Existe um marxismo ecológico? Discurso, natureza e ideologia na obra de Marx
1. EXISTE UM MARXISMO ECOLÓGICO? DISCURSO, NATUREZA E IDEOLOGIA
DA NATUREZA NOS MANUSCRITOS ECONÔMICO-FILOSÓFICOS DE KARL
MARX (1844)
José Arnaldo dos Santos Ribeiro Junior
Graduando em Geografia-UFMA
Juscinaldo Góes Almeida
Graduando em Geografia-UFMA
Thiers Fabrício Santos Tiers
Graduando em Geografia-UFMA
Prof. Dr. Baltazar Macaíba de Sousa
DESOC-UFMA
1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS: Ecologia, Marxismo e Marxismo Ecológico
O pensamento de Karl Marx (e Friedrich Engels) é por demais conhecido acerca de
seus escritos sobre economia, sociedade, filosofia e política. Todavia, das leituras filosóficas e
econômicas, a maior parte dos leitores e letrados no marxismo “deixou à margem” as
“preocupações ecológicas” do pensamento marxiano. Fato este que pode ter sido motivado
pela recente generalização das preocupações ambientais/ecológicas (final da década de 1960).
Os escritos marxianos, de fato, não tratavam prioritariamente de ecologia, uma vez que a
prioridade era dada à economia política e filosofia.
No entanto, pode-se perceber que Marx (e Engels) demonstra(vam), mesmo que de
maneira incipiente, preocupação com os desdobramentos socioambientais decorrentes do
desenvolvimento do capitalismo industrial. Neste trabalho, partindo do incipiente paradigma
ecológico “iniciado” por Haeckel buscamos rastrear subsídios teóricos e práticos que, no
âmbito das relações homem-natureza do pensamento marxiano, representam um caminho de
análise e compreensão dos problemas ecológicos atuais. Intencionamos através da análise do
discurso (FOUCAULT 2009a, 2009b), presente na obra de Marx Manuscritos Econômico-
Filosóficos (1844), buscar criticamente a existência de um marxismo ecológico
(ALTVATER, 2006) e indicar analiticamente pistas para as bases de um pensamento
ecológico marxiano.
2 O prelúdio ecológico de Haeckel
A ecologia desperta o interesse dos mais variados setores da sociedade atualmente.
Mas, o surgimento da ecologia não é um assunto novo. Foi no século XIX, que o biólogo
Ernst Haeckel (1834-1919) cunhou o termo ecologia (do grego oikos, „casa‟; logos, „estudo‟)
no seu livro Morfologia geral dos organismos, num sentido direcionado às condições de
2. existência do organismo para com o ambiente (CUNHA, 2006; NUCCI, 2007). É a partir
desse momento que nascerá o, ainda, elementar paradigma1 ecológico. Vejamos o que Ruy
Moreira (2006:71-72, os grifos são nossos) tem a declarar a respeito:
“Em que consiste este paradigma para o qual o pensamento atual caminha em
caráter generalizado acerca da Natureza e do homem? [...] a abordagem da Natureza
a partir do interior da sua história, isto é, da Natureza como história natural, já é
visível nas revoluções conceituais introduzidas por Lavoisier, via química, e
Lamarck, via biologia, que ganha impulso definitivo no século XIX com a revolução
de Darwin. Mas é com Haeckel (1834-1919), que a batiza de ecologia, que esta
abordagem nasce em 1866. Será preciso, todavia, que então se assimilem
expressões e teses de um discurso global da Natureza e do homem a fim de que o
enfoque ecológico amadureça como nova leitura do mundo. Assim, durante todo o
período que se estende do século XIX ao XX aparecem noções do tipo “formação
vegetal”, “comunidade biótica”, “ecossistema”, “cadeia trófica”, para, enfim se
constituir em linguagem e raciocínio formados”.
Esse modelo de racionalidade incipiente no século XIX e tão em voga atualmente
apresenta-nos uma concepção holística da Natureza. De fato, Haeckel não fundou a ecologia,
apenas batizou essa concepção (estritamente) biológica do mundo. Note-se também que o
nascimento do discurso ecológico, que é anterior à Haeckel, vai ganhado corpo a partir das
“práticas que vão formando sistematicamente os objetos de que falam” (FOUCAULT, 2009a:
55). Sendo assim justifica-se o aparecimento das noções evidenciadas por Moreira (2006)
anteriormente.
Se retomarmos a visão de Haeckel percebe-se que, nessa ótica, grosso modo, o homo
sapiens deixa de ser o “centro do mundo” e passa ter certa “igualdade de sobrevivência” em
relação às outras espécies. Há que se buscar então os dois lados dessa visão: 1) se por um lado
é louvável o fato de se questionar o antropocentrismo exacerbado, mostrando que outras
espécies são tão importantes quanto o homem para o equilíbrio ecológico, por outro parece
também que essa visão ecológica reduz o homem a um animal (apesar de racional), “igual”
aos demais seres vivos e não vivos. O fato de nenhuma espécie, incluindo o homem, ser mais
importante que outra, equivale, por assim dizermos, ao princípio da igualdade biocêntrica,
um dos pilares da ecologia profunda. A esse respeito, diz-nos Dryzek que “nenhuma espécie,
incluindo a espécie humana, é considerada como de maior valor, ou em algum sentido,
superior do que qualquer espécie” (apud LENZI, 2006:31). Todavia, aqui cabe dar voz a
Michael Löwy (2005:47):
1
Graças a Thomas Kuhn concebemos hoje o conceito de paradigma como modelo de mundo (OLIVEIRA,
2010). Nessa perspectiva, paradigma ecológico seria um modelo de mundo fundado e fundamentado na
Ecologia, ou seja, a nossa própria percepção de mundo está baseada na relação entre o Homem, que Haeckel
chamou de „organismo‟, e a Natureza, que Haeckel chamou de „ambiente‟.
3. Enfim, nas correntes ditas “fundamentalistas” (ou deep ecology), vemos esboçar-se,
sob o pretexto de combate contra o antropocentrismo, a recusa do humanismo, o que
leva a posições relativistas que põem todas as espécies vivas no mesmo nível. É
realmente necessário considerar que o bacilo de Koch ou o mosquito anófeles têm o
mesmo direito à vida que uma criança tuberculosa ou com malária?
Claramente, o bacilo de Koch não tem a mesma importância de uma vida humana. A
questão que Löwy chama-nos atenção não é para a recusa do humanismo como saída para a
crise ecológica: mas sim pela necessidade de se unir questionar a ideologia do progresso, o
produtivismo/racionalidade capitalista.
O fato de a temática ecológica ter sido posta à margem no seio do marxismo pode ser
explicada, em parte, pelo fato de Marx e Engels não terem empreendido um estudo
sistematizado sobre a Natureza e a Ecologia em si. Além disso, a discussão ampliada sobre
questões ambientais é uma preocupação do século XX, muito depois da morte dos filósofos.
A maior parte da literatura marxiana acerca da ecologia encontra-se em passagens,
relances, ou seja, a contextualização da Natureza aparece apenas como pano de fundo, “um
cenário inerte ao qual têm lugar os eventos históricos, e a natureza como o material
passivo com o qual os humanos fazem seu mundo” (CORONIL, 1997 apud LANDER,
2006:221, os grifos são nossos) em relação às teorizações dos filósofos sobre a economia
política, a sociedade e a filosofia. Isso fica bem evidente na obra de Marx: Manuscritos
Econômico-Filosóficos2.
3 A possibilidade de um Marxismo Ecológico nos Manuscritos Econômico-Filosóficos
Quando Marx escreve os Manuscritos, em 1844, Haeckel ainda não havia cunhado o
termo ecologia, bem como a “ciência da morada” existia de forma elementar, nada
sistematizada, tampouco objetivamente ou metodologicamente definida. A obra de Marx
centra-se, em questões econômicas (como salário do trabalho) e filosóficas (a exemplo da
crítica da dialética e da filosofia de Hegel). Todavia, na parte em que Marx trata sobre o
trabalho alienado ele nos dá uma mostra do seu entendimento acerca da relação Homem-
Natureza:
2
Os manuscritos Econômico-Filosóficos de Karl Marx são um conjunto de textos do período juvenil do
pensador. Tal como o título da obra propõe, os textos selecionados versam sobre Economia (salário do trabalho,
lucro do capital, etc.) e Filosofia (Crítica da dialética e da filosofia de Hegel). Apesar de terem sido escritos em
1844, os manuscritos somente foram recuperados e publicados em 1932. É importante lembrar que boa parte dos
estudos marxistas foram feitos sem o conhecimento desses manuscritos.
4. “A Natureza é o corpo inorgânico do homem, ou seja, a Natureza na medida em que
não é o próprio corpo humano. O homem vive da Natureza, ou também, a
Natureza é o seu corpo, com o qual tem de manter-se permanente intercâmbio
para não morrer. Afirmar que a vida física e espiritual do homem e a Natureza são
interdependentes significa apenas que a Natureza se inter-relaciona consigo mesma,
já que o homem é uma parte da Natureza”. (MARX, 2006:116, os grifos em
negrito são nossos)
Esse pequeno trecho demonstra que Marx tinha plena consciência do quão importante
são as relações que as esferas orgânicas e inorgânicas estabelecem no seio de sua interação. O
homem é o corpo indissociável da Natureza e precisa dela como condição de vida. Então,
diferentemente de Descartes3, Marx aponta que o homem é parte da Natureza.
Mais à frente, Marx (2006:138) volta a atacar a matriz cartesiana de pensamento que
acirrou a oposição entre Homem e Natureza: “o comunismo [...] estabelece a resolução
autêntica do antagonismo entre o homem e a Natureza”. Se Descartes falava em amortização
da Natureza, Marx buscou solucionar esse antagonismo fundando uma doutrina em que o
homem não se tornaria senhor da Natureza, mas sim restabeleceria o equilíbrio que havia com
ela a partir da destituição da propriedade privada.
Está evidente que Marx tem uma visão holista e totalizante da Natureza. Além dele
tecer a crítica ao capitalismo que separou o homem da Natureza, ele aponta a solução para tal
dicotomia/problema: o comunismo. Posteriormente, no terceiro manuscrito, na parte do Saber
Absoluto. O Capítulo final da “Fenomenologia”, uma crítica ao mestre-pensador Hegel,
Marx (2006:182, os grifos em negrito são nossos) volta a afirmar que:
“O homem é diretamente um ser da Natureza. Como ser natural e enquanto ser
natural vivo é, por um lado, dotado de poderes e faculdades naturais, que nele
existem como tendências e capacidades, como pulsões. Por outro lado, enquanto ser
natural, corpóreo, sensível, objetivo, é um ser que sofre, condicionado e limitado, tal
como o animal e a planta, quer dizer, os objetos das suas pulsões existem fora dele,
como objetos independentes e, no entanto, tais objetos são objetos das suas
necessidades, objetos essenciais, indispensáveis ao exercício e à confirmação das
suas faculdades. Que o homem seja um ser corpóreo, dotado de forças naturais,
vivo, real, sensível, objetivo, significa que ele tem objetos reais, sensíveis, como
objetos do seu ser, ou que pode exteriorizar a própria existência só em objetos reais,
sensíveis. Ser objetivo, natural, sensível e simultaneamente ter fora de si o objeto, a
Natureza, o sentido para uma terceira pessoa, é a mesma coisa. [...]
Um ser, que não tenha a sua característica fora de si, não é nenhum ser natural, não
participa do ser da Natureza. Um ser, que não tenha objeto fora de si, não é nenhum
ser objetivo. Um ser que não seja ele próprio objeto para um terceiro ser, não tem
3
O Cartesianismo é uma filosofia moderna que não deve ser compreendida apenas como uma filosofia que
separa corpo e alma, mas também homem e Natureza: “[...] é possível chegar a conhecimentos muito úteis para a
vida e de achar, em substituição à filosofia especulativa ensinada nas escolas, uma prática pela qual, conhecendo
a força e a ação do fogo, da água, do ar, dos astros, do céu e de todos os demais corpos que nos cercam, tão
distintamente quanto conhecemos os diversos misteres dos nossos artífices, poderíamos empregá-los igualmente
a todos os usos para os quais são próprios, e desse modo nos tornar como que senhores e possuidores da
natureza.” (DESCARTES, 2008:60, os grifos são nossos)
5. existência para o respectivo objeto, quer dizer, não possui relação objetiva, o seu ser
não é objetivo”.
Percebe-se que para Marx o homem não apenas está na Natureza, mas sim ele é um ser
da Natureza. Ele anota também que o homem é dotado de sensibilidade (pois sofre) e é
condicionado e limitado tal como os animais irracionais e as plantas. Sendo assim a Natureza
aparece em Marx como uma exteriorização do ser humano, algo objetivo, real, sensível,
indispensável para o atendimento das necessidades humanas. A Natureza é objeto do homem:
imprescindível e que lhe garante a vida.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS: caminhos para uma renovação do Marxismo
Está claro que nos Manuscritos, Marx salienta a unidade do homem com a Natureza
(SMITH, 1988). Nesta parte final objetivamos apontar caminhos, sem esgotá-los, para uma
renovação do marxismo. O primeiro deles é compreender os limites teóricos de Marx, por
exemplo: 1) a concepção de uma Natureza exterior ao homem, como algo existente fora da
sociedade; 2) a Natureza enquanto objeto do homem, uma herança dos príncipes da Filosofia
Moderna: Francis Bacon (1984) e René Descartes (separação entre corpo/alma e
homem/Natureza.
Propomos também para uma renovação do marxismo a crítica da ideologia do
progresso e do produtivismo da racionalidade capitalista. É fundamental que possamos abrir
espaço para ressaltar o caráter destrutivo das forças produtivas (MARX; ENGELS, 2007),
bem como questionar a crença no crescimento econômico infinito e à prosperidade, através,
entre outros, do uso ilimitado de recursos naturais (COSTA, 2008).
Para tanto, faz-se necessário rejeitar a noção de que a natureza funciona como um
meio de intercâmbio de externalidades que levam esse nome de externas porque não podem
ser reguladas pelo mecanismo de mercado (ALTVATER, 2006). Isso porque A noção de
externalidade desenvolvida na ciência econômica exclui do cálculo econômico de qualquer
investimento produtivo suas conseqüências aparentemente relacionadas ao produto desejado.
Esta noção, ao ser utilizada, camufla o fato de que o investidor se apropria privadamente de
todos os benefícios (econômicos e simbólicos) gerados pelo processo produtivo e socializa os
prejuízos, na medida em que os grupos sociais e organizações governamentais de seu entorno
terão que arcar com seus resultados nefastos (poluição, comprometimento do ambiente
etc.)(MARTÍNEZ ALIER, 2007). O nascimento da crise ambiental (LEFF, 2004) também é
o berço do nascimento de racionalidades alternativas, racionalidades ambientais que se
6. contraponham a irracionalidade capitalista e permitem a reapropriação social da natureza
(LEFF, 2006).
Finalmente, e possivelmente, o mais primordial de todos os motivos aqui alegados,
trata-se de 1) reconsiderar a Natureza como verdadeira criadora e produtora de riqueza e 2)
saber pensar o espaço uma vez que ele molda as nossas cosmologias estruturantes, nosso
entendimento do mundo, nossa política (MASSEY, 2008). O espaço não se resume a uma
superfície ou uma extensão pelo qual se navega, viaja ou caminha: ele é uma dimensão
política cuja supressão analítica acaba por concorrer para que outras histórias e geografias
sejam suprimidas ou não tenham tanta importância. O espaço é condição basilar para a
compreensão do sistema-mundo moderno-colonial (LANDER, 2005): implica admitir
múltiplas territorialidades convivendo simultaneamente. O papel dos marxistas, dos geógrafos
e dos geógrafos marxistas é também esse: perceber que os diferentes povos, movimentos
sociais re-significam o espaço, e assim grafam a terra, geografam, reinventando a sociedade
(PORTO-GONÇALVES, 2006).
REFERÊNCIAS
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