O documento discute as visões de Epicuro, Aristóteles, Platão e Zenão sobre a felicidade. Epicuro via a felicidade como prazer resultante da satisfação dos desejos, enquanto Aristóteles a via como a atividade prática da razão. Para Platão, a felicidade é alcançada quando se abandona o mundo sensível em busca da ideia do bem, e para Zenão a felicidade vem do instinto natural de amar a si mesmo e aos outros.
1. A Felicidade
Nomes : Bruno ,Erick , Gedean, Junior Cabral, Leonardo , Matheus .
Turma : 11 MP
Professor : Alexandre
Escola : Colégio Estadual Visconde Bom Retiro
2. A Felicidade para Epicuro
Para Epicuro, a felicidade é o prazer resultante da satisfação dos
desejos, mas a felicidade é fundamentalmente prazer, pois para
ele tudo no mundo é matéria e, no ser humano, sensação, inclusive
a felicidade. Assim, ser feliz é sentir prazer.
Contentar-se com pouco seria o segredo do prazer e da felicidade. Com
a expectativa reduzida, não há decepção e um grande prazer pode advir
de um simples copo de água. Gozar o prazer eventual de um banquete
ou de um cargo elevado não é proibido, mas não deveria ser desejado
sempre, pois, mais cedo ou mais tarde, viria a insatisfação, o desprazer, a
infelicidade.
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4. A Felicidade para Aristóteles
Para Aristóteles a felicidade não está ligada aos prazeres ou as riquezas,
mas a atividade prática da razão. Em sua opinião, a capacidade de
pensar é o que há de melhor no ser humano, uma vez que a razão é nosso
melhor guia e dirigente natural. Se o que caracteriza o homem é o
pensar, então esta e sua maior virtude e, portanto, reside nela à felicidade
humana. “Aristóteles, fiel aos princípios de sua filosofia especulativa, e
após ter feito uma análise e um estudo da psicologia humana, verifica que
em todos os seus atos o homem se orienta necessariamente pela idéia de
bem e de felicidade e que nenhum dos bens comumente procurados (a
honra, a riqueza, o prazer) preenche esse ideal de felicidade. Daí a sua
conclusão: primeiro, a felicidade humana deverá consistir numa atividade,
pois o ato é superior a potência; segundo, deverá ser uma atividade
relacionada com a faculdade humana mais perfeita que é a inteligência.
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6. A Felicidade para Platão
Para Platão, o homem só atingirá a felicidade quando abandonar o
mundo sensível em direção ao mundo inteligível, que permite chegar à
ideia do bem, que é a causa das ideias perfeitas como a beleza,
coragem, justiça e felicidade. Para que isso ocorra, é necessário que a
alma racional (conhecimento) regule a alma irascível (paixão) e que esta
controle a alma concupiscente (desejo). A ginástica e a dialética podem
auxiliar nesse processo de transição do mundo sensível em direção ao
mundo inteligível.
Em resumo, Platão considera que a felicidade é o resultado final de uma
vida dedicada a um conhecimento progressivo que permita atingir a ideia
do bem.
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8. A Felicidade para Zenão
A natureza leva o homem a amar e conservar a si próprio e esse instinto é
muito mais que um impulso individual ou egoísta pois além de querer
conservar a si o homem através desse instinto natural quer também
conservar as pessoas que gera, seus filhos, e as pessoas que o geraram,
pais e parentes. Esse instinto natural se expande á vários dos seus
semelhantes. A natureza além de levar os indivíduos a amar a si mesmo
também os leva a unir-se a amar e a ser útil também a outros indivíduos.
O homem é também um animal que vive em comunidade e essa
comunidade amplia-se para todos os homens. Os estóicos dessa forma
descartaram a diferenciação entre os homens por causa de instituições
como nobreza, sangue ou superioridade de alguma raça sobre a outra.
Todos os homens são capazes de alcançar a virtude, todos são livres e
ninguém é naturalmente escravo. O conceito de liberdade e escravidão
liga-se ao conhecimento e à sabedoria. O homem sábio é um homem
livre e o tolo tende a ser um escravo.
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10. Dicionário (Felicidade)
Característica ou condição de feliz; sensação real de satisfação plena;
estado de contentamento; satisfação.
Circunstância ou situação que demonstra sucesso, êxito: felicidade na
realização de um projeto.
11. Vida e Obra de Platão
Este importante filósofo grego nasceu em Atenas, provavelmente em 427
a.C. e morreu em 347 a.C. É considerado um dos principais pensadores
gregos, pois influenciou profundamente a filosofia ocidental. Suas ideias
baseiam-se na diferenciação do mundo entre as coisas sensíveis (mundo
das ideias e a inteligência) e as coisas visíveis (seres vivos e a matéria).
Filho de uma família de aristocratas, começou seus trabalhos filosóficos
após estabelecer contato com outro importante pensador grego. Platão
torna-se seguidor e discípulo de Sócrates. Em 387 a.C, fundou a
Academia, uma escola de filosofia com o propósito de recuperar e
desenvolver as ideias e pensamentos socráticos. Convidado pelo rei
Dionísio, passa um bom tempo em Siracusa, ensinando filosofia na corte.