O poema descreve o tipo de amigos que o autor valoriza: aqueles que o desafiam e o fazem questionar-se, trazendo dúvidas e angústias, mas também apoio; que o aceitam tanto na sua pior parte como na sua maior alegria; e que mantêm tanto a inocência e espontaneidade da infância como a sabedoria da velhice.
1. AMIGOS...
Meus amigos
são todos assim...
metade loucura,
metade santidade.
Escolho-os não pela pele,
mas pela pupila....
Tem que ter brilho questionador
e tonalidade inquietante.
9. Quero amigos sérios, daqueles que fazem
da realidade sua fonte de aprendizagem.
Mas lutam para que a fantasia
não desapareça.
Não quero amigos adultos, nem chatos.
Quero-os metade infância e metade velhice.
Crianças, para que não esqueçam o valor do
vento no rosto...
E velhos, para que
nunca tenham pressa.
10. AMIGOS...
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Preciso deles para saber quem eu sou, pois
os vendo loucos e santos,
bobos e sérios, crianças e velhos,
nunca me esquecerei que a normalidade
é uma ilusão... estéril!
Para os meus amigos, com carinho.