O documento discute o realismo como uma teoria filosófica e estilo artístico que busca retratar o mundo de forma fiel à realidade. Apresenta as origens do realismo no século XIX como uma reação ao romantismo e idealismo, e como foi influenciado pelo avanço das ciências. Também define os principais estilos dentro do realismo como o romance realista, naturalista e seus autores representativos.
1. Por: Larissa Bombassaro Vila, Jeniffer Rodrigues, Talia
Silveira, Icriciane Alves da Rosa e Ana Caroline Ribeiro
2. É uma teoria filosófica que declara que o sujeito no
ato de conhecer, capta o objeto que lhe é exterior e
independente. Um exemplo disso é o “Mundo das
Ideias”, de Platão.
Do ponto de vista artístico, o realismo é uma forma
de expressão artística que procura reproduzir
exatamente o mundo que nos rodeia.
3. Surgiu a partir da segunda metade do século XIX;
As ciências evoluem e os métodos de
experimentação e observação da realidade passam a
ser vistos como os únicos capazes de explicar o
mundo físico;
Houve também uma transformação no
aspecto social com o surgimento da população
urbana, a desigualdade econômica e o
aparecimento do proletariado.
4. Supremacia da verdade física
O século XIX foi fecundo para a ciência, uma vez
que se começou a explicar racionalmente fatos que
até então eram incompreendidos pelo homem.
Assim, foi a partir deste século que se começou a
considerar a verdade física e científica como a única
verdade válida. Todas as verdades religiosas,
metafísicas e morais são relegadas para segundo
plano para dar supremacia à verdade científica.
5. Romance realista: Narrativa voltada para a análise
psicológica e que critica a sociedade a partir do
comportamento de determinados personagens, em
geral, capitalistas.
Romance naturalista: Marcada pela vigorosa análise
social a partir de grupos humanos marginalizados,
em que se valoriza o coletivo.
6. Oposição ao idealismo romântico. Não há
envolvimento sentimental;
Representação mais fiel da realidade;
Romance como meio de combate e crítica às
instituições sociais decadentes;
Análise dos valores burgueses com visão crítica
denunciando a hipocrisia e corrupção da classe;
Influência dos métodos experimentais;
Narrativa minuciosa;
Personagens analisadas psicologicamente.
7. Realismo Ingénuo: corresponde à atitude natural do
espírito humano que é a de aceitar como existente
aquilo que o rodeia e de acreditar que conhece tal
como é;
Realismo Crítico: já é uma posição filosófica que
pressupõe a dúvida em relação ao que conhecemos
e admite a possibilidade de a realidade não ser tal e
qual como nos aparece em virtude de elementos do
sujeito que interferem no conhecimento.
8. Realismo empírico sensível: que é o conhecimento
espontâneo, ou seja, o conhecimento sobre aquilo
que foi captado pelos sentidos sem necessidade de
racionalização para existir;
Realismo da ideia: a Teoria de Platão que afirma ser
a Realidade Efetiva, Verdadeira, aquela do “Mundo
das Ideias”. Aqueles objetos, seres, coisas que são os
modelos, as fôrmas para os similares físicos;
Realismo hipostasiado ou “falso realismo”: Uma
realidade fictícia, ilusória, como a “Realidade dos
objetos físicos”, concretos que, como se viu acima,
são meras cópias.
9. Machado de Assis: Memórias póstumas de Brás
Cubas, Quincas Borba e Dom Casmurro;
Aluísio de Azevedo: O mulato, Casa de pensão e O
cortiço;
Adolfo Caminha: Bom-Crioulo, A normalista;
Raul Pompéia: O Ateneu;
Inglês de Souza: O missionário;
Domingos Olímpio: Luzia-Homem.