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 Os hábitos de higiene por parte da criança são adquiridos ao
  longo do seu processo de desenvolvimento, por isso são os pais
  que têm um papel fundamental para que a criança consiga
  interiorizar a importância desses hábitos.
 É importante que os pais apoiem e ensinem a criança a
  responsabilizar-se pela sua própria higiene, criando desde cedo
  rotinas e promovendo, gradualmente, a autonomia nos seus
  cuidados pessoais e gosto pela imagem.
  A falta de higiene não é apenas um problema que pode interferir
  com a saúde pois está paralelamente relacionada com a auto-
  estima e o bem-estar, podendo causar nos jovens dificuldades de
  relacionamento entre os seus pares.
 A higiene pessoal da criança inclui: tomar banho, limpar os
  ouvidos e nariz, pentear o cabelo e lavar os dentes.
 O banho diário pode ser uma das melhores formas de promover
  a saúde.
 Deverá transmitir à criança as várias razões da importância do
  banho diário, tais como: a limpeza da pele, a prevenção de
  infecções, a estimulação da circulação sanguínea, o
  relaxamento da tensão muscular e, naturalmente, a melhoria da
  imagem perante os outros (muito importante na adolescência) e
  o bem-estar.
 Explique-lhe a importância da mudança de roupa após o banho,
  pelo menos da roupa interior, pois ao estar mais em contacto
  com o nosso corpo, requer uma maior atenção.
 O cabelo também precisa de ser lavado, pois acumula poeira e
  suor e para que cresça saudável e forte, também deve ser
  cortado e escovado com regularidade.
 A lavagem das mãos é algo de extrema importância, e por isso
  mesmo tem de ser incutido nas crianças logo desde cedo. O
  simples ato de lavar as mãos faz com que se remova
  bactérias, células descamativas, suor, sujidade (que nas crianças
  é muito frequente devido à sua atividade de exploração do meio
  envolvente) e oleosidade da pele.
 A lavagem das mãos é um comportamento aprendido. Para ser
  efetiva, uma correta lavagem das mãos deve ser ensinada, com
  tempo e calma. É bom que, para além da aprendizagem das
  regras de lavagem, se faça também ver às crianças que não se
  trata de um “frete” a fazer mas sim de uma rotina que deve
  prolongar-se ao longo da vida.
LAVAGEM ADEQUADA DAS MÃOS
Uma lavagem correta das mãos deve incluir os seguintes passos:
1.    Antes de preparar uma refeição ou de comer;
2.    Após ida à casa de banho;
3.    Após mudar as fraldas ou limpar uma criança que foi à casa de banho;
4.    Depois e antes de estabelecer contacto direto com pessoas doentes;
5.    Depois de assoar, tossir ou espirrar;
6.    Depois de mexer num animal;
7.    Depois de mexer no lixo;
8.    Depois e antes de tratar de um corte ou ferida;
9.    Após a chegada ao trabalho/escola;
10.   Depois e antes de dar medicação.


É muito importante lavar as mãos depois de comer, especialmente as crianças que comem com as mãos, de modo a
     diminuir a quantidade de saliva nas mãos, a qual pode conter microorganismos.


Até aos 2 anos de idade ou enquanto a criança não for autónoma, a lavagem das mãos nos momentos apropriados está
      dependente dos educadores.
É fundamental secar bem as mãos, por várias razões:


 Ajuda a prevenir as fissuras das mãos,


 Reduz a contaminação das mãos (molhadas contaminam-se mais facilmente),


 Remove algumas bactérias e vírus.
LIMPAR OS OUVIDOS E O NARIZ
Os ouvidos
    A presença de cera nos ouvidos não é sinal de sujidade mas de que o canal auditivo externo está a
     funcionar. Por esta razão, não se deve limpar os ouvidos com cotonetes porque só servirá para empurrar as
     secreções para locais mais fundos do canal auditivo.
    Quanto muito, poder-se-á limpar a parte de fora do ouvido com muito cuidado. Cotonetes com protecção
     redonda maior devem ser preferidos para limpar a orelha.


O Nariz
 Deve ser limpo cuidadosamente, pelo menos uma vez por dia de forma completa.
 Assoar-se e não fungar. São palavras de ordem que têm de ser repetidas até à exaustão, sobretudo a partir
  dos 2 anos e meio de idade, altura em que já é possível uma criança assoar-se.
 Uma criança desta idade não tem ainda responsabilidade suficiente para se assoar quando precisa, como
  tal, é preciso que os pais e educadores andem constantemente a lembrar ou então associem o assoar-se
  com outro momento que faça parte da rotina, como por exemplo, as idas à casa de banho. Pode ser boa
  ideia insistir que, para além da lavagem das mãos, também peguem num papel e se assoem, mesmo que
  não tenham muito ranho.
CONTROLO DOS ESFÍNCTERES
    O treino do chamado “controlo dos esfincteres”, ou seja, do aprender a fazer no bacio ou na
    sanita, faz-se por etapas e com uma lógica sequencial.
   Não devemos exigir à criança que já use o bacio ou a sanita, sem que ela esteja preparada
    para tal.
   Na maioria dos casos, as crianças começam a controlar os esfincteres entre os 2 e os 4
    anos, embora tenhamos que ter em conta várias fases: controlo das fezes e da urina,
    controlo diurno, à hora da sesta e noturno.
   Factores que podem acelerar ou atrasar este processo:
     Maturidade biológica – a criança consegue controlar a bexiga de forma a manter-se seca
       durante algumas horas. Esta maturidade costuma acontecer entre os 2 e os 3 anos.
     Maturidade psicológica – é reconhecer que “apetece-me fazer” ou “preciso de fazer”,
       “tenho de ir já” e “tenho de ir antes de”.

O excesso de expectativas pode causar frustrações - em média são necessários quatro
 meses para que a aprendizagem se faça, mas estamos a falar apenas do controlo diurno.
 Quanto mais as oportunidades para as crianças exercitarem este comportamento, mais
 rapidamente se fará a aprendizagem.
COMO SABER SE A CRIANÇA JÁ ESTÁ PREPARADA?
O despertar deste passo de desenvolvimento pode revelar-se por:
 Interesse pelo bacio ou pela sanita;
 Ver os adultos na casa de banho
 Perguntar coisas;
 Encolher-se a um canto da sala quando está a fazer;
 Dizer “fiz”.


Deve-se entusiasmar a criança a dizer mal sente vontade de fazer. Progressivamente
vai tentando, mas ainda não chegando a tempo, depois então, sim, começará a
“conseguir”.
É essencial que se entendam estas fases como normais, dizendo sempre que foi
muito bom o que a criança sinalizou. Não conseguiu chegar a tempo, paciência.
COMO POTENCIAR E APOIAR
 Não tentar acelerar o processo. Estar interessado em aprender não significa que
  já se tenha aprendido.
 Dar estímulos positivos (“Que bom deixares de usar essas fraldas, vais ficar lindo
  com cuecas”).
 Não entrar em chantagens com a criança porque o controlo não depende da
  vontade expressa da criança.
 Conhecer bem os hábitos da criança e levá-la ao bacio ou à sanita nos
  momentos em que prevemos que terá vontade de fazer.
 Não castigar a criança ou olhá-la com desprezo e humilhá-la, chamando-lhe
  “porcalhona”.
 Ter presente que este é um processo longo, com alguns avanços e
  retrocessos, mas que a atitude dos adultos pode ser decisiva.
Como prevenir e evitar o aparecimento de cáries?
 Limpar diariamente os dentes da criança;
 Não deixar que adormeça com o biberão com sumo ou leite;
 Não deixar que chuche por longos períodos de tempo no biberão;
 Dar apenas água se tiver sede à noite;
 Não molhar a chupeta em mel ou outros líquidos doces;
 Ir regularmente com a criança ao médico dentista;
 Pensar que o fator tempo é muito importante: quanto mais tempo o
  dente for exposto a um produto açucarado, maior é o risco de cárie.


                                           MOTIVAR PARA A ESCOVAGEM
                                       Para que a criança se interesse
                                          pelos cuidados com a higiene
                                          oral, o momento da escovagem
                                          dos dentes deve tornar-se
                                          divertido e não ser visto como
                                          uma obrigação ou castigo.
De seguida apresentamos algumas atividades acerca deste tema, que
   propomos que realizem com as crianças:


1) Propomos que os Pais e/ou educadores ensinem ás
   crianças uma música relacionada com o este
   assunto, que lhes expliquem a importância da
   escovagem dos dentes e o que acontece caso não o
   façam;
Um copo com água

 Um copo com água

Uma escova e pasta

  Para lavar os dentes

   É o que me basta

Esfrego, esfrego, esfrego

 Com muito cuidadinho

Com os dentes lavados

   Que rico cheirinho
2) Apresentação de imagens com a representação de um
  dente saudável e outro com cáries. Os pais ou educadores
  explicam o que provoca as cáries e pedem às crianças que
  lhe deem ideias de boas práticas para prevenir estas
  situações;

  3) Propomos também que no Jardim de Infância a
  educadora faça uma escova de dentes de grandes
  dimensões, possivelmente em esferovite, para que as
  crianças possam decorá-la. Depois disto a educadora pode
  expor este trabalho na sala para que as crianças o vejam
  todos os dias, e assim se lembrem da importância de
  escovar os dentes.
•   Luís Baía
•   Binta Baldé
•   Lunelma

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A Higiene da Criança

  • 1.
  • 2.
  • 3.  Os hábitos de higiene por parte da criança são adquiridos ao longo do seu processo de desenvolvimento, por isso são os pais que têm um papel fundamental para que a criança consiga interiorizar a importância desses hábitos.  É importante que os pais apoiem e ensinem a criança a responsabilizar-se pela sua própria higiene, criando desde cedo rotinas e promovendo, gradualmente, a autonomia nos seus cuidados pessoais e gosto pela imagem. A falta de higiene não é apenas um problema que pode interferir com a saúde pois está paralelamente relacionada com a auto- estima e o bem-estar, podendo causar nos jovens dificuldades de relacionamento entre os seus pares.  A higiene pessoal da criança inclui: tomar banho, limpar os ouvidos e nariz, pentear o cabelo e lavar os dentes.
  • 4.  O banho diário pode ser uma das melhores formas de promover a saúde.  Deverá transmitir à criança as várias razões da importância do banho diário, tais como: a limpeza da pele, a prevenção de infecções, a estimulação da circulação sanguínea, o relaxamento da tensão muscular e, naturalmente, a melhoria da imagem perante os outros (muito importante na adolescência) e o bem-estar.  Explique-lhe a importância da mudança de roupa após o banho, pelo menos da roupa interior, pois ao estar mais em contacto com o nosso corpo, requer uma maior atenção.  O cabelo também precisa de ser lavado, pois acumula poeira e suor e para que cresça saudável e forte, também deve ser cortado e escovado com regularidade.
  • 5.  A lavagem das mãos é algo de extrema importância, e por isso mesmo tem de ser incutido nas crianças logo desde cedo. O simples ato de lavar as mãos faz com que se remova bactérias, células descamativas, suor, sujidade (que nas crianças é muito frequente devido à sua atividade de exploração do meio envolvente) e oleosidade da pele.  A lavagem das mãos é um comportamento aprendido. Para ser efetiva, uma correta lavagem das mãos deve ser ensinada, com tempo e calma. É bom que, para além da aprendizagem das regras de lavagem, se faça também ver às crianças que não se trata de um “frete” a fazer mas sim de uma rotina que deve prolongar-se ao longo da vida.
  • 6. LAVAGEM ADEQUADA DAS MÃOS Uma lavagem correta das mãos deve incluir os seguintes passos:
  • 7. 1. Antes de preparar uma refeição ou de comer; 2. Após ida à casa de banho; 3. Após mudar as fraldas ou limpar uma criança que foi à casa de banho; 4. Depois e antes de estabelecer contacto direto com pessoas doentes; 5. Depois de assoar, tossir ou espirrar; 6. Depois de mexer num animal; 7. Depois de mexer no lixo; 8. Depois e antes de tratar de um corte ou ferida; 9. Após a chegada ao trabalho/escola; 10. Depois e antes de dar medicação. É muito importante lavar as mãos depois de comer, especialmente as crianças que comem com as mãos, de modo a diminuir a quantidade de saliva nas mãos, a qual pode conter microorganismos. Até aos 2 anos de idade ou enquanto a criança não for autónoma, a lavagem das mãos nos momentos apropriados está dependente dos educadores.
  • 8. É fundamental secar bem as mãos, por várias razões:  Ajuda a prevenir as fissuras das mãos,  Reduz a contaminação das mãos (molhadas contaminam-se mais facilmente),  Remove algumas bactérias e vírus.
  • 9. LIMPAR OS OUVIDOS E O NARIZ Os ouvidos  A presença de cera nos ouvidos não é sinal de sujidade mas de que o canal auditivo externo está a funcionar. Por esta razão, não se deve limpar os ouvidos com cotonetes porque só servirá para empurrar as secreções para locais mais fundos do canal auditivo.  Quanto muito, poder-se-á limpar a parte de fora do ouvido com muito cuidado. Cotonetes com protecção redonda maior devem ser preferidos para limpar a orelha. O Nariz  Deve ser limpo cuidadosamente, pelo menos uma vez por dia de forma completa.  Assoar-se e não fungar. São palavras de ordem que têm de ser repetidas até à exaustão, sobretudo a partir dos 2 anos e meio de idade, altura em que já é possível uma criança assoar-se.  Uma criança desta idade não tem ainda responsabilidade suficiente para se assoar quando precisa, como tal, é preciso que os pais e educadores andem constantemente a lembrar ou então associem o assoar-se com outro momento que faça parte da rotina, como por exemplo, as idas à casa de banho. Pode ser boa ideia insistir que, para além da lavagem das mãos, também peguem num papel e se assoem, mesmo que não tenham muito ranho.
  • 10. CONTROLO DOS ESFÍNCTERES  O treino do chamado “controlo dos esfincteres”, ou seja, do aprender a fazer no bacio ou na sanita, faz-se por etapas e com uma lógica sequencial.  Não devemos exigir à criança que já use o bacio ou a sanita, sem que ela esteja preparada para tal.  Na maioria dos casos, as crianças começam a controlar os esfincteres entre os 2 e os 4 anos, embora tenhamos que ter em conta várias fases: controlo das fezes e da urina, controlo diurno, à hora da sesta e noturno.  Factores que podem acelerar ou atrasar este processo: Maturidade biológica – a criança consegue controlar a bexiga de forma a manter-se seca durante algumas horas. Esta maturidade costuma acontecer entre os 2 e os 3 anos. Maturidade psicológica – é reconhecer que “apetece-me fazer” ou “preciso de fazer”, “tenho de ir já” e “tenho de ir antes de”. O excesso de expectativas pode causar frustrações - em média são necessários quatro meses para que a aprendizagem se faça, mas estamos a falar apenas do controlo diurno. Quanto mais as oportunidades para as crianças exercitarem este comportamento, mais rapidamente se fará a aprendizagem.
  • 11. COMO SABER SE A CRIANÇA JÁ ESTÁ PREPARADA? O despertar deste passo de desenvolvimento pode revelar-se por:  Interesse pelo bacio ou pela sanita;  Ver os adultos na casa de banho  Perguntar coisas;  Encolher-se a um canto da sala quando está a fazer;  Dizer “fiz”. Deve-se entusiasmar a criança a dizer mal sente vontade de fazer. Progressivamente vai tentando, mas ainda não chegando a tempo, depois então, sim, começará a “conseguir”. É essencial que se entendam estas fases como normais, dizendo sempre que foi muito bom o que a criança sinalizou. Não conseguiu chegar a tempo, paciência.
  • 12. COMO POTENCIAR E APOIAR  Não tentar acelerar o processo. Estar interessado em aprender não significa que já se tenha aprendido.  Dar estímulos positivos (“Que bom deixares de usar essas fraldas, vais ficar lindo com cuecas”).  Não entrar em chantagens com a criança porque o controlo não depende da vontade expressa da criança.  Conhecer bem os hábitos da criança e levá-la ao bacio ou à sanita nos momentos em que prevemos que terá vontade de fazer.  Não castigar a criança ou olhá-la com desprezo e humilhá-la, chamando-lhe “porcalhona”.  Ter presente que este é um processo longo, com alguns avanços e retrocessos, mas que a atitude dos adultos pode ser decisiva.
  • 13. Como prevenir e evitar o aparecimento de cáries?  Limpar diariamente os dentes da criança;  Não deixar que adormeça com o biberão com sumo ou leite;  Não deixar que chuche por longos períodos de tempo no biberão;  Dar apenas água se tiver sede à noite;  Não molhar a chupeta em mel ou outros líquidos doces;  Ir regularmente com a criança ao médico dentista;  Pensar que o fator tempo é muito importante: quanto mais tempo o dente for exposto a um produto açucarado, maior é o risco de cárie. MOTIVAR PARA A ESCOVAGEM Para que a criança se interesse pelos cuidados com a higiene oral, o momento da escovagem dos dentes deve tornar-se divertido e não ser visto como uma obrigação ou castigo.
  • 14. De seguida apresentamos algumas atividades acerca deste tema, que propomos que realizem com as crianças: 1) Propomos que os Pais e/ou educadores ensinem ás crianças uma música relacionada com o este assunto, que lhes expliquem a importância da escovagem dos dentes e o que acontece caso não o façam;
  • 15. Um copo com água Um copo com água Uma escova e pasta Para lavar os dentes É o que me basta Esfrego, esfrego, esfrego Com muito cuidadinho Com os dentes lavados Que rico cheirinho
  • 16. 2) Apresentação de imagens com a representação de um dente saudável e outro com cáries. Os pais ou educadores explicam o que provoca as cáries e pedem às crianças que lhe deem ideias de boas práticas para prevenir estas situações; 3) Propomos também que no Jardim de Infância a educadora faça uma escova de dentes de grandes dimensões, possivelmente em esferovite, para que as crianças possam decorá-la. Depois disto a educadora pode expor este trabalho na sala para que as crianças o vejam todos os dias, e assim se lembrem da importância de escovar os dentes.
  • 17. Luís Baía • Binta Baldé • Lunelma