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ALAN VASCONCELOS




DESIGN DE INTERAÇÃO
/ USABILIDADE
Processos /
Personas
RECORDAR É VIVER!
RECORDAR É VIVER!
                                                                              •Regras de negócio;
 •Diversas audiências;                                                        •Objetivos do cliente;
 •Tarefas;                                                                    •Políticas /cultura;
 •Necessidades;                                                               •Recursos humanos;
 •Habilidades;                                                                •Recursos tecnológicos
 •Comportamentos;
 •Vocabulário.




ARQUITETURA DA
INFORMAÇÃO
•Documentos;
•Metadados;
•Estrutura atual;




ROSENFELD, L.; MORVILLE, P. Information architecture for the world wide web
RECORDAR É VIVER!



                            MÉTODOS E TÉCNICAS

  CONTEXTO   Reuniões de      Entrevista com   Infraestrutura
             estratégia       stakeholders     tecnológica

  CONTEÚDO   Avaliação        Inventário de    Análise de
             heurística       conteúdo         conteúdo

  USUÁRIOS   Análise dos      Testes de        Card sorting
             dados de uso     usabilidade
RECORDAR É VIVER!



Card Sorting

Segundo Willis (2003), é uma técnica para compreender
como o usuário agrupa informações dentro de um domínio.
Os participantes organizam cartões representando tipos
específicos de informação. Willis, Dan. 2003.


Ferramenta on-line:
http://www.optimalworkshop.com/optimalsort.htm
PERSONAS
PERSONAS




 Personas aqui
PERSONAS
•É uma técnica de análise de contexto de uso que utiliza pessoas fictícias para representar
usuários de um produto.

•A técnica é considerada barata, fácil e divertida para a equipe de desenvolvimento.

•A persona é como uma ficha de personagem de RPG do usuário-modelo do sistema, criada
a partir de dados reais. Contém, entre outros, o nome, gostos, hábitos, e habilidades dos
usuários.
PERSONAS
Personas são também um meio muito eficaz de comunicação interna da equipe. Quando
uma descoberta importante é feita sobre o projeto, é muito mais fácil comunicar a equipe
toda.

Por exemplo, utilizar "o Adalberto não está conseguindo usar nossa ferramenta de busca" é
melhor do que "uma quantidade representativa dos participantes dos de testes de
usabilidade tiveram problemas com a ferramenta de busca".
PERSONAS
As vantagens dessa técnica são:

•Engaja e conscientiza a equipe de projeto;
•Chega-se a um consenso dos interesses do usuário;
•Mantém o foco no usuário durante todo o projeto;
•Agiliza a tomada de decisões, porque não é preciso consultar usuários reais a cada etapa
do projeto.
ESTUDO DE CASO
ESTUDO DE CASO


    Notícia boa x notícia ruim
ESTUDO DE CASO – Notícia boa

  •Com as Personas, a criação dos cenários e user
  stories ficam mais realistas.

  •As soluções adotadas na fase de prototipação
  são voltadas para a persona específica daquela
  interface/caso de uso.

  •Os check-lists de testes são melhor
  direcionados.
ESTUDO DE CASO – Por onde começamos

  Definição das variáveis (que distinguem os usuários)

     Objetivo de uso do produto:
     O que as pessoas querem fazer

     Atitudes:
     Como eles percebem a própria experiência

     Comportamento:
     como eles fazem isso.

     Motivações e frustrações
     O que gostam/detestam, etc.
ESTUDO DE CASO – Por onde começamos

  Definição das variáveis
  No nosso caso, o público era muito bem definido, o que facilitou a pesquisa.

  Não precisamos coletar alguns dados como gosto musical, preferência de
  programa de TV, pois o objetivo do usuário ao usar o sistema a ser
  construído é exclusivamente a execução das suas atividades profissionais.
ESTUDO DE CASO – Por onde começamos

  Definição dos dados a serem levantados pela pesquisa
  Com base na definição das variáveis, a equipe se reúne para decidir o que
  exatamente deverá ser descoberto pela pesquisa.
  Por exemplo, cheguem a um consenso se a idade é mesmo relevante, ou os
  hábitos culturais, etc...

  Elaboração do questionário
  É o produto da etapa anterior
ESTUDO DE CASO – Por onde começamos




  Com o questionário feito, agora...
ESTUDO DE CASO – A etapa mais fod... difícil!

Agora vem a notícia ruim...
ESTUDO DE CASO – A etapa mais fod... difícil!
  Segmentação dos usuários
  •Esse processo é colaborativo: É necessário o envolvimento
  de toda a equipe. (marketing, designers, gerentes de
  produto...)
  •Testando os seguimentos:
       1. Os Segmentos explicam as diferenças chaves que
           você tem observado? Conversando com seus
           usuários você nota diferença entre indivíduos? O que
           eles fazem, como eles fazem isso, o que eles pensam
           e/ou quem eles são. A abordagem de segmentação
           utilizada mostra essas diferenças chaves?
       2. Os segmentos são suficientemente diferentes dos
           outros? Se a única diferença entre dois segmentos é
           a idade dos usuários, pode ser que eles sejam do
           mesmo segmento.
ESTUDO DE CASO – A etapa mais fod... difícil!

   Segmentação dos usuários
   •Testando os seguimentos:
        3. Os segmentos representam as pessoas reais? Idealmente, cada
           segmento seu deve imediatamente lembrar você de uma ou mais
           pessoas que entrevistou.
        4. A segmentação pode ser descrita rapidamente? É melhor encontrar
           um, dois ou três fatores que melhor define cada
           segmento, descrever bem esses fatores e simplificar ligeiramente
           visando aumentar a compreensão.
        5. Os segmentos cobrem todos os usuários?
           Deve estar claro que todo usuário que entrevistou ou
           que sabe sobre ele, se ajuste a um dos segmentos
           que está explorando. Você não precisa criar personas
           para todos os segmentos, mas deve considerá-los
           no processo.
ESTUDO DE CASO – A etapa mais fod... difícil!

   Segmentação dos usuários
   •Testando os seguimentos:
        6. Está claro como esses segmentos afetam a tomada de decisões?
           Pergunte a você mesmo como você usaria as personas
           se você estivesse com essas opções de segmentação.
        7. Questão Fundamental: Você pode contar histórias com esses
           segmentos? Se você pode transformar esses segmentos em
           histórias (cenários) sobre pessoas reais em situações
           reais que a sua equipe pode utilizar quando forem
           tomar decisões, então você está no caminho certo.
ESTUDO DE CASO – A etapa mais fod... difícil!

    Segmentação dos usuários
Segmentação qualitativa:
   Segundo Cooper, o recomendado para o designer de interação é
   levantar as variáveis comportamentais:
   Atividades, atitudes, habilidades, motivações e
   objetivos do usuário ao usar o produto.
ESTUDO DE CASO – A etapa mais fod... difícil!

    Segmentação dos usuários
Segmentação por objetivos:
   Os objetivos podem ser mapeados por meio de entrevista.
   Discretamente, faça perguntas a fim de responder
   as seguintes questões:
ESTUDO DE CASO – A etapa mais fod... difícil!
  Exemplo:
  Suponha que você interrompeu o seu usuário enquanto ele estava
  acessando um site de vendas de imóveis e fez as seguintes perguntas as
  quais ele respondeu:

  •Você: O que você está tentando fazer nesse exato momento?
  •Usuário: Eu estou tentando descobrir como navegar nesse site.

  •Você: Porque você está tentando fazer isso?
  •Usuário: Porque estou tentando aprender como o processo de encontrar
  uma casa funciona.

  •Você: porque você está fazendo isso?
  •Usuário: Porque quero comprar uma casa.

  •Você: Porque?
  •Usuário: Porque quero ser mais independente.

  •Você: Porque?
  •Usuário: Porque quero ser Feliz.
TÁ,
EU SEI QUE PARECE IDIOTA,

MAS...
ESTUDO DE CASO – A etapa mais fod... difícil!


  Com essas perguntas e respostas foi possível construir
  uma árvore de objetivos:

  1.   Ser feliz (é a motivação suprema)
  2.   Ser independente (motivação)
  3.   Comprar uma casa (objetivo)
  4.   Entender o processo (necessidade)
  5.   Descobrir como navegar no site (tarefa)
ESTUDO DE CASO – A etapa mais fod... difícil!


           Ser Feliz


                            Ser
                       independente

                                      Comprar
                                      uma casa

                                                 Entender o
                                                  processo

                                                        Aprender o
                                                           site
ESTUDO DE CASO – A etapa mais fod... difícil!


  No topo da árvore, está a motivação suprema, que
  poderá ser a mesma para diversos segmentos.

  É possível concluir que diferentes motivações
  resultem em diferentes personas.



   Ser Feliz


                    Ser
               independente

                              Comprar
                              uma casa

                                         Entender o
                                          processo

                                                Aprender o
                                                   site
ESTUDO DE CASO – A etapa mais fod... difícil!

    Segmentação dos usuários
Segmentação por ciclo de vida:
   Quando a segmentação por objetivos não fizer sentido.

   Por exemplo, uma pessoa (ou persona) que quer comprar
   outra casa 5 anos depois de ter comprado a primeira
   por meio do site.

   Só isso já configura uma outra persona.
ESTUDO DE CASO – A etapa mais fod... difícil!

    Segmentação dos usuários
Segmentação por comportamento e atitude:
MAS TOME CUIDADO...
MAS TOME CUIDADO...
Nem tudo são flores...
a) Considere os problemas com a tecnologia usada.
   (Frameworks, linguagens, etc...)
b) Pelo amor de Deus!!! Faça os questionários durante o
   levantamento de requisitos! (Usuários odeiam responder
   questionários. Ainda mais se tiverem de fazê-lo por duas
   vezes!)
c) Quanto mais variáveis usar para fazer a segmentação, mais
   difícil fica entender os dados e lembrar as histórias que se
   constroem com as personas.
d) Não há uma maneira certa de fazer segmentação.
   Trata-se de uma “arte” - Mesmo com análise e
   pesquisa quantitativa, segmentação não é uma ciência.
HEIN?!?!

           ?
VALEU!




ALAN VASCONCELOS – www.alanvasconcelos.com
BIBLIOGRAFIA
The user is Always Right: A practical Guide to Creating and Using Personas for the Web.

The Persona Lifecicle: Keeping People in mind Throughout Product Desing

NIELSEN, Jakob; LORANGER, Hoa.; FURMANKIEWICZ, Edson. Usabilidade na Web: projetando websites com qualidade. Rio de
Janeiro, RJ: Elsevier, Campus, 2007.

PAULA FILHO, Wilson de Pádua. Engenharia de software: fundamentos, métodos e padrões. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003.

PUPO, Deise Talarico; MELO, Amanda Meincke; PÉREZ FERRÉS, Sofia. Acessibilidade: discurso e prática no cotidiano das bibliotecas.
Campinas: UNICAMP/Biblioteca Central Cesar Lattes, 2006.

PRATES, Raquel Oliveira. Introdução à Interação Humano- Computador. Qualidade de Interação. 2006. Disponível em
<http://homepages.dcc.ufmg.br/~rprates/ihc/aula3_qualidade_de_uso.pdf>. Acesso em: 20 jun. 2009.

PREECE, Jennifer; ROGERS, Yvonne; SHARP, Helen. Design de interação: além da interação homem-computador. Porto Alegre:
Bookman, 2005. 548p.

PAULA FILHO, Wilson de Pádua. Engenharia de software: fundamentos, métodos e padrões. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003.
TORRES, Elisabeth Fátima; MAZZONI, Alberto Angel; ALVES, João Bosco da Mota. A acessibilidade à informação no espaço digital.
Ciência da Informação, Brasília , v.31, n.3 , p.83-91, set./dez. 2002. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ci/v31n3/a09v31n3.pdf>.
Acesso em: 10 jun. 2009.

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Design de interação e personas para site de imóveis

  • 1. ALAN VASCONCELOS DESIGN DE INTERAÇÃO / USABILIDADE Processos / Personas
  • 3. RECORDAR É VIVER! •Regras de negócio; •Diversas audiências; •Objetivos do cliente; •Tarefas; •Políticas /cultura; •Necessidades; •Recursos humanos; •Habilidades; •Recursos tecnológicos •Comportamentos; •Vocabulário. ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO •Documentos; •Metadados; •Estrutura atual; ROSENFELD, L.; MORVILLE, P. Information architecture for the world wide web
  • 4. RECORDAR É VIVER! MÉTODOS E TÉCNICAS CONTEXTO Reuniões de Entrevista com Infraestrutura estratégia stakeholders tecnológica CONTEÚDO Avaliação Inventário de Análise de heurística conteúdo conteúdo USUÁRIOS Análise dos Testes de Card sorting dados de uso usabilidade
  • 5. RECORDAR É VIVER! Card Sorting Segundo Willis (2003), é uma técnica para compreender como o usuário agrupa informações dentro de um domínio. Os participantes organizam cartões representando tipos específicos de informação. Willis, Dan. 2003. Ferramenta on-line: http://www.optimalworkshop.com/optimalsort.htm
  • 8. PERSONAS •É uma técnica de análise de contexto de uso que utiliza pessoas fictícias para representar usuários de um produto. •A técnica é considerada barata, fácil e divertida para a equipe de desenvolvimento. •A persona é como uma ficha de personagem de RPG do usuário-modelo do sistema, criada a partir de dados reais. Contém, entre outros, o nome, gostos, hábitos, e habilidades dos usuários.
  • 9. PERSONAS Personas são também um meio muito eficaz de comunicação interna da equipe. Quando uma descoberta importante é feita sobre o projeto, é muito mais fácil comunicar a equipe toda. Por exemplo, utilizar "o Adalberto não está conseguindo usar nossa ferramenta de busca" é melhor do que "uma quantidade representativa dos participantes dos de testes de usabilidade tiveram problemas com a ferramenta de busca".
  • 10.
  • 11. PERSONAS As vantagens dessa técnica são: •Engaja e conscientiza a equipe de projeto; •Chega-se a um consenso dos interesses do usuário; •Mantém o foco no usuário durante todo o projeto; •Agiliza a tomada de decisões, porque não é preciso consultar usuários reais a cada etapa do projeto.
  • 13. ESTUDO DE CASO Notícia boa x notícia ruim
  • 14. ESTUDO DE CASO – Notícia boa •Com as Personas, a criação dos cenários e user stories ficam mais realistas. •As soluções adotadas na fase de prototipação são voltadas para a persona específica daquela interface/caso de uso. •Os check-lists de testes são melhor direcionados.
  • 15. ESTUDO DE CASO – Por onde começamos Definição das variáveis (que distinguem os usuários) Objetivo de uso do produto: O que as pessoas querem fazer Atitudes: Como eles percebem a própria experiência Comportamento: como eles fazem isso. Motivações e frustrações O que gostam/detestam, etc.
  • 16. ESTUDO DE CASO – Por onde começamos Definição das variáveis No nosso caso, o público era muito bem definido, o que facilitou a pesquisa. Não precisamos coletar alguns dados como gosto musical, preferência de programa de TV, pois o objetivo do usuário ao usar o sistema a ser construído é exclusivamente a execução das suas atividades profissionais.
  • 17. ESTUDO DE CASO – Por onde começamos Definição dos dados a serem levantados pela pesquisa Com base na definição das variáveis, a equipe se reúne para decidir o que exatamente deverá ser descoberto pela pesquisa. Por exemplo, cheguem a um consenso se a idade é mesmo relevante, ou os hábitos culturais, etc... Elaboração do questionário É o produto da etapa anterior
  • 18. ESTUDO DE CASO – Por onde começamos Com o questionário feito, agora...
  • 19. ESTUDO DE CASO – A etapa mais fod... difícil! Agora vem a notícia ruim...
  • 20. ESTUDO DE CASO – A etapa mais fod... difícil! Segmentação dos usuários •Esse processo é colaborativo: É necessário o envolvimento de toda a equipe. (marketing, designers, gerentes de produto...) •Testando os seguimentos: 1. Os Segmentos explicam as diferenças chaves que você tem observado? Conversando com seus usuários você nota diferença entre indivíduos? O que eles fazem, como eles fazem isso, o que eles pensam e/ou quem eles são. A abordagem de segmentação utilizada mostra essas diferenças chaves? 2. Os segmentos são suficientemente diferentes dos outros? Se a única diferença entre dois segmentos é a idade dos usuários, pode ser que eles sejam do mesmo segmento.
  • 21. ESTUDO DE CASO – A etapa mais fod... difícil! Segmentação dos usuários •Testando os seguimentos: 3. Os segmentos representam as pessoas reais? Idealmente, cada segmento seu deve imediatamente lembrar você de uma ou mais pessoas que entrevistou. 4. A segmentação pode ser descrita rapidamente? É melhor encontrar um, dois ou três fatores que melhor define cada segmento, descrever bem esses fatores e simplificar ligeiramente visando aumentar a compreensão. 5. Os segmentos cobrem todos os usuários? Deve estar claro que todo usuário que entrevistou ou que sabe sobre ele, se ajuste a um dos segmentos que está explorando. Você não precisa criar personas para todos os segmentos, mas deve considerá-los no processo.
  • 22. ESTUDO DE CASO – A etapa mais fod... difícil! Segmentação dos usuários •Testando os seguimentos: 6. Está claro como esses segmentos afetam a tomada de decisões? Pergunte a você mesmo como você usaria as personas se você estivesse com essas opções de segmentação. 7. Questão Fundamental: Você pode contar histórias com esses segmentos? Se você pode transformar esses segmentos em histórias (cenários) sobre pessoas reais em situações reais que a sua equipe pode utilizar quando forem tomar decisões, então você está no caminho certo.
  • 23. ESTUDO DE CASO – A etapa mais fod... difícil! Segmentação dos usuários Segmentação qualitativa: Segundo Cooper, o recomendado para o designer de interação é levantar as variáveis comportamentais: Atividades, atitudes, habilidades, motivações e objetivos do usuário ao usar o produto.
  • 24. ESTUDO DE CASO – A etapa mais fod... difícil! Segmentação dos usuários Segmentação por objetivos: Os objetivos podem ser mapeados por meio de entrevista. Discretamente, faça perguntas a fim de responder as seguintes questões:
  • 25. ESTUDO DE CASO – A etapa mais fod... difícil! Exemplo: Suponha que você interrompeu o seu usuário enquanto ele estava acessando um site de vendas de imóveis e fez as seguintes perguntas as quais ele respondeu: •Você: O que você está tentando fazer nesse exato momento? •Usuário: Eu estou tentando descobrir como navegar nesse site. •Você: Porque você está tentando fazer isso? •Usuário: Porque estou tentando aprender como o processo de encontrar uma casa funciona. •Você: porque você está fazendo isso? •Usuário: Porque quero comprar uma casa. •Você: Porque? •Usuário: Porque quero ser mais independente. •Você: Porque? •Usuário: Porque quero ser Feliz.
  • 26. TÁ, EU SEI QUE PARECE IDIOTA, MAS...
  • 27. ESTUDO DE CASO – A etapa mais fod... difícil! Com essas perguntas e respostas foi possível construir uma árvore de objetivos: 1. Ser feliz (é a motivação suprema) 2. Ser independente (motivação) 3. Comprar uma casa (objetivo) 4. Entender o processo (necessidade) 5. Descobrir como navegar no site (tarefa)
  • 28. ESTUDO DE CASO – A etapa mais fod... difícil! Ser Feliz Ser independente Comprar uma casa Entender o processo Aprender o site
  • 29. ESTUDO DE CASO – A etapa mais fod... difícil! No topo da árvore, está a motivação suprema, que poderá ser a mesma para diversos segmentos. É possível concluir que diferentes motivações resultem em diferentes personas. Ser Feliz Ser independente Comprar uma casa Entender o processo Aprender o site
  • 30. ESTUDO DE CASO – A etapa mais fod... difícil! Segmentação dos usuários Segmentação por ciclo de vida: Quando a segmentação por objetivos não fizer sentido. Por exemplo, uma pessoa (ou persona) que quer comprar outra casa 5 anos depois de ter comprado a primeira por meio do site. Só isso já configura uma outra persona.
  • 31. ESTUDO DE CASO – A etapa mais fod... difícil! Segmentação dos usuários Segmentação por comportamento e atitude:
  • 32.
  • 34. MAS TOME CUIDADO... Nem tudo são flores... a) Considere os problemas com a tecnologia usada. (Frameworks, linguagens, etc...) b) Pelo amor de Deus!!! Faça os questionários durante o levantamento de requisitos! (Usuários odeiam responder questionários. Ainda mais se tiverem de fazê-lo por duas vezes!) c) Quanto mais variáveis usar para fazer a segmentação, mais difícil fica entender os dados e lembrar as histórias que se constroem com as personas. d) Não há uma maneira certa de fazer segmentação. Trata-se de uma “arte” - Mesmo com análise e pesquisa quantitativa, segmentação não é uma ciência.
  • 35. HEIN?!?! ?
  • 36. VALEU! ALAN VASCONCELOS – www.alanvasconcelos.com
  • 37. BIBLIOGRAFIA The user is Always Right: A practical Guide to Creating and Using Personas for the Web. The Persona Lifecicle: Keeping People in mind Throughout Product Desing NIELSEN, Jakob; LORANGER, Hoa.; FURMANKIEWICZ, Edson. Usabilidade na Web: projetando websites com qualidade. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, Campus, 2007. PAULA FILHO, Wilson de Pádua. Engenharia de software: fundamentos, métodos e padrões. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003. PUPO, Deise Talarico; MELO, Amanda Meincke; PÉREZ FERRÉS, Sofia. Acessibilidade: discurso e prática no cotidiano das bibliotecas. Campinas: UNICAMP/Biblioteca Central Cesar Lattes, 2006. PRATES, Raquel Oliveira. Introdução à Interação Humano- Computador. Qualidade de Interação. 2006. Disponível em <http://homepages.dcc.ufmg.br/~rprates/ihc/aula3_qualidade_de_uso.pdf>. Acesso em: 20 jun. 2009. PREECE, Jennifer; ROGERS, Yvonne; SHARP, Helen. Design de interação: além da interação homem-computador. Porto Alegre: Bookman, 2005. 548p. PAULA FILHO, Wilson de Pádua. Engenharia de software: fundamentos, métodos e padrões. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003. TORRES, Elisabeth Fátima; MAZZONI, Alberto Angel; ALVES, João Bosco da Mota. A acessibilidade à informação no espaço digital. Ciência da Informação, Brasília , v.31, n.3 , p.83-91, set./dez. 2002. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ci/v31n3/a09v31n3.pdf>. Acesso em: 10 jun. 2009.