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Ignorância e Verdade
 Prof. Aldenei Barros
   “Não se aprende Filosofia, mas a filosofar”, já disse
    Kant. A Filosofia não é um conjunto de idéias e de
    sistemas       que       possamos          apreender
    automaticamente, não é um passeio turístico pelas
    paisagens intelectuais, mas uma decisão ou
    deliberação orientada por um valor: a verdade. É o
    desejo do verdadeiro que move a Filosofia e suscita
    filosofias.
   Afirmar que a verdade é um valor significa: o
    verdadeiro confere às coisas, aos seres humanos, ao
    mundo um sentido que não teriam se fossem
    considerados indiferentes à verdade e à falsidade.
   Ignorar é não saber alguma coisa. A ignorância
    pode ser tão profunda que sequer a percebemos
    ou a sentimos, isto é, não sabemos que não
    sabemos, não sabemos que ignoramos.
   A incerteza é diferente da ignorância porque, na
    incerteza, descobrimos que somos ignorantes, que
    nossas crenças e opiniões parecem não dar conta
    da realidade, que há falhas naquilo em que
    acreditamos e que, durante muito tempo, nos
    serviu como referência para pensar e agir.
   Outras vezes, estamos confiantes e seguros e, de
    repente, vemos ou ouvimos alguma coisa que nos
    enche de espanto e de admiração, não sabemos o
    que pensar ou o que fazer com a novidade do que
    vimos ou ouvimos porque as crenças, opiniões e
    idéias que possuímos não dão conta do novo. O
    espanto e a admiração, assim como antes a dúvida
    e a perplexidade, nos fazem querer saber o que
    não sabemos, nos fazem querer sair do estado de
    insegurança ou de encantamento, nos fazem
    perceber nossa ignorância e criam o desejo de
    superar a incerteza.
   Quando isso acontece, estamos na disposição de
    espírito chamada busca da verdade.
O desejo da verdade aparece muito cedo nos
seres humanos como desejo de confiar nas
coisas e nas pessoas, isto é, de acreditar que as
coisas são exatamente tais como as
percebemos e o que as pessoas nos dizem é
digno de confiança e crédito.
 O que é a caverna?
R= O mundo de aparências em que vivemos
 Que são as sombras projetadas no fundo?

R= As coisas que percebemos
 Que são os grilhões e as correntes?

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de que o que estamos percebendo é a realidade
 Quem é o prisioneiro que se liberta e sai da
  caverna?
R= O filósofo!
 O que é a luz do sol?
R= A luz da verdade.
 O que é o mundo iluminado pelo sol da

  verdade?
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Qual o instrumento que liberta o prisioneiro
rebelde e com o qual ele deseja libertar os outros
prisioneiros?
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A verdade

  • 1. Ignorância e Verdade Prof. Aldenei Barros
  • 2. “Não se aprende Filosofia, mas a filosofar”, já disse Kant. A Filosofia não é um conjunto de idéias e de sistemas que possamos apreender automaticamente, não é um passeio turístico pelas paisagens intelectuais, mas uma decisão ou deliberação orientada por um valor: a verdade. É o desejo do verdadeiro que move a Filosofia e suscita filosofias.  Afirmar que a verdade é um valor significa: o verdadeiro confere às coisas, aos seres humanos, ao mundo um sentido que não teriam se fossem considerados indiferentes à verdade e à falsidade.
  • 3. Ignorar é não saber alguma coisa. A ignorância pode ser tão profunda que sequer a percebemos ou a sentimos, isto é, não sabemos que não sabemos, não sabemos que ignoramos.  A incerteza é diferente da ignorância porque, na incerteza, descobrimos que somos ignorantes, que nossas crenças e opiniões parecem não dar conta da realidade, que há falhas naquilo em que acreditamos e que, durante muito tempo, nos serviu como referência para pensar e agir.
  • 4. Outras vezes, estamos confiantes e seguros e, de repente, vemos ou ouvimos alguma coisa que nos enche de espanto e de admiração, não sabemos o que pensar ou o que fazer com a novidade do que vimos ou ouvimos porque as crenças, opiniões e idéias que possuímos não dão conta do novo. O espanto e a admiração, assim como antes a dúvida e a perplexidade, nos fazem querer saber o que não sabemos, nos fazem querer sair do estado de insegurança ou de encantamento, nos fazem perceber nossa ignorância e criam o desejo de superar a incerteza.  Quando isso acontece, estamos na disposição de espírito chamada busca da verdade.
  • 5. O desejo da verdade aparece muito cedo nos seres humanos como desejo de confiar nas coisas e nas pessoas, isto é, de acreditar que as coisas são exatamente tais como as percebemos e o que as pessoas nos dizem é digno de confiança e crédito.
  • 6.
  • 7.  O que é a caverna? R= O mundo de aparências em que vivemos  Que são as sombras projetadas no fundo? R= As coisas que percebemos  Que são os grilhões e as correntes? R= Nossos preconceitos e opiniões, nossa crença de que o que estamos percebendo é a realidade  Quem é o prisioneiro que se liberta e sai da caverna? R= O filósofo!
  • 8.  O que é a luz do sol? R= A luz da verdade.  O que é o mundo iluminado pelo sol da verdade? R= A realidade. Qual o instrumento que liberta o prisioneiro rebelde e com o qual ele deseja libertar os outros prisioneiros? R = A filosofia.