SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 32
Downloaden Sie, um offline zu lesen
PROJETO EDUCATIVO DE ESCOLA

                              DESAFIAR A CRIATIVIDADE PARA UMA ESCOLA DO FUTURO




                                                                                  2011/2013




                                                                                              EDUCAR PARA O AMBIENTE

                                                                                              PROTEGER O QUE É NOSSO




          Campo de Milho – S. Tomé
               Caixa Postal 636
          Tel. e Fax: 00.239.221194
Índice

1.     Preâmbulo............................................................................................................. 3
2.     Princípios e valores orientadores .......................................................................... 5
3.     Caracterização do meio ........................................................................................ 6
4.     Caracterização da Escola ..................................................................................... 9
     4.1.      Estruturas físicas e condições de trabalho ...................................................... 9
       Biblioteca e centro de recursos ........................................................................... 10
       Laboratórios ........................................................................................................ 11
       Reprografia ......................................................................................................... 11
       Campos de Jogos ............................................................................................... 11
     4.2.      População discente ...................................................................................... 12
     4.3.      Pessoal docente ........................................................................................... 12
     4.4.      Pessoal não docente .................................................................................... 13
     4.5.      Órgãos de administração e gestão da Escola ............................................... 13
     4.6.      Oferta formativa ............................................................................................ 14
     4.7.      Recursos financeiros/ Protocolos e parcerias ............................................... 18
5.     Diagnose da Escola ............................................................................................ 19
     5.1.      Identificação dos pontos fracos..................................................................... 19
     5.2.      Identificação dos pontos fortes ..................................................................... 20
6.     Prioridades e Finalidades do Projeto Educativo de Escola .................................. 21
     6.1.      Áreas de intervenção .................................................................................... 21
       6.1.1.         Ação Curricular e Pedagógica ............................................................... 21
       6.1.2.         Ação na vida da Escola ......................................................................... 22
       6.1.3.         Ação a nível da Organização ................................................................. 24
       6.1.4. Ação na Formação e Desenvolvimento Profissional do Pessoal Docente
       e Não Docente .................................................................................................... 25
7.     Operacionalização do projeto .............................................................................. 26
     7.1.      Metas e Objetivos ......................................................................................... 27
8.     Avaliação do Projeto Educativo de Escola .......................................................... 29
     8.1.      Vigência do Projeto Educativo ...................................................................... 29
     8.2.      Formas de divulgação do Projeto Educativo ................................................. 29
     8.3.      Momentos de avaliação do Projeto Educativo .............................................. 29
     8.4.      Aprovação .................................................................................................... 30
9.     Conclusão ........................................................................................................... 30
10.         Bibliografia ....................................................................................................... 32




                                                                                                                                 2
1. Preâmbulo

      O Instituto Diocesano de Formação João Paulo II (IDF) é uma escola com algu-

ma experiência na concretização de projetos e atividades, direcionados para a comu-

nidade envolvente, que lhe conferiram identidade própria e responsabilidade acrescida

enquanto agente de educação e cultura.

      A cidadania, do latim status civitatis, é um estatuto jurídico-político que confere a

cada indivíduo um conjunto de direitos e deveres.

      Ser cidadão é ter consciência dos direitos e deveres cívicos, ter autonomia e

espírito crítico, aceitar a diferença do outro (raça, cultura, religião, orientação

sexual,...), ter o poder e dever de participar, colaborar e intervir, e ter responsabilida-

de.

      O Meio Ambiente, comummente chamado apenas de Ambiente, envolve todas

as coisas vivas e não-vivas ocorrendo na Terra, ou em alguma região dela, que afetam

os ecossistemas e a vida dos humanos.

      O conceito de Meio Ambiente pode ser identificado pelos seus componentes:

       Completo conjunto de unidades ecológicas que funcionam como um sistema

natural mesmo com uma massiva intervenção humana e outras espécies do planeta,

incluindo toda a vegetação, animais, microrganismos, solo, rochas, atmosfera e fenó-

menos naturais que podem ocorrer nos seus limites.

       Recursos e fenómenos físicos universais que não possuem um limite claro,

como ar, água, e clima, assim como energia, radiação, descarga elétrica, e magnetis-

mo, que não se originam de atividades humanas.

      A educação ambiental, como componente essencial no processo de formação e

educação permanente, com uma abordagem vocacionada para a resolução de pro-

blemas, contribui para o envolvimento ativo do público, torna o sistema educativo mais

relevante e mais realista e estabelece uma maior interdependência entre estes siste-

mas e o seu ambiente natural e social, com o objetivo de um crescente bem-estar das

comunidades humanas (UNESCO, 1997).


                                                                                         3
Se existem inúmeros problemas que dizem respeito ao ambiente, isto deve-se

em parte ao facto de as pessoas não serem sensibilizadas para a compreensão do

frágil equilíbrio da biosfera e dos problemas da gestão de recursos.

     Com a escolha deste tema, pretende-se promover uma educação ambiental de

modo a salvaguardar e a preservar a natureza, o meio, o património e os valores

essenciais da cultura.

     Assim, espera-se despertar o interesse dos alunos pelos problemas do mundo

em que vivem, pelo ambiente que os rodeia, e muito em particular pela reutilização de

materiais, procurando criar uma nova mentalidade conceptual de aprendizagem, em

que no processo de formação se torna indispensável introduzir a curiosidade, a pes-

quisa, a formulação de questões.

     Cabe ao docente que dinamiza as atividades facilitar o processo de formação

dos jovens, através da inserção estratégica e lúdica dos conteúdos nos seus momen-

tos de lazer, promovendo a reflexão sobre os mesmos num ambiente descontraído e

de confiança.

     O Projeto Educativo do Instituto estabelece os princípios que estruturam o

desenvolvimento das atividades educativas da escola, indo ao encontro das necessi-

dades e expectativas da comunidade educativa, na procura da excelência.

     Este projeto é como tal, um elemento de caráter pedagógico, resultante da parti-

cipação de toda a comunidade educativa, que orienta o trabalho no sentido de dar

respostas aos problemas e necessidades da escola.

     Pensando numa formação integral dos jovens, pretende-se promover iniciativas

no âmbito da cidadania para o ambiente, da educação para a saúde. Neste contexto,

impõe-se a necessidade de fomentar, na comunidade escolar, atitudes cívicas e de

pleno exercício da cidadania, com destaque para a preservação ambiental e para a

proteção do património cultural.




                                                                                   4
2. Princípios e valores orientadores

     O Projeto Educativo do IDF baseia-se num conjunto de princípios fundamentais,

valores, objetivos, políticas e práticas educativas que ambiciona favorecer o desenvol-

vimento integral do aluno, no sentido da sua autonomia, responsabilidade, participa-

ção, sentido crítico, competência, solidariedade, capacidade de procura de informação

e criação de conhecimento.

     Os princípios fundamentais do Projeto Educativo do Instituto são:

      Melhor ensino – Valorização do saber e do conhecimento, fomentando a

         aquisição de competências essenciais a uma formação ao longo da vida;

         Promoção das boas práticas de ensino, pugnando pela permanente atualiza-

         ção e adaptação às exigências contextuais, do país e do mundo globalizante;

      Melhor Ambiente – Divulgação e aplicação do conhecimento científico e das

         inovações tecnológicas a par com a educação ambiental e a proteção do

         património natural e cultural; Motivação dos alunos para a política dos 4 Rs –

         reduzir, reciclar, reutilizar e renovar;

      Melhor Cidadão – Promoção da cidadania esclarecida na escola e no meio

         envolvente, para que o aluno seja um cidadão ativo e participativo; Valoriza-

         ção das competências inerentes ao desenvolvimento da socialização,

         nomeadamente, o empenho, o trabalho em equipa, a cooperação, o sentido

         de pertença, a responsabilidade e a autonomia;

      Melhor Desempenho – Valorização e incentivo do esforço individual e coleti-

         vo, e busca da excelência na concretização dos objetivos e metas do PEE;

      Melhor Comunidade – Atuação dos diferentes elementos da comunidade

         educativa com responsabilidade, empenho, rigor, profissionalismo, colabora-

         ção partilhada e total respeito pelas diretrizes; Interação com a comunidade

         envolvente, tornando-se referência nacional como lugar de ensino e aprendi-

         zagem para públicos variados;

      Melhor Família – Envolvimento dos Pais/Encarregado de Educação no pro-

         cesso de ensino/aprendizagem e na vida da Escola; Participação e contributo
                                                                                   5
dos pais/Encarregados de Educação em diferentes momentos de aprendiza-

            gem;

      Melhor Saúde – Promoção da educação para a saúde, através da adoção de

            comportamentos saudáveis promotores de bem-estar físico, emocional e

            social, salientando os benefícios da prática desportiva e oferecendo oportu-

            nidades de prática de atividades físicas e desportivas diversificadas; Promo-

            ção da estreita relação entre a saúde, o desporto e o ambiente;

      Melhor Escola – Excelência em todos o serviço educativo, implementando

            melhores e mais eficazes práticas de atuação.


   3. Caracterização do meio

     A nossa Escola insere-se no Distrito de Água-Grande, situada na ilha de São

Tomé, e acolhe alunos de todos os Distritos de S. Tomé e da Região Autónoma do

Príncipe.

     S. Tomé e Príncipe é um pequeno país africano, insular situado no Golfo da Gui-

né, acima da linha do equador, na zona intertropical do planeta com um clima quente e

húmido. A sua situação geográfica tem, naturalmente, uma grande influência na sua

organização socioeconómica.

     Com um território de 1001 km2, o país é constituído por duas ilhas - São Tomé e

Príncipe - e alguns ilhéus - das Rolas, Sete Pedras Santana, Cabras, S. Miguel, Coco

e Forte de São João Batista de Ajudá. Na sua organização político-administrativa con-

ta com seis distritos - Água Grande; Cantagalo; Caué; Lembá; Lobata; Mé-Zochi e

uma região autónoma, a Região do Príncipe.

     A sua população ronda 187.000 habitantes segundo os dados de 2012, forneci-

dos pelo INE.

     Independente há três décadas sensivelmente, o país revela uma grande fragili-

dade económica já que a sua produção é quase nula mantendo-se altamente depen-

dente da Ajuda Pública ao Desenvolvimento. A sua Balança de Pagamentos é revela-

dora de um desequilíbrio evidente entre o valor das suas exportações (5 milhões de

                                                                                       6
Dólares) e importações (49 milhões de Dólares) - valores referentes a 2005 - UN –

OHRLLS, Measuring in least developed countries; 2006.

      O Relatório de Desenvolvimento Humano das Nações Unidas (PNUD, 2007)

embora coloque São Tomé e Príncipe como um país de desenvolvimento médio, veri-

fica-se, no entanto, que o crescimento económico nacional tem sido bastante diminuto.

      Os problemas que se colocam hoje ao nível da conservação do meio ambiente e

da defesa/preservação dos recursos naturais estão intimamente ligados ao baixo nível

de escolaridade da população e, consequentemente, com os baixos rendimentos que

os agregados familiares auferem. Esta situação leva a que se exerça uma depredação

dos recursos naturais (animais e vegetais) pondo em risco o equilíbrio ecológico des-

tas ilhas.

      Os estudos realizados, nomeadamente o Estudo do Perfil da Pobreza em São

Tomé e Príncipe (2001), concluiu que 54% da população vive em estado de pobreza,

com elevado índice de desemprego e uma alta taxa de população vivendo da recole-

ção. O ciclo de pobreza perpetua-se porque existem áreas prioritárias onde ainda não

se investiu o suficiente, nomeadamente a educação.

      Se atendermos aos dados do INE (2012) que nos dizem que 75% da população

são-tomense tem menos de 25 anos vemos a urgência e a pertinência da necessidade

de reorganização de todo o sistema educativo para que os jovens tenham acesso a

formação de qualidade e possam responder capazmente aos desafios do mercado de

trabalho e diminuir a taxa de desemprego que os atinge maioritariamente.

      A aposta na sustentabilidade do meio envolve de forma inequívoca o setor edu-

cativo apelando a intervenção de todos os agentes sociais capazes de dar um contri-

buto útil à sociedade. O progresso exige grandes investimentos na formação, na sua

diversidade e qualidade para que os recursos humanos sejam cada vez mais versáteis

e estejam aptos a responder aos desafios dos tempos modernos. Neste sentido, a

Estratégia Nacional de Redução da Pobreza (ENRP) de São Tomé e Príncipe, através

do reforço dos seus recursos internos, ambiciona reduzir até 2015, o índice de pobre-

za existente.
                                                                                   7
A Educação e o Ambiente são dois dos temas hoje debatidos ao nível dos dife-

rentes setores. A tentativa de dar um caráter mais cultural à Educação e a necessida-

de de que a pedagogia tenha uma função fundamental no êxito da preservação do

ambiente têm permitido conciliar as políticas educativas e ambientais como vetores

fulcrais a considerar no desenvolvimento sustentado do nosso país. Têm sido vários

os atentados contra a natureza e a destruição gradual do ecossistema tem estado a

comprometer o desenvolvimento do país já que o mesmo tem por base a sua riqueza

ambiental.

     Neste contexto, o IDF preocupado com esta situação, e no quadro das diferentes

parcerias nacionais e estrangeiras, procura levar a cabo ações de sensibilização e

microprojectos ambientais em contexto escolar e comunitário com vista a criação de

eco cidadãos. Procura contribuir para uma maior consciência ambiental e, consequen-

temente, para a mudança de comportamentos a curto e a longo prazo que conduzam

a ações de respeito pelo ambiente e contribuam para uma gestão durável dos recur-

sos em São Tomé e Príncipe.




                                                                                   8
4. Caracterização da Escola

        A escola entrou em funcionamento no ano letivo de 1989/90.

       O IDF iniciou o seu projeto como espaço de ensino e formação, como um espa-

ço de apoio aos alunos santomenses com maiores dificuldades de aprendizagem.

Paulatinamente foi-se transformando, por via da qualidade do trabalho que foi desen-

volvendo, num local procurado quer por alunos nacionais que buscavam uma alterna-

tiva ao ensino praticado no país quer por alunos portugueses, filhos de expatriados,

que necessitavam de aprendizagens mais adequadas ao ensino do país de origem.

Estes dois fatores foram decisivos para que, na altura, os esforços conjugados da Dio-

cese e da Representação Diplomática de Portugal em S. Tomé e Príncipe, tivessem

conseguido obter autorização de funcionamento do Ministério de Educação e Ciência

de Portugal para a lecionação do currículo português, tendo-se assim oficializado o

IDF, Instituto Diocesano de Formação João Paulo II, desde o ano letivo de 1993/1994,

como escola particular santomense, com paralelismo pedagógico ao sistema de ensi-

no ministrado em Portugal. O caráter social da sua ação (30% dos alunos beneficiam

de isenção de propinas, 20% de redução e 50% pagam propinas no valor de 60 e 70

euros), a qualidade do ensino que ministra e o sucesso dos alunos que prosseguem

os estudos superiores no exterior têm sido as suas grandes divisas.

       Em janeiro de 2010, o Ministério da Educação e Cultura de São Tomé e Prínci-

pe, reconheceu o Instituto com efeitos retroativos a partir da data em que este foi cria-

do.

       O Instituto foi tutelado pela Diocese de São Tomé e Príncipe até 2009, encon-

trando-se atualmente sob a tutela da Fundação UNIR.


        4.1. Estruturas físicas e condições de trabalho

       O Instituto Diocesano de Formação possui dois blocos: um bloco central e um

bloco anexo, dois campos de jogos (em piso de cimento e descobertos) e de dois ves-

tiários para Educação Física.

                                                                                       9
A escola está rodeada de um vasto espaço verde, o que estimula e inspira a

liberdade de espírito, a ligação com o meio ambiente, de toda a comunidade educativa

na aceitação de novos desafios, permitindo a criatividade e aprendizagem.

     A Escola dispõe de:

             Bloco central

          11 salas de aulas;

          1 sala de professores;

          Secção administrativa / diretiva;

          1 sala da associação de estudantes;

          1 sala para funcionários;

          1 sala de atendimento aos encarregados de educação;

          Biblioteca;

          1 sala de Informática;

          4 sanitários;

             Bloco anexo

          1 laboratório de Físico/Química e Matemática;

            1 laboratório de Biologia;

            1 sala Polivalente;

             Espaço para a prática desportiva

          2 campos de jogos;

          2 vestiários para os alunos;


     Biblioteca e centro de recursos

     O Instituto Diocesano de Formação João Paulo II, possui uma Biblioteca apetre-

chada com cerca de 10 mil obras, das várias áreas do domínio do saber. Tem estado

a ser criada uma base de dados, que permite inserir num programa de Bibliotecas

escolares, todas as obras que o Instituto possui. Tem alguns meios audiovisuais, sen-

do no entanto necessário que a Biblioteca fique apetrechada com computadores para


                                                                                  10
que os alunos possam fazer as suas pesquisas, embora a internet seja muito lenta em

São Tomé.

     Uma vez que se dinamiza várias conferências, palestras e “workshops” subordi-

nadas a temas integrados no tema aglutinador do Projeto Educativo, é na Biblioteca

que estas se realizam.

     Na Biblioteca existe um funcionário efetivo que presta todo o apoio aos alunos e

professores e uma assistente operacional que o apoia.


     Laboratórios

     No Instituto Diocesano de Formação existe, num dos pavilhões, laboratórios de

Física, Química, Matemática, Biologia e uma sala polivalente onde funcionam as aulas

de Educação Visual, Educação Tecnológica, Educação Musical e Teatro.

     Estes laboratórios estão minimamente apetrechados, podendo com os instru-

mentos/equipamentos existentes realizar as atividades práticas sugeridas nas orienta-

ções curriculares / programas portugueses.

     Neste momento, existe alguma carência em relação aos reagentes, pois necessi-

ta-se de verba para a sua aquisição e transporte.

     Existe uma assistente operacional, com alguns anos de experiência e formação

dada por um professor da área, que presta apoio aos laboratórios.


     Reprografia

     A reprografia está equipada com equipamentos de cópia e encadernação. Os

professores e alunos podem produzir e/ou reproduzir trabalhos e documentação.


     Campos de Jogos

     Os campos de Jogos existem no espaço exterior da escola, onde se realizam as

aulas da disciplina de Educação Física, torneios interturmas e interescolas.




                                                                                  11
Existem insuficiências de meios para a prática de algumas modalidades despor-

tivas e o espaço carece de melhorias.


          4.2. População discente

                      Ano de escolaridade          N.º de alunos

                              5.º                        59

                              6.º                        52

                              7.º                        54

                              8.º                        41

                              9.º                        41

                              10.º                       42

                              11.º                       43

                              12.º                       56

                             Total                      388

                  Tabela 1. População discente – Ano letivo 2011/2012


         Durante o ano letivo 2010/2011 foi criada no Instituto a Associação de Estudan-

tes.

         Os pais e encarregados de edução dos alunos, têm na sua maior parte um nível

médio de escolaridade.

          Os alunos com fracos recursos económicos são apoiados de formas diversas,

nomeadamente através da isenções de propinas, material didático e apoio alimentar.


          4.3. Pessoal docente

         O corpo docente do IDF é constituído por 39 professores (Ano letivo 2011/2012),

na sua maioria são recrutados localmente por concurso e os restantes são provenien-

tes de Portugal como agentes da cooperação (4 professores) e requisitados (1 profes-

sora).




                                                                                     12
4.4. Pessoal não docente

      No IDF trabalham 17 funcionários não docentes, de acordo com a seguinte dis-

tribuição:

               Secretaria                  2
               Assistentes operacionais    2
               Limpeza                     7
               Vigilantes                  2
               Biblioteca                  2
               Laboratório                 1
               Jardineiros                 2

       4.5. Órgãos de administração e gestão da Escola

      A gestão e administração do IDF são realizadas de uma forma dialogante, flexí-

vel e funcional, revelando uma grande proximidade entre todas as suas estruturas. Os

órgãos de administração e gestão do Instituto encontram-se distribuídos de acordo

com o seguinte organograma (fig.1).




              Figura 1. Organigrama dos órgãos de administração e gestão




                                                                                 13
4.6. Oferta formativa

              Baseado no Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho

(O presente Decreto-Lei revoga os DL n.º 74/2004, de 26 de março, 24/2006, de 6
de fevereiro, 272/2007, de 26 de julho, e 4/2008, de 7 de janeiro, 50/2011, de 8 de
abril, e 42/2012, de 22 de fevereiro)

              Matriz Curricular do 2º Ciclo do Ensino Básico




                                                                                14
Matriz Curricular do 3º Ciclo do Ensino Básico




                                                 15
Matriz Curricular do Ensino Secundário




                                         16
17
4.7. Recursos financeiros/ Protocolos e parcerias

     Não sendo possível sobreviver de meios próprios, o IDF tem beneficiados, ao

longo dos anos, do apoio de Portugal a dois níveis:

      Apoio do Ministério de Educação e Ciência – através de um subsídio anual e

         do envio de professores (GAERI);

      Apoio do IPAD (Atual Instituto Camões) - concessão de um subsídio exce-

         cional anual e o apoio à construção de infraestruturas escolares, o seu ape-

         trechamento e no envio de professores para as áreas prioritárias.

     Ao nível das parcerias internas temos contado com a colaboração do Ministério

da Educação e Cultura de S. Tomé e Príncipe, principalmente em questões de logísti-

                                                                                  18
ca (permissão para que os professores do ensino oficial lecionem no IDF, transporte

escolar, cedência pontual de espaços e outros).

     O IDF recebe apoios de algumas instituições e/ou ONGs que, esporadicamente,

oferecem ao Instituto material escolar e alguns equipamentos.

     Anualmente, os melhores alunos do Curso de Ciências e Tecnologias participam

nas atividades da Escola de verão da Física da Universidade Júnior - Universidade do

Porto.


     No ano letivo 2011/2012, os melhores alunos do IDF participaram nas Olimpía-

das do Ambiente e da Matemática, com excelentes resultados.



   5. Diagnose da Escola

         5.1. Identificação dos pontos fracos

     Tendo por base a recolha de dados referentes à implementação do Projeto Edu-

cativo de Escola anterior e da informação resultante da avaliação interna e externa e

da auscultação de outras entidades da comunidade, é possível enunciar os seguintes

constrangimentos, consoante os diferentes olhares sobre a organização da instituição:


      Resultados académicos nas disciplinas de Língua Portuguesa e de Matemá-

          tica na avaliação externa;

      Dificuldade na articulação entre as várias áreas curriculares;

      Participação dos pais e encarregados de educação nas atividades da Escola;

      Equipamento informático ainda insuficiente na escola, quer para alunos, quer

          para professores;

      Financiamento insuficiente;

      Pouca estabilidade do corpo docente;

      Insuficiente formação profissional para a docência.


                                                                                   19
5.2. Identificação dos pontos fortes


 Boa preparação dos alunos que terminam o ensino secundário para o pros-

   seguimento dos estudos no exterior;

 Currículo estável, abrangente e que garante o direto acesso às universidades

   exteriores;

 Única escola no país que garante o 12.º ano de escolaridade nas áreas de

   Ciências e Tecnologias, e Línguas e Humanidades;

 Exigência pedagógica;

 Oferta educativa adequada às necessidades dos alunos;

 Prémios de mérito e quadro de honra;

 Boa divulgação por parte da Escola das suas ofertas educativas;

 Criação de ambiente digital online para divulgação da Escola;

 Responsabilização dos alunos para os seus deveres cívicos;

 Segurança na escola;

 Boa imagem da Escola na comunidade em que está inserida;

 A Escola desenvolve processos de autoavaliação, para melhorar os seus

   desempenhos;

 Aulas de Apoio / Acompanhamento aos alunos;

 As atividades do Projeto de Acompanhamento Escolar e Serviço de Psicolo-

   gia e Orientação;

 Análise dos resultados obtidos pelos alunos ao nível dos conselhos de turma,

   dos departamentos curriculares e do Conselho Pedagógico;

 Adequação das atividades desportivas aos interesses dos alunos;

 Utilização do espaço da Biblioteca Escolar;

                                                                           20
 Eficácia dos meios de comunicação, desenvolvidos pela escola, com a

              comunidade educativa;

            Inexistência de casos de indisciplina graves;

            Boa gestão dos espaços e dos recursos humanos da escola;



       6. Prioridades e Finalidades do Projeto Educativo de Escola

            6.1. Áreas de intervenção

           O Projeto Educativo de Escola desdobra-se em quatro grandes Áreas de inter-

   venção que deverão nortear toda a ação educativa da Escola e de cada agente educa-

   tivo.


                                    ÁREAS DE INTERVENÇÃO

                 1                    Ação Curricular e Pedagógica

                 2                        Ação na Vida da Escola

                 3                     Ação a Nível da Organização

                 4       Ação na Formação e Desenvolvimento Profissional do
                                   Pessoal Docente e não Docente


           No âmbito de cada área de intervenção, foram traçados os respetivos objetivos,

   definidas estratégias de operacionalização e indicadores de medida, cuja avaliação

   permitirá determinar se o caminho seguido permite atingir as metas estabelecidas para

   consolidar uma escola de sucesso.


               6.1.1. Ação Curricular e Pedagógica

     Objetivos                  Estratégias de operacionalização                Indicadores de medida
                          ▪   Desenvolvimento de hábitos e métodos de            Aumento do sucesso
Melhorar a qualidade          trabalho individual e em grupo;                     dos alunos
do ensino e das           ▪   Integração, de forma diversificada, em contex-     Publicação         dos
aprendizagens visan-          tos de avaliação formativa, da leitura e do uso     melhores alunos por
do uma melhoria efeti-        da escrita, promovendo o gosto pela leitura e       turma e por ciclos
va de resultados e das        pela escrita;
competências adquiri-                                                            N.º de livros requisita-
das                       ▪   Promoção de projetos/atividades de natureza         dos na biblioteca e
                              interdisciplinar;                                   lidos

                                                                                                21
▪   Promoção do conhecimento científico, recor-        Melhoria da qualidade
                              rendo ao ensino experimental e à investigação       do desempenho dos
                              autónoma;                                           alunos
                          ▪   Realização de testes intermédios em diversas       Resultados nos Tes-
                              disciplinas;                                        tes Intermédios

                          ▪   Apoio suplementar aos alunos dos anos de           Resultados nos Exa-
                              Exames Nacionais;                                   mes Nacionais



Continuar a prevenir o
                        ▪     Avaliação diagnóstica e formativa, de forma a
insucesso através da
                              detetar, o mais cedo possível, dificuldades de
despistagem precoce
                              aprendizagem;                                      Número de          alunos
de inadaptações, defi-
ciências, dificuldades, ▪     Promoção da diferenciação pedagógica e da           identificados
proporcionando      um        flexibilização curricular, indo ao encontro dos      Número de        alunos
acompanhamento                estilos e características de aprendizagem dos         reorientados
adequado e prevendo           alunos com necessidades educativas espe-
orientações vocacio-          ciais.
nais diferenciadas
                        ▪     Promoção do diálogo e interação entre as
                              diferentes estruturas educativas, consolidando     Reuniões de coorde-
Melhorar a articulação        processos de implementação de decisões par-         nação vertical
pedagógica        entre       ticipadas;                                         Materiais produzidos
ciclos
                          ▪   Incentivar a articulação vertical e horizontal     Atividades    transver-
                              entre as diferentes áreas disciplinares.            sais realizadas


                          ▪   Realização de pesquisas orientadas e de tra-
                              balhos de projeto;                                 Portefólios dos alunos
                          ▪   Responsabilização dos alunos pelo cumpri-          N.º de aulas em que
                              mento de prazos e regras;                           foram utilizadas as
                          ▪   Aquisição de competências digitais necessá-         TIC
Promover a autonomi-          rias ao bom uso das novas tecnologias, a partir    Nº de alunos por tur-
zação da aprendiza-           do 3.º ciclo;                                       ma que de forma
gem
                          ▪   Promoção de atividades que permitam aos             autónoma utilizam as
                              alunos desenvolver a sua autonomia na utiliza-      TIC
                              ção das TIC;                                       Qualidade dos traba-
                          ▪   Realização de atividades letivas utilizando as      lhos produzidos
                              TIC como instrumento de trabalho.


               6.1.2. Ação na vida da Escola

      Objetivos                 Estratégias de operacionalização                Indicadores de medida
                          ▪   Enunciação de regras claras de convivência
                              na comunidade escolar;                             Redução do número
Reduzir situações de
indisciplina         ▪        Promoção de reuniões entre a Direção e os           de participações e
                              Representantes de Pais e Encarregados de            sanções disciplinares
                              Educação;
                          ▪   Diálogo entre os docentes e pais no sentido
                                                                                                22
de promover atitudes e respostas educativas
                                convergentes, perante determinados compor-
                                tamentos dos alunos;
                            ▪   Participação     e      contributo   dos
                                pais/Encarregados de Educação em diferen-
                                tes momentos de aprendizagem;
                            ▪   Reconhecimento, divulgação e valorização
                                pública de comportamentos meritórios.
                            ▪   Comunicação regular da escola com as famí-        Aumento dos contac-
                                lias, incentivando a sua maior participação        tos regulares com Pais
                                nas questões relacionadas com a vida esco-         e Encarregados de
Promover um maior               lar;                                               Educação
envolvimento     dos
Encarregados de Edu- ▪          Apoio na dinamização da Associação dos            Aumento da presença
cação e das famílias,           Pais/Encarregados de Educação;                     dos Pais e Encarrega-
no acompanhamento ▪                                                                dos de Educação nas
                                Incentivo à utilização das TIC (site, blogues,
do percurso escolar                                                                diversas reuniões
                                Moodle, etc.) por parte de toda a comunidade
dos seus educandos              educativa.                                        Número de visitantes
                                                                                   na plataforma digital
                                                                                   da escola
                            ▪   Desenvolvimento de projetos, fomentando as
                                parcerias com o meio envolvente;                  Realização de ativida-
                                                                                   des envolvendo toda a
                            ▪   Oferta de diversos núcleos/clubes/ projetos de     comunidade educativa
                                desenvolvimento de atividades de enriqueci-        da escola
Envolver os alunos e            mento curricular;
restante comunidade                                                               Aumento da participa-
                      ▪         Realização de acções que envolvam a comu-          ção de docentes e não
educativa em projetos
                                nidade educativa, nomeadamente as promo-           docentes nas diversas
de escola
                                vidas pelos Departamentos Curriculares, ativi-     atividades promovidas
                                dades desportivas, áreas artísticas e outras;
                                                                                  Incremento do número
                            ▪   Maior valorização da participação dos alunos       de alunos que partici-
                                em todas as atividades, quer no âmbito da          pam nas atividades
                                escola, quer na comunidade.
                            ▪   Realização de visitas de estudo;                  Grau de satisfação dos
                                                                                   destinatários e quali-
                            ▪   Participação dos alunos em concursos, expo-
                                                                                   dade dos trabalhos
                                sições, jogos, espetáculos…
                                                                                   elaborados       nesse
                            ▪   Promoção de projetos envolvendo a interliga-       âmbito
                                ção com outros países, recolhendo boas práti-
Aumentar a interação                                                              Grau de Interdisciplina-
                                cas e bons esquemas organizacionais a
com o meio envolvente                                                              ridade
                                implementar na escola;
em vários domínios:                                                               Práticas organizacio-
curricular,      artístico, ▪   Consolidação dos protocolos já firmados com
                                                                                   nais ajustadas, efica-
científico, profissional e      entidades, empresas…
                                                                                   zes e inovadoras
social                      ▪   Elaboração de novos protocolos/parcerias;
                                                                                  Melhoria das compe-
                            ▪   Realização de exposições, conferências,            tências artísticas dos
                                debates, ações de formação, eventos cultu-         alunos
                                rais…
                                                                                  Consolidação da Ima-
                            ▪   Promoção de atividades de animação musical/        gem da escola na
                                expressão artística e/ou desportiva.               comunidade

                                                                                                 23
▪   Promoção do respeito pelo ambiente em São
                             Tomé e Príncipe com a criação do Ecoclube
                             (2º e 3º Ciclo), com organização de um Jardim
Fomentar a formação          Ecológico e uma horta escolar;
de cidadãos com uma
educação sólida e ▪          Promoção da cidadania através do ambiente,
equilibrada, e com os        motivando os alunos para a política dos 4 Rs         Utilização das novas
                             – reduzir, reciclar, reutilizar e renovar; envol-     tecnologias
conhecimentos e as
competências essen-          vimento dos alunos em processos de reapro-           Atividades colaborati-
ciais para que sejam         veitamento de disperdícios, tais como, a reci-        vas realizadas
socialmente responsá-        clagem de papel e construção de objetos utili-       Existência de Projetos
veis, tolerantes, capa-      tários com desperdícios; promoção de deba-            inovadores e criativos
zes, intervenientes e        tes/ concursos;
críticos.               ▪    Valorização do desporto escolar com a reali-
                             zação de um acampamento, estreitando a
                             relação entre a saúde, o desporto e o ambien-
                             te para (todos os ciclos).


              6.1.3. Ação a nível da Organização

     Objetivos                 Estratégias de operacionalização                  Indicadores de medida
                         ▪   Realização de ações de formação e de sensi-
                             bilização, nomeadamente nas seguintes
                             áreas:
                                Educação Alimentar;
                                Educação para a cidadania;
Promover a aquisição                                                              Número de ações rea-
de hábitos individuais          Prevenção das doenças crónicas trans-
                                                                                   lizadas neste âmbito
e      comportamentos            missíveis/não transmissíveis;
coletivos adequados                                                               Trabalhos realizados
                                Segurança rodoviária;
em termos de saúde e                                                              Número de protocolos
segurança                       Primeiros Socorros;
                                                                                   estabelecidos
                                Educação Sexual;
                                Hábitos de higiene.
                         ▪   Incremento da boa colaboração entre a Esco-
                             la e as entidades da sociedade civil (ex. Cen-
                             tros de Saúde, Polícia Nacional, etc.).
                         ▪   Atualização regular da Página Internet da            Aumento da informa-
                             escola;                                               ção disponível para
                                                                                   todos na Página de
                         ▪   Divulgação periódica das atividades mais
                                                                                   Internet da escola, no
Divulgar as dinâmicas        significativas desenvolvidas na Escola nos
                                                                                   jornal “Soletrar”, no
e os fatores identitá-       meios de comunicação social (ex: Rádio Jubi-
                                                                                   programa de rádio
rios da escola               lar; jornal da escola “Soletrar”), com a colabo-
                                                                                   “100% IDF”
                             ração de todos os elementos da comunidade
                             educativa.                                           Aumento da participa-
                                                                                   ção na elaboração do
                                                                                   jornal da escola

Fomentar   encontros ▪       Procura partilhada, coletiva, de soluções que        Número de ações pro-
de  trabalho/reflexão        facilitem e melhorem o funcionamento da               movidas

                                                                                                  24
entre professores dos       escola;                                            Grau de participação
vários ciclos por forma
                        ▪   Realização de atividades que promovam uma
a efetuar uma articula-
                            sã convivência escolar.
ção vertical de compe-
tências, estratégias e
conteúdos
                        ▪   Promoção de uma utilização competente das
                            novas tecnologias de informação;                   Número de recursos
Fomentar a utilização                                                           informáticos na escola
                      ▪     Consolidação da atual metodologia de circula-
das tecnologias da
                            ção da informação implementada, generali-          Grau de utilização da
informação
                            zando o recurso à plataforma Moodle, ao E-          plataforma     Moodle/
                            mail institucional e Página Internet da Escola      Página Web
                            por várias estruturas da Escola.
                        ▪   Melhoria do controlo de acesso na portaria,
Reforçar a segurança        através da apresentação obrigatória do cartão      Identificação dos regis-
nas escolas                 escolar;                                            tos de conflitos e atos
                                                                                de vandalismo
                        ▪   Instalar redes e sistemas de vídeo vigilância.
                        ▪   Fomento da monitorização da autoavaliação
                            do desempenho da Escola;
Consolidar uma práti-                                                          Melhoria do grau de
                      ▪     Apreciação dos resultados, de modo a poder          satisfação e eficácia
ca de autoavaliação
                            refletir sobre as soluções organizativas, fun-      dos serviços educati-
da Escola
                            cionamento dos serviços e atividades realiza-       vos
                            das, no sentido de melhorar ou reajustar práti-
                            cas e procedimentos organizativos.


              6.1.4. Ação na Formação e Desenvolvimento Profissional do
                       Pessoal Docente e Não Docente

      Objetivos                Estratégias de operacionalização                Indicadores de medida
                        ▪   Promoção de Ações de Formação, nas
                            seguintes áreas:
                            Docentes
                        ▪   Didáticas das diferentes disciplinas;
                        ▪   Educação especial, necessidades educativas;
                        ▪   Utilização das TIC: Plataforma Moodle, Qua-        Número de ações fre-
Formar os recursos          dros Interativos, Multimédia didática na sala       quentadas
humanos tendo em            de aula, Computadores em Sala de Aula;             Número de participan-
conta as necessidades ▪     Utilização do programa JP Abreu;                    tes nas ações realiza-
da Escola                                                                       das
                      ▪     Instrumentos de Avaliação de Alunos nos
                            Ensinos Básico e Secundário;
                        ▪   Projeto Curricular de Turma;
                        ▪   Intercâmbios Pedagógicos e/ou Culturais;
                        ▪   Higiene e Segurança no trabalho;
                        ▪   Promoção da Saúde em Meio Escolar / Edu-
                            cação Sexual;

                                                                                               25
▪   Bibliotecas Escolares.
                       Não docentes
                   ▪   Tecnologias da Informação e Comunicação;
                   ▪   Primeiros Socorros;
                   ▪   Laboratórios Escolares;
                   ▪   Comunicação e Relações Interpessoais;
                   ▪   Gestão de conflitos;
                   ▪   Bibliotecas Escolares;
                   ▪   Higiene e segurança no trabalho.



   7. Operacionalização do projeto

     A operacionalização deste Projeto Educativo é feita através do Plano Anual de
Atividades da Escola e, na sua forma mais direta, através dos Projetos Curriculares de
Turma.

      Plano Anual de Atividades: integrações educativas propostas pelos departa-
         mentos, grupos de docência, conselhos de turma, bem como outros projetos
         desenvolvidos na escola;

      Projeto Curricular de Turma: integra as decisões relativas à adaptação do
         currículo e à definição de atividades/estratégias educativas para a realidade
         específica de cada turma;




                                                                                   26
O presente esquema apresenta de forma simplificada a operacionalização do
Projeto Educativo de Escola.




       7.1. Metas e Objetivos

     a) Ao nível escolar:

         Desenvolver no corpo docente atitudes de cooperação, investigação,

            reflexão crítica e troca de experiências que contribuam para melhorar a

            consciência e a satisfação profissional;

         Desenvolver formas de avaliação contínua e sistemática de todas as ativi-

            dades e práticas de ensino no sentido de inventariar necessidades, suprir

            falhas e melhorar a qualidade;

           Favorecer a aprendizagem integrada de saberes, numa perspetiva inter-

            disciplinar e transversal do conhecimento;

         Fomentar a educação para a saúde;


                                                                                  27
 Incrementar práticas pedagógicas baseadas nas novas tecnologias da

         informação e da comunicação;

      Dinamizar atividades de complemento curricular em espaços e em tempos

         específicos diferenciados;

        Valorizar o clima de escola, incentivando a participação de todos os ele-

         mentos da comunidade educativa.


b) Ao nível do comportamento/disciplina:

      Educar no sentido de dotar os alunos de competências que possibilitem a

         sua integração na sociedade;

      Dinamizar atividades conducentes ao sucesso, que permitam a formação

         integral do aluno, quer ao nível da aquisição de conhecimentos, quer ao

         nível das atitudes e dos valores;

      Promover a articulação com a comunidade local, com base numa gestão

         integrada de recursos e no desenvolvimento de atividades educativas, cul-

         turais, desportivas e recreativas, mediante o estabelecimento de protoco-

         los/parcerias.



c)    Ao nível ecológico:

      Promover a construção de uma consciência ambiental que vise um futuro

         equilibrado entre o Homem e o planeta Terra;

      Fomentar a interiorização de valores e de práticas de cidadania que pro-

         movam um melhor ambiente/qualidade de vida;

      Sensibilizar a comunidade educativa para a problemática do ambiente;

      Dar a conhecer aos alunos o que é reduzir, reciclar, reutilizar e renovar

         (política dos 4 Rs).




                                                                               28
8. Avaliação do Projeto Educativo de Escola

     O Projeto Educativo de Escola deve ser sujeito a uma avaliação no final de cada

período e a uma avaliação no final de cada ano letivo, de forma a compreender os

problemas e perspetivar um contínuo aperfeiçoamento das práticas, definindo ou rea-

justando estratégias de melhoria que se afigurem necessárias. Esta avaliação deve

ser contínua e participada.


     Cabe ao Conselho Pedagógico o acompanhamento e a avaliação do Projeto

Educativo, nomeadamente através da concretização do Plano Anual de Atividades, do

Projeto Curricular de Turma, do cumprimento do Regulamento Interno e da avaliação

dos resultados obtidos nas Áreas Prioritárias de Intervenção, tendo como referência os

resultados esperados.


       8.1. Vigência do Projeto Educativo

     O Projeto Educativo de Escola foi elaborado para o biénio 2011/2013, sendo o

tema globalizante o ambiente e o tema específico “Educar para o ambiente, proteger o

que é nosso”.


       8.2. Formas de divulgação do Projeto Educativo

     Colocação, em formato PDF, na Página Internet da escola e no computador da

sala dos professores.


       8.3. Momentos de avaliação do Projeto Educativo

           No final de cada período.

           No final de cada ano letivo.

           No termo da respetiva vigência. Esta avaliação final, global, do Projeto

            Educativo constituirá elemento de análise e interpretação de todo o pro-

            cesso e servirá de suporte à elaboração do projeto seguinte.

            Intervenientes (momentos de avaliação): Conselho de Turma, Conselho

            de Departamento, Conselho Diretivo e Conselho Pedagógico.

                                                                                   29
Instrumentos de avaliação:

                      Alunos (fichas de avaliação trimestral);

                      Questionários periódicos;

                      Relatórios dos Conselhos de Turma e de Departamentos.


        8.4. Aprovação

       Este documento entra imediatamente em vigor após aprovação pelo Conselho

Pedagógico e Diretivo.


      9. Conclusão

       A elaboração do Projeto Educativo de Escola, para o biénio 2011/2013, permitiu-

nos definir e hierarquizar as prioridades para a ação, tendo em conta o contexto espe-

cífico da Escola, em prol dos grandes problemas educativos sentidos pela comunida-

de.

       É nossa ambição proporcionar a cada aluno uma formação de qualidade que lhe

permita uma boa inserção profissional e social, num mundo em constante e rápida

mudança, muito competitivo, onde se exige competência, rigor, capacidade de adapta-

ção e desempenhos relevantes.

       A escola é uma instituição geradora de educação e não somente de instrução. O

Projeto Educativo enquadra as ações a desenvolver, a nível do IDF, por todos os ele-

mentos da comunidade educativa.

       Centrada em quatro grandes Áreas de Intervenção, a ação dos diversos elemen-

tos deve conduzir à implementação de atividades destinadas a atingir as prioridades

estabelecidas.

       Contudo, a concretização do Projeto Educativo de Escola só poderá efetuar-se

com o empenho e a ação de todos, num trabalho partilhado e colaborativo, realizado

no mesmo sentido, de modo a “Educar para o ambiente, proteger o que é nosso” e

tornar a vida na nossa escola motivadora, aliciante, enriquecedora e formadora.

                                                                                   30
Proposta apresentada e aprovada em Conselho Pedagógico em 08/07/2011


                             Reapreciado em Conselho Pedagógico em 06/07/2012


                                    Aprovação em Conselho Diretivo em 20/07/ 2012




Presidente do Conselho Pedagógica                             Diretora


_____________________________                         ______________________




                                                                              31
10. Bibliografia


Projeto do IDF – Educação Ambiental e Energia Alternativa Como Soluções Para os

Problemas do Meio Ambiente – Ano Letivo 2011/2012


Legislação em vigor




                                                                            32

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Projeto Político Pedagógico
Projeto Político PedagógicoProjeto Político Pedagógico
Projeto Político Pedagógicoprofessorfj2012
 
Projeto e regimento
Projeto e regimentoProjeto e regimento
Projeto e regimento10-09-61
 
Proposta geografia definitiva fev 2012.
Proposta geografia definitiva fev 2012.Proposta geografia definitiva fev 2012.
Proposta geografia definitiva fev 2012.josivaldopassos
 
Monografia Ademilson Pedagogia Itiúba 2012
Monografia Ademilson Pedagogia Itiúba 2012Monografia Ademilson Pedagogia Itiúba 2012
Monografia Ademilson Pedagogia Itiúba 2012Biblioteca Campus VII
 
Projeto Político Pedagógico (PPP) Escola professora Dinare Feitosa
Projeto Político Pedagógico (PPP) Escola  professora Dinare Feitosa Projeto Político Pedagógico (PPP) Escola  professora Dinare Feitosa
Projeto Político Pedagógico (PPP) Escola professora Dinare Feitosa Adilson P Motta Motta
 
Projeto político pedagógico 2011
Projeto político pedagógico 2011Projeto político pedagógico 2011
Projeto político pedagógico 2011proinfoalda
 
Projeto Político Pedagógico (PPP 2014)/EMEF Olavo Bilac
Projeto Político Pedagógico (PPP 2014)/EMEF Olavo BilacProjeto Político Pedagógico (PPP 2014)/EMEF Olavo Bilac
Projeto Político Pedagógico (PPP 2014)/EMEF Olavo Bilacbilac02
 
P.P.P.- Projeto Político Pedagógico da EM Professora Rosa Maria Martins dos S...
P.P.P.- Projeto Político Pedagógico da EM Professora Rosa Maria Martins dos S...P.P.P.- Projeto Político Pedagógico da EM Professora Rosa Maria Martins dos S...
P.P.P.- Projeto Político Pedagógico da EM Professora Rosa Maria Martins dos S...Rosana Maciel
 
P.p.p.4 josé batista de oliveira 2014
P.p.p.4   josé batista de oliveira 2014P.p.p.4   josé batista de oliveira 2014
P.p.p.4 josé batista de oliveira 2014Professora Silvia
 
Manual Operacional de Educação Integral / Mais educação 2012
Manual Operacional de Educação Integral / Mais educação 2012Manual Operacional de Educação Integral / Mais educação 2012
Manual Operacional de Educação Integral / Mais educação 2012Jeovany Anjos
 
Modelo de-projeto-politico-pedagogico
Modelo de-projeto-politico-pedagogicoModelo de-projeto-politico-pedagogico
Modelo de-projeto-politico-pedagogicogioguima
 

Was ist angesagt? (18)

Projeto Político Pedagógico
Projeto Político PedagógicoProjeto Político Pedagógico
Projeto Político Pedagógico
 
Monografia Jacira Pedagogia 2012
Monografia Jacira Pedagogia 2012Monografia Jacira Pedagogia 2012
Monografia Jacira Pedagogia 2012
 
Projeto e regimento
Projeto e regimentoProjeto e regimento
Projeto e regimento
 
Proposta geografia definitiva fev 2012.
Proposta geografia definitiva fev 2012.Proposta geografia definitiva fev 2012.
Proposta geografia definitiva fev 2012.
 
Monografia Ademilson Pedagogia Itiúba 2012
Monografia Ademilson Pedagogia Itiúba 2012Monografia Ademilson Pedagogia Itiúba 2012
Monografia Ademilson Pedagogia Itiúba 2012
 
Projeto Político Pedagógico (PPP) Escola professora Dinare Feitosa
Projeto Político Pedagógico (PPP) Escola  professora Dinare Feitosa Projeto Político Pedagógico (PPP) Escola  professora Dinare Feitosa
Projeto Político Pedagógico (PPP) Escola professora Dinare Feitosa
 
Projeto político pedagógico 2011
Projeto político pedagógico 2011Projeto político pedagógico 2011
Projeto político pedagógico 2011
 
Projeto Político Pedagógico (PPP 2014)/EMEF Olavo Bilac
Projeto Político Pedagógico (PPP 2014)/EMEF Olavo BilacProjeto Político Pedagógico (PPP 2014)/EMEF Olavo Bilac
Projeto Político Pedagógico (PPP 2014)/EMEF Olavo Bilac
 
P.P.P.- Projeto Político Pedagógico da EM Professora Rosa Maria Martins dos S...
P.P.P.- Projeto Político Pedagógico da EM Professora Rosa Maria Martins dos S...P.P.P.- Projeto Político Pedagógico da EM Professora Rosa Maria Martins dos S...
P.P.P.- Projeto Político Pedagógico da EM Professora Rosa Maria Martins dos S...
 
P.p.p.4 josé batista de oliveira 2014
P.p.p.4   josé batista de oliveira 2014P.p.p.4   josé batista de oliveira 2014
P.p.p.4 josé batista de oliveira 2014
 
Ppp 2014
Ppp   2014Ppp   2014
Ppp 2014
 
Ppp reformulado-blog
Ppp reformulado-blogPpp reformulado-blog
Ppp reformulado-blog
 
Manual Operacional de Educação Integral / Mais educação 2012
Manual Operacional de Educação Integral / Mais educação 2012Manual Operacional de Educação Integral / Mais educação 2012
Manual Operacional de Educação Integral / Mais educação 2012
 
Modelo de-projeto-politico-pedagogico
Modelo de-projeto-politico-pedagogicoModelo de-projeto-politico-pedagogico
Modelo de-projeto-politico-pedagogico
 
Monografia Edilene pedagogia 2010
Monografia Edilene pedagogia 2010Monografia Edilene pedagogia 2010
Monografia Edilene pedagogia 2010
 
Ppp mundo de_alice
Ppp mundo de_alicePpp mundo de_alice
Ppp mundo de_alice
 
Cartilha
Cartilha Cartilha
Cartilha
 
Aee dm
Aee dmAee dm
Aee dm
 

Ähnlich wie Projeto educativo idf - 2012 2013

Projecto educativo 2009--_2013[1]
Projecto educativo 2009--_2013[1]Projecto educativo 2009--_2013[1]
Projecto educativo 2009--_2013[1]antoniojosetavares
 
Projecto educativo 2009--_2013[1]
Projecto educativo 2009--_2013[1]Projecto educativo 2009--_2013[1]
Projecto educativo 2009--_2013[1]antoniojosetavares
 
Projeto Político Pedagógico da UEI Noeme Borges de Andrade
Projeto Político Pedagógico da UEI Noeme Borges de AndradeProjeto Político Pedagógico da UEI Noeme Borges de Andrade
Projeto Político Pedagógico da UEI Noeme Borges de Andradeueinoemeborgesdeandrade
 
APOSTILA-COMPLETA-EDUCACAO-AMBIENTAL.pdf
APOSTILA-COMPLETA-EDUCACAO-AMBIENTAL.pdfAPOSTILA-COMPLETA-EDUCACAO-AMBIENTAL.pdf
APOSTILA-COMPLETA-EDUCACAO-AMBIENTAL.pdfADRIANO SANTOS ANDRETTA
 
Programa de Ciências Integradas 3º e 4º anos - Experimentação
Programa de Ciências Integradas 3º e 4º anos - ExperimentaçãoPrograma de Ciências Integradas 3º e 4º anos - Experimentação
Programa de Ciências Integradas 3º e 4º anos - ExperimentaçãoSílvia Sousa
 
Lixo que vira vida
Lixo que vira vidaLixo que vira vida
Lixo que vira vidaNana CBrito
 
IDF - Plano Anual de Atividades - 2013/2014
IDF - Plano Anual de Atividades - 2013/2014IDF - Plano Anual de Atividades - 2013/2014
IDF - Plano Anual de Atividades - 2013/2014André Ferreira Freitas
 
Projecto curricular de agrupamento em actualização
Projecto curricular de agrupamento em actualizaçãoProjecto curricular de agrupamento em actualização
Projecto curricular de agrupamento em actualizaçãoANA GRALHEIRO
 
Projeto de ensino; escritores da ciência.2010
Projeto de ensino; escritores da ciência.2010Projeto de ensino; escritores da ciência.2010
Projeto de ensino; escritores da ciência.2010Abraão Matos
 
Dissertação de “Mestrado Profissional em Ensino em Ciências da Saúde e do Mei...
Dissertação de “Mestrado Profissional em Ensino em Ciências da Saúde e do Mei...Dissertação de “Mestrado Profissional em Ensino em Ciências da Saúde e do Mei...
Dissertação de “Mestrado Profissional em Ensino em Ciências da Saúde e do Mei...chrystianlima
 
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL Temática Interdisciplinar: Educa...
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL Temática Interdisciplinar: Educa...PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL Temática Interdisciplinar: Educa...
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL Temática Interdisciplinar: Educa...Raphael Andrade
 
2 diretrizes do programa ensino integral
2  diretrizes do programa ensino integral2  diretrizes do programa ensino integral
2 diretrizes do programa ensino integralnigo1791
 
2 diretrizes do programa ensino integral
2  diretrizes do programa ensino integral2  diretrizes do programa ensino integral
2 diretrizes do programa ensino integralnigo1791
 
2 diretrizes do programa ensino integral
2  diretrizes do programa ensino integral2  diretrizes do programa ensino integral
2 diretrizes do programa ensino integralnigo1791
 
2 diretrizes do programa ensino integral
2  diretrizes do programa ensino integral2  diretrizes do programa ensino integral
2 diretrizes do programa ensino integralnigo1791
 

Ähnlich wie Projeto educativo idf - 2012 2013 (20)

Ppp noeme borges 2012 2013
Ppp noeme borges 2012 2013Ppp noeme borges 2012 2013
Ppp noeme borges 2012 2013
 
Projecto educativo 2009--_2013[1]
Projecto educativo 2009--_2013[1]Projecto educativo 2009--_2013[1]
Projecto educativo 2009--_2013[1]
 
Projecto educativo 2009--_2013[1]
Projecto educativo 2009--_2013[1]Projecto educativo 2009--_2013[1]
Projecto educativo 2009--_2013[1]
 
Projeto Político Pedagógico da UEI Noeme Borges de Andrade
Projeto Político Pedagógico da UEI Noeme Borges de AndradeProjeto Político Pedagógico da UEI Noeme Borges de Andrade
Projeto Político Pedagógico da UEI Noeme Borges de Andrade
 
APOSTILA-COMPLETA-EDUCACAO-AMBIENTAL.pdf
APOSTILA-COMPLETA-EDUCACAO-AMBIENTAL.pdfAPOSTILA-COMPLETA-EDUCACAO-AMBIENTAL.pdf
APOSTILA-COMPLETA-EDUCACAO-AMBIENTAL.pdf
 
Programa de Ciências Integradas 3º e 4º anos - Experimentação
Programa de Ciências Integradas 3º e 4º anos - ExperimentaçãoPrograma de Ciências Integradas 3º e 4º anos - Experimentação
Programa de Ciências Integradas 3º e 4º anos - Experimentação
 
Tcc postagem final
Tcc postagem finalTcc postagem final
Tcc postagem final
 
Lixo que vira vida
Lixo que vira vidaLixo que vira vida
Lixo que vira vida
 
Projeto ea daniela
Projeto ea danielaProjeto ea daniela
Projeto ea daniela
 
21 pdca
21 pdca21 pdca
21 pdca
 
IDF - Plano Anual de Atividades - 2013/2014
IDF - Plano Anual de Atividades - 2013/2014IDF - Plano Anual de Atividades - 2013/2014
IDF - Plano Anual de Atividades - 2013/2014
 
Projecto curricular de agrupamento em actualização
Projecto curricular de agrupamento em actualizaçãoProjecto curricular de agrupamento em actualização
Projecto curricular de agrupamento em actualização
 
Projeto de ensino; escritores da ciência.2010
Projeto de ensino; escritores da ciência.2010Projeto de ensino; escritores da ciência.2010
Projeto de ensino; escritores da ciência.2010
 
Dissertação de “Mestrado Profissional em Ensino em Ciências da Saúde e do Mei...
Dissertação de “Mestrado Profissional em Ensino em Ciências da Saúde e do Mei...Dissertação de “Mestrado Profissional em Ensino em Ciências da Saúde e do Mei...
Dissertação de “Mestrado Profissional em Ensino em Ciências da Saúde e do Mei...
 
Relatório danilo okkk
Relatório danilo okkkRelatório danilo okkk
Relatório danilo okkk
 
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL Temática Interdisciplinar: Educa...
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL Temática Interdisciplinar: Educa...PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL Temática Interdisciplinar: Educa...
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL Temática Interdisciplinar: Educa...
 
2 diretrizes do programa ensino integral
2  diretrizes do programa ensino integral2  diretrizes do programa ensino integral
2 diretrizes do programa ensino integral
 
2 diretrizes do programa ensino integral
2  diretrizes do programa ensino integral2  diretrizes do programa ensino integral
2 diretrizes do programa ensino integral
 
2 diretrizes do programa ensino integral
2  diretrizes do programa ensino integral2  diretrizes do programa ensino integral
2 diretrizes do programa ensino integral
 
2 diretrizes do programa ensino integral
2  diretrizes do programa ensino integral2  diretrizes do programa ensino integral
2 diretrizes do programa ensino integral
 

Mehr von André Ferreira Freitas

IDF - Critérios de Avaliação - 2013/2014
IDF - Critérios de Avaliação - 2013/2014IDF - Critérios de Avaliação - 2013/2014
IDF - Critérios de Avaliação - 2013/2014André Ferreira Freitas
 
Informações avaliação sumativa externa - básico
Informações   avaliação sumativa externa - básicoInformações   avaliação sumativa externa - básico
Informações avaliação sumativa externa - básicoAndré Ferreira Freitas
 
Critérios de avaliação idf - 2012 2013
Critérios de avaliação   idf - 2012 2013Critérios de avaliação   idf - 2012 2013
Critérios de avaliação idf - 2012 2013André Ferreira Freitas
 
Livro de resumos - Colóquio Internacional São Tomé e Príncipe numa perspectiv...
Livro de resumos - Colóquio Internacional São Tomé e Príncipe numa perspectiv...Livro de resumos - Colóquio Internacional São Tomé e Príncipe numa perspectiv...
Livro de resumos - Colóquio Internacional São Tomé e Príncipe numa perspectiv...André Ferreira Freitas
 
Diário da República - Unidades do Sistema Internacional
Diário da República - Unidades do Sistema InternacionalDiário da República - Unidades do Sistema Internacional
Diário da República - Unidades do Sistema InternacionalAndré Ferreira Freitas
 

Mehr von André Ferreira Freitas (20)

IDF - Critérios de Avaliação - 2013/2014
IDF - Critérios de Avaliação - 2013/2014IDF - Critérios de Avaliação - 2013/2014
IDF - Critérios de Avaliação - 2013/2014
 
IDF - Regulamento Interno - 2013/2014
IDF - Regulamento Interno - 2013/2014IDF - Regulamento Interno - 2013/2014
IDF - Regulamento Interno - 2013/2014
 
IDF - Projeto Educativo - 2013/2014
IDF - Projeto Educativo - 2013/2014IDF - Projeto Educativo - 2013/2014
IDF - Projeto Educativo - 2013/2014
 
Informações avaliação sumativa externa - básico
Informações   avaliação sumativa externa - básicoInformações   avaliação sumativa externa - básico
Informações avaliação sumativa externa - básico
 
Soletrar n.º 1 2012 2013
Soletrar n.º 1   2012 2013Soletrar n.º 1   2012 2013
Soletrar n.º 1 2012 2013
 
Regras idf - stp
Regras   idf - stpRegras   idf - stp
Regras idf - stp
 
Regulamento interno idf - stp
Regulamento interno   idf - stpRegulamento interno   idf - stp
Regulamento interno idf - stp
 
Plano anual de atividades 2012 2013
Plano anual de atividades 2012 2013Plano anual de atividades 2012 2013
Plano anual de atividades 2012 2013
 
Ideário IDF
Ideário IDFIdeário IDF
Ideário IDF
 
Critérios de avaliação idf - 2012 2013
Critérios de avaliação   idf - 2012 2013Critérios de avaliação   idf - 2012 2013
Critérios de avaliação idf - 2012 2013
 
Automóvel Elétrico
Automóvel ElétricoAutomóvel Elétrico
Automóvel Elétrico
 
Livro de resumos - Colóquio Internacional São Tomé e Príncipe numa perspectiv...
Livro de resumos - Colóquio Internacional São Tomé e Príncipe numa perspectiv...Livro de resumos - Colóquio Internacional São Tomé e Príncipe numa perspectiv...
Livro de resumos - Colóquio Internacional São Tomé e Príncipe numa perspectiv...
 
Mapas
MapasMapas
Mapas
 
Diário da República - Unidades do Sistema Internacional
Diário da República - Unidades do Sistema InternacionalDiário da República - Unidades do Sistema Internacional
Diário da República - Unidades do Sistema Internacional
 
Aula 7 - CFQ 7º ano
Aula 7 - CFQ 7º anoAula 7 - CFQ 7º ano
Aula 7 - CFQ 7º ano
 
Aula 4 - CFQ - 7º ano
Aula 4 - CFQ - 7º anoAula 4 - CFQ - 7º ano
Aula 4 - CFQ - 7º ano
 
Aula 3 - CFQ - 7º ANO
Aula 3 - CFQ - 7º ANOAula 3 - CFQ - 7º ANO
Aula 3 - CFQ - 7º ANO
 
Aula 1 - CFQ - 7º ano
Aula 1 - CFQ - 7º anoAula 1 - CFQ - 7º ano
Aula 1 - CFQ - 7º ano
 
Soletrar N.º 5 - Maio/Junho
Soletrar N.º 5 - Maio/JunhoSoletrar N.º 5 - Maio/Junho
Soletrar N.º 5 - Maio/Junho
 
Soletrar N.º 4
Soletrar N.º 4Soletrar N.º 4
Soletrar N.º 4
 

Kürzlich hochgeladen

Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirIedaGoethe
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaaulasgege
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxIsabelaRafael2
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfO Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfPastor Robson Colaço
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfO Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 

Projeto educativo idf - 2012 2013

  • 1. PROJETO EDUCATIVO DE ESCOLA DESAFIAR A CRIATIVIDADE PARA UMA ESCOLA DO FUTURO 2011/2013 EDUCAR PARA O AMBIENTE PROTEGER O QUE É NOSSO Campo de Milho – S. Tomé Caixa Postal 636 Tel. e Fax: 00.239.221194
  • 2. Índice 1. Preâmbulo............................................................................................................. 3 2. Princípios e valores orientadores .......................................................................... 5 3. Caracterização do meio ........................................................................................ 6 4. Caracterização da Escola ..................................................................................... 9 4.1. Estruturas físicas e condições de trabalho ...................................................... 9 Biblioteca e centro de recursos ........................................................................... 10 Laboratórios ........................................................................................................ 11 Reprografia ......................................................................................................... 11 Campos de Jogos ............................................................................................... 11 4.2. População discente ...................................................................................... 12 4.3. Pessoal docente ........................................................................................... 12 4.4. Pessoal não docente .................................................................................... 13 4.5. Órgãos de administração e gestão da Escola ............................................... 13 4.6. Oferta formativa ............................................................................................ 14 4.7. Recursos financeiros/ Protocolos e parcerias ............................................... 18 5. Diagnose da Escola ............................................................................................ 19 5.1. Identificação dos pontos fracos..................................................................... 19 5.2. Identificação dos pontos fortes ..................................................................... 20 6. Prioridades e Finalidades do Projeto Educativo de Escola .................................. 21 6.1. Áreas de intervenção .................................................................................... 21 6.1.1. Ação Curricular e Pedagógica ............................................................... 21 6.1.2. Ação na vida da Escola ......................................................................... 22 6.1.3. Ação a nível da Organização ................................................................. 24 6.1.4. Ação na Formação e Desenvolvimento Profissional do Pessoal Docente e Não Docente .................................................................................................... 25 7. Operacionalização do projeto .............................................................................. 26 7.1. Metas e Objetivos ......................................................................................... 27 8. Avaliação do Projeto Educativo de Escola .......................................................... 29 8.1. Vigência do Projeto Educativo ...................................................................... 29 8.2. Formas de divulgação do Projeto Educativo ................................................. 29 8.3. Momentos de avaliação do Projeto Educativo .............................................. 29 8.4. Aprovação .................................................................................................... 30 9. Conclusão ........................................................................................................... 30 10. Bibliografia ....................................................................................................... 32 2
  • 3. 1. Preâmbulo O Instituto Diocesano de Formação João Paulo II (IDF) é uma escola com algu- ma experiência na concretização de projetos e atividades, direcionados para a comu- nidade envolvente, que lhe conferiram identidade própria e responsabilidade acrescida enquanto agente de educação e cultura. A cidadania, do latim status civitatis, é um estatuto jurídico-político que confere a cada indivíduo um conjunto de direitos e deveres. Ser cidadão é ter consciência dos direitos e deveres cívicos, ter autonomia e espírito crítico, aceitar a diferença do outro (raça, cultura, religião, orientação sexual,...), ter o poder e dever de participar, colaborar e intervir, e ter responsabilida- de. O Meio Ambiente, comummente chamado apenas de Ambiente, envolve todas as coisas vivas e não-vivas ocorrendo na Terra, ou em alguma região dela, que afetam os ecossistemas e a vida dos humanos. O conceito de Meio Ambiente pode ser identificado pelos seus componentes:  Completo conjunto de unidades ecológicas que funcionam como um sistema natural mesmo com uma massiva intervenção humana e outras espécies do planeta, incluindo toda a vegetação, animais, microrganismos, solo, rochas, atmosfera e fenó- menos naturais que podem ocorrer nos seus limites.  Recursos e fenómenos físicos universais que não possuem um limite claro, como ar, água, e clima, assim como energia, radiação, descarga elétrica, e magnetis- mo, que não se originam de atividades humanas. A educação ambiental, como componente essencial no processo de formação e educação permanente, com uma abordagem vocacionada para a resolução de pro- blemas, contribui para o envolvimento ativo do público, torna o sistema educativo mais relevante e mais realista e estabelece uma maior interdependência entre estes siste- mas e o seu ambiente natural e social, com o objetivo de um crescente bem-estar das comunidades humanas (UNESCO, 1997). 3
  • 4. Se existem inúmeros problemas que dizem respeito ao ambiente, isto deve-se em parte ao facto de as pessoas não serem sensibilizadas para a compreensão do frágil equilíbrio da biosfera e dos problemas da gestão de recursos. Com a escolha deste tema, pretende-se promover uma educação ambiental de modo a salvaguardar e a preservar a natureza, o meio, o património e os valores essenciais da cultura. Assim, espera-se despertar o interesse dos alunos pelos problemas do mundo em que vivem, pelo ambiente que os rodeia, e muito em particular pela reutilização de materiais, procurando criar uma nova mentalidade conceptual de aprendizagem, em que no processo de formação se torna indispensável introduzir a curiosidade, a pes- quisa, a formulação de questões. Cabe ao docente que dinamiza as atividades facilitar o processo de formação dos jovens, através da inserção estratégica e lúdica dos conteúdos nos seus momen- tos de lazer, promovendo a reflexão sobre os mesmos num ambiente descontraído e de confiança. O Projeto Educativo do Instituto estabelece os princípios que estruturam o desenvolvimento das atividades educativas da escola, indo ao encontro das necessi- dades e expectativas da comunidade educativa, na procura da excelência. Este projeto é como tal, um elemento de caráter pedagógico, resultante da parti- cipação de toda a comunidade educativa, que orienta o trabalho no sentido de dar respostas aos problemas e necessidades da escola. Pensando numa formação integral dos jovens, pretende-se promover iniciativas no âmbito da cidadania para o ambiente, da educação para a saúde. Neste contexto, impõe-se a necessidade de fomentar, na comunidade escolar, atitudes cívicas e de pleno exercício da cidadania, com destaque para a preservação ambiental e para a proteção do património cultural. 4
  • 5. 2. Princípios e valores orientadores O Projeto Educativo do IDF baseia-se num conjunto de princípios fundamentais, valores, objetivos, políticas e práticas educativas que ambiciona favorecer o desenvol- vimento integral do aluno, no sentido da sua autonomia, responsabilidade, participa- ção, sentido crítico, competência, solidariedade, capacidade de procura de informação e criação de conhecimento. Os princípios fundamentais do Projeto Educativo do Instituto são:  Melhor ensino – Valorização do saber e do conhecimento, fomentando a aquisição de competências essenciais a uma formação ao longo da vida; Promoção das boas práticas de ensino, pugnando pela permanente atualiza- ção e adaptação às exigências contextuais, do país e do mundo globalizante;  Melhor Ambiente – Divulgação e aplicação do conhecimento científico e das inovações tecnológicas a par com a educação ambiental e a proteção do património natural e cultural; Motivação dos alunos para a política dos 4 Rs – reduzir, reciclar, reutilizar e renovar;  Melhor Cidadão – Promoção da cidadania esclarecida na escola e no meio envolvente, para que o aluno seja um cidadão ativo e participativo; Valoriza- ção das competências inerentes ao desenvolvimento da socialização, nomeadamente, o empenho, o trabalho em equipa, a cooperação, o sentido de pertença, a responsabilidade e a autonomia;  Melhor Desempenho – Valorização e incentivo do esforço individual e coleti- vo, e busca da excelência na concretização dos objetivos e metas do PEE;  Melhor Comunidade – Atuação dos diferentes elementos da comunidade educativa com responsabilidade, empenho, rigor, profissionalismo, colabora- ção partilhada e total respeito pelas diretrizes; Interação com a comunidade envolvente, tornando-se referência nacional como lugar de ensino e aprendi- zagem para públicos variados;  Melhor Família – Envolvimento dos Pais/Encarregado de Educação no pro- cesso de ensino/aprendizagem e na vida da Escola; Participação e contributo 5
  • 6. dos pais/Encarregados de Educação em diferentes momentos de aprendiza- gem;  Melhor Saúde – Promoção da educação para a saúde, através da adoção de comportamentos saudáveis promotores de bem-estar físico, emocional e social, salientando os benefícios da prática desportiva e oferecendo oportu- nidades de prática de atividades físicas e desportivas diversificadas; Promo- ção da estreita relação entre a saúde, o desporto e o ambiente;  Melhor Escola – Excelência em todos o serviço educativo, implementando melhores e mais eficazes práticas de atuação. 3. Caracterização do meio A nossa Escola insere-se no Distrito de Água-Grande, situada na ilha de São Tomé, e acolhe alunos de todos os Distritos de S. Tomé e da Região Autónoma do Príncipe. S. Tomé e Príncipe é um pequeno país africano, insular situado no Golfo da Gui- né, acima da linha do equador, na zona intertropical do planeta com um clima quente e húmido. A sua situação geográfica tem, naturalmente, uma grande influência na sua organização socioeconómica. Com um território de 1001 km2, o país é constituído por duas ilhas - São Tomé e Príncipe - e alguns ilhéus - das Rolas, Sete Pedras Santana, Cabras, S. Miguel, Coco e Forte de São João Batista de Ajudá. Na sua organização político-administrativa con- ta com seis distritos - Água Grande; Cantagalo; Caué; Lembá; Lobata; Mé-Zochi e uma região autónoma, a Região do Príncipe. A sua população ronda 187.000 habitantes segundo os dados de 2012, forneci- dos pelo INE. Independente há três décadas sensivelmente, o país revela uma grande fragili- dade económica já que a sua produção é quase nula mantendo-se altamente depen- dente da Ajuda Pública ao Desenvolvimento. A sua Balança de Pagamentos é revela- dora de um desequilíbrio evidente entre o valor das suas exportações (5 milhões de 6
  • 7. Dólares) e importações (49 milhões de Dólares) - valores referentes a 2005 - UN – OHRLLS, Measuring in least developed countries; 2006. O Relatório de Desenvolvimento Humano das Nações Unidas (PNUD, 2007) embora coloque São Tomé e Príncipe como um país de desenvolvimento médio, veri- fica-se, no entanto, que o crescimento económico nacional tem sido bastante diminuto. Os problemas que se colocam hoje ao nível da conservação do meio ambiente e da defesa/preservação dos recursos naturais estão intimamente ligados ao baixo nível de escolaridade da população e, consequentemente, com os baixos rendimentos que os agregados familiares auferem. Esta situação leva a que se exerça uma depredação dos recursos naturais (animais e vegetais) pondo em risco o equilíbrio ecológico des- tas ilhas. Os estudos realizados, nomeadamente o Estudo do Perfil da Pobreza em São Tomé e Príncipe (2001), concluiu que 54% da população vive em estado de pobreza, com elevado índice de desemprego e uma alta taxa de população vivendo da recole- ção. O ciclo de pobreza perpetua-se porque existem áreas prioritárias onde ainda não se investiu o suficiente, nomeadamente a educação. Se atendermos aos dados do INE (2012) que nos dizem que 75% da população são-tomense tem menos de 25 anos vemos a urgência e a pertinência da necessidade de reorganização de todo o sistema educativo para que os jovens tenham acesso a formação de qualidade e possam responder capazmente aos desafios do mercado de trabalho e diminuir a taxa de desemprego que os atinge maioritariamente. A aposta na sustentabilidade do meio envolve de forma inequívoca o setor edu- cativo apelando a intervenção de todos os agentes sociais capazes de dar um contri- buto útil à sociedade. O progresso exige grandes investimentos na formação, na sua diversidade e qualidade para que os recursos humanos sejam cada vez mais versáteis e estejam aptos a responder aos desafios dos tempos modernos. Neste sentido, a Estratégia Nacional de Redução da Pobreza (ENRP) de São Tomé e Príncipe, através do reforço dos seus recursos internos, ambiciona reduzir até 2015, o índice de pobre- za existente. 7
  • 8. A Educação e o Ambiente são dois dos temas hoje debatidos ao nível dos dife- rentes setores. A tentativa de dar um caráter mais cultural à Educação e a necessida- de de que a pedagogia tenha uma função fundamental no êxito da preservação do ambiente têm permitido conciliar as políticas educativas e ambientais como vetores fulcrais a considerar no desenvolvimento sustentado do nosso país. Têm sido vários os atentados contra a natureza e a destruição gradual do ecossistema tem estado a comprometer o desenvolvimento do país já que o mesmo tem por base a sua riqueza ambiental. Neste contexto, o IDF preocupado com esta situação, e no quadro das diferentes parcerias nacionais e estrangeiras, procura levar a cabo ações de sensibilização e microprojectos ambientais em contexto escolar e comunitário com vista a criação de eco cidadãos. Procura contribuir para uma maior consciência ambiental e, consequen- temente, para a mudança de comportamentos a curto e a longo prazo que conduzam a ações de respeito pelo ambiente e contribuam para uma gestão durável dos recur- sos em São Tomé e Príncipe. 8
  • 9. 4. Caracterização da Escola A escola entrou em funcionamento no ano letivo de 1989/90. O IDF iniciou o seu projeto como espaço de ensino e formação, como um espa- ço de apoio aos alunos santomenses com maiores dificuldades de aprendizagem. Paulatinamente foi-se transformando, por via da qualidade do trabalho que foi desen- volvendo, num local procurado quer por alunos nacionais que buscavam uma alterna- tiva ao ensino praticado no país quer por alunos portugueses, filhos de expatriados, que necessitavam de aprendizagens mais adequadas ao ensino do país de origem. Estes dois fatores foram decisivos para que, na altura, os esforços conjugados da Dio- cese e da Representação Diplomática de Portugal em S. Tomé e Príncipe, tivessem conseguido obter autorização de funcionamento do Ministério de Educação e Ciência de Portugal para a lecionação do currículo português, tendo-se assim oficializado o IDF, Instituto Diocesano de Formação João Paulo II, desde o ano letivo de 1993/1994, como escola particular santomense, com paralelismo pedagógico ao sistema de ensi- no ministrado em Portugal. O caráter social da sua ação (30% dos alunos beneficiam de isenção de propinas, 20% de redução e 50% pagam propinas no valor de 60 e 70 euros), a qualidade do ensino que ministra e o sucesso dos alunos que prosseguem os estudos superiores no exterior têm sido as suas grandes divisas. Em janeiro de 2010, o Ministério da Educação e Cultura de São Tomé e Prínci- pe, reconheceu o Instituto com efeitos retroativos a partir da data em que este foi cria- do. O Instituto foi tutelado pela Diocese de São Tomé e Príncipe até 2009, encon- trando-se atualmente sob a tutela da Fundação UNIR. 4.1. Estruturas físicas e condições de trabalho O Instituto Diocesano de Formação possui dois blocos: um bloco central e um bloco anexo, dois campos de jogos (em piso de cimento e descobertos) e de dois ves- tiários para Educação Física. 9
  • 10. A escola está rodeada de um vasto espaço verde, o que estimula e inspira a liberdade de espírito, a ligação com o meio ambiente, de toda a comunidade educativa na aceitação de novos desafios, permitindo a criatividade e aprendizagem. A Escola dispõe de: Bloco central  11 salas de aulas;  1 sala de professores;  Secção administrativa / diretiva;  1 sala da associação de estudantes;  1 sala para funcionários;  1 sala de atendimento aos encarregados de educação;  Biblioteca;  1 sala de Informática;  4 sanitários; Bloco anexo  1 laboratório de Físico/Química e Matemática;  1 laboratório de Biologia;  1 sala Polivalente; Espaço para a prática desportiva  2 campos de jogos;  2 vestiários para os alunos; Biblioteca e centro de recursos O Instituto Diocesano de Formação João Paulo II, possui uma Biblioteca apetre- chada com cerca de 10 mil obras, das várias áreas do domínio do saber. Tem estado a ser criada uma base de dados, que permite inserir num programa de Bibliotecas escolares, todas as obras que o Instituto possui. Tem alguns meios audiovisuais, sen- do no entanto necessário que a Biblioteca fique apetrechada com computadores para 10
  • 11. que os alunos possam fazer as suas pesquisas, embora a internet seja muito lenta em São Tomé. Uma vez que se dinamiza várias conferências, palestras e “workshops” subordi- nadas a temas integrados no tema aglutinador do Projeto Educativo, é na Biblioteca que estas se realizam. Na Biblioteca existe um funcionário efetivo que presta todo o apoio aos alunos e professores e uma assistente operacional que o apoia. Laboratórios No Instituto Diocesano de Formação existe, num dos pavilhões, laboratórios de Física, Química, Matemática, Biologia e uma sala polivalente onde funcionam as aulas de Educação Visual, Educação Tecnológica, Educação Musical e Teatro. Estes laboratórios estão minimamente apetrechados, podendo com os instru- mentos/equipamentos existentes realizar as atividades práticas sugeridas nas orienta- ções curriculares / programas portugueses. Neste momento, existe alguma carência em relação aos reagentes, pois necessi- ta-se de verba para a sua aquisição e transporte. Existe uma assistente operacional, com alguns anos de experiência e formação dada por um professor da área, que presta apoio aos laboratórios. Reprografia A reprografia está equipada com equipamentos de cópia e encadernação. Os professores e alunos podem produzir e/ou reproduzir trabalhos e documentação. Campos de Jogos Os campos de Jogos existem no espaço exterior da escola, onde se realizam as aulas da disciplina de Educação Física, torneios interturmas e interescolas. 11
  • 12. Existem insuficiências de meios para a prática de algumas modalidades despor- tivas e o espaço carece de melhorias. 4.2. População discente Ano de escolaridade N.º de alunos 5.º 59 6.º 52 7.º 54 8.º 41 9.º 41 10.º 42 11.º 43 12.º 56 Total 388 Tabela 1. População discente – Ano letivo 2011/2012 Durante o ano letivo 2010/2011 foi criada no Instituto a Associação de Estudan- tes. Os pais e encarregados de edução dos alunos, têm na sua maior parte um nível médio de escolaridade. Os alunos com fracos recursos económicos são apoiados de formas diversas, nomeadamente através da isenções de propinas, material didático e apoio alimentar. 4.3. Pessoal docente O corpo docente do IDF é constituído por 39 professores (Ano letivo 2011/2012), na sua maioria são recrutados localmente por concurso e os restantes são provenien- tes de Portugal como agentes da cooperação (4 professores) e requisitados (1 profes- sora). 12
  • 13. 4.4. Pessoal não docente No IDF trabalham 17 funcionários não docentes, de acordo com a seguinte dis- tribuição: Secretaria 2 Assistentes operacionais 2 Limpeza 7 Vigilantes 2 Biblioteca 2 Laboratório 1 Jardineiros 2 4.5. Órgãos de administração e gestão da Escola A gestão e administração do IDF são realizadas de uma forma dialogante, flexí- vel e funcional, revelando uma grande proximidade entre todas as suas estruturas. Os órgãos de administração e gestão do Instituto encontram-se distribuídos de acordo com o seguinte organograma (fig.1). Figura 1. Organigrama dos órgãos de administração e gestão 13
  • 14. 4.6. Oferta formativa Baseado no Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho (O presente Decreto-Lei revoga os DL n.º 74/2004, de 26 de março, 24/2006, de 6 de fevereiro, 272/2007, de 26 de julho, e 4/2008, de 7 de janeiro, 50/2011, de 8 de abril, e 42/2012, de 22 de fevereiro) Matriz Curricular do 2º Ciclo do Ensino Básico 14
  • 15. Matriz Curricular do 3º Ciclo do Ensino Básico 15
  • 16. Matriz Curricular do Ensino Secundário 16
  • 17. 17
  • 18. 4.7. Recursos financeiros/ Protocolos e parcerias Não sendo possível sobreviver de meios próprios, o IDF tem beneficiados, ao longo dos anos, do apoio de Portugal a dois níveis:  Apoio do Ministério de Educação e Ciência – através de um subsídio anual e do envio de professores (GAERI);  Apoio do IPAD (Atual Instituto Camões) - concessão de um subsídio exce- cional anual e o apoio à construção de infraestruturas escolares, o seu ape- trechamento e no envio de professores para as áreas prioritárias. Ao nível das parcerias internas temos contado com a colaboração do Ministério da Educação e Cultura de S. Tomé e Príncipe, principalmente em questões de logísti- 18
  • 19. ca (permissão para que os professores do ensino oficial lecionem no IDF, transporte escolar, cedência pontual de espaços e outros). O IDF recebe apoios de algumas instituições e/ou ONGs que, esporadicamente, oferecem ao Instituto material escolar e alguns equipamentos. Anualmente, os melhores alunos do Curso de Ciências e Tecnologias participam nas atividades da Escola de verão da Física da Universidade Júnior - Universidade do Porto. No ano letivo 2011/2012, os melhores alunos do IDF participaram nas Olimpía- das do Ambiente e da Matemática, com excelentes resultados. 5. Diagnose da Escola 5.1. Identificação dos pontos fracos Tendo por base a recolha de dados referentes à implementação do Projeto Edu- cativo de Escola anterior e da informação resultante da avaliação interna e externa e da auscultação de outras entidades da comunidade, é possível enunciar os seguintes constrangimentos, consoante os diferentes olhares sobre a organização da instituição:  Resultados académicos nas disciplinas de Língua Portuguesa e de Matemá- tica na avaliação externa;  Dificuldade na articulação entre as várias áreas curriculares;  Participação dos pais e encarregados de educação nas atividades da Escola;  Equipamento informático ainda insuficiente na escola, quer para alunos, quer para professores;  Financiamento insuficiente;  Pouca estabilidade do corpo docente;  Insuficiente formação profissional para a docência. 19
  • 20. 5.2. Identificação dos pontos fortes  Boa preparação dos alunos que terminam o ensino secundário para o pros- seguimento dos estudos no exterior;  Currículo estável, abrangente e que garante o direto acesso às universidades exteriores;  Única escola no país que garante o 12.º ano de escolaridade nas áreas de Ciências e Tecnologias, e Línguas e Humanidades;  Exigência pedagógica;  Oferta educativa adequada às necessidades dos alunos;  Prémios de mérito e quadro de honra;  Boa divulgação por parte da Escola das suas ofertas educativas;  Criação de ambiente digital online para divulgação da Escola;  Responsabilização dos alunos para os seus deveres cívicos;  Segurança na escola;  Boa imagem da Escola na comunidade em que está inserida;  A Escola desenvolve processos de autoavaliação, para melhorar os seus desempenhos;  Aulas de Apoio / Acompanhamento aos alunos;  As atividades do Projeto de Acompanhamento Escolar e Serviço de Psicolo- gia e Orientação;  Análise dos resultados obtidos pelos alunos ao nível dos conselhos de turma, dos departamentos curriculares e do Conselho Pedagógico;  Adequação das atividades desportivas aos interesses dos alunos;  Utilização do espaço da Biblioteca Escolar; 20
  • 21.  Eficácia dos meios de comunicação, desenvolvidos pela escola, com a comunidade educativa;  Inexistência de casos de indisciplina graves;  Boa gestão dos espaços e dos recursos humanos da escola; 6. Prioridades e Finalidades do Projeto Educativo de Escola 6.1. Áreas de intervenção O Projeto Educativo de Escola desdobra-se em quatro grandes Áreas de inter- venção que deverão nortear toda a ação educativa da Escola e de cada agente educa- tivo. ÁREAS DE INTERVENÇÃO 1 Ação Curricular e Pedagógica 2 Ação na Vida da Escola 3 Ação a Nível da Organização 4 Ação na Formação e Desenvolvimento Profissional do Pessoal Docente e não Docente No âmbito de cada área de intervenção, foram traçados os respetivos objetivos, definidas estratégias de operacionalização e indicadores de medida, cuja avaliação permitirá determinar se o caminho seguido permite atingir as metas estabelecidas para consolidar uma escola de sucesso. 6.1.1. Ação Curricular e Pedagógica Objetivos Estratégias de operacionalização Indicadores de medida ▪ Desenvolvimento de hábitos e métodos de  Aumento do sucesso Melhorar a qualidade trabalho individual e em grupo; dos alunos do ensino e das ▪ Integração, de forma diversificada, em contex-  Publicação dos aprendizagens visan- tos de avaliação formativa, da leitura e do uso melhores alunos por do uma melhoria efeti- da escrita, promovendo o gosto pela leitura e turma e por ciclos va de resultados e das pela escrita; competências adquiri-  N.º de livros requisita- das ▪ Promoção de projetos/atividades de natureza dos na biblioteca e interdisciplinar; lidos 21
  • 22. Promoção do conhecimento científico, recor-  Melhoria da qualidade rendo ao ensino experimental e à investigação do desempenho dos autónoma; alunos ▪ Realização de testes intermédios em diversas  Resultados nos Tes- disciplinas; tes Intermédios ▪ Apoio suplementar aos alunos dos anos de  Resultados nos Exa- Exames Nacionais; mes Nacionais Continuar a prevenir o ▪ Avaliação diagnóstica e formativa, de forma a insucesso através da detetar, o mais cedo possível, dificuldades de despistagem precoce aprendizagem;  Número de alunos de inadaptações, defi- ciências, dificuldades, ▪ Promoção da diferenciação pedagógica e da identificados proporcionando um flexibilização curricular, indo ao encontro dos  Número de alunos acompanhamento estilos e características de aprendizagem dos reorientados adequado e prevendo alunos com necessidades educativas espe- orientações vocacio- ciais. nais diferenciadas ▪ Promoção do diálogo e interação entre as diferentes estruturas educativas, consolidando  Reuniões de coorde- Melhorar a articulação processos de implementação de decisões par- nação vertical pedagógica entre ticipadas;  Materiais produzidos ciclos ▪ Incentivar a articulação vertical e horizontal  Atividades transver- entre as diferentes áreas disciplinares. sais realizadas ▪ Realização de pesquisas orientadas e de tra- balhos de projeto;  Portefólios dos alunos ▪ Responsabilização dos alunos pelo cumpri-  N.º de aulas em que mento de prazos e regras; foram utilizadas as ▪ Aquisição de competências digitais necessá- TIC Promover a autonomi- rias ao bom uso das novas tecnologias, a partir  Nº de alunos por tur- zação da aprendiza- do 3.º ciclo; ma que de forma gem ▪ Promoção de atividades que permitam aos autónoma utilizam as alunos desenvolver a sua autonomia na utiliza- TIC ção das TIC;  Qualidade dos traba- ▪ Realização de atividades letivas utilizando as lhos produzidos TIC como instrumento de trabalho. 6.1.2. Ação na vida da Escola Objetivos Estratégias de operacionalização Indicadores de medida ▪ Enunciação de regras claras de convivência na comunidade escolar;  Redução do número Reduzir situações de indisciplina ▪ Promoção de reuniões entre a Direção e os de participações e Representantes de Pais e Encarregados de sanções disciplinares Educação; ▪ Diálogo entre os docentes e pais no sentido 22
  • 23. de promover atitudes e respostas educativas convergentes, perante determinados compor- tamentos dos alunos; ▪ Participação e contributo dos pais/Encarregados de Educação em diferen- tes momentos de aprendizagem; ▪ Reconhecimento, divulgação e valorização pública de comportamentos meritórios. ▪ Comunicação regular da escola com as famí-  Aumento dos contac- lias, incentivando a sua maior participação tos regulares com Pais nas questões relacionadas com a vida esco- e Encarregados de Promover um maior lar; Educação envolvimento dos Encarregados de Edu- ▪ Apoio na dinamização da Associação dos  Aumento da presença cação e das famílias, Pais/Encarregados de Educação; dos Pais e Encarrega- no acompanhamento ▪ dos de Educação nas Incentivo à utilização das TIC (site, blogues, do percurso escolar diversas reuniões Moodle, etc.) por parte de toda a comunidade dos seus educandos educativa.  Número de visitantes na plataforma digital da escola ▪ Desenvolvimento de projetos, fomentando as parcerias com o meio envolvente;  Realização de ativida- des envolvendo toda a ▪ Oferta de diversos núcleos/clubes/ projetos de comunidade educativa desenvolvimento de atividades de enriqueci- da escola Envolver os alunos e mento curricular; restante comunidade  Aumento da participa- ▪ Realização de acções que envolvam a comu- ção de docentes e não educativa em projetos nidade educativa, nomeadamente as promo- docentes nas diversas de escola vidas pelos Departamentos Curriculares, ativi- atividades promovidas dades desportivas, áreas artísticas e outras;  Incremento do número ▪ Maior valorização da participação dos alunos de alunos que partici- em todas as atividades, quer no âmbito da pam nas atividades escola, quer na comunidade. ▪ Realização de visitas de estudo;  Grau de satisfação dos destinatários e quali- ▪ Participação dos alunos em concursos, expo- dade dos trabalhos sições, jogos, espetáculos… elaborados nesse ▪ Promoção de projetos envolvendo a interliga- âmbito ção com outros países, recolhendo boas práti- Aumentar a interação  Grau de Interdisciplina- cas e bons esquemas organizacionais a com o meio envolvente ridade implementar na escola; em vários domínios:  Práticas organizacio- curricular, artístico, ▪ Consolidação dos protocolos já firmados com nais ajustadas, efica- científico, profissional e entidades, empresas… zes e inovadoras social ▪ Elaboração de novos protocolos/parcerias;  Melhoria das compe- ▪ Realização de exposições, conferências, tências artísticas dos debates, ações de formação, eventos cultu- alunos rais…  Consolidação da Ima- ▪ Promoção de atividades de animação musical/ gem da escola na expressão artística e/ou desportiva. comunidade 23
  • 24. Promoção do respeito pelo ambiente em São Tomé e Príncipe com a criação do Ecoclube (2º e 3º Ciclo), com organização de um Jardim Fomentar a formação Ecológico e uma horta escolar; de cidadãos com uma educação sólida e ▪ Promoção da cidadania através do ambiente, equilibrada, e com os motivando os alunos para a política dos 4 Rs  Utilização das novas – reduzir, reciclar, reutilizar e renovar; envol- tecnologias conhecimentos e as competências essen- vimento dos alunos em processos de reapro-  Atividades colaborati- ciais para que sejam veitamento de disperdícios, tais como, a reci- vas realizadas socialmente responsá- clagem de papel e construção de objetos utili-  Existência de Projetos veis, tolerantes, capa- tários com desperdícios; promoção de deba- inovadores e criativos zes, intervenientes e tes/ concursos; críticos. ▪ Valorização do desporto escolar com a reali- zação de um acampamento, estreitando a relação entre a saúde, o desporto e o ambien- te para (todos os ciclos). 6.1.3. Ação a nível da Organização Objetivos Estratégias de operacionalização Indicadores de medida ▪ Realização de ações de formação e de sensi- bilização, nomeadamente nas seguintes áreas:  Educação Alimentar;  Educação para a cidadania; Promover a aquisição  Número de ações rea- de hábitos individuais  Prevenção das doenças crónicas trans- lizadas neste âmbito e comportamentos missíveis/não transmissíveis; coletivos adequados  Trabalhos realizados  Segurança rodoviária; em termos de saúde e  Número de protocolos segurança  Primeiros Socorros; estabelecidos  Educação Sexual;  Hábitos de higiene. ▪ Incremento da boa colaboração entre a Esco- la e as entidades da sociedade civil (ex. Cen- tros de Saúde, Polícia Nacional, etc.). ▪ Atualização regular da Página Internet da  Aumento da informa- escola; ção disponível para todos na Página de ▪ Divulgação periódica das atividades mais Internet da escola, no Divulgar as dinâmicas significativas desenvolvidas na Escola nos jornal “Soletrar”, no e os fatores identitá- meios de comunicação social (ex: Rádio Jubi- programa de rádio rios da escola lar; jornal da escola “Soletrar”), com a colabo- “100% IDF” ração de todos os elementos da comunidade educativa.  Aumento da participa- ção na elaboração do jornal da escola Fomentar encontros ▪ Procura partilhada, coletiva, de soluções que  Número de ações pro- de trabalho/reflexão facilitem e melhorem o funcionamento da movidas 24
  • 25. entre professores dos escola;  Grau de participação vários ciclos por forma ▪ Realização de atividades que promovam uma a efetuar uma articula- sã convivência escolar. ção vertical de compe- tências, estratégias e conteúdos ▪ Promoção de uma utilização competente das novas tecnologias de informação;  Número de recursos Fomentar a utilização informáticos na escola ▪ Consolidação da atual metodologia de circula- das tecnologias da ção da informação implementada, generali-  Grau de utilização da informação zando o recurso à plataforma Moodle, ao E- plataforma Moodle/ mail institucional e Página Internet da Escola Página Web por várias estruturas da Escola. ▪ Melhoria do controlo de acesso na portaria, Reforçar a segurança através da apresentação obrigatória do cartão  Identificação dos regis- nas escolas escolar; tos de conflitos e atos de vandalismo ▪ Instalar redes e sistemas de vídeo vigilância. ▪ Fomento da monitorização da autoavaliação do desempenho da Escola; Consolidar uma práti-  Melhoria do grau de ▪ Apreciação dos resultados, de modo a poder satisfação e eficácia ca de autoavaliação refletir sobre as soluções organizativas, fun- dos serviços educati- da Escola cionamento dos serviços e atividades realiza- vos das, no sentido de melhorar ou reajustar práti- cas e procedimentos organizativos. 6.1.4. Ação na Formação e Desenvolvimento Profissional do Pessoal Docente e Não Docente Objetivos Estratégias de operacionalização Indicadores de medida ▪ Promoção de Ações de Formação, nas seguintes áreas: Docentes ▪ Didáticas das diferentes disciplinas; ▪ Educação especial, necessidades educativas; ▪ Utilização das TIC: Plataforma Moodle, Qua-  Número de ações fre- Formar os recursos dros Interativos, Multimédia didática na sala quentadas humanos tendo em de aula, Computadores em Sala de Aula;  Número de participan- conta as necessidades ▪ Utilização do programa JP Abreu; tes nas ações realiza- da Escola das ▪ Instrumentos de Avaliação de Alunos nos Ensinos Básico e Secundário; ▪ Projeto Curricular de Turma; ▪ Intercâmbios Pedagógicos e/ou Culturais; ▪ Higiene e Segurança no trabalho; ▪ Promoção da Saúde em Meio Escolar / Edu- cação Sexual; 25
  • 26. Bibliotecas Escolares. Não docentes ▪ Tecnologias da Informação e Comunicação; ▪ Primeiros Socorros; ▪ Laboratórios Escolares; ▪ Comunicação e Relações Interpessoais; ▪ Gestão de conflitos; ▪ Bibliotecas Escolares; ▪ Higiene e segurança no trabalho. 7. Operacionalização do projeto A operacionalização deste Projeto Educativo é feita através do Plano Anual de Atividades da Escola e, na sua forma mais direta, através dos Projetos Curriculares de Turma.  Plano Anual de Atividades: integrações educativas propostas pelos departa- mentos, grupos de docência, conselhos de turma, bem como outros projetos desenvolvidos na escola;  Projeto Curricular de Turma: integra as decisões relativas à adaptação do currículo e à definição de atividades/estratégias educativas para a realidade específica de cada turma; 26
  • 27. O presente esquema apresenta de forma simplificada a operacionalização do Projeto Educativo de Escola. 7.1. Metas e Objetivos a) Ao nível escolar:  Desenvolver no corpo docente atitudes de cooperação, investigação, reflexão crítica e troca de experiências que contribuam para melhorar a consciência e a satisfação profissional;  Desenvolver formas de avaliação contínua e sistemática de todas as ativi- dades e práticas de ensino no sentido de inventariar necessidades, suprir falhas e melhorar a qualidade;  Favorecer a aprendizagem integrada de saberes, numa perspetiva inter- disciplinar e transversal do conhecimento;  Fomentar a educação para a saúde; 27
  • 28.  Incrementar práticas pedagógicas baseadas nas novas tecnologias da informação e da comunicação;  Dinamizar atividades de complemento curricular em espaços e em tempos específicos diferenciados;  Valorizar o clima de escola, incentivando a participação de todos os ele- mentos da comunidade educativa. b) Ao nível do comportamento/disciplina:  Educar no sentido de dotar os alunos de competências que possibilitem a sua integração na sociedade;  Dinamizar atividades conducentes ao sucesso, que permitam a formação integral do aluno, quer ao nível da aquisição de conhecimentos, quer ao nível das atitudes e dos valores;  Promover a articulação com a comunidade local, com base numa gestão integrada de recursos e no desenvolvimento de atividades educativas, cul- turais, desportivas e recreativas, mediante o estabelecimento de protoco- los/parcerias. c) Ao nível ecológico:  Promover a construção de uma consciência ambiental que vise um futuro equilibrado entre o Homem e o planeta Terra;  Fomentar a interiorização de valores e de práticas de cidadania que pro- movam um melhor ambiente/qualidade de vida;  Sensibilizar a comunidade educativa para a problemática do ambiente;  Dar a conhecer aos alunos o que é reduzir, reciclar, reutilizar e renovar (política dos 4 Rs). 28
  • 29. 8. Avaliação do Projeto Educativo de Escola O Projeto Educativo de Escola deve ser sujeito a uma avaliação no final de cada período e a uma avaliação no final de cada ano letivo, de forma a compreender os problemas e perspetivar um contínuo aperfeiçoamento das práticas, definindo ou rea- justando estratégias de melhoria que se afigurem necessárias. Esta avaliação deve ser contínua e participada. Cabe ao Conselho Pedagógico o acompanhamento e a avaliação do Projeto Educativo, nomeadamente através da concretização do Plano Anual de Atividades, do Projeto Curricular de Turma, do cumprimento do Regulamento Interno e da avaliação dos resultados obtidos nas Áreas Prioritárias de Intervenção, tendo como referência os resultados esperados. 8.1. Vigência do Projeto Educativo O Projeto Educativo de Escola foi elaborado para o biénio 2011/2013, sendo o tema globalizante o ambiente e o tema específico “Educar para o ambiente, proteger o que é nosso”. 8.2. Formas de divulgação do Projeto Educativo Colocação, em formato PDF, na Página Internet da escola e no computador da sala dos professores. 8.3. Momentos de avaliação do Projeto Educativo  No final de cada período.  No final de cada ano letivo.  No termo da respetiva vigência. Esta avaliação final, global, do Projeto Educativo constituirá elemento de análise e interpretação de todo o pro- cesso e servirá de suporte à elaboração do projeto seguinte. Intervenientes (momentos de avaliação): Conselho de Turma, Conselho de Departamento, Conselho Diretivo e Conselho Pedagógico. 29
  • 30. Instrumentos de avaliação:  Alunos (fichas de avaliação trimestral);  Questionários periódicos;  Relatórios dos Conselhos de Turma e de Departamentos. 8.4. Aprovação Este documento entra imediatamente em vigor após aprovação pelo Conselho Pedagógico e Diretivo. 9. Conclusão A elaboração do Projeto Educativo de Escola, para o biénio 2011/2013, permitiu- nos definir e hierarquizar as prioridades para a ação, tendo em conta o contexto espe- cífico da Escola, em prol dos grandes problemas educativos sentidos pela comunida- de. É nossa ambição proporcionar a cada aluno uma formação de qualidade que lhe permita uma boa inserção profissional e social, num mundo em constante e rápida mudança, muito competitivo, onde se exige competência, rigor, capacidade de adapta- ção e desempenhos relevantes. A escola é uma instituição geradora de educação e não somente de instrução. O Projeto Educativo enquadra as ações a desenvolver, a nível do IDF, por todos os ele- mentos da comunidade educativa. Centrada em quatro grandes Áreas de Intervenção, a ação dos diversos elemen- tos deve conduzir à implementação de atividades destinadas a atingir as prioridades estabelecidas. Contudo, a concretização do Projeto Educativo de Escola só poderá efetuar-se com o empenho e a ação de todos, num trabalho partilhado e colaborativo, realizado no mesmo sentido, de modo a “Educar para o ambiente, proteger o que é nosso” e tornar a vida na nossa escola motivadora, aliciante, enriquecedora e formadora. 30
  • 31. Proposta apresentada e aprovada em Conselho Pedagógico em 08/07/2011 Reapreciado em Conselho Pedagógico em 06/07/2012 Aprovação em Conselho Diretivo em 20/07/ 2012 Presidente do Conselho Pedagógica Diretora _____________________________ ______________________ 31
  • 32. 10. Bibliografia Projeto do IDF – Educação Ambiental e Energia Alternativa Como Soluções Para os Problemas do Meio Ambiente – Ano Letivo 2011/2012 Legislação em vigor 32