O documento discute o aborto, definindo-o como a remoção prematura do embrião ou feto do útero, resultando na morte. Explora os tipos de aborto, incluindo espontâneo, induzido e ilegal, e os métodos e procedimentos de indução do aborto, químicos e cirúrgicos. Também discute as complicações potenciais e a importância de realizar o procedimento em clínicas especializadas.
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Abortar ou não abortar
1.
2. O que é o aborto?
Indice
• O que é o aborto?
• Tipos de abortos
• Métodos de Indução do Aborto
• Aborto em clinicas
especializadas vs aborto em
clinicas clandestinas
3. Aborto é a remoção ou expulsão prematura
de um embrião ou feto do útero, resultando
na sua morte
5. Aborto Espontâneo
Surge quando a gravidez é interrompida sem que seja por
vontade da mulher. Pode acontecer por vários fatores
biológicos, psicológicos e sociais que contribuem para que
esta situação se verifique.
6. Aborto induzido
O aborto induzido é um procedimento usado para interromper
uma gravidez.
Pode acontecer quando existem mas formações congénitas,
quando a gravidez resulta de um crime contra a liberdade e
autodeterminação sexual, quando a gravidez coloca em perigo a
vida e a saúde física e/ou psíquica da mulher ou simplesmente
por opção da mulher.
É legal quando a interrupção da gravidez é realizada de acordo
com a legislação em vigor.
Quando feito precocemente por médicos experientes e em
condições adequadas apresenta um elevadíssimo nível de
segurança.
7. Aborto Ilegal
O aborto ilegal é a interrupção duma gravidez quando os
motivos apresentados não se encontram enquadrados na
legislação em vigor ou quando é feito em locais que não estão
oficialmente reconhecidos para o efeito.
O aborto ilegal e inseguro constitui uma importante causa de
mortalidade e de morbilidade maternas. O aborto
clandestino é um problema de saúde pública.
8. Complicações do Aborto
Entre as complicações do aborto destacam-se as
hemorragias, as infeções e evacuações incompletas, e, no
caso de aborto cirúrgico, as lacerações cervicais e perfurações
uterinas. Estas complicações, muito raras no aborto precoce ,
entre outras
10. Métodos de Indução ao Aborto
ABORTO QUIMICO
A gravidez pode ser interrompida medicamente,
usando uma combinação do anti progestativo
mifepristone (RU 486) com uma prostaglandina,
como o misoprostol. A RU 486 (Mifepristone) é
reconhecida como substância abortiva.
Atua bloqueando o desenvolvimento fetal, pelo que
em alguns casos requer uma intervenção cirúrgica
para finalizar o processo de expulsão . Após um
aborto químico, a mulher pode ter uma hemorragia
mais intensa do que a hemorragia causada por um
aborto cirúrgico.
11. Métodos de Indução ao Aborto
ABORTO QUIMICO
Trata-se de uma hemorragia semelhante a uma
menstruação. As dores também são mais
frequentes e pode ocorrer alguma febre e diarreia.
Se este método falhar, o aborto terá de ser
completado cirurgicamente.
O recurso à RU486 encontra-se restrito ao uso
hospitalar e clínicas especializadas devidamente
credenciadas para o efeito. Não se deve confundir
com a pílula de Contraceção de Emergência nem
com o Misopostol (no mercado, comercializado
com o nome de Cytotec).
12. Métodos de Indução ao Aborto
ABORTO CIRUGICO
O método consiste na remoção do conteúdo
uterino por aspiração e curetagem. A intervenção
pode ser realizada sob método anestésico que
melhor se adapte à situação (anestesia local ou
geral), de acordo com a informação médica.
Uma breve hospitalização é suficiente numa
situação de interrupção da gravidez, mesmo se
praticada sob anestesia geral. A intervenção
decorre no bloco operatório e dura apenas alguns
minutos.
13. PROCEDIMENTOS
Procedimentos
Cosulta previa
É obrigatório para todas as mulheres um período
de reflexão de 3 dias, entre a consulta previa e a
data da interrupção da gravidez
14. PROCEDIMENTOS
Apoio psicologico
Cosulta previa
Disponível para as mulheres que o solicitem para
a tomada de decisão ou que queiram falar com
um técnico sobre a sua escolha. Este momento de
escuta e de diálogo pode ser importante para a
ajudar a tomar a decisão de forma livre e
consciente
15. PROCEDIMENTOS
As escolhas a fazer, caso opte pela I.V.G
A mulher optar por interromper a gravidez
num estabelecimento hospitalar público ou
privado: a interrupção poderá ser
medicamentosa ou cirúrgica, de acordo com a
situação clínica e os recursos disponíveis na
instituição.
Se a mulher optar por interromper a gravidez
sem hospitalização, em
ambulatório: a interrupção da gravidez será
medicamentosa
16. PROCEDIMENTOS
Outras consultas necessária
Se o método escolhido implicar anestesia, ainda
que apenas local, poderá ser necessário uma
consulta por anestesista, antes da intervenção.
A mulher deve fazer uma revisão ginecológica 15
dias após a intervenção e deverá ser informada
acerca dos vários métodos contraceptivos
existentes de forma a decidir qual o mais
adequado ao seu caso, à sua relação, estado de
saúde e idade.