O documento discute ética na gestão empresarial, definindo ética como a ciência da verdade. Apresenta três pilares éticos da sociedade: justiça, liberdade e solidariedade. Conclui que nada vale ter um código de ética sem cultura, liderança e estratégia éticas.
2. O Que é Ética
• A Ética é a ciência da Verdade ; não existe
uma Ética da mentira, nem a meia Ética.
• A ética e a Verdade são a essência da
consciência humana. Ninguém lhes pode
ser indiferente
• A Ética e a Verdade , por habitarem a
consciência , vem de dentro, tem a ver com
o Ser . Ou se é ou não é
3. Frase 1
• A ETICA É O FUNDAMENTO DA
SOCIEDADE
• Vídeo de Ética
• Guerra das Colas
4. Funçoes Basicas da Sociedade
• Liderança Integrada – não basta que haja lideres,
eles devem estar integrados por verdades comuns;
• Organização flexível – que as estruturas estimulem
a participação , a criatividade a descentralização e a
delegação de autoridade;
• Visão e ação estratégicas – que se desenvolva
simultaneamente a percepção diagnostica (sabe o
que esta acontecendo ) e o pensamento estratégico
( saber definir cenários do porvir e tomar decisões
eficazes)
5. Pilares Eticos
• A sociedade apoia-se em três conceitos, seus pilares
éticos:
• E essencial que ela seja justa – que haja
oportunidade para todos;
• E necessário que ela seja livre – que a vontade
educada torne a liberdade responsável;
• É vital que ela seja solidaria – que haja
compromisso com o bem pessoal e o bem comum.
6. Ética e a Paz
• Ética e paz exigem competência e coerência ,
a competência ética resulta do investimento
em três áreas fundamentais:
• Liderança
• Estratégia
• Cultura Coorporativa
7. Frases 2 e 3
• Nada vale – nada, mesmo! – a existência de
um código de ética , sem que haja cultura,
liderança e estratégia éticas.
• Dizer-se ético é o que o marketing tenta nos
convencer exaustivamente . Ser ético e
questão de filosofia de vida e de empresa
8. Por que a Etica e Rejeitada
Certo dia , a Ética desceu do Olimpo na forma de uma linda mulher e
dirigiu-se a um reino poderoso . Todos ao vê-la à distancia, ficavam
maravilhados, mas à medida que se aproximava, fechavam-lhe a porta.
A Ética tentava comunicar-se, mas em vão : ninguém queria defrontar-
se com ela. Bastava sua visão longínqua. Finalmente , acabrunhada, ao
retirar-se, encontrou a Verdade , que se espantou com a sua profunda
tristeza:
“Que foi, minha irmã? O que tanto te magoou?”
“Cheguei em missão de paz, mas ninguém quis receber-me”, disse a
Ética , não entendo as razoes por que fui rejeitada.
“Olhe-me de frente!, adverte a verdade . Ninguém , nem mesmo você,
mina cara Ética , foi capaz de perceber a Verdade : nós somos espelhos.
As pessoas tem medo de se verem refletidas em nós”
10. Pensamento de expressivo
Conteúdo Ético
• “Nós não somos ainda o que queremos ser:
Não somos ainda o que merecemos ser;
Não somos ainda o que vamos ser;
Mas graças a Deus,
Somos mais do que éramos .”
Martin Luther King.
14. LEMBRETE
• PROVAS
• 03/04 – EMPREENDEDORISMO PARA
GESTÃO FINANCEIRA
05/04 - ÉTICA – MARKETING E
GESTÃO COMERCIAL
15. Predisposição Ética
• Ética expressa os valores da Verdade:
• Respeito à vida;
• Respeito a dignidade humana;
• Respeito à liberdade responsável;
• Respeito ao trabalho;
• Respeito ao bem-comum.
16. Ética Empresarial e Cultura Corporativa
• O discurso ético é a pratica das organizações
fazem lembrar o axioma popular: de boas
intenções o inferno esta cheio.
• No entanto por estarmos vivendo um
momento importante de renascimento moral ,
nesse sentido ,as boas intenções são validas
como inicio de processo.
17. Ética Empresarial e Cultura Corporativa
• A ética é determinada pela cultura? Em uma
tribo de canibais, é ético comer o
semelhante? Por ser lei, é ético? Por ser
costuma , e ético? Justifica-se uma “ética de
conveniência” e de “circunstancialidade”
18. TRAÇOS CULTURARIS
• Há traços culturais em nossa realidade
organizacional que exigem substancial revisao,
para preservar a Ética e a imagem institucional:
Autoritarismo- Concentração do poder, dominação, tendência a fragmentação (
ilhas do poder nas organizações );
Paternalismo – reflete a corrupção do poder, privilégios, assistencialismo
opressor;
Individualismo – compreende competição predatória, egoísmo, falta de visão
social;
Consumismo – Expressão de possessividade , canibalismo social, ânsia
obsessiva de possuir mais , cada vez mais.
19. Ética pressupõe
• Liberdade – Em uma cultura de escravos , não há ética
que resista;
• Dignidade/Responsabilidade – Sem que se valorize o
homem, abrindo espaços para sua participação criativa e
decisória, e inútil pensar em Ética;
• Igualdade e oportunidade – o estabelecimento de
privilégios, decorrentes de indefinições politicas e
preferencias , inviabiliza qualquer intenção de ética;
• Direitos humanos – sem que se regulem, com precisão e
clareza , direitos e obrigações , que consultem o bem
comum, ser ético torna-se um milagre que , graças a
Deus, ainda existe.
21. Ética do Lucro
• O lucro e condição para perpetuidade da
empresa ;não há o que questionar, a não ser
quanto à imprescindível necessidade de que
aja uma ética do Lucro, para que não se
viva as contradições que atormentam o
espirito e levam a toda sorte de distorções e
erros operacionais.
22. Ética do Lucro
• A ética do lucro importa que se contemplem quatro
condições essenciais e simultâneas de um
empreendimento:
Empresa – é a parte do lucro direcionada aos reinvestimentos, que
asseguram a sobrevivência e o desenvolvimento
empresarial(renovação continua);
Capital – é a parte destinada a justa remuneração aos investidores, que
bancam o risco ( retribuição societária );
Trabalho – é a parte para a remuneração , com justiça , aos agentes
produtivos ( salario justo );
Comunidade – é a parte que visa a retribuição à sociedade , pelo sucesso
do empreendimento ( solidariedade social ).
23. Ética dá Lucro ?
• Sim , pois a garantia do bom conceito se traduz em
confiabilidade fundamental para efetivar negócios.
Quem vai querer trabalhar com pessoas e produtos
não confiáveis?
Vou me arriscar a estabelecer vínculos com
empreendimentos duvidosos ?
A obsessão por lucro acaba por gerar o não lucro,
pois desgasta parceiros e inibe clientes, de onde
dificilmente a Ética sai imune.
24. Falta de Ética Gera Grandes Prejuízos
• As consequências ao se negligenciar a gestão de
valores nas organizações é o prejuízo , que pode
ser fatal ; é só uma questão de tempo.
• Exemplos de empresas :
• Enron- Gigante americana de energia pede
concordata Dez/2001, após reconhecer praticas
contábeis duvidosas , com uma divida de $ 22
bilhoes .
• Parmalat
25. Falta de Ética Gera Grandes Prejuízos
• Parmalat – falência fraudulenta em 2003 ,
descoberta de um endividamento de $11 bilhões ,
que foi deliberadamente dissimulado com base
em desvios contábeis, orçamentos falsos,
documentos falsificados e lucros fictícios ,
prejudicando 37 mil funcionários em mais de 30
países, seu faturamento em 2002 chegou a 7,6
bilhões de euros , superior ao Produto Nacional
Bruto de países como Paraguai, Bolívia , Angola
e Senegal.
26. Ética da Ética
• Pode-se falar de uma ética , sem Ética ?
Rigorosamente , é um contrassenso , mas
defrontamo-nos hoje, com uma meia ética que ,
como meia verdade, significa uma mentira inteira
como dizia Platão.
Essa meia ética esta identificada com o esforço
equivoco do que poderíamos denominar de
“marketing da ética” – tornar-se mais importante
parecer ético do que ser ético
27. SER ETICO
• Ser ético não significa ser um Dom Quixote ,
investindo com a bandeira da moralidade para
afugentar demônios. É preciso ter habilidade
politica, flexibilidade, senso de oportunidade, sem
perda das convicções e do comportamento ético.
• Conhecimento o mais amplo e continuo;
• Humildade para não inibir e nem desgastar a
autoridade;
• Realizar o que realmene é importante, por ser o
essencial.
28. Para Refletir
• Os pequenos problemas nos ensinam quase nada,
pois a tentação é convivermos com eles; os
problemas maiores desafiam nossa inteligência e
conhecimento, tornam-se administráveis, e são
capazes de gerar aprendizagem autentica.
Todavia , os problemas menores, esquecidos,
preparam o terreno para o abismo.
32. Gráfico de Atitudes
- A primeira atitude é habitual como manifestação da
índole autocrática a predominante do estilo gerencia
centralizadora, que, em geral , gera resistência Passiva.
- A segunda é uma distorção da gerencia participativa, que
se deixa engolfar pelos problemas e pela realidade
interna, fechada , e não vê o mundo lá fora.
- A terceira é a adequada. Vive a autentica participação
interna, que co-responsabiliza , em conexão com as
realidades externas que influenciam os negócios.
33. Implicações da Resistência
Outro fator de entrave às comunicações e de
resistência é o excesso de formalismo e restrições ,
típicos do modelo burocrático de organização.
Quando não há espaço para a liberdade , o clima é de
insegurança. A ordem e a disciplina formais passam a
ter efeitos inibidores da comunicação.
Autoridade, ordem e disciplina são valores
internalizados. Não vem de fora, por imposição , mas
pelo processo educativo são princípios
conscientizados, de aplicação espontânea e flexível.
Como tal , são indispensáveis.
34. Implicações da Resistência ( cont )
Os grandes instrumentos de autoridade são a negociação e a
delegação .
A ordem revela-se como parâmetro da ação, como modelo
adaptável às situações em mudança.
A disciplina, por seu turno , como consequência da liderança
e do trabalho em equipe , surge como condição básica para
eficácia . Nenhum projeto ganha continuidade sem integrar
esses valores, pois a mudança é , em essência,
desestabilizadora e ninguém consegue viver
permanentemente em desequilíbrio e desordem . Precisamos
igualmente da ordem e da desordem, ordem para realizar; e
desordem para promover o desenvolvimento.
35. Comunicação Ética e formação de
imagem
Por intermédio do processo de comunicação a
filosofia, as politicas e as estratégias da empresa ,
corporificando sua imagem .Pela comunicação
projeta-se a marca que diferencia a empresa no
mercado e a imagem ética que revela seu conceito
publico.
Obter conceito publico, ser reconhecida como uma
empresa de qualidade ética é objetivo de uma
organização, garantia de sua continuidade.
36. A ÉTICA NAS RELAÇÕES DE
TRABALHO
“A busca do conhecimento do ser
para construir aquilo que deve ser”
Nivaldo Vicente
37. A consciência é a característica que melhor distingue o
homem de outros animais. Ela permite o desenvolvimento do
saber e de toda essa racionalidade que se empenha em
distinguir o verdadeiro do falso.
TEMOS:
Consciência Lógica - que é extremamente ligada a razão.
Consciência Moral - que é a faculdade de observar a própria
conduta e formular juízos sobre os atos passados, presentes e
as intenções futuras.
38. A liberdade e a consciência moral estão intimamente
relacionadas, porque só tem sentido julgar moralmente a ação
de uma pessoa se essa ação foi praticada em liberdade. Quando
não se tem escolha (liberdade), quando se é coagido a praticar
uma ação, é impossível decidir entre o bem e o mal
(consciência moral).
39. Como definir liberdade?
Quando realmente somos livres para decidir?
A Filosofia aponta três respostas diferentes:
O DETERMINISMO ABSOLUTO - A liberdade não existe, pois
o homem é sempre determinado.
A LIBERDADE ABSOLUTA - O homem é sempre livre.
A RELAÇÃO DIALÉTICA ENTRE LIBERDADE E
DETERMINISMO - O homem é determinado e livre ao mesmo
tempo.
40. A consciência moral geralmente nos fala como uma voz interior
que nos inclina para o caminho da virtude. A palavra virtude
deriva do latim virtus e significa a qualidade ou a ação digna do
homem. Ela designa, portanto, a prática constante do bem,
correspondendo ao uso da liberdade com responsabilidade
moral.
41. MAS O QUE É ESSA RESPONSABILIDADE?
O termo vem do latim respondere e significa estar em
condições de responder pelos atos praticados, isto é, de
justificar ações. Nesse sentido, a responsabilidade pressupõe
uma relação entre a pessoa responsável e ‘algo’ ao qual ou pelo
qual ela responde.
42. RELAÇÃO ENTRE SOCIEDADE E INDIVÍDUO.
A relação sociedade e indivíduo pode ser considerada uma
relação dialética:
* por um lado, o indivíduo, um ser singular, é elevado, através
da educação, à universalidade expressa nos costumes e normas
morais.
* por outro lado, os indivíduos não assimilam passivamente
esses princípios, pois interferem na sua formulação,
modificando-os de acordo com as novas condições histórico-
sociais, e acabam por transformar as normas e costumes
morais.
43. OS FILÓSOFOS E A ÉTICA.
SÓCRATES - Indaga: O que é essencial no ser humano?
A sua alma racional. O homem é, essencialmente, razão. E é na
razão que se devem, portanto, fundamentar as normas e
costumes morais.
PLATÃO - Aprofundou a diferença entre corpo e alma.
Argumentando que o corpo, por ser a sede de nossos desejos e
paixões, muitas vezes desvia o homem de seu caminho para o
bem, defendeu a necessidade de purificação do mundo material,
sensível, para se alcançar a Idéia de Bem.
44. Já ARISTÓTELES desenvolveu uma reflexão ética, também
racionalista, mas sem o dualismo entre corpo e alma, mundo
sensível e mundo inteligível, proposto por Platão. Aristóteles
procurou construir uma ética mais realista, mais próxima do
homem concreto. Para tanto, perguntou-se sobre o fim último
do homem.
Para o que o homem tende?
E respondeu: para a FELICIDADE. Todos nós buscamos a
felicidade.
45. O BEM ESTAR INDIVIDUAL.
As principais escolas desse período são o ESTOICISMO e o
EPICURSISMO.
O princípio da ética estóica é a apathéia: a atitude de aceitação
de tudo que acontece, porque tudo faz parte de um plano
superior guiado por uma razão universal que a tudo abrange.
O princípio da ética epicurista é a ataraxia: a atitude de desvio
da dor e procura do prazer; a concepção de prazer espiritual,
que contribui para a paz de espírito e o auto-domínio.
Minimizando a influência dos fatores exteriores sobre o bem-
estar espiritual. “O ESSENCIAL PARA NOSSA
FELICIDADE É NOSSA CONDIÇÃO ÍNTIMA E DELA
SOMOS SENHORES”.
46. VISÃO MARXISTA DE HOMEM.
Para MARX o homem não é nem uma essência nem um
‘recipiente’ no qual o espírito se manifesta, mas um indivíduo
que se forma e se constitui no interior das relações sociais nas
quais vive. Em suas palavras, “o indivíduo é o ser social”.
47. A VISÃO DE JURGEN HABERMANS.
Habermans desenvolveu elementos para uma ética
discursiva, ou seja, uma ética fundada no diálogo e no
consenso entre os sujeitos. O que se busca nesse diálogo é a
razão que, tendo sido reconhecida pelos participantes do
diálogo, sirva como fundamentação última para a ação
moral.
A ética discursiva de Habermans é uma aposta na linguagem
e na capacidade de entendimento entre as pessoas na busca
de uma ética universal, baseada em valores válidos e aceitos
consensualmente.
48. Em nosso dia-a-dia, encontramo-nos freqüentemente diante de
situações nas quais a nossa decisão depende daquilo que consideramos
bom, justo ou moralmente correto.
ARISTÓTELES já dizia: “ A característica específica do homem em
comparação com os outros animais é que somente ele tem o sentimento
do bem e do mal, do justo e do injusto e de outras qualidades morais”.
Em outras palavras, o homem é um ser moral, um ser que avalia sua
ação a partir de valores.
49. A MORAL é o conjunto de normas que orientam o
comportamento humano tendo como base os valores próprios a
uma dada comunidade.
A ÉTICA (do grego ethikos, ‘costume’, ‘comportamento’) é a
disciplina filosófica que busca refletir sobre os sistemas morais
elaborados pelos homens, buscando compreender a
fundamentação das normas e interdições próprias a cada sistema
moral.
50. MORAL:
Podemos dizer que pertencem ao vasto campo da moral a
reflexão sobre perguntas fundamentais como ?
* O que devo fazer para ser justo?
* Quais valores devo escolher para guiar minha vida?
* Há uma hierarquia de valores que deve ser seguida?
* Que tipo de ser humano devo ser nas minhas relações
comigo mesmo, com meus semelhantes e com a natureza?
* Que tipo de atitudes devo praticar como pessoa e como
cidadão?
51. ÉTICA:
É um estudo sistematizado das diversas morais, no sentido de
explicitar os seus pressupostos, ou seja, as concepções sobre o
ser humano e a existência humana que sustentam uma
determinada moral.