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Deficiência Visual/Cegueira:
Definição, Caracterização e
       Atendimento
        Educacional
      Ailton Barcelos da Costa
      Alessandra Corne Canosa
        Érika Soares de Melo
        Josiane Pereira Torres
        Natalia Maria Sertori
          Paulo Cesar Turci
   O trajeto inclusivo do cego nos últimos 5.000
    anos;
   A pesca: profissão do cego pré-histórico;
   No Egito a cegueira era endêmica (2.000 a. C.);
   Faraó cego Sesostris I: Cegos bem tratados.;
   Mesopotâmia: exerciam a cerâmica, alvenaria,
    feitiçaria, a música e a mendicidade;
   China: condicionada às            Poucos cegos no Japão;
    circunstancias sociais do         Todos     os     massagistas    e
    país, existindo pouca              acupunturistas eram cegos;
    mendicidade;                      Príncipe Itoyashu: cego, muito
                                       culto e governante de províncias;
   Alguns     cegos      foram       O     Japão       sempre     tem
    governantes de cidades             proporcionados aos cegos as
    ou províncias na China;            melhores condições de vida que
   Encontravam-se na China,           nenhum outro país ou sociedade
                                       têm oferecido ao longo dos
    cegos          agricultores,       séculos.
    jardineiros, sericultores, e
    arqueiros.
   Caráter sagrado: poucos mendigos;
   Dedicação ao comercio e a cultura;
   No século XIV, o professor e advogado
    ZAIN-DIN AL-AMIDI cria a escrita para
    cegos, embora não disseminada;
   A cegueira foi utilizada como castigo ou vingança;
   Luís XIII funda uma instituição para atender soldados
    cegos;
   O fortalecimento do Cristianismo leva à proteção do
    cego, mas também os queima como hereges;
   Século XVIII: primeiros conhecimentos anátomo-
    fisiológicos leva a atendimentos diferenciados;
   XVIII e XIX: avanço na história das pessoas com
    deficiência visual, com a fundação do Instituto Real dos
    Jovens Cegos de Paris, de escolas para pessoas cegas na
    Alemanha e Grã-Bretanha, e da criação do sistema
    Braille;
   Pós-guerra: integração dos cegos com base nos direitos
    humanos numa dada sociedade.
   Entende-se por acuidade
    visual como a capacidade
    de     discriminação   de
    formas.
   A pessoa com baixa
    acuidade visual apresenta
    dificuldades         para
    perceber formas, sejam
    de perto, longe, ou em
    ambas as situações.
   OMS (2002): 37 milhões de cegos/mundo;
   Outras DV: 136 milhões no mundo;

   C. B. O. (2004)
       Cegos: 1 e 1,2 milhão de cegos;
       Baixa Visão (acuidade visual no melhor olho entre
        20/60 e 20/400): 4 milhões;
   FONTE: Western Pacific Center for Eye Research
   Binocularidade: É a capacidade de fusão da
    imagem proveniente de ambos os olhos em
    convergência ideal, proporcionando a noção de
    profundidade, ou seja, a percepção da relação
    entre os diferentes objetos e sua disposição no
    espaço.

   Campo Visual: O campo visual é avaliado a partir
    da fixação do olhar, quando é determinada a
    área circundante visível ao mesmo tempo.
   Visão de Cores: É a capacidade para distinguir
    diferentes tons e nuances das cores.
    (MUNSTER; ALMEIDA, 2005).

   Sensibilidade à Luz: É a capacidade de
    adaptação frente aos diferentes níveis de
    luminosidade   do   ambiente   (MUNSTER;
    ALMEIDA, 2005).

   Sensibilidade ao Contrate: Consiste na
    habilidade para discernir pequenas diferenças
    na luminosidade de superfícies adjacentes.
   Decreto n° 5.296/ 2004:
   Deficiência visual: cegueira, na qual a
    acuidade visual é igual ou menor que 0,05
    no melhor olho, com a melhor correção
    óptica; a baixa visão, que significa acuidade
    visual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho, com
    a melhor correção óptica; os casos nos
    quais a somatória da medida do campo
    visual em ambos os olhos for igual ou
    menor que 60°; ou a ocorrência simultânea
    de quaisquer das condições anteriores.
   CID – 10: considera visão subnormal ou baixa visão,
    quando a acuidade visual corrigida no melhor olho é
    menor do que 0,3 e maior do que 0,05 ou o campo
    visual é menor do que 20 graus no melhor olho com a
    melhor correção óptica, e considera-se cegueira
    quando esses valores encontram-se abaixo de 0,05 ou
    o campo visual menor do que 10 graus.

   ICIDH: a pessoa com baixa visão é aquela que tem
    acuidade visual menor que 2070, mas é
    potencialmente capaz de usar a visão na execução de
    uma tarefa.
   B1: desde a inexistência de percepção luminosa
    em ambos os olhos, até a percepção luminosa,
    mas com incapacidade para reconhecer a forma
    de uma mão a qualquer distância ou direção.
   B2: desde a capacidade para reconhecer a
    forma de uma mão, até a acuidade visual de
    2/60 metros e ou campo visual inferior a 5
    graus.
   B3: acuidade visual entre 2/60 e 6/60 metros, ou
    um campo visual entre 5 e 20 graus.
   Avanços médicos e tecnológicos levam a uma
    nova concepção de DV.
   Passa-se a ter como parâmetro a
    funcionalidade e não a acuidade visual.
   Pessoas cegas: apresentam desde a ausência
    total de visão até a percepção de luz,
    necessitando do sistema de escrita Braille e
    utilizando outros sentidos que não a visão
    para o conhecimento do mundo.
   As pessoas com baixa visão, apresentam
    desde a condição de indicar a projeção de luz
    até o grau em que a redução da acuidade
    visual interfere ou limita seu desempenho.
Fisiologia do olho humano
   A Luz;

   Algo que reflita a luz;

   Um olho que processe a imagem projetada por
    impulsos elétricos;

   Um cérebro que receba e empreste significado
    para esses impulsos.
ESCLERÓTICA
     Membrana dura, parte branca do olho
CÓRNEA
      Membrana transparente
ÍRIS
      Parte colorida do olho
PUPILA
     Controla a intensidade da luz
MÚSCULO CILIAR
       Responsável pela acomodação
CRISTALINO
        Lente biconvexa
RETINA
     Onde forma-se a imagem
HUMOR AQUOSO
  Líquido transparente que preenche o espaço entre a córnea e a íris

CONES E BASTONETES
   Situados na retina agem como minúsculas fotocélulas

HUMOR VÍTREO
    Líquido gelatinoso, na parte posterior do olho
Formação da imagem

O objeto reflete os raios de luz que incidem sob ele.




A focalização do objeto ocorre pela compressão ou relaxamento
que o músculo ciliar exerce no cristalino

A pupila controla a intensidade de luz que entra no olho.
Formação da imagem

O cristalino converge os raios de luz para a retina onde forma-se
a imagem.

Na retina localiza-se os cones e bastonetes


Os cones e bastonetes agem como fotocélulas e captam a imagem
e transmitem os impulsos através do nervo óptico para o cérebro
Defeitos da visão

Presbiopia (vista cansada)
   Perda da capacidade de acomodação do
   cristalino

                    O olho com presbiopia não vê nitidamente de
                                      perto.
Defeitos da visão

     Miopia
        Na miopia o globo ocular é mais alongado;




      Os raios refletidos dos objetos convergem na frente da retina
      (PASSOS et al., 2008)


A visão é distante, permite
ver os objetos próximos,
mas não distantes (SMITH,
2007).
Defeitos da visão

Hipermetropia
   A imagem se forma depois da retina, devido a uma redução
   do globo ocular.

   O olho hipermetrope tem dificuldade de enxergar objetos
   próximos
Defeitos da visão

Astigmatismo
   Há uma diferença de curvatura da córnea ou do cristalino
   nas direções vertical e horizontal (PASSOS et al., 2008)

   Uma reta vertical pode formar uma imagem em um plano
   diferente do plano formado pela imagem de uma reta
   horizontal.
Defeitos da visão

Catarata
    Opacidade do cristalino

    A correção é feita com a substituição do cristalino por uma
    lente artificial, através de uma cirurgia.
   A cegueira não impede o desenvolvimento, mas este
    difere em diversos modos, do apresentado pelas
    crianças videntes (LEWIS,2003)


Desenvolvimento da Linguagem
 A falta de visão não tem um significado efetivo na
  habilidade para aprender e usar a linguagem, mas há
  algumas sutis diferenças na forma pela qual a
  linguagem se desenvolve em crianças deficientes
  visuais :
   atraso em estágios iniciais da linguagem (HALLAHAN e KAUFFMAN) ;




   0-7 m- diferenças quantitativas podem refletir a ausência de
    estímulos visuais (ORTEGA, 2003);




   2 anos- atrasos na utilização significativa de palavras que esta
    ligada a memória representativa (ORTEGA, 2003);
   0-2 anos - privação de algumas experiências sensoriomotoras
    tanto pela deficiência em si quanto pela atitude protetora que
    os pais possam vir adotar podem ter efeitos no
    desenvolvimento da linguagem (LEWIS, 2003);

   Cegueira ou DV      impacto sobre a relação mãe e filho e a
    forma pela qual vão se comunicar;


   O momento perda de visão                 desenvolvimento
    psicomotor, experiências vividas, vínculo mãe - filho,
    quantidade de imagens armazenadas, desenvolvimento verbal
   Visão residual: a criança com baixa visão com estimulação
    adequada segue os mesmos padrões de desenvolvimento
    lingüístico que o restante das crianças e aproximadamente
    nas mesmas idades (ORTEGA, 2003)


   Desenvolvimento da linguagem:

     Relação com a mãe;

     Desenvolvimento motor geral;

     Preensão.
   Aprendizagem da linguagem deve estar ligada ao
    contato vivencial com as pessoas e objetos do
    mundo circundante. Como a cegueira influencia
    estes três aspectos, afeta o desenvolvimento e
    evolução da linguagem. Assim, a estimulação da
    linguagem no primeiro ano de vida deve estar
    vinculada a estreitar as relações entre o lactante e a
    mãe, e favorecendo toda estimulação psicomotora e
    vivencias cotidianas da criança.
Características da fala da criança cega
                   (ORTEGA, 2003)

   A fala surge, em geral, mais tardiamente;

   Prolonga o estagio de imitação;

   Brinca com o som das palavras e frases;

   Repete um grande numero de palavras pelo impacto que
    produziram no seu meio (lúdico, memória verbal);

   Usa fala para controlar o ambiente de varias maneiras;
   Em situações difíceis de controlar (ambiente externo) não
    fala ou fala sozinha;

   Pode fazer atos de fala (sem comunicação) para reforçar o
    que diz, verificando os conceitos que o adulto lhe disse;

   Maior competência lingüística que a criança vidente;

   Verbalismo: uso linguagem carente de conteúdo
    experiencial chega a ser “patológica”, quando a criança ou o
    adulto cego apresentam acentuada tendência a utilizar
    palavras ou expressões de conteúdo puramente visual.
Desenvolvimento cognitivo


  A cegueira inibe o
desenvolvimento cognitivo.

   Poder afirmar que os processos cognitivos da criança cega em relação à
    vidente são distintos;



   Lacuna na apreensão dos estímulos devido à ausência da percepção visual,
    já que é o principal canal de veiculação e acesso às informações que depois
    serão utilizadas para construção das representações da criança sobre o
    mundo (CUNHA e ENUMO, 2003)

   Percepção auditiva proporciona a informação do meio que deveria ser
    recebida pelo sistema visual, servir como meio de orientação ( Martín e
    Bueno,2003) , crianças cegas são mais hábeis no uso de informações auditivas
    para explorar seu ambiente (LEWIS, 2003).
   Percepção olfativa: mais sensível que em crianças videntes
    (LEWIS, 2003);


   atrasos em relação ao desenvolvimento motor, quando
    comparadas a crianças com visão, com a aquisição de
    habilidades motoras em etapas diferentes (LEWIS, 2003);


   Competência social: as crianças cegas ou deficientes visuais
    podem desenvolver habilidades sociais iguais ou parecidas às
    de seus pares videntes, embora possam apresentar um
    pequeno atraso em atividades de vida diária e vida prática
Desenvolvimento conceitual

   Conceito:uma representação mental, imagem ou idéia acerca
    do que algo deve ser ( WELSON e BLASCH, 1980 apud MARTÍN e BUENO,
    2003).

    Desenvolvimento dos conceitos, é fundamental o processo de
    percepção e discriminação de semelhanças e diferenças entre
    objetos.

   Atrasos em tarefas conceituais, mas que não se mantém por
    muito tempo, uma vez que a criança começa a usar a linguagem
    para recolher informações de seu ambiente;

   Crianças cegas ou DV parecem desenvolver conceitos
    semelhantes a crianças videntes, embora o processo como isso
    ocorra seja frequentemente diferente (LEWIS, 2003);
   Criança cega ou DV: estruturação dos conceitos para
    assimilação, desenvolvimento e posterior aprendizagem

   Oferecer à criança cega ou DV experiências sistemáticas e
    de forma planejada (CUNHA e ENUMO, 2003);

   Ensino de conceitos para crianças cegas e DV: elaboração de
    recursos para auxiliarem na compreensão de diferentes
    conceitos e sistemas de conceitos (BATISTA, 2005)

-papel do tato;

- noção de representação;
- O uso da audição da criança com deficiência visual se
    desenvolve mais rapidamente que em uma criança vidente,
    mas isso não significa que ela ouve mais, ou tem mais
    capacidade para tal;
-   Pouco controle físico sobre a audição, então é necessário uma
    aprendizagem: Percepção seletiva
-    Uma excessiva estimulação auditiva de sons sem significados:
    causar ao longo do tempo, respostas ecolálicas e inibir o uso
    de entrada auditiva como meio de aprendizagem;
-   Pais e professores: Sempre dar atenção ao desenvolvimento
    da audição da criança com deficiência visual ou cega;
-   Pois, o uso desse sentido é o meio de aprendizagem e a
    relação do desenvolvimento da linguagem;

-   Como fazer isso?
-   Possibilidades de sons agradáveis, músicas, voz de
    familiares;
-   Assim, cria-se na criança um conhecimento
    inconsciente com o meio, e trazem sentimento de
    afeto e conforto;
-   Deixar a criança ir ao encontro do objeto que está
    fazendo o barulho, e ir nomeando e
    progressivamente capacitá-la a diferenciar o som das
    palavras e os próprios objetos;
-   Quando a criança já consegue interpretar instruções
    verbais, ela aprende escutar de forma seletiva
-   Martín e Bueno (2003), afirmam que o tato assemelha-se pouco com a visão,
    pois, é difícil só no tatear saber profundidade, distância e algumas relações
    espaciais;

-   Um processo de aprendizagem importante, pois, estimula as habilidades
    cognitivas da criança de conhecimento e atenção; a discriminar e reconhecer
    símbolos;

-   Por isso a importância da criança manipular objetos, conhecer seus tamanhos,
    texturas, pesos, e saber que os objetos não são iguais;

-   Quando a criança aprende a discriminar os objetos, é ensinar a relação das
    partes com o todo
-   Proporcionar atividades com objetos tridimensionais,
    que possa ser montada e desmontada, blocos
    encaixáveis e os próprios objetos do cotidiano,
    podem      ajudar nessas atividades, como chaves,
    tampas de panela, etc;

- Desenvolvem “estratégias táteis”
-   Proporcionar para a criança informações que às
    vezes são conflitivas quando são separadas da visão
    ou do tato;

- Informações relevantes como alertar um perigo;
-   Uma capacidade fundamental: a criança começa a definir suas
    possibilidades e limitações com relação ao espaço;
-   Desenvolvimento motor: processo na qual interfere
    elementos como crescimento físico, percepção motora,
    fatores sociais e ambientais (BUENO, 2003);
      Conhecimento do próprio corpo: conhecer as partes do
    corpos e suas funções é importante, pois, desenvolve uma
    auto- imagem em relação as outras pessoas, movimentar-se
    com eficácia;
- Estruturação:      conhecimento dos conceitos espaciais, posição,
   localização e
distância; mas isso têm que ser estímulo desde de bebê, para que ela
   possa movimentar-se por si mesma;

- Aquisição das habilidades motoras: assim que a criança consegue se
   movimentar, é importante estimular todas as ações corporais e nunca
   limitá-la;

- Hill (1987) diz que pode haver uma lentidão nesses desenvolvimentos
   quando:
- Incapacidade de imitar habilidades motoras dos demais;
- Menor confiança nas suas capacidades, principalmente quando estão
   em um ambiente que não conhecem;
- Falta de atividades adequadas para a estimulação.
   A estereotipia é um modelo ou padrão fixo de
    atividade, que atribui conotações de anormalidade
    numa conduta produzida de forma determinada com
    algumas características;
   Balanceio rítmico;
   pressões oculares com as mãos, normalmente em
    rotação;
   Condutas repetitivas, resultado de uma resposta não
    adequada às suas necessidades, ou por excesso de
    estímulos internos e externos
Breve histórico da Educação dos deficientes
visuais

•   Século XVI – asilos e instituições;

•Começo do século XVIII – Valentin Haüy e
Charles Barbier;

•   Louis Braille (1809 – 1852)
Sonografia Barbier – base para a invenção do Braille
O Sistema Braille
   Combinação de seis pontos em relevo,
    dispostos em duas colunas verticais e
    paralelas de três pontos cada uma;




        Representação da cela braille indicando a posição dos pontos
   Constituído de 63 combinações;

   Critérios de organização, agrupadas as
    combinações de pontos em cinco grupos de
    dez, que se segue:
   1ª linha utiliza-se os quatro pontos superiores ( 1, 2, 4,
    5);

   2ª linha, idêntica a primeira, acrescentando o ponto 3;

   3ª linha, idêntica a segunda, acrescentando o ponto 6;

   4ª linha, igual à primeira mais o ponto 6;

   5ª linha, igual à primeira, mas utilizando os pontos na
    metade inferior da cela ou reglete Braille.
Alfabeto Braille
Histórico Brasileiro da Educação para
                 Deficientes Visuais

   1850 e 1854 – Instituto Real dos Jovens Cegos
    de Paris e Imperial Instituto dos Meninos
    Cegos;
   Educação Inclusiva;

Marcos legais:

   Constituição da República Federativa do Brasil de 1988;

   1994 – Declaração de Salamanca;

   1996 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
    (LDBEN);
Marcos legais:

   2001 – Decreto nº 3.956;

   2001 – Resolução CNE/CEB nº 02;

   2005 – Programa Educação Inclusiva: direito à
    diversidade;
Marcos legais:

   2006 – Sala de Recursos Multifuncionais;

   2009 – Decreto nº 6.949.
Instituto Benjamin Constant – IBC

   Primeira escola para meninos cegos da
    América Latina;

   Adoção do Braille foi na mesma época que se
    tornou oficial na França;
   Imprensa do Instituto Benjamin Constant;

   1942 – primeira revista em Braille do Brasil;

   1945 – Curso ginasial;

   Promovem cursos de qualificação, a mais de 60 anos;

   Biblioteca Louis Braille;
A leitura e escrita dos alunos com baixa visão

   Estimulação;

   Ensino de leitura e escrita à tinta;

   Fatores que influenciam na eficiência visual;
Recursos materiais que facilitam o acesso à
           informação por meio da visão

   Iluminação;
   Contraste;
   Lupas;
   Telescópios.
Recursos materiais que facilitam o acesso à
            informação por meio do tato

   Reglete amarela;
   Pautas;
   Punção;




 Máquina de escrever
Braille.
Salas de Recursos Multifuncionais e o
    Atendimento Educacional Especializado (AEE)

   Orientação e mobilidade;
   Sistema Braille;
   Sorobã;
   Lupas;
   Óculos especiais;

   Caderno com linhas espaçadas;

   Produção de material didático;

   Livros didáticos adaptados;

   Livros acessível.
   BATISTA, C. G. Formação de conceitos em crianças cegas:
    questões teóricas e implicações educacionais. Psicologia: Teoria
    e Pesquisa. Campinas, v. 21, n.1, p. 07-15, jan/abr. 2005.

   CUNHA, A. C. B. da; ENUMO, S. R. F. Desenvolvimento da
    criança com deficiência visual (DV) e interacção mãe-criança:
    Algumas considerações. Psicologia, Saúde & Doenças, vol.4, no.1,
    p.33-46, jul. 2003.

   LEWIS, V. Development and Disability. Oxford, U.K: Blackwell
    Publishing, 2. ed., 2003.

   MARTIN, M. B.; BUENO, S. T. Deficiência Visual: Aspectos
    Psicoevolutivos e Educativos. Editora Santos, 2003
   MUNSTER, M. A. V.; ALMEIDA, J. J. G. Atividade física e deficiência visual.
    In: PESSOTTI, I. Deficiência mental: da superstição à ciência. São Paulo:
    Editora da Universidade de São Paulo, 1984.

   ORTEGA M.P. P. Linguagem e deficiência visual. In: MARTIN, M.B e
    BUENO, S.T. Deficiência Visual: Aspectos Psicoevolutivos e Educativos.
    São Paulo: Santos, 2003, p. 77 – 95.

   PASSOS, E. C. et al. Comportamento ótico do olho e suas ametropias.
    Caderno de Física da UEFS. vol. 06. n. 2, p. 07-18, 2008.

   SMITH, D. D. Introduction to Special Education: Making a Difference. 6.
    ed. United States of America: Allyn and Bacon, 2007. p. 593.

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  • 1. Deficiência Visual/Cegueira: Definição, Caracterização e Atendimento Educacional Ailton Barcelos da Costa Alessandra Corne Canosa Érika Soares de Melo Josiane Pereira Torres Natalia Maria Sertori Paulo Cesar Turci
  • 2. O trajeto inclusivo do cego nos últimos 5.000 anos;  A pesca: profissão do cego pré-histórico;  No Egito a cegueira era endêmica (2.000 a. C.);  Faraó cego Sesostris I: Cegos bem tratados.;  Mesopotâmia: exerciam a cerâmica, alvenaria, feitiçaria, a música e a mendicidade;
  • 3.
  • 4. China: condicionada às  Poucos cegos no Japão; circunstancias sociais do  Todos os massagistas e país, existindo pouca acupunturistas eram cegos; mendicidade;  Príncipe Itoyashu: cego, muito culto e governante de províncias;  Alguns cegos foram  O Japão sempre tem governantes de cidades proporcionados aos cegos as ou províncias na China; melhores condições de vida que  Encontravam-se na China, nenhum outro país ou sociedade têm oferecido ao longo dos cegos agricultores, séculos. jardineiros, sericultores, e arqueiros.
  • 5. Caráter sagrado: poucos mendigos;  Dedicação ao comercio e a cultura;  No século XIV, o professor e advogado ZAIN-DIN AL-AMIDI cria a escrita para cegos, embora não disseminada;
  • 6. A cegueira foi utilizada como castigo ou vingança;  Luís XIII funda uma instituição para atender soldados cegos;  O fortalecimento do Cristianismo leva à proteção do cego, mas também os queima como hereges;  Século XVIII: primeiros conhecimentos anátomo- fisiológicos leva a atendimentos diferenciados;  XVIII e XIX: avanço na história das pessoas com deficiência visual, com a fundação do Instituto Real dos Jovens Cegos de Paris, de escolas para pessoas cegas na Alemanha e Grã-Bretanha, e da criação do sistema Braille;  Pós-guerra: integração dos cegos com base nos direitos humanos numa dada sociedade.
  • 7. Entende-se por acuidade visual como a capacidade de discriminação de formas.  A pessoa com baixa acuidade visual apresenta dificuldades para perceber formas, sejam de perto, longe, ou em ambas as situações.
  • 8. OMS (2002): 37 milhões de cegos/mundo;  Outras DV: 136 milhões no mundo;  C. B. O. (2004)  Cegos: 1 e 1,2 milhão de cegos;  Baixa Visão (acuidade visual no melhor olho entre 20/60 e 20/400): 4 milhões;
  • 9. FONTE: Western Pacific Center for Eye Research
  • 10. Binocularidade: É a capacidade de fusão da imagem proveniente de ambos os olhos em convergência ideal, proporcionando a noção de profundidade, ou seja, a percepção da relação entre os diferentes objetos e sua disposição no espaço.  Campo Visual: O campo visual é avaliado a partir da fixação do olhar, quando é determinada a área circundante visível ao mesmo tempo.
  • 11.
  • 12. Visão de Cores: É a capacidade para distinguir diferentes tons e nuances das cores. (MUNSTER; ALMEIDA, 2005).  Sensibilidade à Luz: É a capacidade de adaptação frente aos diferentes níveis de luminosidade do ambiente (MUNSTER; ALMEIDA, 2005).  Sensibilidade ao Contrate: Consiste na habilidade para discernir pequenas diferenças na luminosidade de superfícies adjacentes.
  • 13.
  • 14. Decreto n° 5.296/ 2004:  Deficiência visual: cegueira, na qual a acuidade visual é igual ou menor que 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; a baixa visão, que significa acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; os casos nos quais a somatória da medida do campo visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60°; ou a ocorrência simultânea de quaisquer das condições anteriores.
  • 15. CID – 10: considera visão subnormal ou baixa visão, quando a acuidade visual corrigida no melhor olho é menor do que 0,3 e maior do que 0,05 ou o campo visual é menor do que 20 graus no melhor olho com a melhor correção óptica, e considera-se cegueira quando esses valores encontram-se abaixo de 0,05 ou o campo visual menor do que 10 graus.  ICIDH: a pessoa com baixa visão é aquela que tem acuidade visual menor que 2070, mas é potencialmente capaz de usar a visão na execução de uma tarefa.
  • 16. B1: desde a inexistência de percepção luminosa em ambos os olhos, até a percepção luminosa, mas com incapacidade para reconhecer a forma de uma mão a qualquer distância ou direção.  B2: desde a capacidade para reconhecer a forma de uma mão, até a acuidade visual de 2/60 metros e ou campo visual inferior a 5 graus.  B3: acuidade visual entre 2/60 e 6/60 metros, ou um campo visual entre 5 e 20 graus.
  • 17. Avanços médicos e tecnológicos levam a uma nova concepção de DV.  Passa-se a ter como parâmetro a funcionalidade e não a acuidade visual.  Pessoas cegas: apresentam desde a ausência total de visão até a percepção de luz, necessitando do sistema de escrita Braille e utilizando outros sentidos que não a visão para o conhecimento do mundo.  As pessoas com baixa visão, apresentam desde a condição de indicar a projeção de luz até o grau em que a redução da acuidade visual interfere ou limita seu desempenho.
  • 18. Fisiologia do olho humano  A Luz;  Algo que reflita a luz;  Um olho que processe a imagem projetada por impulsos elétricos;  Um cérebro que receba e empreste significado para esses impulsos.
  • 19. ESCLERÓTICA Membrana dura, parte branca do olho CÓRNEA Membrana transparente ÍRIS Parte colorida do olho PUPILA Controla a intensidade da luz MÚSCULO CILIAR Responsável pela acomodação CRISTALINO Lente biconvexa RETINA Onde forma-se a imagem
  • 20. HUMOR AQUOSO Líquido transparente que preenche o espaço entre a córnea e a íris CONES E BASTONETES Situados na retina agem como minúsculas fotocélulas HUMOR VÍTREO Líquido gelatinoso, na parte posterior do olho
  • 21. Formação da imagem O objeto reflete os raios de luz que incidem sob ele. A focalização do objeto ocorre pela compressão ou relaxamento que o músculo ciliar exerce no cristalino A pupila controla a intensidade de luz que entra no olho.
  • 22. Formação da imagem O cristalino converge os raios de luz para a retina onde forma-se a imagem. Na retina localiza-se os cones e bastonetes Os cones e bastonetes agem como fotocélulas e captam a imagem e transmitem os impulsos através do nervo óptico para o cérebro
  • 23. Defeitos da visão Presbiopia (vista cansada) Perda da capacidade de acomodação do cristalino O olho com presbiopia não vê nitidamente de perto.
  • 24. Defeitos da visão Miopia Na miopia o globo ocular é mais alongado; Os raios refletidos dos objetos convergem na frente da retina (PASSOS et al., 2008) A visão é distante, permite ver os objetos próximos, mas não distantes (SMITH, 2007).
  • 25. Defeitos da visão Hipermetropia A imagem se forma depois da retina, devido a uma redução do globo ocular. O olho hipermetrope tem dificuldade de enxergar objetos próximos
  • 26. Defeitos da visão Astigmatismo Há uma diferença de curvatura da córnea ou do cristalino nas direções vertical e horizontal (PASSOS et al., 2008) Uma reta vertical pode formar uma imagem em um plano diferente do plano formado pela imagem de uma reta horizontal.
  • 27. Defeitos da visão Catarata Opacidade do cristalino A correção é feita com a substituição do cristalino por uma lente artificial, através de uma cirurgia.
  • 28.
  • 29. A cegueira não impede o desenvolvimento, mas este difere em diversos modos, do apresentado pelas crianças videntes (LEWIS,2003) Desenvolvimento da Linguagem  A falta de visão não tem um significado efetivo na habilidade para aprender e usar a linguagem, mas há algumas sutis diferenças na forma pela qual a linguagem se desenvolve em crianças deficientes visuais :
  • 30. atraso em estágios iniciais da linguagem (HALLAHAN e KAUFFMAN) ;  0-7 m- diferenças quantitativas podem refletir a ausência de estímulos visuais (ORTEGA, 2003);  2 anos- atrasos na utilização significativa de palavras que esta ligada a memória representativa (ORTEGA, 2003);
  • 31. 0-2 anos - privação de algumas experiências sensoriomotoras tanto pela deficiência em si quanto pela atitude protetora que os pais possam vir adotar podem ter efeitos no desenvolvimento da linguagem (LEWIS, 2003);  Cegueira ou DV impacto sobre a relação mãe e filho e a forma pela qual vão se comunicar;  O momento perda de visão desenvolvimento psicomotor, experiências vividas, vínculo mãe - filho, quantidade de imagens armazenadas, desenvolvimento verbal
  • 32. Visão residual: a criança com baixa visão com estimulação adequada segue os mesmos padrões de desenvolvimento lingüístico que o restante das crianças e aproximadamente nas mesmas idades (ORTEGA, 2003)  Desenvolvimento da linguagem:  Relação com a mãe;  Desenvolvimento motor geral;  Preensão.
  • 33. Aprendizagem da linguagem deve estar ligada ao contato vivencial com as pessoas e objetos do mundo circundante. Como a cegueira influencia estes três aspectos, afeta o desenvolvimento e evolução da linguagem. Assim, a estimulação da linguagem no primeiro ano de vida deve estar vinculada a estreitar as relações entre o lactante e a mãe, e favorecendo toda estimulação psicomotora e vivencias cotidianas da criança.
  • 34. Características da fala da criança cega (ORTEGA, 2003)  A fala surge, em geral, mais tardiamente;  Prolonga o estagio de imitação;  Brinca com o som das palavras e frases;  Repete um grande numero de palavras pelo impacto que produziram no seu meio (lúdico, memória verbal);  Usa fala para controlar o ambiente de varias maneiras;
  • 35. Em situações difíceis de controlar (ambiente externo) não fala ou fala sozinha;  Pode fazer atos de fala (sem comunicação) para reforçar o que diz, verificando os conceitos que o adulto lhe disse;  Maior competência lingüística que a criança vidente;  Verbalismo: uso linguagem carente de conteúdo experiencial chega a ser “patológica”, quando a criança ou o adulto cego apresentam acentuada tendência a utilizar palavras ou expressões de conteúdo puramente visual.
  • 36. Desenvolvimento cognitivo  A cegueira inibe o desenvolvimento cognitivo.  Poder afirmar que os processos cognitivos da criança cega em relação à vidente são distintos;  Lacuna na apreensão dos estímulos devido à ausência da percepção visual, já que é o principal canal de veiculação e acesso às informações que depois serão utilizadas para construção das representações da criança sobre o mundo (CUNHA e ENUMO, 2003)  Percepção auditiva proporciona a informação do meio que deveria ser recebida pelo sistema visual, servir como meio de orientação ( Martín e Bueno,2003) , crianças cegas são mais hábeis no uso de informações auditivas para explorar seu ambiente (LEWIS, 2003).
  • 37. Percepção olfativa: mais sensível que em crianças videntes (LEWIS, 2003);  atrasos em relação ao desenvolvimento motor, quando comparadas a crianças com visão, com a aquisição de habilidades motoras em etapas diferentes (LEWIS, 2003);  Competência social: as crianças cegas ou deficientes visuais podem desenvolver habilidades sociais iguais ou parecidas às de seus pares videntes, embora possam apresentar um pequeno atraso em atividades de vida diária e vida prática
  • 38. Desenvolvimento conceitual  Conceito:uma representação mental, imagem ou idéia acerca do que algo deve ser ( WELSON e BLASCH, 1980 apud MARTÍN e BUENO, 2003).  Desenvolvimento dos conceitos, é fundamental o processo de percepção e discriminação de semelhanças e diferenças entre objetos.  Atrasos em tarefas conceituais, mas que não se mantém por muito tempo, uma vez que a criança começa a usar a linguagem para recolher informações de seu ambiente;  Crianças cegas ou DV parecem desenvolver conceitos semelhantes a crianças videntes, embora o processo como isso ocorra seja frequentemente diferente (LEWIS, 2003);
  • 39. Criança cega ou DV: estruturação dos conceitos para assimilação, desenvolvimento e posterior aprendizagem  Oferecer à criança cega ou DV experiências sistemáticas e de forma planejada (CUNHA e ENUMO, 2003);  Ensino de conceitos para crianças cegas e DV: elaboração de recursos para auxiliarem na compreensão de diferentes conceitos e sistemas de conceitos (BATISTA, 2005) -papel do tato; - noção de representação;
  • 40. - O uso da audição da criança com deficiência visual se desenvolve mais rapidamente que em uma criança vidente, mas isso não significa que ela ouve mais, ou tem mais capacidade para tal; - Pouco controle físico sobre a audição, então é necessário uma aprendizagem: Percepção seletiva
  • 41. - Uma excessiva estimulação auditiva de sons sem significados: causar ao longo do tempo, respostas ecolálicas e inibir o uso de entrada auditiva como meio de aprendizagem; - Pais e professores: Sempre dar atenção ao desenvolvimento da audição da criança com deficiência visual ou cega; - Pois, o uso desse sentido é o meio de aprendizagem e a relação do desenvolvimento da linguagem; - Como fazer isso?
  • 42. - Possibilidades de sons agradáveis, músicas, voz de familiares; - Assim, cria-se na criança um conhecimento inconsciente com o meio, e trazem sentimento de afeto e conforto; - Deixar a criança ir ao encontro do objeto que está fazendo o barulho, e ir nomeando e progressivamente capacitá-la a diferenciar o som das palavras e os próprios objetos; - Quando a criança já consegue interpretar instruções verbais, ela aprende escutar de forma seletiva
  • 43. - Martín e Bueno (2003), afirmam que o tato assemelha-se pouco com a visão, pois, é difícil só no tatear saber profundidade, distância e algumas relações espaciais; - Um processo de aprendizagem importante, pois, estimula as habilidades cognitivas da criança de conhecimento e atenção; a discriminar e reconhecer símbolos; - Por isso a importância da criança manipular objetos, conhecer seus tamanhos, texturas, pesos, e saber que os objetos não são iguais; - Quando a criança aprende a discriminar os objetos, é ensinar a relação das partes com o todo
  • 44. - Proporcionar atividades com objetos tridimensionais, que possa ser montada e desmontada, blocos encaixáveis e os próprios objetos do cotidiano, podem ajudar nessas atividades, como chaves, tampas de panela, etc; - Desenvolvem “estratégias táteis”
  • 45. - Proporcionar para a criança informações que às vezes são conflitivas quando são separadas da visão ou do tato; - Informações relevantes como alertar um perigo;
  • 46. - Uma capacidade fundamental: a criança começa a definir suas possibilidades e limitações com relação ao espaço; - Desenvolvimento motor: processo na qual interfere elementos como crescimento físico, percepção motora, fatores sociais e ambientais (BUENO, 2003); Conhecimento do próprio corpo: conhecer as partes do corpos e suas funções é importante, pois, desenvolve uma auto- imagem em relação as outras pessoas, movimentar-se com eficácia;
  • 47. - Estruturação: conhecimento dos conceitos espaciais, posição, localização e distância; mas isso têm que ser estímulo desde de bebê, para que ela possa movimentar-se por si mesma; - Aquisição das habilidades motoras: assim que a criança consegue se movimentar, é importante estimular todas as ações corporais e nunca limitá-la; - Hill (1987) diz que pode haver uma lentidão nesses desenvolvimentos quando: - Incapacidade de imitar habilidades motoras dos demais; - Menor confiança nas suas capacidades, principalmente quando estão em um ambiente que não conhecem; - Falta de atividades adequadas para a estimulação.
  • 48. A estereotipia é um modelo ou padrão fixo de atividade, que atribui conotações de anormalidade numa conduta produzida de forma determinada com algumas características;  Balanceio rítmico;  pressões oculares com as mãos, normalmente em rotação;  Condutas repetitivas, resultado de uma resposta não adequada às suas necessidades, ou por excesso de estímulos internos e externos
  • 49. Breve histórico da Educação dos deficientes visuais • Século XVI – asilos e instituições; •Começo do século XVIII – Valentin Haüy e Charles Barbier; • Louis Braille (1809 – 1852)
  • 50. Sonografia Barbier – base para a invenção do Braille
  • 51. O Sistema Braille  Combinação de seis pontos em relevo, dispostos em duas colunas verticais e paralelas de três pontos cada uma; Representação da cela braille indicando a posição dos pontos
  • 52. Constituído de 63 combinações;  Critérios de organização, agrupadas as combinações de pontos em cinco grupos de dez, que se segue:
  • 53. 1ª linha utiliza-se os quatro pontos superiores ( 1, 2, 4, 5);  2ª linha, idêntica a primeira, acrescentando o ponto 3;  3ª linha, idêntica a segunda, acrescentando o ponto 6;  4ª linha, igual à primeira mais o ponto 6;  5ª linha, igual à primeira, mas utilizando os pontos na metade inferior da cela ou reglete Braille.
  • 55. Histórico Brasileiro da Educação para Deficientes Visuais  1850 e 1854 – Instituto Real dos Jovens Cegos de Paris e Imperial Instituto dos Meninos Cegos;
  • 56. Educação Inclusiva; Marcos legais:  Constituição da República Federativa do Brasil de 1988;  1994 – Declaração de Salamanca;  1996 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN);
  • 57. Marcos legais:  2001 – Decreto nº 3.956;  2001 – Resolução CNE/CEB nº 02;  2005 – Programa Educação Inclusiva: direito à diversidade;
  • 58. Marcos legais:  2006 – Sala de Recursos Multifuncionais;  2009 – Decreto nº 6.949.
  • 59. Instituto Benjamin Constant – IBC  Primeira escola para meninos cegos da América Latina;  Adoção do Braille foi na mesma época que se tornou oficial na França;
  • 60. Imprensa do Instituto Benjamin Constant;  1942 – primeira revista em Braille do Brasil;  1945 – Curso ginasial;  Promovem cursos de qualificação, a mais de 60 anos;  Biblioteca Louis Braille;
  • 61. A leitura e escrita dos alunos com baixa visão  Estimulação;  Ensino de leitura e escrita à tinta;  Fatores que influenciam na eficiência visual;
  • 62. Recursos materiais que facilitam o acesso à informação por meio da visão  Iluminação;  Contraste;  Lupas;  Telescópios.
  • 63. Recursos materiais que facilitam o acesso à informação por meio do tato  Reglete amarela;  Pautas;
  • 64. Punção;  Máquina de escrever Braille.
  • 65. Salas de Recursos Multifuncionais e o Atendimento Educacional Especializado (AEE)  Orientação e mobilidade;  Sistema Braille;  Sorobã;  Lupas;
  • 66. Óculos especiais;  Caderno com linhas espaçadas;  Produção de material didático;  Livros didáticos adaptados;  Livros acessível.
  • 67. BATISTA, C. G. Formação de conceitos em crianças cegas: questões teóricas e implicações educacionais. Psicologia: Teoria e Pesquisa. Campinas, v. 21, n.1, p. 07-15, jan/abr. 2005.  CUNHA, A. C. B. da; ENUMO, S. R. F. Desenvolvimento da criança com deficiência visual (DV) e interacção mãe-criança: Algumas considerações. Psicologia, Saúde & Doenças, vol.4, no.1, p.33-46, jul. 2003.  LEWIS, V. Development and Disability. Oxford, U.K: Blackwell Publishing, 2. ed., 2003.  MARTIN, M. B.; BUENO, S. T. Deficiência Visual: Aspectos Psicoevolutivos e Educativos. Editora Santos, 2003
  • 68. MUNSTER, M. A. V.; ALMEIDA, J. J. G. Atividade física e deficiência visual. In: PESSOTTI, I. Deficiência mental: da superstição à ciência. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1984.  ORTEGA M.P. P. Linguagem e deficiência visual. In: MARTIN, M.B e BUENO, S.T. Deficiência Visual: Aspectos Psicoevolutivos e Educativos. São Paulo: Santos, 2003, p. 77 – 95.  PASSOS, E. C. et al. Comportamento ótico do olho e suas ametropias. Caderno de Física da UEFS. vol. 06. n. 2, p. 07-18, 2008.  SMITH, D. D. Introduction to Special Education: Making a Difference. 6. ed. United States of America: Allyn and Bacon, 2007. p. 593.