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Olho vivo no
                  Dinheiro Público




ORÇAMENTO PÚBLICO E
   PARTICIPAÇÃO
Olho vivo no


     RECURSOS PÚBLICOS                             Dinheiro Público




• TRIBUTOS (derivados do • Receitas Originárias ou
  poder de imposição do    Patrimoniais (derivados da
  estado):                 exploração do Patrimônio
• Ex: Impostos (IPI, IR,   Estatal: físico, intelectual,
  IOF,IPTU, ISS),          cessão onerosa de direitos,
  Contribuições Sociais,   etc)
  Taxas, etc.            • Ex: Alienações de
                           imóveis, Aluguéis,
                           Prestação de Serviços,
                           Venda de Bens Móveis,
                           etc.
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                                                      Dinheiro Público

        Finanças Públicas e Orçamento


            Demandas da sociedade:

1- Natureza diversa - Saúde, Educação, Agricultura,
   Economia, Inclusão Social, Esporte etc.
2- Grupos Organizados - MST, Latifundiários, Sindicatos e
   Federações de Empregados e Empregadores (CUT, Força
   Sindical, FEBRABAN, FIESP); Grupos Religiosos,
   Afrodescendentes, Órgãos de Classe, Comunidades
   Quilombolas etc.
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         Finanças Públicas e Orçamento



    Recursos escassos X Demandas Crescentes;

    Conflitos entre os diversos segmentos da
    sociedade;

    Mais fortes ou mais organizados vencem;

    Interesses bons (públicos, abrangentes; voltados
    ao público fragilizado; estratégicos);

    Interesses ruins (particulares em detrimento da
    população; uso do poder e dos recursos do Estado
    de forma privada)
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         Finanças Públicas e Orçamento

               Formas de Atuação


    Segmentos atuam por meio de Partidos Políticos,
    Agentes Públicos ou Diretamente.


    A materialização desses interesses ocorre por meio
    de POLÍTICAS PÚBLICAS.
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O que são Políticas Públicas?
Políticas Públicas            Ações do Estado.

Essas ações são decorrentes de demandas da
sociedade. (disputas políticas);
Pertencentes à plataforma dos partidos políticos e
agentes públicos eletivos;
Tornam-se concretas por meio de Programas,
Ações e Atividades.
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Caráter das Políticas Públicas
–
    Suas questões se referem ao espaço
    público    e  por isso     devem    ser
    transparentes, ou seja devem ser vistas
    por todos.

–
    Sua concretização está intimamente
    ligada com a transformação da realidade:
    elas partem de uma insatisfação e visam
    estabelecer uma situação ideal.
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                                                          Dinheiro Público

    Por que o município precisa de um
               orçamento?


    
         Poder Público – União, Estado e Município:


        Arrecada recursos públicos – impostos e taxas (receitas)

        Presta serviços com esses recursos (despesas)

        Precisa planejar a relação Receitas x Despesas ou
        Programas x Recursos.
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                                    Dinheiro Público

    Por que o município precisa de um
               orçamento?



    A relação Programas x Recursos é
    o que se denomina Orçamento-
    Programa ou Orçamento
    Programático.
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                                   Dinheiro Público

Por que o município precisa de um
           orçamento?
Orçamento-Programa ou Orçamento
Programático é materializado em:
Olho vivo no
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         PLANO PLURIANUAL - PPA

    O PPA representa a mais abrangente peça de
    planejamento governamental,

    contém diretrizes, objetivos e metas para toda a
    administração federal,

    envolve as despesas de capital, as despesas
    decorrentes das despesas de capital e as despesas
    dos programas de duração continuada.
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                                                    Dinheiro Público


PPA-Plano Plurianual (4 anos)
      Diretrizes, objetivos e metas a médio prazo


                 1º ano de mandato (2008):
            
                Executivo elabora até 31/agosto
        
            Legislativo aprova até 15/dezembro
  PPA vigora do 2º ano do mandato de um governo
         até o 1º ano do governo seguinte
Atualmente: “Brasil Um País de Todos” – período 2008-
  2011, instituído pela Lei n.º 11.653, de 7 de abril de
                            2008.
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              INTEGRAM O PPA
                                                         Dinheiro Público




  O PPA 2008-2011 organiza as ações do Governo em três
  eixos: cresimento econômico, agenda social e educação de
  qualidade.



1. PDE – Plano de Desenvolvimento da Educação
2. PAC – Programa de Aceleração do Crescimento
3. Agenda Social – ênfase nas tranferências
   condicionadas de renda
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                    Anexo I – Programas Finalísticos                                                                          Dinheiro Público


Plano Plurianual 2008 – 2011                                                                                          Valores em R$ 1,00

Programa 1214 Atenção Básica em Saúde

Objetivo Expandir a estratégia de Saúde da Família e a rede básica de saúde, mediante a efetivação da política de
   atenção básica: resolutiva, integral e humanizada

Público-alvo Sociedade

Indicador (unidade de medida)                                                   Data              Índice            2011

Taxa da População Coberta por Equipes de Saúde Bucal (%)                    30/05/2007            41,2              66,0

Taxa da População Coberta por Equipe de Saúde da Família (%) 30/05/2007                           47,1              70,0

Taxa da População Coberta por Equipes de Saúde da Família

                    em munic. com mais de 100.000 Habitantes (%) 30/05/2007                       36.3              52,0

Taxa de cobertura do auxílio-reabilitação psicosocial do Programa

                     “De Volta Pra Casa” (%)                                31/12/2006            21,0              86,0
   Regionalização                                  Totais                     Esfera/Cat. Econômica        Totais



   Centro-Oeste                                             2.469.120.931     Fiscal/Seguridade                     37.907.207.049

   Nacional                                                 3.169.087.238      Desp.Correntes                       37.306.639.049

   Nordeste                                             13.238.593.134         Desp.Capital                           600.568.000

   Norte                                                    3.112.623.765

   Sudeste                                              11.331.515.884

   Sul                                                      4.586.266.097
Olho vivo no
                                      continuação do Anexo II                                                      Dinheiro Público

           Programas são detalhados em AÇÕES
Plano Plurianual 2008 – 2011                                                                              Valores em R$
    1,00

Programa 1214 Atenção Básica em Saúde

AÇÕES DA ESFERA DA SEGURIDADE SOCIAL
                            Produto
                          (unidade de
   codigo      Titulo       medida) Regionalização            2008           2009           2010            2011
              Piso de
              Atenção
               Básica
             Variável –     Equipe
             Saúde da      Mantida
    20AD      Família     (unidades) Centro-Oeste    R$       301.297.000 350.790.000       384.180.000     421.750.000
                                                     Meta           2.028         2.372           2.562           2.750
                                     Nacional        R$       249.563.561 260.793.921       272.529.647     274.793.481
                                                     Meta               1             1               1               1
                                     Nordeste        R$     1.934.033.527 2.251.500.000   2.465.970.000   2.707.160.000
                                                     Meta          12.312        14.398          15.545          16.694
                                     Norte           R$       396.039.400 461.100.000       505.000.000     554.920.000
                                                     Meta           2.164         2.486           2.653           2.818
                                     Sudeste         R$     1.127.897.512 1.313.080.000   1.437.890.000   1.578.600.000
                                                     Meta           8.858        10.338          11.183          12.008
                                     Sul             R$       531.769.000 619.100.000       678.030.000     744.340.000
                                                     Meta           4.138         4.840           5.226           5.613
Olho vivo no



LDO - Lei de Diretrizes
                                        Dinheiro Público




Orçamentárias (1 ano)
  Metas e prioridades a partir do PPA


         Todos os anos:
 
    Executivo elabora até 15/abril

   Legislativo aprova até 17/junho

 LDO vigora no ano seguinte
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                                                  Dinheiro Público



    LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS
                   LDO


    A LDO faz a conexão entre o Plano Plurianual – PPA,
    que funciona como um plano de Governo, e a Lei
    Orçamentária Anual – LOA,

    Selecionar dentre os programas incluidos no PPA
    aqueles que terão prioridade na execução do
    orçamento subseqüente.

    Compete ao Poder Executivo elaborar o Projeto de
    Lei de Diretrizes Orçamentárias – PLDO.
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                                                  Dinheiro Público



    LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL - LOA


    A LOA é o plano de trabalho para o exercício a que
    se refere

    será elaborada de forma compatível com o plano
    plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias

    conterá a discriminação da receita e da despesa
    de forma a evidenciar a política econômica
    financeira e o programa do Governo, obedecidos
    os princípios de unidade, universalidade e
    anualidade
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                                                  Dinheiro Público





    a) o orçamento fiscal referente aos Poderes da
    União, seus fundos, órgãos e entidades da
    administração direta e indireta, inclusive fundações
    instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    b) o orçamento de investimento das empresas em
    que a União, direta ou indiretamente, detenha a
    maioria do capital social com direito a voto;

    c) o orçamento da seguridade social, abrangendo
    todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da
    administração direta ou indireta, bem como os fundos
    e fundações instituídos e mantidos pelo Poder
    Público.
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                                      Dinheiro Público


       Orçamento – princípios
                  (Lei nº 4.320/64)

    Unidade

    Universalidade

    Anualidade

    Equilíbrio

    Publicidade

    Clareza
Olho vivo no


      Analogia com Orçamento
                                             Dinheiro Público




          familiar - regras

    Não há orçamento paralelo, ou “às escondidas”!

    O orçamento conterá todas as nossas receitas
    e despesas

    O orçamento tem validade de um mês

    Não faremos gastos sem a cobertura de nossos
    salários

    O orçamento aprovado fica acessível em
    planilha ou afixado em algum lugar

    O orçamento será bem detalhado
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                          Dinheiro Público



        Receita Pública
Estágios:

 
   Previsão
 
   Lançamento
 
   Arrecadação
 
   Recolhimento
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       Despesa Pública
Estágios:
 
   Fixação
 
   Licitação
 
   Empenho
 
   Liquidação
 
   Pagamento
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      Conselhos e Orçamento

    Acompanhar todas as etapas de elaboração
    e execução do orçamento municipal.

    Atenção especial com os recursos de sua
    área de atuação: verificar não apenas os
    aspectos contábeis, mas o caráter
    democrático da gestão e a efetividade das
    ações executadas (objetivos, metas,
    resultados).
Olho vivo no
                                          Dinheiro Público



       Orçamento Participativo

    Orçamento pode ser definido como o
    planejamento das despesas de acordo com
    a quantidade de dinheiro disponível. Já o
    Orçamento Participativo vai além, pois
    planeja as despesas junto à população,
    considerando suas necessidades e sonhos.
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                                                    Dinheiro Público

               Orçamento Participativo
                Exemplo: São Carlos
    O Orçamento Participativo tem duas reuniões com a
    população e uma etapa intermediária:



     1ª FASE: A população recebe a prestação de contas
    da Prefeitura e diz o que é preciso fazer em sua
    região e na cidade.

     ETAPA INTERMEDIÁRIA: A Prefeitura analisa cada
    uma das solicitações da população e levanta o custo
    para realizá-la.

     2ª FASE: A população participa de uma nova reunião
    e escolhe quais obras devem ser realizadas com o
    dinheiro existente para cada região.
Olho vivo no
                                                    Dinheiro Público


         Orçamento Participativo
    Como participar? Exemplo São Carlos

    COMO PARTICIPAR?

    Estando presente nas reuniões de sua Região para
    solicitar obras e depois eleger as principais, e sendo
    Conselheiro e Delegado.



    O QUE É UM CONSELHEIRO OU DELEGADO?

    São cidadãos escolhidos pela população nas
    Reuniões do Orçamento Participativo nas Regiões
    que tem como principal objetivo fiscalizar a execução
    das decisões tomadas pela população. Possuem
    funções diferentes que poderão ser conhecidas
    consultando o Regimento do OP.
Olho vivo no


Demandas da Comunidade
                     Dinheiro Público
Olho vivo no
Dinheiro Público
Olho vivo no
                                  Dinheiro Público


Orçamento Participativo - São Carlos
   Demandas Aprovadas - 2008
Olho vivo no
                                              Dinheiro Público


Orçamento Participativo no Estado de
           São Paulo


    Araraquara         
                           São Bernardo do Campo

    Diadema            
                           São Carlos

    Embu               
                           São Vicente

    Francisco Morato   
                           Suzano

    Monte Alto         
                           Várzea Paulista

    Osasco

    Santo André
Olho vivo no
                       Dinheiro Público


Gestão de Resultados
Olho vivo no

Gestão de Resultados   Dinheiro Público



   Características
Olho vivo no
                       Dinheiro Público

Gestão de Resultados
     Princípios
Olho vivo no
                                     Dinheiro Público

           Gestão de Resultados
                Princípios

    Eficácia – alcance ou cumprimento
    dos objetivos em conformidade com o
    planejado.

    Ex.: Número de alunos matriculados
    conforme previsto no plano de ação.
Olho vivo no
                                        Dinheiro Público

           Gestão de Resultados
                Princípios

    Eficiência – utilização dos meios mais
    adequados (simples, rápidos,
    racionais, de menor custo) para
    cumprimento dos objetivos.

    Ex.: Utilização de ferramentas de
    informática para realização das compras
    públicas, diminuido custos e aumentando
    a segurança dos procedimentos
Olho vivo no
                                         Dinheiro Público

           Gestão de Resultados
                Princípios

    Efetividade – real atendimento das
    necessidades do público a quem é
    dirigida a ação.

    Ex.: Boa qualidade das escolas
    públicas municipais, envolvendo
    instalação, equipamentos, professores
    e materiais.
Olho vivo no
                                                     Dinheiro Público

Gestão de Resultados e Orçamento-Programa
 
     Exemplo: Um município identifica que na emergência
     de seu hospital ocorrem diversos atendimentos de
     complicações decorrentes de doenças crônicas como
     diabetes e hipertensão. No mesmo hospital também
     ocorrem complicações em partos e outras
     complicações com gestantes, além de vítimas de
     acidentes de trânsito. Os custos com os
     atendimentos emergenciais oneram o erário
     municipal, chegando a faltar recursos.
 
     Os gestores municipais concluíram que esses
     problemas decorrem da ausência de saúde
     preventiva que permitiria minimizar o impacto sobre a
     população.
Olho vivo no
                                                    Dinheiro Público


Gestão de Resultados e Orçamento-Programa

 
     Eles estabelecem no Plano Plurianual como macro-
     objetivo: implantar ações de saúde preventiva para
     melhoria da saúde da população local e para
     diminuição dos atendimentos emergenciais.
 
     Criam um Programa com o nome de Pró Saúde
     Preventiva a ser implementado em 4 anos.
Olho vivo no
                       Dinheiro Público


Pró Saúde Preventiva
       Ações
Olho vivo no


Pró Saúde Preventiva
                       Dinheiro Público




     Atividades
Olho vivo no


Pró Saúde Preventiva
                       Dinheiro Público




     Atividades
Olho vivo no


Pró Saúde Preventiva
                       Dinheiro Público




     Atividades
Olho vivo no


Pró Saúde Preventiva
                       Dinheiro Público




     Atividades
Olho vivo no


Pró Saúde Preventiva
                       Dinheiro Público




     Atividades
Olho vivo no

            Orçamento: PPA           Dinheiro Público




Estabelece as metas e macro-objetivos:



    implantar ações de saúde preventiva
    para melhoria da saúde da população
    local e para diminuição dos
    atendimentos emergenciais.
Olho vivo no

            Orçamento: LDO               Dinheiro Público




    Prioriza programas e ações a serem
    executados no exercício seguinte.

    No nosso exemplo corresponde à
    seleção de quais ações serão
    realizadas no exercício seguinte.
Olho vivo no

                 Orçamento: LOA                                                               Dinheiro Público




           (estima receita/fixa despesa)
                                             ANO
            Ação           1º               2º 3º                           4º
                                         4 2 0 .0 0 0 ,0 1 0 0 .0 0 0 ,0 1 0 0 .0 0 0 ,0
  Im p la n ta r P S F   3 5 .0 0 0 ,0 0               0               0               0

   Medicamentos          2 0 .0 0 0 ,0 0 2 7 .0 0 0 ,0 0 3 2 .0 0 0 ,0 0 3 8 .0 0 0 ,0 0
   Atividade Física e
Alimentação              1 5 .0 0 0 ,0 0 7 5 .0 0 0 ,0 0 2 0 .0 0 0 ,0 0 2 0 .0 0 0 ,0 0
                                         1 0 5 .0 0 0 ,0
  Pré-Natal              6 5 .0 0 0 ,0 0               0 9 0 .0 0 0 ,0 0 9 0 .0 0 0 .0 0

  Educação no Trânsito     7 .0 0 0 ,0 0 1 8 .0 0 0 ,0 0 5 .0 0 0 .0 0   4 4 .0 0 0 ,0 0
                         1 4 2 .0 0 0 ,0 6 4 5 .0 0 0 ,0 2 4 2 .0 0 0 ,0 2 0 2 .0 0 0 ,0   1.231.000,
Total                                  0               0               0               0           00
Olho vivo no
                                   Dinheiro Público


               Eficácia



    Fazer cada uma das ações no prazo
    proposto, ou seja, a ação física
    dentro de um ano.
Olho vivo no
                                               Dinheiro Público


                  Eficiência


    Usar os recursos financeiros, humanos e
    logísticos, racionalmente de forma a otimizá-
    los.

    No nosso exemplo significa ter realizado
    corretamente as licitações; comprado a preço
    de mercado; contratado os servidores por
    concurso, quando exigível; publicado e dado
    transparência aos atos de gestão
Olho vivo no
                                       Dinheiro Público


               Efetividade

    Atender às necessidades da população.

    No nosso exemplo significa ter
    implementado a saúde preventiva no
    município. Isso será observado, por
    exemplo, pela diminuição dos
    atendimentos emergenciais no hospital
    com consequente economia de recursos.
Olho vivo no
                                                Dinheiro Público




    CONTROLADORIA REGIONAL
DA UNIÃO NO ESTADO DE SÃO PAULO
  Av.Prestes Maia 733, 14º/17º andar – Centro
       São Paulo – SP – CEP 01031-001
  Fone (11) 2113-2501/2503 Fax (11) 3227-7021


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Orçamento público e participação social

  • 1. Olho vivo no Dinheiro Público ORÇAMENTO PÚBLICO E PARTICIPAÇÃO
  • 2. Olho vivo no RECURSOS PÚBLICOS Dinheiro Público • TRIBUTOS (derivados do • Receitas Originárias ou poder de imposição do Patrimoniais (derivados da estado): exploração do Patrimônio • Ex: Impostos (IPI, IR, Estatal: físico, intelectual, IOF,IPTU, ISS), cessão onerosa de direitos, Contribuições Sociais, etc) Taxas, etc. • Ex: Alienações de imóveis, Aluguéis, Prestação de Serviços, Venda de Bens Móveis, etc.
  • 3. Olho vivo no Dinheiro Público Finanças Públicas e Orçamento Demandas da sociedade: 1- Natureza diversa - Saúde, Educação, Agricultura, Economia, Inclusão Social, Esporte etc. 2- Grupos Organizados - MST, Latifundiários, Sindicatos e Federações de Empregados e Empregadores (CUT, Força Sindical, FEBRABAN, FIESP); Grupos Religiosos, Afrodescendentes, Órgãos de Classe, Comunidades Quilombolas etc.
  • 4. Olho vivo no Dinheiro Público Finanças Públicas e Orçamento  Recursos escassos X Demandas Crescentes;  Conflitos entre os diversos segmentos da sociedade;  Mais fortes ou mais organizados vencem;  Interesses bons (públicos, abrangentes; voltados ao público fragilizado; estratégicos);  Interesses ruins (particulares em detrimento da população; uso do poder e dos recursos do Estado de forma privada)
  • 5. Olho vivo no Dinheiro Público Finanças Públicas e Orçamento Formas de Atuação  Segmentos atuam por meio de Partidos Políticos, Agentes Públicos ou Diretamente.  A materialização desses interesses ocorre por meio de POLÍTICAS PÚBLICAS.
  • 6. Olho vivo no Dinheiro Público O que são Políticas Públicas? Políticas Públicas Ações do Estado. Essas ações são decorrentes de demandas da sociedade. (disputas políticas); Pertencentes à plataforma dos partidos políticos e agentes públicos eletivos; Tornam-se concretas por meio de Programas, Ações e Atividades.
  • 7. Olho vivo no Dinheiro Público Caráter das Políticas Públicas – Suas questões se referem ao espaço público e por isso devem ser transparentes, ou seja devem ser vistas por todos. – Sua concretização está intimamente ligada com a transformação da realidade: elas partem de uma insatisfação e visam estabelecer uma situação ideal.
  • 8. Olho vivo no Dinheiro Público Por que o município precisa de um orçamento?  Poder Público – União, Estado e Município:  Arrecada recursos públicos – impostos e taxas (receitas)  Presta serviços com esses recursos (despesas)  Precisa planejar a relação Receitas x Despesas ou Programas x Recursos.
  • 9. Olho vivo no Dinheiro Público Por que o município precisa de um orçamento?  A relação Programas x Recursos é o que se denomina Orçamento- Programa ou Orçamento Programático.
  • 10. Olho vivo no Dinheiro Público Por que o município precisa de um orçamento? Orçamento-Programa ou Orçamento Programático é materializado em:
  • 11. Olho vivo no Dinheiro Público PLANO PLURIANUAL - PPA  O PPA representa a mais abrangente peça de planejamento governamental,  contém diretrizes, objetivos e metas para toda a administração federal,  envolve as despesas de capital, as despesas decorrentes das despesas de capital e as despesas dos programas de duração continuada.
  • 12. Olho vivo no Dinheiro Público PPA-Plano Plurianual (4 anos) Diretrizes, objetivos e metas a médio prazo 1º ano de mandato (2008):  Executivo elabora até 31/agosto  Legislativo aprova até 15/dezembro PPA vigora do 2º ano do mandato de um governo até o 1º ano do governo seguinte Atualmente: “Brasil Um País de Todos” – período 2008- 2011, instituído pela Lei n.º 11.653, de 7 de abril de 2008.
  • 13. Olho vivo no INTEGRAM O PPA Dinheiro Público O PPA 2008-2011 organiza as ações do Governo em três eixos: cresimento econômico, agenda social e educação de qualidade. 1. PDE – Plano de Desenvolvimento da Educação 2. PAC – Programa de Aceleração do Crescimento 3. Agenda Social – ênfase nas tranferências condicionadas de renda
  • 14. Olho vivo no Anexo I – Programas Finalísticos Dinheiro Público Plano Plurianual 2008 – 2011 Valores em R$ 1,00 Programa 1214 Atenção Básica em Saúde Objetivo Expandir a estratégia de Saúde da Família e a rede básica de saúde, mediante a efetivação da política de atenção básica: resolutiva, integral e humanizada Público-alvo Sociedade Indicador (unidade de medida) Data Índice 2011 Taxa da População Coberta por Equipes de Saúde Bucal (%) 30/05/2007 41,2 66,0 Taxa da População Coberta por Equipe de Saúde da Família (%) 30/05/2007 47,1 70,0 Taxa da População Coberta por Equipes de Saúde da Família em munic. com mais de 100.000 Habitantes (%) 30/05/2007 36.3 52,0 Taxa de cobertura do auxílio-reabilitação psicosocial do Programa “De Volta Pra Casa” (%) 31/12/2006 21,0 86,0 Regionalização Totais Esfera/Cat. Econômica Totais Centro-Oeste 2.469.120.931 Fiscal/Seguridade 37.907.207.049 Nacional 3.169.087.238 Desp.Correntes 37.306.639.049 Nordeste 13.238.593.134 Desp.Capital 600.568.000 Norte 3.112.623.765 Sudeste 11.331.515.884 Sul 4.586.266.097
  • 15. Olho vivo no continuação do Anexo II Dinheiro Público Programas são detalhados em AÇÕES Plano Plurianual 2008 – 2011 Valores em R$ 1,00 Programa 1214 Atenção Básica em Saúde AÇÕES DA ESFERA DA SEGURIDADE SOCIAL Produto (unidade de codigo Titulo medida) Regionalização 2008 2009 2010 2011 Piso de Atenção Básica Variável – Equipe Saúde da Mantida 20AD Família (unidades) Centro-Oeste R$ 301.297.000 350.790.000 384.180.000 421.750.000 Meta 2.028 2.372 2.562 2.750 Nacional R$ 249.563.561 260.793.921 272.529.647 274.793.481 Meta 1 1 1 1 Nordeste R$ 1.934.033.527 2.251.500.000 2.465.970.000 2.707.160.000 Meta 12.312 14.398 15.545 16.694 Norte R$ 396.039.400 461.100.000 505.000.000 554.920.000 Meta 2.164 2.486 2.653 2.818 Sudeste R$ 1.127.897.512 1.313.080.000 1.437.890.000 1.578.600.000 Meta 8.858 10.338 11.183 12.008 Sul R$ 531.769.000 619.100.000 678.030.000 744.340.000 Meta 4.138 4.840 5.226 5.613
  • 16. Olho vivo no LDO - Lei de Diretrizes Dinheiro Público Orçamentárias (1 ano) Metas e prioridades a partir do PPA Todos os anos:  Executivo elabora até 15/abril  Legislativo aprova até 17/junho LDO vigora no ano seguinte
  • 17. Olho vivo no Dinheiro Público LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS LDO  A LDO faz a conexão entre o Plano Plurianual – PPA, que funciona como um plano de Governo, e a Lei Orçamentária Anual – LOA,  Selecionar dentre os programas incluidos no PPA aqueles que terão prioridade na execução do orçamento subseqüente.  Compete ao Poder Executivo elaborar o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias – PLDO.
  • 18. Olho vivo no Dinheiro Público LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL - LOA  A LOA é o plano de trabalho para o exercício a que se refere  será elaborada de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias  conterá a discriminação da receita e da despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa do Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade
  • 19. Olho vivo no Dinheiro Público  a) o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;  b) o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;  c) o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.
  • 20. Olho vivo no Dinheiro Público Orçamento – princípios (Lei nº 4.320/64)  Unidade  Universalidade  Anualidade  Equilíbrio  Publicidade  Clareza
  • 21. Olho vivo no Analogia com Orçamento Dinheiro Público familiar - regras  Não há orçamento paralelo, ou “às escondidas”!  O orçamento conterá todas as nossas receitas e despesas  O orçamento tem validade de um mês  Não faremos gastos sem a cobertura de nossos salários  O orçamento aprovado fica acessível em planilha ou afixado em algum lugar  O orçamento será bem detalhado
  • 22. Olho vivo no Dinheiro Público Receita Pública Estágios:  Previsão  Lançamento  Arrecadação  Recolhimento
  • 23. Olho vivo no Dinheiro Público Despesa Pública Estágios:  Fixação  Licitação  Empenho  Liquidação  Pagamento
  • 24. Olho vivo no Dinheiro Público Conselhos e Orçamento  Acompanhar todas as etapas de elaboração e execução do orçamento municipal.  Atenção especial com os recursos de sua área de atuação: verificar não apenas os aspectos contábeis, mas o caráter democrático da gestão e a efetividade das ações executadas (objetivos, metas, resultados).
  • 25. Olho vivo no Dinheiro Público Orçamento Participativo  Orçamento pode ser definido como o planejamento das despesas de acordo com a quantidade de dinheiro disponível. Já o Orçamento Participativo vai além, pois planeja as despesas junto à população, considerando suas necessidades e sonhos.
  • 26. Olho vivo no Dinheiro Público Orçamento Participativo Exemplo: São Carlos O Orçamento Participativo tem duas reuniões com a população e uma etapa intermediária:  1ª FASE: A população recebe a prestação de contas da Prefeitura e diz o que é preciso fazer em sua região e na cidade.  ETAPA INTERMEDIÁRIA: A Prefeitura analisa cada uma das solicitações da população e levanta o custo para realizá-la.  2ª FASE: A população participa de uma nova reunião e escolhe quais obras devem ser realizadas com o dinheiro existente para cada região.
  • 27. Olho vivo no Dinheiro Público Orçamento Participativo Como participar? Exemplo São Carlos  COMO PARTICIPAR?  Estando presente nas reuniões de sua Região para solicitar obras e depois eleger as principais, e sendo Conselheiro e Delegado.  O QUE É UM CONSELHEIRO OU DELEGADO?  São cidadãos escolhidos pela população nas Reuniões do Orçamento Participativo nas Regiões que tem como principal objetivo fiscalizar a execução das decisões tomadas pela população. Possuem funções diferentes que poderão ser conhecidas consultando o Regimento do OP.
  • 28. Olho vivo no Demandas da Comunidade Dinheiro Público
  • 30. Olho vivo no Dinheiro Público Orçamento Participativo - São Carlos Demandas Aprovadas - 2008
  • 31. Olho vivo no Dinheiro Público Orçamento Participativo no Estado de São Paulo  Araraquara  São Bernardo do Campo  Diadema  São Carlos  Embu  São Vicente  Francisco Morato  Suzano  Monte Alto  Várzea Paulista  Osasco  Santo André
  • 32. Olho vivo no Dinheiro Público Gestão de Resultados
  • 33. Olho vivo no Gestão de Resultados Dinheiro Público Características
  • 34. Olho vivo no Dinheiro Público Gestão de Resultados Princípios
  • 35. Olho vivo no Dinheiro Público Gestão de Resultados Princípios  Eficácia – alcance ou cumprimento dos objetivos em conformidade com o planejado.  Ex.: Número de alunos matriculados conforme previsto no plano de ação.
  • 36. Olho vivo no Dinheiro Público Gestão de Resultados Princípios  Eficiência – utilização dos meios mais adequados (simples, rápidos, racionais, de menor custo) para cumprimento dos objetivos.  Ex.: Utilização de ferramentas de informática para realização das compras públicas, diminuido custos e aumentando a segurança dos procedimentos
  • 37. Olho vivo no Dinheiro Público Gestão de Resultados Princípios  Efetividade – real atendimento das necessidades do público a quem é dirigida a ação.  Ex.: Boa qualidade das escolas públicas municipais, envolvendo instalação, equipamentos, professores e materiais.
  • 38. Olho vivo no Dinheiro Público Gestão de Resultados e Orçamento-Programa  Exemplo: Um município identifica que na emergência de seu hospital ocorrem diversos atendimentos de complicações decorrentes de doenças crônicas como diabetes e hipertensão. No mesmo hospital também ocorrem complicações em partos e outras complicações com gestantes, além de vítimas de acidentes de trânsito. Os custos com os atendimentos emergenciais oneram o erário municipal, chegando a faltar recursos.  Os gestores municipais concluíram que esses problemas decorrem da ausência de saúde preventiva que permitiria minimizar o impacto sobre a população.
  • 39. Olho vivo no Dinheiro Público Gestão de Resultados e Orçamento-Programa  Eles estabelecem no Plano Plurianual como macro- objetivo: implantar ações de saúde preventiva para melhoria da saúde da população local e para diminuição dos atendimentos emergenciais.  Criam um Programa com o nome de Pró Saúde Preventiva a ser implementado em 4 anos.
  • 40. Olho vivo no Dinheiro Público Pró Saúde Preventiva Ações
  • 41. Olho vivo no Pró Saúde Preventiva Dinheiro Público Atividades
  • 42. Olho vivo no Pró Saúde Preventiva Dinheiro Público Atividades
  • 43. Olho vivo no Pró Saúde Preventiva Dinheiro Público Atividades
  • 44. Olho vivo no Pró Saúde Preventiva Dinheiro Público Atividades
  • 45. Olho vivo no Pró Saúde Preventiva Dinheiro Público Atividades
  • 46. Olho vivo no Orçamento: PPA Dinheiro Público Estabelece as metas e macro-objetivos:  implantar ações de saúde preventiva para melhoria da saúde da população local e para diminuição dos atendimentos emergenciais.
  • 47. Olho vivo no Orçamento: LDO Dinheiro Público Prioriza programas e ações a serem executados no exercício seguinte.  No nosso exemplo corresponde à seleção de quais ações serão realizadas no exercício seguinte.
  • 48. Olho vivo no Orçamento: LOA Dinheiro Público (estima receita/fixa despesa) ANO Ação 1º 2º 3º 4º 4 2 0 .0 0 0 ,0 1 0 0 .0 0 0 ,0 1 0 0 .0 0 0 ,0 Im p la n ta r P S F 3 5 .0 0 0 ,0 0 0 0 0 Medicamentos 2 0 .0 0 0 ,0 0 2 7 .0 0 0 ,0 0 3 2 .0 0 0 ,0 0 3 8 .0 0 0 ,0 0 Atividade Física e Alimentação 1 5 .0 0 0 ,0 0 7 5 .0 0 0 ,0 0 2 0 .0 0 0 ,0 0 2 0 .0 0 0 ,0 0 1 0 5 .0 0 0 ,0 Pré-Natal 6 5 .0 0 0 ,0 0 0 9 0 .0 0 0 ,0 0 9 0 .0 0 0 .0 0 Educação no Trânsito 7 .0 0 0 ,0 0 1 8 .0 0 0 ,0 0 5 .0 0 0 .0 0 4 4 .0 0 0 ,0 0 1 4 2 .0 0 0 ,0 6 4 5 .0 0 0 ,0 2 4 2 .0 0 0 ,0 2 0 2 .0 0 0 ,0 1.231.000, Total 0 0 0 0 00
  • 49. Olho vivo no Dinheiro Público Eficácia  Fazer cada uma das ações no prazo proposto, ou seja, a ação física dentro de um ano.
  • 50. Olho vivo no Dinheiro Público Eficiência  Usar os recursos financeiros, humanos e logísticos, racionalmente de forma a otimizá- los.  No nosso exemplo significa ter realizado corretamente as licitações; comprado a preço de mercado; contratado os servidores por concurso, quando exigível; publicado e dado transparência aos atos de gestão
  • 51. Olho vivo no Dinheiro Público Efetividade  Atender às necessidades da população.  No nosso exemplo significa ter implementado a saúde preventiva no município. Isso será observado, por exemplo, pela diminuição dos atendimentos emergenciais no hospital com consequente economia de recursos.
  • 52. Olho vivo no Dinheiro Público CONTROLADORIA REGIONAL DA UNIÃO NO ESTADO DE SÃO PAULO Av.Prestes Maia 733, 14º/17º andar – Centro São Paulo – SP – CEP 01031-001 Fone (11) 2113-2501/2503 Fax (11) 3227-7021 cgusp@cgu.gov.br www.cgu.gov.br