.) os elétrons absorverão essa energia indo para níveis mais
afastados do núcleo. Em pouco tempo os elétrons irão retornar ao nível de onde
saíram, porém já liberaram ou devolveram a energia absorvida em forma de luz.
Esse facho de luz denomina-se Fóton ou Quanta de luz.
Segundo Albert Einstein, “matéria é energia em estado condensado e
energia é matéria em estado luminoso”. Sendo as células compostas por átomos
também são matéria e energia e reagem às cores mediante a descarga de
hormônios. Nosso corpo é composto de átomos e células, assim ao utilizarmos as
cores estas iluminarão os elétrons que absorverão a energia luminosa, ocorrendo
então a alteração da matéria. No momento em que os elétrons da luz colorida forem
absorvidos os doentes serão expulsos. Um corpo doente emitirá vibrações
desequilibradas. A cor atua por meio do sistema nervoso, estimulando a produção
de hormônios que mantém o equilíbrio químico e energético do corpo.
4 A VISÃO DA COR
O que diferencia a luz da variedade de cores é a quantidade diferente de
energia emitida por cada cor. A luz faz parte de um conjunto de natureza semelhante
chamada de radiação eletromagnética. A diferença entre uma radiação e outra
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ocorre pelo comprimento da onda em que elas se propagam. As radiações, de
acordo com o comprimento da onda, causam sensações visuais distintas originando
o que chamamos de cor. No campo físico da matéria ou da energia tudo tem forma,
som e cor. Há uma escala vibracional de característica de cada grupo de elementos
afins. Isso pode ser perceptível aos nossos sentidos físicos e a escala oscila entre o
infravermelho e a ultravioleta.
Infravermelho: é emitida pelos átomos em vibração de um corpo aquecido.
Ex: nosso corpo aquecido próximo à lareira ou quando tomamos um banho de sol. O
calor que sentimos é em grande parte devido à radiação infravermelha.
Ultravioleta: são ondas eletromagnéticas de frequências superiores à da luz
violeta. A maior parte dessa radiação é emitida pelo sol em direção à Terra e
absorvida pela camada de ozônio. Dependendo da quantidade absorvida de raios
pode causar sérios danos à saúde, como o câncer de pele.
FONTE: Disponível em: <http://1001gatos.org/o-enigma-das-cores>. Acesso em: 15/01/2010.
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5 NOÇÕES GERAIS
5.1 ENERGIA RADIANTE
É a energia que se propaga através de ondas eletromagnéticas, tais como
as ondas do rádio, raios, ondas de calor, luz, radar, etc.
5.2 LUZ
É uma forma de energia radiante percebida pelos nossos órgãos da visão.
Ela se propaga por meios materiais (materiais transparentes ou translúcidos) e
também no vácuo (espaço vazio). A velocidade da luz é de 300.000 Km/s.
Consideramos como as três grandezas físicas básicas da luz e de toda a radiação
eletromagnética o brilho (ou amplitude), a cor (ou frequência), e a polarização (ou
ângulo de vibração).
5.3 ESPECTROS ELETROMAGNÉTICOS
É o intervalo completo da radiação. Dependendo da sua frequência a
radiação do espectro é portadora de quantidades de energias diferentes.
5.4 ONDA
Fisicamente falando uma onda é um pulso energético que se propaga
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através de um meio, que pode ser líquido sólido ou gasoso. Ondas longas: ondas de
rádio, telefone e radar. Ondas curtas: forno de micro-ondas, lâmpadas de
infravermelho.
5.5 CICLO
É a oscilação completa de uma onda. Compreende-se como crista o ponto
máximo de uma onda e depressão seu ponto mínimo.
5.6 COMPRIMENTOS DA ONDA
É a distância percorrida pela onda durante um ciclo. Alguns elementos
naturais são fenômenos vibratórios que nossos órgãos captam e percebem como
um som de um motor, as ondas calmas de um rio, um sino que bate ou uma buzina
que toca e a luz que se propaga em um meio. Na onda existe uma oscilação entre
altos e baixos que caracterizam assim o seu comprimento. A distância e o tempo
entre uma onda e outra é o que denominamos de frequência
5.7 FREQUÊNCIA
Entende-se por frequência o número de oscilações que a onda executa por
segundo. A frequência é uma importante característica da radiação, sendo tão
significativa que as emissoras de rádio se identificam pela respectiva frequência de
emissão.
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5.8 SINTONIA
A sintonia acontece quando dois sistemas vibratórios entram na mesma
frequência.
5.9 VIBRAÇÃO
É o movimento de um ponto que oscila em torno de um ponto de referência.
Cada cor possui uma vibração própria. Para fins de cromoterapia, consideramos que
a vibração é um processo mental de irradiação fluídica, em que a emissão das
energias transmitidas por meio da força de nosso pensamento é direcionada a
algum objetivo específico.
FONTE: Disponível em: <www.blogspot.com>. Acesso em: 17/02/2010.
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Os efeitos das vibrações afetam nossos sentidos de diferentes formas,
produzindo assim sensações distintas. Ao observamos uma paisagem do alto de
uma montanha veremos que há regiões mais claras e mais escuras, mais alegres e
mais tristes, mais atrativas e mais repulsivas. Uma planície cinzenta nos repassa
uma vibração inferior, manifestando sensações de tristeza, desânimo, depressão e
sentimentos afins com essa mesma vibração. Um campo de relva avermelhada
transmitirá a sensação de violência, hostilidade ou agressividade, pois a cor
vermelha tem essas características. Se a paisagem mostra um plano de luz rosada,
nos sentimos bem, pois essa cor caracteriza o sentimento de amor.
É necessário que haja sintonização para que exista, da parte do doente,
maior capacidade receptiva física e psíquica. Portanto, um princípio a respeitar:
operador e doente devem vibrar em um mesmo tom com a aplicação da cor
correspondendo a essa vibração. Quando afirmamos que queremos um futuro ”cor-
de-rosa” ou que por aqui está “tudo azul”, provamos que as cores além de serem
impressões sensoriais fazem parte de nosso vocabulário de sentimentos e emoções.
Elas atuam sobre a esfera psíquica e agem positivamente no organismo físico.
As ondas longas e com menos energia têm a capacidade de penetração
menor nos corpos do que as ondas mais curtas. Isso explica, por exemplo, o porquê
um organismo pode ser lesado pela exposição aos raios-X ou excessivamente ao
calor.
6 A NATUREZA DA LUZ
O sol é a luz natural, cujos raios vibram no espaço e fazem-no brilhar. Essa
emissão luminosa é resultado dos movimentos dos elétrons entre as suas órbitas e a
cor é dependente da extensão desses movimentos. A luz do sol (branca) contém em
si mesma sete cores que se manifestam quando refletidas sobre um prisma de
cristal. Ali ela se decompõe e se projeta sobre uma tela que se identificam na
seguinte ordem: vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul, anil e violeta.
O mesmo acontece com a água, pois após a chuva os raios solares,
incidindo sobre as gotículas que ficam suspensas na atmosfera, se refratam*,
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formando no ar o fenômeno luminoso do arco-íris em que as cores seguem a ordem:
vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul, anil e violeta.
Refração: mudança de direção de uma onda, luminosa ou sonora, produzida pela
modificação do meio em que se propaga. Ex.: uma onda que atravessa uma superfície de separação
entre dois meios qualquer (água e óleo, ar e vidro, etc.)
FONTE: Disponível em: <http://pt.dreamstime.com/foto-de-stock-royalty-free-prisma-da-cor-do-arco-
iacuteris>. Acesso em: 17/02/2010.
As sete cores da luz do sol formam o espectro solar que é a emanação
global de sua constituição íntima mineral. As cores revelam-se quando existe luz
refletida sobre formas densas (muita massa). Assim, um objeto amarelo é aquele
que reflete a cor amarela do espectro e absorve todas as demais; branco é aquele
que reflete todas as cores juntas; preto quando não reflete nenhuma, há absorção
total.
Assim, como todos os raios do sol, de cor branca, neutra, contêm em si
mesmos todas as cores fundidas, formando o seu espectro, assim também acontece
com todos os raios, energias e fluídos tem também suas cores, formando espectros
que refletem sua constituição própria. Segundo o Cientista Leonard Laskow, uma
pesquisa envolvendo mais de 1.700 experiências demonstra que o DNA nas células
vivas é capaz de se comunicar com outras células próximas por meio da
transmissão de energia sob a forma de luz.
Estes resultados indicam que as células podem se comunicar umas com as
Documento não controlado - AN03FREV001
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outras independentemente da bioquímica e de sistemas de órgãos, como o aparelho
circulatório, o sistema nervoso ou o sistema imunológico: “Quando sua intenção for
transferir uma energia amorosa, não há como você possa falhar... porque nas
esferas sutis intenção é sinônimo de ação.” (LEONARD LASKOW, ).
7 AS CORES
FONTE: Disponível em: <www.olhares.com>. Acesso em: 17/02/2010.
As radiações, de acordo com os seus respectivos comprimentos de onda,
causam-nos sensações visuais distintas, originando o que chamamos de cor. Só
conseguimos perceber as cores quando temos luz. Cor é luz e esta quando emitida,
seja pelo sol ou por uma lâmpada, contém as cores do arco-íris. A cor é o resultado
do reflexo da luz que não é absorvida por um pigmento. Assim, podemos
compreender que a cor é uma sensação provocada pela luz sobre nossos olhos.
7.1 COR- LUZ
Você já viu um arco-íris? Ao incidir nas gotas de água da chuva os raios da
luz solar se decompõem em várias cores. São radiações coloridas. Semelhante a
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um arco-íris temos um prisma comum, onde a luz branca é dividida em um espectro
de cores. Essas cores (vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta)
compõem o que é chamado de espectro visível da luz, que são frequências do
espectro eletromagnético (“luz”) que podemos ver a olho nu.
FONTE: Disponível em: <www.olhares.com.br/imagem>. Acesso em: 18/02/2010.
7.2 COR – PIGMENTO
O pigmento é o que dá cor a tudo o que é material. Os homens primitivos
descobriam as cores pela experiência. As pinturas rupestres eram feitas com os
mais variados tipos de pigmentos naturais: plantas, terra, carvão e até o sangue dos
animais. As técnicas de pintura se desenvolveram, se industrializaram e a tecnologia
criou os pigmentos sintéticos. Cores “artificiais”, feitas em laboratório, mas tão
intensas e belas como as naturais que tentam imitar. Muitas tintas industrializadas
ainda são feitas com pigmentos naturais, mas já existem pigmentos sintéticos de
todas as cores.
Os corantes também são pigmentos. A mistura de pigmentos altera a
quantidade de luz absorvida e refletida pelos objetos. Cada um reflete somente a cor
que não é absorvida. Por exemplo: o pigmento amarelo absorve da luz branca as
cores azul violeta, azul cian, verde, vermelho alaranjado e vermelho magenta, e
reflete somente a luz amarela, que é a cor que podemos ver.
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22
8 CLASSIFICAÇÃO DAS CORES
Cores Primárias – As cores primárias são aquelas consideradas como
“puras”, pois não podem ser obtidas por misturas de outras cores. São originárias de
pigmentos naturais (vegetal e mineral). As três cores primárias quando fundidas em
quantidades iguais resultam no branco. As cores primárias são as seguintes: Azul,
Amarelo e Vermelho.
FONTE: Disponível em: <http://artescraps.blogspot.com/2009/01/estudo-das-cores-por-f-marini.html>.
Acesso em: 18/02/2010.
Cores Secundárias – As cores secundárias são obtidas por meio da
combinação das cores primárias e na mesma proporção. Geralmente essa mistura
de cores é feita com as cores-pigmento.
Primária + Primária = Secundária
Azul + Vermelho = Roxo
Azul + Amarelo = Verde
Amarelo + Vermelho = Laranja
Documento não controlado - AN03FREV001
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FONTE: Disponível em: <http://artescraps.blogspot.com/2009/01/estudo-das-cores-por-f-marini.html>.
Acesso em: 18/02/2010.
Cores Terciárias ou Complementares – São os pares de cores que se
encontram opostas entre si. Cada uma das cores é uma mistura das suas
adjacentes. O azul é complementar ao laranja. O amarelo é complementar ao roxo.
O vermelho é complementar ao verde.
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24
FONTE: Disponível em: <http://artescraps.blogspot.com/2009/01/estudo-das-cores-por-f-marini.html>.
Acesso em: 02/04/2010.
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25
FONTE: Disponível em: <http://www.fotolog.com.br/rexxxina/27767009>. Acesso em: 03/02/2010.
Cores Análogas – Também chamadas da mesma família de “tons” ou
“vizinhas”, pois são próximas entre si. São as cores resultantes de uma mistura
gradativa entre duas cores. São chamadas de análogas pois há nelas uma mesma
cor básica.
FONTE: Disponível em: <http://www.fotolog.com.br/rexxxina/27767009>. Acesso em: 02/03/2010
Documento não controlado - AN03FREV001
26
Temperatura das cores – Quanto mais alta a temperatura da cor, mais
clara será a tonalidade de matiz da luz. Ao falarmos em cor quente ou fria, referimos
à tonalidade de cor que ela apresenta ao ambiente. Luz com tonalidades mais
suaves são consideradas relaxantes. Luz com tonalidades mais claras são
estimulantes. As cores frias predominam os tons de azul, verde e violeta.
Caracterizam-se por serem melancólicas e tristes. São consideradas cores
calmantes. Associamos às cores frias a água, o mar, o céu, o gelo, as árvores, entre
outros.
FONTE: Disponível em: <http://almaperdida.blogs.sapo.pt/arquivo/Paisagem.jpg>.
Acesso em: 03/04/2010.
As cores quentes são as que predominam os tons de vermelho, laranja e
amarelo. Transmitem-nos a sensação de calor, tendo como característica alegria e
vibração. Associamos as cores quentes ao fogo, ao sol, vulcões, entre outros. As
cores neutras são aquelas em que não predominam os tons quentes ou os tons
frios. Consideramos por cores neutras o branco, o cinza e o preto. O branco é a
soma de todas as cores e implica a presença de luz. O preto, ao contrário do branco,
implica a ausência de luz. Não deriva de outra cor. O cinza tem origem na mistura de
diferentes quantidades das cores branco com o preto.
Documento não controlado - AN03FREV001
27
FONTE: <http://almaperdida.blogs.sapo.pt/arquivo/Paisagem.jpg>.
Acesso em: 04/03/2010.
9 EFEITO DAS CORES NAS CURAS
As cores possuem aspectos e efeitos diferentes: belezas que podem
encantar aos olhos ou entristecer, efeitos agradáveis ou desagradáveis ao corpo,
afinidades ou emoções mais ou menos profundas, que valem como energias fortes,
podendo ser utilizadas no sentido construtivo ou destrutivo. Há um aumento ou
diminuição de poderes e de efeitos em cada cor. As cores de vibração mais alta
produzem efeitos de maior intensidade, pureza e profundidade, variando do mais
alto teor vibratório, para o infinito e do mais baixo, para a matéria bruta.
Tanto no físico como no psíquico as cores produzem reações específicas.
Nas células, por exemplo, as cores agem produzindo alterações fisiológicas no
organismo. Quando a célula adoece, perde a sintonia funcional com o conjunto, mas
as aplicações de raios coloridos sobre ela forçam-na a retornar ao ritmo e padrão
vibratório habitual quando sã. Assim como as células, os conjuntos celulares, órgãos
e tecidos possuem coloração, tonalidade e vibração específicas. Quando doente
esses agrupamentos demonstram alterações refletindo também nos agrupamentos
Documento não controlado - AN03FREV001
28
correspondentes.
A aplicação de raios coloridos sobre eles da mesma maneira levam-nos a
retornar à vibração própria, como ocorre no processo das células componentes do
agrupamento quando sadias. As cores possuem vibração e dinâmica mais alta que
as de matéria comum e se formam pela condensação de energia, possuindo maior
capacidade de penetração nos tecidos. Por essa razão, na maioria dos casos, as
aplicações devem ser a mesma cor do agregado molecular refletido.
• Todos os seres possuem frequências características de vibrações;
9.1 PRESSUPOSTOS PARA O TRATAMENTO POR MEIO DAS CORES
• Todos os órgãos possuem frequências características de vibrações;
• “Doença” é uma mudança de frequência – aumento ou diminuição da
vibração provocada por um fator químico, mecânico ou térmico;
• A aplicação da frequência correta transformará a função alterada;
• As células escolhem, seletivamente, as vibrações benéficas, bem como
rejeitam os raios e as vibrações desnecessários;
• A cor “errada” ou o tipo errado de alimento tende a alterar a frequência do
campo de força eletromagnética da célula, e essa força interage com o campo
de força mais amplo do órgão, que por sua vez afeta o sistema e este reage
sobre o campo de força total do corpo;
Documento não controlado - AN03FREV001
29
10 MEDITAÇÃO DAS CORES
FONTE: Disponível em: <www.spa7.com.br>. Acesso em: 05/03/2010.
Antes de começar, concentrar os seus pensamentos sobre o que pretende
realizar em sua meditação. Seu primeiro objetivo é criar o tipo de meditação. Seu
segundo objetivo pode ser para se deslocar a tempo de ver o passado ou futuro.No
caso, vamos utilizar a meditação das cores. Ache uma posição confortável, quer
sentado ou deitado, e desprenda-se de todo o corpo. Feche os olhos e respire
profundamente para dentro e para fora três vezes. Concentre sua atenção para a
parte traseira de suas pálpebras e observe a luz. Concentre-se deste modo e vá
colocando as cores e seus formatos.
Utilize as cores a seguir:
AZUL - Visualize um quadrado azul, aproxime-se dele devagar e vá
entrando dentro dele aos poucos. Representa a cor da imersão profunda, sua
presença, a força vital e sua existência. Agora já relaxado(a), e após ter ingressado
pela moldura do azul, é o momento de pensar na próxima cor.
Documento não controlado - AN03FREV001
30
VERDE - Visualize um triângulo verde, aproxime-se bem devagar e vá
entrando dentro dele aos poucos. Como a imersão contínua e se tornando mais
profunda, você está junto ao seu espírito, a cor verde te traz de encontro ao seu lado
espiritual. Você está mudando de pensamento do consciente para o subconsciente.
Agora já se sentindo no clima do verde, é o momento de ir para a próxima cor.
AMARELO - Visualize um retângulo amarelo, aproxime-se e entre bem
devagar. Representa a mudança a partir da consciência para o inconsciência.
Dependendo do indivíduo, pode levar várias tentativas ou vários anos para chegar a
este nível, por isso exige muito boa concentração. Sinta a presença de cor amarela
passar por você três vezes, seguido de uma profunda concentração. Vamos agora
para última cor.
VERMELHO - Visualize um círculo vermelho e penetre bem devagar.
Representa a entrada no inconsciente, no passado ou futuro. É sinal de que você
chegou a um nível de subconsciente profundo, dando acesso espiritual para
começar a trabalhar em seu próprio tempo.
Uma vez que a imersão foi completada, uma boa concentração é obtida,
mas não demore muito para retornar às primeiras meditações. Com o tempo e
prática fica mais fácil a conexão. Para retornar, basta fazer o processo inverso,
visualizando do vermelho para as outras cores, substituindo uma a uma, lentamente.
E lembre-se, a meditação é uma imersão muito poderosa, uma ferramenta só sua.
Documento não controlado - AN03FREV001
31
10.1 MEDITAÇÃO DA CURA
FONTE: Disponível em: <http://4.bp.blogspot.com/_KXLNTmtvfTE/SghfPQN8-LI>.
Acesso em: 03/04/2010.
A maioria dos exercícios compõe-se de quatro passos básicos:
• Identificar os problemas que precisam ser sanados;
• Apoiar-se em uma fonte de poder;
• Aplicar os meios de cura;
• Alcançar o resultado da cura;
Para promover uma cura realmente eficaz, precisamos usar o poder da
imaginação, da compreensão, dos sentimentos e da força da nossa crença no
processo de cura. Quanto mais vemos, compreendemos, sentimos e acreditamos
nesse processo, mais profundos serão os benefícios. Podemos reforçar cada um
dos quatro passos básicos da cura mediante quatro técnicas de meditação:
• Podemos ver ou visualizar cada passo como uma imagem;
• Pensar em cada um deles usando um determinado nome ou
designação;
• Sentir as qualidades de cada um deles;
• Acreditar na sua eficácia.
Documento não controlado - AN03FREV001
32
Essas técnicas fundamentam-se na compreensão de que os pensamentos
adquirem força ao assumir forma concreta em nossa mente. Ver torna as coisas
vividas e imediatas para nós. Quando nomeamos alguma coisa, conferimos-lhe força
e a relacionamos com o nosso ser por meio do poder do pensamento. Quando
sentimos algo, ficamos totalmente absortos nisso. Quando acreditamos no poder e
na eficácia de alguma coisa, essa coisa torna-se uma realidade. Por exemplo, para
curar a tristeza, temos de aplicar as quatro técnicas de meditação aos quatro passos
básicos.
Em primeiro lugar, veja a tristeza como uma imagem. Identifique, de forma
realista e calma, a tristeza. Deixe que o sentimento ou emoção triste aflore, de modo
que você possa livrar-se dele. O que às vezes pode ajudar, embora não seja
imprescindível, é localizar um lugar do corpo em que o sentimento se concentra
como a cabeça, a garganta, o peito ou a parte inferior do estômago. Talvez o seu
corpo inteiro pareça estar tenso. Onde quer que a tristeza esteja você pode ver
(visualizar) a tristeza como uma imagem, como um bloco de gelo, por exemplo. Isso
faz com que a sua mente envolva esse ponto doentio com energias de cura.
Visualizar, sentir, identificar e acreditar – mas não aprisionar-se – na
realidade da nossa doença nos ajuda a dar atenção ao que está errado, para
podermos resolver o problema. Veja a fonte de energia sob uma determinada forma,
como uma bola de fogo, semelhante ao sol, que tem qualidades como calor, bem-
aventurança e imensidão. Veja os meios de cura na forma de poderosos raios de luz
ígnea que dissolvem o gelo da tristeza em seu corpo por meio do simples toque,
como os raios quentes do sol ao incidir sobre o gelo. Veja a si próprio cheio de luz,
transformando-se em um brilhante corpo de luz curativa.
Em segundo lugar, além de ver essas imagens, devemos ainda dar um
nome e reconhecer a tristeza, a fonte de energia, os meios de cura e a consecução
da cura. Em terceiro lugar, não se limite a vê-los e a identificá-los; sinta, também, a
tristeza, sem se deixar aprisionar nela. Sinta a presença da fonte de energia. Sinta a
energia dos meios de cura invocando a energia de cura e moldando essa forma de
energia às suas necessidades e à sua situação. Pode ser um grande vento
purificador que varre para longe as aflições, uma chuva benfazeja e balsâmica ou
qualquer outro meio de cura que você achar apropriado.
Então, sem mais pensamentos nem imagens, simplesmente relaxe e deixe
Documento não controlado - AN03FREV001
33
que aflorem todos os sentimentos que possam ter sido evocados no final do
exercício. Por fim, não se limite a ver, a designar e sentir, mas tenha também fé e
confiança absolutas de que a sua tristeza está na imagem do bloco de gelo; de que
a fonte de energia está presente diante de você com o poder absoluto de curar; de
que os meios de cura podem curar mediante o simples toque, e de que você está
totalmente curado e transformado em um brilhante corpo de luz curativa cheio de
calor, bem-aventurança, alegria e receptividade.
Sinta o seu problema e acredite que ele está sendo sanado. Deleite-se com
a cura enquanto a vê e sinta que ela está acontecendo. Acredite que a sua
dificuldade está sendo resolvida, purificada, varrida para longe, dissipada. Alguns
problemas desaparecem imediatamente sem deixar vestígios; outros podem precisar
de várias sessões. Contudo, embora a meditação nem sempre possa mudar as
circunstâncias nas quais nos encontramos, nossas atitudes com relação a essas
circunstâncias podem mudar. Podemos ser mais tranquilos e felizes. Isso melhora
por si só a situação, ou modifica a maneira como agem as pessoas que nos cercam.
Pense mais uma vez na tristeza e tente determinar-lhe o caráter. Se você for
capaz de sentir se a tristeza é quente ou fria, isso poderá ajudar. Se for fria, visualize
a luz, a água ou o ar quente como meio de cura. Se o calor for o problema, visualize
a luz, a água ou o ar como frio. Lembre-se ainda de que, se você já está se sentindo
mais positivo, esse é o momento de, por meio da meditação, aprofundar sua
sensação de bem-estar e, assim, preparar-se para os problemas, quando surgirem.
Você pode contemplar a luz ou sua fonte de poder, ou pode usar qualquer técnica
de cura. Seja qual for a sua prática de cura, cultive sempre a sua meditação como
um oásis de paz.
---------------------------FIM DO MÓDULO I------------------------

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  • 1. Documento não controlado - AN03FREV001 1 PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA Portal Educação CURSO DE CROMOTERAPIA Aluno: EaD - Educação a Distância Portal Educação
  • 2. Documento não controlado - AN03FREV001 2 CURSO DE CROMOTERAPIA MÓDULO I Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
  • 3. Documento não controlado - AN03FREV001 3 SUMÁRIO MÓDULO I 1 HISTÓRIA DA CROMOTERAPIA 2 A CROMOTERAPIA E SEU CAMPO DE AÇÃO 3 A LUZ E A COR 4 A VISÃO DA COR 5 NOÇÕES GERAIS 5.1 ENERGIA RADIANTE 5.2 LUZ 5.3 ESPECTROS ELETROMAGNÉTICOS 5.4 ONDA 5.5 CICLO 5.6 COMPRIMENTOS DA ONDA 5.7 FREQUÊNCIA 5.8 SINTONIA 5.9 VIBRAÇÃO 6 A NATUREZA DA LUZ 7 AS CORES 7.1 COR- LUZ 7.2 COR – PIGMENTO 8 CLASSIFICAÇÃO DAS CORES 9 EFEITO DAS CORES NAS CURAS 10 MEDITAÇÃO DAS CORES 9.1 PRESSUPOSTOS PARA O TRATAMENTO ATRAVÉS DAS CORES 10.1 MEDITAÇÃO DA CURA MÓDULO II 11 NOÇÕES BÁSICAS DE ANATOMIA 11.1 SISTEMA DIGESTIVO 11.1.1 A Boca
  • 4. Documento não controlado - AN03FREV001 4 11.1.2 A Faringe 11.1.3 O Esôfago 11.1.4 O Estômago 11.1.5 O Intestino Delgado 11.1.6 O Intestino Grosso 11.1.7 O Pâncreas 11.1.8 O Fígado 11.1.9 Aplicações Cromoterápicas: Sistema Digestivo 11.2 SISTEMA RESPIRATÓRIO 11.2.1 As Fossas Nasais 11.2.2 A Faringe 11.2.3 A Laringe 11.2.4 A Traqueia 11.2.5 Os Brônquios 11.2.6 Os Pulmões 11.2.7 Aplicações Cromoterápicas: Sistema Respiratório 11.3 SISTEMA URINÁRIO E EXCRETOR 11.3.1 Os Rins 11.3.2 Os Ureteres 11.3.3 A Bexiga 11.3.4 A Uretra 11.3.5 Aplicações Cromoterápicas: Sistema Urinário 11.4 SISTEMA CIRCULATÓRIO 11.4.1 O Sistema Sanguíneo 11.4.2 O Coração 11.4.3 As Artérias 11.4.4 As Veias 11.4.5 O Sangue 11.4.6 A Circulação 11.4.6.1 A circulação pulmonar 11.4.6.2 A circulação sistêmica 11.4.7 O Baço 11.4.8 A Medula Óssea
  • 5. Documento não controlado - AN03FREV001 5 11.4.9 Aplicações Cromoterápicas: Sistema Circulatório 11.5 O SISTEMA LINFÁTICO 11.6 SISTEMA NERVOSO 11.6.1 Estrutura do Sistema Nervoso 11.6.2 Ações do Sistema Nervoso 11.6.2.1 Sistema nervoso central 11.6.2.2 Sistema nervoso periférico 11.6.2.3 Sistema nervoso autônomo 11.6.2.4 Sistema nervoso simpático 11.6.2.5 Sistema nervoso parassimpático 11.6.3 Os Plexos 11.6.4 Aplicações Cromoterápicas: Sistema Nervoso 11.7 O SISTEMA ENDÓCRINO 11.7.1 A Hipófise ou Pituitária 11.7.2 A Epífise ou Pineal 11.7.3 A Tireoide 11.7.4 As Paratireoides 11.7.5 O Pâncreas 11.7.6 As Suprarrenais 11.7.7 A Aldosterona, Adrenalina e Noradrenalina 11.7.8 Os Testículos 11.7.9 Os Ovários 11.7.10 Aplicações Cromoterápicas: Sistema Endócrino 11.8 SISTEMA ESQUELÉTICO E MUSCULAR 11.8.1 Longo 11.8.2 Plano 11.8.3 Curto 11.8.4 Irregular 11.8.5 Pneumático 11.8.6 Sesanoides 11.8.7 Aplicações Cromoterápicas: Sistema Osteomuscular 11.8.8 Anamnese em Cromoterapia 11.8.9 Preparação do Cromoterapeuta
  • 6. Documento não controlado - AN03FREV001 6 11.8.10 Preparação Pessoal 11.8.10.1 Energização diária 11.8.10.2 Energização dos chakras 11.8.10.3 Projeção da cor 11.8.10.4 Autodiagnóstico 11.8.11 Limpeza e Preparação 11.8.12 Preparação Específica 11.8.13 Tratamento Específico 11.8.14 Cuidados Gerais MÓDULO III 12 OS CHAKRAS 12.1 O EQUILÍBRIO ENERGÉTICO PELA COR 12.1.1 Chakra Básico - Vermelho 12.1.2 Chakra Umbilical - Laranja 12.1.3 Chakra Esplênico ou Plexo Solar - Amarelo 12.1.4 Chakra Cardíaco - Verde 12.1.5 Chakra Laríngeo - Azul 12.1.6 Chakra Frontal - Índigo 12.1.7 Chakra Coronário - Violeta 12.2 PERCEPÇÃO DOS CHAKRAS 12.3 A AURA HUMANA 12.4 SIGNIFICADO DAS CORES NA AURA 12.5 PERCEPÇÃO DA AURA 12.6 DIAGNÓSTICO 12.6.1 Percepção dos Chakras (Acima de Cinco Anos) 12.6.2 Percepção da Aura (Acima de Cinco Anos) 12.7 LIMPEZA E PREPARAÇÃO 12.8 MEDITAÇÃO PARA EQUILIBRAR OS CHAKRAS
  • 7. Documento não controlado - AN03FREV001 7 MÓDULO IV 13 PROPRIEDADE DAS CORES 13.1 VERMELHO 13.2 ROSA 13.3 LARANJA 13.4 AMARELO 13.5 VERDE 13.6 AZUL 13.7 ÍNDIGO 13.8 VIOLETA 13.9 BRANCO 14 TRATAMENTO CROMOTERÁPICO 15 APLICAÇÕES CLÍNICAS DA CROMOTERAPIA 15.1 PROJEÇÃO PURA 15.2 PROJEÇÃO COM PROJEÇÃO DE ENERGIA 15.3 LIMPEZA 15.4 ENERGIZAÇÃO 15.5 PROJEÇÃO COM BANHO DE LUZ 15.6 PROJEÇÃO DE ENERGIA E APLICAÇÃO DE LUZ 15.7 LIMPEZA E PREPARAÇÃO DO INTERAGENTE 15.8 TRATAMENTO ESPECÍFICO 15.9 FIXAÇÃO DO TRATAMENTO 16 EQUILÍBRIO DO TERAPEUTA 16.1 DESLIGAMENTO 16.2 LIMPEZA 16.3 AUTODIAGNÓSTICO 16.4 REEQUILÍBRIO 16.5 ENERGIZAÇÃO 17 TÉCNICAS CROMOTERÁPICAS 17.1 LUZ DO ESPECTRO SOLAR 17.2 LUZ DE LÂMPADAS COLORIDAS 17.3 ALIMENTAÇÃO NATURAL 17.4 POTENCIAL DAS TONALIDADES
  • 8. Documento não controlado - AN03FREV001 8 17.5 VIBRAÇÕES COLORIDAS 17.6 PROJEÇÃO DAS CORES 17.7 CONTATO COM A NATUREZA 18 A MENSAGEM DAS CORES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
  • 9. Documento não controlado - AN03FREV001 9 MÓDULO I 1 HISTÓRIA DA CROMOTERAPIA FONTE: Disponível em: <http://br.olhares.com>. Acesso em: 15/01/2010. A Cromoterapia é uma ciência que utiliza a energia luminosa das cores para harmonização e o equilíbrio nos corpos físico, mental, emocional e espiritual. A palavra Cromoterapia vem do Grego Kromus = Cor e Terapheia = Tratamento. Em 3000 a.C. o uso das cores no Egito já era utilizado para curar doenças e desenvolver os dons espirituais, por meio do uso de pedras preciosas, cristais, cores, mantras, aromas e doação de energia pelas mãos e até mesmo da utilização da água solarizada (garrafas de água envolvidas em papel celofane na cor adequada ao caso). Na Índia, houve grande desenvolvimento dos princípios energéticos e terapias de cura, fazendo a Cromoterapia parte da Medicina Ayurvédica, utilizando cristais, sons, exercícios respiratórios, alimentos, massagem, mandalas e plantas medicinais que agem sobre os centros de energia do corpo humano. A China, em 2700 a.C., já utilizava as cores na alimentação e no diagnóstico dos desequilíbrios internos. A Helioterapia (Terapia dos Raios Solares) era bastante utilizada na Grécia e
  • 10. Documento não controlado - AN03FREV001 10 receitada por médicos como Hipócrates (O Pai da Medicina). No ocidente, durante a Idade Média, a Cromoterapia era usada somente por iniciados, pois a Igreja Católica considerava sua prática como bruxaria. Alguns arqueólogos encontraram evidências de que os aposentos nas pirâmides eram construídos de forma a permitir a entrada dos raios solares que eram decompostos nas sete cores do espectro para fins de terapia de cura. O físico Isaac Newton, em 1665, descobriu que a luz branca do sol, ao atravessar um prisma, decompunha-se em sete cores fundamentais: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, índigo e violeta. Assim, as cores são vibrações diferentes do espectro luminoso, cada qual com um comprimento de onda diferente. Em meados do século XX, nos Estados Unidos, foram iniciadas pesquisas sobre os efeitos das cores. Um ótimo exemplo é o Raio Laser, usado inclusive em cirurgia, assim como a medicina tradicional faz uso dos raios infravermelho e ultravioleta. A NASA também realiza importantes pesquisas com as cores no espaço. A Cromoterapia vem se desenvolvendo de maneira mais organizada graças à evolução da tecnologia e da ciência. Hoje existem trabalhos interessantes sobre o assunto desenvolvidos por grupos não exatamente ligados à medicina natural, mas pelas universidades e faculdades de psicologia. A União Soviética abriu caminhos neste campo. Seus cientistas têm utilizado de forma regular as cores como um método para tratar dos problemas orgânicos e emocionais. Os adeptos da medicina natural manifestam muita simpatia pela Cromoterapia e existem vários médicos naturalistas, inclusive no Brasil, que costumam aplicá-la com sucesso. Alguns médicos não hesitam em considerar a cromoterapia como sendo parte importante da medicina do futuro, devido à sua simplicidade e também pela facilidade de aplicação e eficácia. 2 A CROMOTERAPIA E SEU CAMPO DE AÇÃO Baseada nas sete cores do espectro solar, a Cromoterapia tem em suas aplicações terapêuticas a utilização da cor para estabelecer o equilíbrio e a harmonia do corpo, da mente e das emoções, sendo comprovadas por intermédio de
  • 11. Documento não controlado - AN03FREV001 11 experimentações constantes e verificação de resultados. O espectro solar é pura energia, de cor branca e ao se expandir divide a energia necessária para formar vidas transformando-se em diversas cores. Cada cor possui uma infinidade de aplicações atuantes em uma sintonia energética, pois elas estão unidas a outras energias que estão além dos sentidos e em outras dimensões. Necessária para mantermos a saúde equilibrada, a escala cromática atua em diversas condições, modificando assim o campo magnético e atuando para o processo de cura. Podemos utilizar determinada cor para surtir tal efeito, pois cada cor tem uma vibração específica. Porém, em algumas situações necessitamos usar outra cor aparentemente contrária para conseguirmos o mesmo efeito. A sensibilização é diferente para cada pessoa de acordo com as suas necessidades vibracionais para aquele momento. O cromoterapeuta deve ter a sensibilidade desenvolvida para utilizar as cores de forma adequada, ativando as energias que estão insuficientes e ajudando a recuperação das células doentes e contribuindo na condução de melhores hábitos mentais e de conduta, levando à harmonização e à saúde integral. É fundamental estar atento aos detalhes associando os sintomas às causas e principalmente estar em equilíbrio mental, físico e espiritual. Podemos, por meio da tonalidade das cores, determinar a vibração da onda energética que envolve e nos impulsiona a visão e é conhecida também como cor retiniana. Na cor retiniana a energia luminosa é traduzida pela nossa retina. A Cromoterapia não trata apenas os sintomas, porém estimula um fluxo de energia curativa em potencial, atingindo o campo energético dos órgãos e sistemas. A cura ocorre quando conseguimos restabelecer o equilíbrio bioenergético do corpo e ao mesmo tempo eliminar a forma de pensamento negativa causadora da doença. É importante frisar que as cores não dispensam o tratamento médico, pois ela funciona como uma técnica de apoio, tornando o organismo mais receptivo e aumentando sua resposta às outras medidas terapêuticas.
  • 12. Documento não controlado - AN03FREV001 12 3 A LUZ E A COR FONTE: Disponível em: <http://logossolar.blogspot.com/search/label>. Acesso em: 15/01/2010. Tudo no universo é feito de pura energia que ao manifestar-se na criação cria todas as formas presentes em nossa realidade, seja uma pedra, uma onda, uma flor, um oceano em sua vibração ou em nós mesmos. A existência é feita da mesma substância básica que se encontra sempre em ação nascendo, desenvolvendo-se, transformando-se ou deslocando-se. Nós somos vibrações energéticas, assim a luz que recebemos do Cosmos- Terra irá gerar na humanidade a sua fonte de energia. O ser humano é formado por uma rede de energia dinâmica que se modifica de acordo com seus pensamentos, suas emoções, as influências energéticas do ambiente, cósmicas e telúricas (que circula na Terra). Dizemos que essa rede que envolve cada um de nós chama-se Bioplasma. O ser humano é uma soma de sua própria energia captada pelo ambiente ou da energia que recebe do Cosmos. Quando existe uma harmonia e equilíbrio dessas energias iremos obter uma boa saúde física e psíquica. Porém, o desequilíbrio energético dessas energias poderá se transformar em doenças, pois essas aparecem antes no corpo energético e depois no corpo físico. Ao aprendermos a lidar com nossas energias iremos fortalecer nosso campo magnético mantendo-os em equilíbrio e harmonia, não permitindo assim a formação de doenças.
  • 13. Documento não controlado - AN03FREV001 13 Para você conseguir compreender como uma luz colorida poderá alterar seu estado de saúde, entraremos no estudo sobre alguns aspectos necessários sobre a física e de como essa energia luminosa altera o estado da matéria. A matéria é tudo aquilo que tem massa e ocupa lugar no espaço. Toda matéria é composta por átomos. Todo átomo é composto por um núcleo onde são encontradas duas partículas: o próton (carga elétrica positiva) e o nêutron (carga elétrica neutra). Ao redor desse núcleo, girando em altíssima velocidade, encontraremos os elétrons (carga elétrica negativa). Os átomos ligam-se uns aos outros para formarem assim uma matéria sólida. Como tudo o que existe, os tecidos do nosso corpo são formados por partículas de energia, sendo assim energia. O átomo possui sete camadas ou níveis que se encontram aprisionados. Quando esse átomo for energizado (por meio do calor, da luz, etc.) os elétrons absorverão essa energia indo para níveis mais afastados do núcleo. Em pouco tempo os elétrons irão retornar ao nível de onde saíram, porém já liberaram ou devolveram a energia absorvida em forma de luz. Esse facho de luz denomina-se Fóton ou Quanta de luz. Segundo Albert Einstein, “matéria é energia em estado condensado e energia é matéria em estado luminoso”. Sendo as células compostas por átomos também são matéria e energia e reagem às cores mediante a descarga de hormônios. Nosso corpo é composto de átomos e células, assim ao utilizarmos as cores estas iluminarão os elétrons que absorverão a energia luminosa, ocorrendo então a alteração da matéria. No momento em que os elétrons da luz colorida forem absorvidos os doentes serão expulsos. Um corpo doente emitirá vibrações desequilibradas. A cor atua por meio do sistema nervoso, estimulando a produção de hormônios que mantém o equilíbrio químico e energético do corpo. 4 A VISÃO DA COR O que diferencia a luz da variedade de cores é a quantidade diferente de energia emitida por cada cor. A luz faz parte de um conjunto de natureza semelhante chamada de radiação eletromagnética. A diferença entre uma radiação e outra
  • 14. Documento não controlado - AN03FREV001 14 ocorre pelo comprimento da onda em que elas se propagam. As radiações, de acordo com o comprimento da onda, causam sensações visuais distintas originando o que chamamos de cor. No campo físico da matéria ou da energia tudo tem forma, som e cor. Há uma escala vibracional de característica de cada grupo de elementos afins. Isso pode ser perceptível aos nossos sentidos físicos e a escala oscila entre o infravermelho e a ultravioleta. Infravermelho: é emitida pelos átomos em vibração de um corpo aquecido. Ex: nosso corpo aquecido próximo à lareira ou quando tomamos um banho de sol. O calor que sentimos é em grande parte devido à radiação infravermelha. Ultravioleta: são ondas eletromagnéticas de frequências superiores à da luz violeta. A maior parte dessa radiação é emitida pelo sol em direção à Terra e absorvida pela camada de ozônio. Dependendo da quantidade absorvida de raios pode causar sérios danos à saúde, como o câncer de pele. FONTE: Disponível em: <http://1001gatos.org/o-enigma-das-cores>. Acesso em: 15/01/2010.
  • 15. Documento não controlado - AN03FREV001 15 5 NOÇÕES GERAIS 5.1 ENERGIA RADIANTE É a energia que se propaga através de ondas eletromagnéticas, tais como as ondas do rádio, raios, ondas de calor, luz, radar, etc. 5.2 LUZ É uma forma de energia radiante percebida pelos nossos órgãos da visão. Ela se propaga por meios materiais (materiais transparentes ou translúcidos) e também no vácuo (espaço vazio). A velocidade da luz é de 300.000 Km/s. Consideramos como as três grandezas físicas básicas da luz e de toda a radiação eletromagnética o brilho (ou amplitude), a cor (ou frequência), e a polarização (ou ângulo de vibração). 5.3 ESPECTROS ELETROMAGNÉTICOS É o intervalo completo da radiação. Dependendo da sua frequência a radiação do espectro é portadora de quantidades de energias diferentes. 5.4 ONDA Fisicamente falando uma onda é um pulso energético que se propaga
  • 16. Documento não controlado - AN03FREV001 16 através de um meio, que pode ser líquido sólido ou gasoso. Ondas longas: ondas de rádio, telefone e radar. Ondas curtas: forno de micro-ondas, lâmpadas de infravermelho. 5.5 CICLO É a oscilação completa de uma onda. Compreende-se como crista o ponto máximo de uma onda e depressão seu ponto mínimo. 5.6 COMPRIMENTOS DA ONDA É a distância percorrida pela onda durante um ciclo. Alguns elementos naturais são fenômenos vibratórios que nossos órgãos captam e percebem como um som de um motor, as ondas calmas de um rio, um sino que bate ou uma buzina que toca e a luz que se propaga em um meio. Na onda existe uma oscilação entre altos e baixos que caracterizam assim o seu comprimento. A distância e o tempo entre uma onda e outra é o que denominamos de frequência 5.7 FREQUÊNCIA Entende-se por frequência o número de oscilações que a onda executa por segundo. A frequência é uma importante característica da radiação, sendo tão significativa que as emissoras de rádio se identificam pela respectiva frequência de emissão.
  • 17. Documento não controlado - AN03FREV001 17 5.8 SINTONIA A sintonia acontece quando dois sistemas vibratórios entram na mesma frequência. 5.9 VIBRAÇÃO É o movimento de um ponto que oscila em torno de um ponto de referência. Cada cor possui uma vibração própria. Para fins de cromoterapia, consideramos que a vibração é um processo mental de irradiação fluídica, em que a emissão das energias transmitidas por meio da força de nosso pensamento é direcionada a algum objetivo específico. FONTE: Disponível em: <www.blogspot.com>. Acesso em: 17/02/2010.
  • 18. Documento não controlado - AN03FREV001 18 Os efeitos das vibrações afetam nossos sentidos de diferentes formas, produzindo assim sensações distintas. Ao observamos uma paisagem do alto de uma montanha veremos que há regiões mais claras e mais escuras, mais alegres e mais tristes, mais atrativas e mais repulsivas. Uma planície cinzenta nos repassa uma vibração inferior, manifestando sensações de tristeza, desânimo, depressão e sentimentos afins com essa mesma vibração. Um campo de relva avermelhada transmitirá a sensação de violência, hostilidade ou agressividade, pois a cor vermelha tem essas características. Se a paisagem mostra um plano de luz rosada, nos sentimos bem, pois essa cor caracteriza o sentimento de amor. É necessário que haja sintonização para que exista, da parte do doente, maior capacidade receptiva física e psíquica. Portanto, um princípio a respeitar: operador e doente devem vibrar em um mesmo tom com a aplicação da cor correspondendo a essa vibração. Quando afirmamos que queremos um futuro ”cor- de-rosa” ou que por aqui está “tudo azul”, provamos que as cores além de serem impressões sensoriais fazem parte de nosso vocabulário de sentimentos e emoções. Elas atuam sobre a esfera psíquica e agem positivamente no organismo físico. As ondas longas e com menos energia têm a capacidade de penetração menor nos corpos do que as ondas mais curtas. Isso explica, por exemplo, o porquê um organismo pode ser lesado pela exposição aos raios-X ou excessivamente ao calor. 6 A NATUREZA DA LUZ O sol é a luz natural, cujos raios vibram no espaço e fazem-no brilhar. Essa emissão luminosa é resultado dos movimentos dos elétrons entre as suas órbitas e a cor é dependente da extensão desses movimentos. A luz do sol (branca) contém em si mesma sete cores que se manifestam quando refletidas sobre um prisma de cristal. Ali ela se decompõe e se projeta sobre uma tela que se identificam na seguinte ordem: vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul, anil e violeta. O mesmo acontece com a água, pois após a chuva os raios solares, incidindo sobre as gotículas que ficam suspensas na atmosfera, se refratam*,
  • 19. Documento não controlado - AN03FREV001 19 formando no ar o fenômeno luminoso do arco-íris em que as cores seguem a ordem: vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul, anil e violeta. Refração: mudança de direção de uma onda, luminosa ou sonora, produzida pela modificação do meio em que se propaga. Ex.: uma onda que atravessa uma superfície de separação entre dois meios qualquer (água e óleo, ar e vidro, etc.) FONTE: Disponível em: <http://pt.dreamstime.com/foto-de-stock-royalty-free-prisma-da-cor-do-arco- iacuteris>. Acesso em: 17/02/2010. As sete cores da luz do sol formam o espectro solar que é a emanação global de sua constituição íntima mineral. As cores revelam-se quando existe luz refletida sobre formas densas (muita massa). Assim, um objeto amarelo é aquele que reflete a cor amarela do espectro e absorve todas as demais; branco é aquele que reflete todas as cores juntas; preto quando não reflete nenhuma, há absorção total. Assim, como todos os raios do sol, de cor branca, neutra, contêm em si mesmos todas as cores fundidas, formando o seu espectro, assim também acontece com todos os raios, energias e fluídos tem também suas cores, formando espectros que refletem sua constituição própria. Segundo o Cientista Leonard Laskow, uma pesquisa envolvendo mais de 1.700 experiências demonstra que o DNA nas células vivas é capaz de se comunicar com outras células próximas por meio da transmissão de energia sob a forma de luz. Estes resultados indicam que as células podem se comunicar umas com as
  • 20. Documento não controlado - AN03FREV001 20 outras independentemente da bioquímica e de sistemas de órgãos, como o aparelho circulatório, o sistema nervoso ou o sistema imunológico: “Quando sua intenção for transferir uma energia amorosa, não há como você possa falhar... porque nas esferas sutis intenção é sinônimo de ação.” (LEONARD LASKOW, ). 7 AS CORES FONTE: Disponível em: <www.olhares.com>. Acesso em: 17/02/2010. As radiações, de acordo com os seus respectivos comprimentos de onda, causam-nos sensações visuais distintas, originando o que chamamos de cor. Só conseguimos perceber as cores quando temos luz. Cor é luz e esta quando emitida, seja pelo sol ou por uma lâmpada, contém as cores do arco-íris. A cor é o resultado do reflexo da luz que não é absorvida por um pigmento. Assim, podemos compreender que a cor é uma sensação provocada pela luz sobre nossos olhos. 7.1 COR- LUZ Você já viu um arco-íris? Ao incidir nas gotas de água da chuva os raios da luz solar se decompõem em várias cores. São radiações coloridas. Semelhante a
  • 21. Documento não controlado - AN03FREV001 21 um arco-íris temos um prisma comum, onde a luz branca é dividida em um espectro de cores. Essas cores (vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta) compõem o que é chamado de espectro visível da luz, que são frequências do espectro eletromagnético (“luz”) que podemos ver a olho nu. FONTE: Disponível em: <www.olhares.com.br/imagem>. Acesso em: 18/02/2010. 7.2 COR – PIGMENTO O pigmento é o que dá cor a tudo o que é material. Os homens primitivos descobriam as cores pela experiência. As pinturas rupestres eram feitas com os mais variados tipos de pigmentos naturais: plantas, terra, carvão e até o sangue dos animais. As técnicas de pintura se desenvolveram, se industrializaram e a tecnologia criou os pigmentos sintéticos. Cores “artificiais”, feitas em laboratório, mas tão intensas e belas como as naturais que tentam imitar. Muitas tintas industrializadas ainda são feitas com pigmentos naturais, mas já existem pigmentos sintéticos de todas as cores. Os corantes também são pigmentos. A mistura de pigmentos altera a quantidade de luz absorvida e refletida pelos objetos. Cada um reflete somente a cor que não é absorvida. Por exemplo: o pigmento amarelo absorve da luz branca as cores azul violeta, azul cian, verde, vermelho alaranjado e vermelho magenta, e reflete somente a luz amarela, que é a cor que podemos ver.
  • 22. Documento não controlado - AN03FREV001 22 8 CLASSIFICAÇÃO DAS CORES Cores Primárias – As cores primárias são aquelas consideradas como “puras”, pois não podem ser obtidas por misturas de outras cores. São originárias de pigmentos naturais (vegetal e mineral). As três cores primárias quando fundidas em quantidades iguais resultam no branco. As cores primárias são as seguintes: Azul, Amarelo e Vermelho. FONTE: Disponível em: <http://artescraps.blogspot.com/2009/01/estudo-das-cores-por-f-marini.html>. Acesso em: 18/02/2010. Cores Secundárias – As cores secundárias são obtidas por meio da combinação das cores primárias e na mesma proporção. Geralmente essa mistura de cores é feita com as cores-pigmento. Primária + Primária = Secundária Azul + Vermelho = Roxo Azul + Amarelo = Verde Amarelo + Vermelho = Laranja
  • 23. Documento não controlado - AN03FREV001 23 FONTE: Disponível em: <http://artescraps.blogspot.com/2009/01/estudo-das-cores-por-f-marini.html>. Acesso em: 18/02/2010. Cores Terciárias ou Complementares – São os pares de cores que se encontram opostas entre si. Cada uma das cores é uma mistura das suas adjacentes. O azul é complementar ao laranja. O amarelo é complementar ao roxo. O vermelho é complementar ao verde.
  • 24. Documento não controlado - AN03FREV001 24 FONTE: Disponível em: <http://artescraps.blogspot.com/2009/01/estudo-das-cores-por-f-marini.html>. Acesso em: 02/04/2010.
  • 25. Documento não controlado - AN03FREV001 25 FONTE: Disponível em: <http://www.fotolog.com.br/rexxxina/27767009>. Acesso em: 03/02/2010. Cores Análogas – Também chamadas da mesma família de “tons” ou “vizinhas”, pois são próximas entre si. São as cores resultantes de uma mistura gradativa entre duas cores. São chamadas de análogas pois há nelas uma mesma cor básica. FONTE: Disponível em: <http://www.fotolog.com.br/rexxxina/27767009>. Acesso em: 02/03/2010
  • 26. Documento não controlado - AN03FREV001 26 Temperatura das cores – Quanto mais alta a temperatura da cor, mais clara será a tonalidade de matiz da luz. Ao falarmos em cor quente ou fria, referimos à tonalidade de cor que ela apresenta ao ambiente. Luz com tonalidades mais suaves são consideradas relaxantes. Luz com tonalidades mais claras são estimulantes. As cores frias predominam os tons de azul, verde e violeta. Caracterizam-se por serem melancólicas e tristes. São consideradas cores calmantes. Associamos às cores frias a água, o mar, o céu, o gelo, as árvores, entre outros. FONTE: Disponível em: <http://almaperdida.blogs.sapo.pt/arquivo/Paisagem.jpg>. Acesso em: 03/04/2010. As cores quentes são as que predominam os tons de vermelho, laranja e amarelo. Transmitem-nos a sensação de calor, tendo como característica alegria e vibração. Associamos as cores quentes ao fogo, ao sol, vulcões, entre outros. As cores neutras são aquelas em que não predominam os tons quentes ou os tons frios. Consideramos por cores neutras o branco, o cinza e o preto. O branco é a soma de todas as cores e implica a presença de luz. O preto, ao contrário do branco, implica a ausência de luz. Não deriva de outra cor. O cinza tem origem na mistura de diferentes quantidades das cores branco com o preto.
  • 27. Documento não controlado - AN03FREV001 27 FONTE: <http://almaperdida.blogs.sapo.pt/arquivo/Paisagem.jpg>. Acesso em: 04/03/2010. 9 EFEITO DAS CORES NAS CURAS As cores possuem aspectos e efeitos diferentes: belezas que podem encantar aos olhos ou entristecer, efeitos agradáveis ou desagradáveis ao corpo, afinidades ou emoções mais ou menos profundas, que valem como energias fortes, podendo ser utilizadas no sentido construtivo ou destrutivo. Há um aumento ou diminuição de poderes e de efeitos em cada cor. As cores de vibração mais alta produzem efeitos de maior intensidade, pureza e profundidade, variando do mais alto teor vibratório, para o infinito e do mais baixo, para a matéria bruta. Tanto no físico como no psíquico as cores produzem reações específicas. Nas células, por exemplo, as cores agem produzindo alterações fisiológicas no organismo. Quando a célula adoece, perde a sintonia funcional com o conjunto, mas as aplicações de raios coloridos sobre ela forçam-na a retornar ao ritmo e padrão vibratório habitual quando sã. Assim como as células, os conjuntos celulares, órgãos e tecidos possuem coloração, tonalidade e vibração específicas. Quando doente esses agrupamentos demonstram alterações refletindo também nos agrupamentos
  • 28. Documento não controlado - AN03FREV001 28 correspondentes. A aplicação de raios coloridos sobre eles da mesma maneira levam-nos a retornar à vibração própria, como ocorre no processo das células componentes do agrupamento quando sadias. As cores possuem vibração e dinâmica mais alta que as de matéria comum e se formam pela condensação de energia, possuindo maior capacidade de penetração nos tecidos. Por essa razão, na maioria dos casos, as aplicações devem ser a mesma cor do agregado molecular refletido. • Todos os seres possuem frequências características de vibrações; 9.1 PRESSUPOSTOS PARA O TRATAMENTO POR MEIO DAS CORES • Todos os órgãos possuem frequências características de vibrações; • “Doença” é uma mudança de frequência – aumento ou diminuição da vibração provocada por um fator químico, mecânico ou térmico; • A aplicação da frequência correta transformará a função alterada; • As células escolhem, seletivamente, as vibrações benéficas, bem como rejeitam os raios e as vibrações desnecessários; • A cor “errada” ou o tipo errado de alimento tende a alterar a frequência do campo de força eletromagnética da célula, e essa força interage com o campo de força mais amplo do órgão, que por sua vez afeta o sistema e este reage sobre o campo de força total do corpo;
  • 29. Documento não controlado - AN03FREV001 29 10 MEDITAÇÃO DAS CORES FONTE: Disponível em: <www.spa7.com.br>. Acesso em: 05/03/2010. Antes de começar, concentrar os seus pensamentos sobre o que pretende realizar em sua meditação. Seu primeiro objetivo é criar o tipo de meditação. Seu segundo objetivo pode ser para se deslocar a tempo de ver o passado ou futuro.No caso, vamos utilizar a meditação das cores. Ache uma posição confortável, quer sentado ou deitado, e desprenda-se de todo o corpo. Feche os olhos e respire profundamente para dentro e para fora três vezes. Concentre sua atenção para a parte traseira de suas pálpebras e observe a luz. Concentre-se deste modo e vá colocando as cores e seus formatos. Utilize as cores a seguir: AZUL - Visualize um quadrado azul, aproxime-se dele devagar e vá entrando dentro dele aos poucos. Representa a cor da imersão profunda, sua presença, a força vital e sua existência. Agora já relaxado(a), e após ter ingressado pela moldura do azul, é o momento de pensar na próxima cor.
  • 30. Documento não controlado - AN03FREV001 30 VERDE - Visualize um triângulo verde, aproxime-se bem devagar e vá entrando dentro dele aos poucos. Como a imersão contínua e se tornando mais profunda, você está junto ao seu espírito, a cor verde te traz de encontro ao seu lado espiritual. Você está mudando de pensamento do consciente para o subconsciente. Agora já se sentindo no clima do verde, é o momento de ir para a próxima cor. AMARELO - Visualize um retângulo amarelo, aproxime-se e entre bem devagar. Representa a mudança a partir da consciência para o inconsciência. Dependendo do indivíduo, pode levar várias tentativas ou vários anos para chegar a este nível, por isso exige muito boa concentração. Sinta a presença de cor amarela passar por você três vezes, seguido de uma profunda concentração. Vamos agora para última cor. VERMELHO - Visualize um círculo vermelho e penetre bem devagar. Representa a entrada no inconsciente, no passado ou futuro. É sinal de que você chegou a um nível de subconsciente profundo, dando acesso espiritual para começar a trabalhar em seu próprio tempo. Uma vez que a imersão foi completada, uma boa concentração é obtida, mas não demore muito para retornar às primeiras meditações. Com o tempo e prática fica mais fácil a conexão. Para retornar, basta fazer o processo inverso, visualizando do vermelho para as outras cores, substituindo uma a uma, lentamente. E lembre-se, a meditação é uma imersão muito poderosa, uma ferramenta só sua.
  • 31. Documento não controlado - AN03FREV001 31 10.1 MEDITAÇÃO DA CURA FONTE: Disponível em: <http://4.bp.blogspot.com/_KXLNTmtvfTE/SghfPQN8-LI>. Acesso em: 03/04/2010. A maioria dos exercícios compõe-se de quatro passos básicos: • Identificar os problemas que precisam ser sanados; • Apoiar-se em uma fonte de poder; • Aplicar os meios de cura; • Alcançar o resultado da cura; Para promover uma cura realmente eficaz, precisamos usar o poder da imaginação, da compreensão, dos sentimentos e da força da nossa crença no processo de cura. Quanto mais vemos, compreendemos, sentimos e acreditamos nesse processo, mais profundos serão os benefícios. Podemos reforçar cada um dos quatro passos básicos da cura mediante quatro técnicas de meditação: • Podemos ver ou visualizar cada passo como uma imagem; • Pensar em cada um deles usando um determinado nome ou designação; • Sentir as qualidades de cada um deles; • Acreditar na sua eficácia.
  • 32. Documento não controlado - AN03FREV001 32 Essas técnicas fundamentam-se na compreensão de que os pensamentos adquirem força ao assumir forma concreta em nossa mente. Ver torna as coisas vividas e imediatas para nós. Quando nomeamos alguma coisa, conferimos-lhe força e a relacionamos com o nosso ser por meio do poder do pensamento. Quando sentimos algo, ficamos totalmente absortos nisso. Quando acreditamos no poder e na eficácia de alguma coisa, essa coisa torna-se uma realidade. Por exemplo, para curar a tristeza, temos de aplicar as quatro técnicas de meditação aos quatro passos básicos. Em primeiro lugar, veja a tristeza como uma imagem. Identifique, de forma realista e calma, a tristeza. Deixe que o sentimento ou emoção triste aflore, de modo que você possa livrar-se dele. O que às vezes pode ajudar, embora não seja imprescindível, é localizar um lugar do corpo em que o sentimento se concentra como a cabeça, a garganta, o peito ou a parte inferior do estômago. Talvez o seu corpo inteiro pareça estar tenso. Onde quer que a tristeza esteja você pode ver (visualizar) a tristeza como uma imagem, como um bloco de gelo, por exemplo. Isso faz com que a sua mente envolva esse ponto doentio com energias de cura. Visualizar, sentir, identificar e acreditar – mas não aprisionar-se – na realidade da nossa doença nos ajuda a dar atenção ao que está errado, para podermos resolver o problema. Veja a fonte de energia sob uma determinada forma, como uma bola de fogo, semelhante ao sol, que tem qualidades como calor, bem- aventurança e imensidão. Veja os meios de cura na forma de poderosos raios de luz ígnea que dissolvem o gelo da tristeza em seu corpo por meio do simples toque, como os raios quentes do sol ao incidir sobre o gelo. Veja a si próprio cheio de luz, transformando-se em um brilhante corpo de luz curativa. Em segundo lugar, além de ver essas imagens, devemos ainda dar um nome e reconhecer a tristeza, a fonte de energia, os meios de cura e a consecução da cura. Em terceiro lugar, não se limite a vê-los e a identificá-los; sinta, também, a tristeza, sem se deixar aprisionar nela. Sinta a presença da fonte de energia. Sinta a energia dos meios de cura invocando a energia de cura e moldando essa forma de energia às suas necessidades e à sua situação. Pode ser um grande vento purificador que varre para longe as aflições, uma chuva benfazeja e balsâmica ou qualquer outro meio de cura que você achar apropriado. Então, sem mais pensamentos nem imagens, simplesmente relaxe e deixe
  • 33. Documento não controlado - AN03FREV001 33 que aflorem todos os sentimentos que possam ter sido evocados no final do exercício. Por fim, não se limite a ver, a designar e sentir, mas tenha também fé e confiança absolutas de que a sua tristeza está na imagem do bloco de gelo; de que a fonte de energia está presente diante de você com o poder absoluto de curar; de que os meios de cura podem curar mediante o simples toque, e de que você está totalmente curado e transformado em um brilhante corpo de luz curativa cheio de calor, bem-aventurança, alegria e receptividade. Sinta o seu problema e acredite que ele está sendo sanado. Deleite-se com a cura enquanto a vê e sinta que ela está acontecendo. Acredite que a sua dificuldade está sendo resolvida, purificada, varrida para longe, dissipada. Alguns problemas desaparecem imediatamente sem deixar vestígios; outros podem precisar de várias sessões. Contudo, embora a meditação nem sempre possa mudar as circunstâncias nas quais nos encontramos, nossas atitudes com relação a essas circunstâncias podem mudar. Podemos ser mais tranquilos e felizes. Isso melhora por si só a situação, ou modifica a maneira como agem as pessoas que nos cercam. Pense mais uma vez na tristeza e tente determinar-lhe o caráter. Se você for capaz de sentir se a tristeza é quente ou fria, isso poderá ajudar. Se for fria, visualize a luz, a água ou o ar quente como meio de cura. Se o calor for o problema, visualize a luz, a água ou o ar como frio. Lembre-se ainda de que, se você já está se sentindo mais positivo, esse é o momento de, por meio da meditação, aprofundar sua sensação de bem-estar e, assim, preparar-se para os problemas, quando surgirem. Você pode contemplar a luz ou sua fonte de poder, ou pode usar qualquer técnica de cura. Seja qual for a sua prática de cura, cultive sempre a sua meditação como um oásis de paz. ---------------------------FIM DO MÓDULO I------------------------