SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 47
Downloaden Sie, um offline zu lesen
PREFEITURA DE CANAÃ DOS CARAJÁS
SECRETARIA DE SAÚDE
VIGILÂNCIA EM SAÚDE
VIGILÂNCIA SANITÁRIA

QUALIDADE NO ESTABELECIMENTO:
AÇOUGUE

FÁBIO ANDRÉ CAMPOS BAÍA - Médico Veterinário – CRMV-PA – 2426

1

Esp. Gestão em Saúde Pública - Fiscal Sanitário - VISA – Portaria 630/2012
Contato: fabiomedicvet@veterinaria.com.br / (94) 9128-2261
ESTABELECIMENTO: AÇOUGUE
 este tipo de atividade é caracterizada por ser um






2

estabelecimento comercial varejista de carnes
resfriadas (mantidas em temperatura de 0° a 5°C não
congeladas)
refrigeradas (temperaturas próximas de 0°C) e
congeladas (temperatura inferior a 0°C)
animais abatidos: bovinos, suínos, caprinos, ovinos,
eqüinos, aves, pequenos animais, etc
DESCRIÇÃO DA FUNÇÃO DE
AÇOUGUEIRO
 SUMÁRIA
 Participar do recebimento da carne,

proceder verificação da qualidade,
fazer o retalhamento das peças,
utilizando instrumentos e técnicas
apropriadas.

3
DESCRIÇÃO DA FUNÇÃO DE
AÇOUGUEIRO
 DETALHADA
 Acompanhar

o recebimento da carne, verificando sua
quantidade e qualidade.
 Armazenar os diferentes tipos de carne em locais apropriados,
para evitar sua deterioração.
 Retalhar as peças conforme a necessidade, fazendo o prépreparo de acordo com o cardápio diário, utilizando-se de
equipamentos e técnicas adequadas.
 Proceder controles estabelecidos na área de atuação.
4
DESCRIÇÃO DA FUNÇÃO DE
AÇOUGUEIRO
 DETALHADA
 Manter a ordem e higiene do local, a fim de evitar acidentes e

proliferação de insetos, conservando a qualidade do produto.
 Zelar pela guarda, conservação, limpeza e segurança dos
equipamentos, instrumentos e utensílios peculiares ao trabalho,
bem como dos locais, comunicando qualquer irregularidade.
 Desempenhar outras atividades correlatas e afins.

5
REQUISITOS PARA LICENCIAMENTO DE
AÇOUGUES
 3 etapas:
 Pagamento de taxas/tributos
 Analise de documentos

 Fiscalização/inspeçao

6
REQUISITOS PARA LICENCIAMENTO DE
AÇOUGUES
 Requisitar Alvará Sanitário junto a VISA
 Receber protocolo e abertura de processo
 Levar ao Setor de tributos da Prefeitura
 Receber o boleto da taxa de DAM e entregar a cópia do

comprovante de pagamento na VISA
 Aguardar a fiscalização

7
SEGURANÇA ALIMENTAR
 DTA (DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS)
 Doenças provocadas pelo consumo de alimentos que ocorrem

quando micróbios prejudiciais à saúde, parasitas ou substâncias
tóxicas estão presentes no alimento.

8
SEGURANÇA ALIMENTAR
 DTA (DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS)
 Normalmente, os parasitas, as substâncias tóxicas e os

micróbios prejudiciais à saúde entram em contato com o
alimento durante a manipulação e preparo. Esse processo é
conhecido como contaminação.

9
SEGURANÇA ALIMENTAR
 DTA

(DOENÇAS
ALIMENTOS)

TRANSMITIDAS

POR

 Os sintomas mais comuns:
 vômitos e diarréias,
 podendo também apresentar:
 dores abdominais, dor de cabeça, febre, alteração da
visão, olhos inchados, dentre outros
 para as crianças, as grávidas, os idosos e as pessoas

doentes, as conseqüências podem ser mais graves,
podendo inclusive levar à morte

10
SEGURANÇA ALIMENTAR
 O que são micróbios?
 são organismos vivos tão pequenos que só podem ser vistos por

meio de um equipamento com potentes lentes de aumento
chamado microscópio. Eles também são conhecidos como
microrganismos

 Onde são encontrados?

11
SEGURANÇA ALIMENTAR
 Multiplicação dos micróbios
 Os micróbios multiplicam-se nos alimentos quando encontram

condições ideais de nutrientes, umidade e temperatura

12
SEGURANÇA ALIMENTAR

13
SEGURANÇA ALIMENTAR
 CARNE MATURADA
 A maturação é o amaciamento da carne que ocorre após o rigor

mortis, durante a estocagem refrigerada

14
SEGURANÇA ALIMENTAR
 CARNE MATURADA
 Outra definição é que, carne maturada é aquela resultante do

processo que consiste em manter a carne refrigerada sob
temperatura próximas de 0ºC por um período suficiente para
torná-la não apenas amaciada, como também melhorar outras
qualidades organolépticas inerentes, como por exemplo, o sabor
e a cor.

15
SEGURANÇA ALIMENTAR
 CARNE MATURADA
 Boa procedência: abatedouros e frigoríficos inspecionados por

órgãos oficiais
 VISA – S.I.M., DIVISA – S.I.E., ANVISA – S.I.F.

16
SEGURANÇA ALIMENTAR
 CARNE CLANDESTINA
 Vem de animais abatidos em matadouros ou/e frigoríficos sem

fiscalização/inspeção e sem instalações e equipamentos
adequados para realizar este tipo de trabalho (tanto de higiene,
armazenamento do produto, ou mesmo animais sendo mortos
com crueldade ou até com doenças).

17
SEGURANÇA ALIMENTAR
 CARNE CLANDESTINA

18
SEGURANÇA ALIMENTAR
 CARNE CLANDESTINA
 Possíveis doenças: tuberculose, brucelose

19
SEGURANÇA ALIMENTAR
 CARNE CLANDESTINA
 Possíveis doenças: cisticercose

20
SEGURANÇA ALIMENTAR
 CARNE CLANDESTINA
 Outras doenças sem lesões aparentes
 Raiva

 Leptospirose
 Aftosa
 Salmonelose
 Cloristidiose (botulismo)
 Infecção por Stafhylococcus aureus

21
SEGURANÇA ALIMENTAR
 CARNE CLANDESTINA EM CANAÃ DOS CARAJÁS

22
BOAS PRÁTICAS DE FUNCIONAMENTO
 E.P.I.: Equipamento de Proteção Individual

23
BOAS PRÁTICAS DE FUNCIONAMENTO
 E.P.I.

24
BOAS PRÁTICAS DE FUNCIONAMENTO
 HIGIENIZAÇÃO

25
BOAS PRÁTICAS DE FUNCIONAMENTO
 HIGIENIZAÇÃO

26
27

BOAS PRÁTICAS DE
FUNCIONAMENTO
BOAS PRÁTICAS DE FUNCIONAMENTO
 HIGIENIZAÇÃO

28
BOAS PRÁTICAS DE FUNCIONAMENTO
 HIGIENIZAÇÃO

29
BOAS PRÁTICAS DE FUNCIONAMENTO
 HIGIENIZAÇÃO

30
BOAS PRÁTICAS DE FUNCIONAMENTO
 HIGIENIZAÇÃO

31
BOAS PRÁTICAS DE FUNCIONAMENTO

32
INSTALAÇÕES
 os açougues deverão ser mantidos nas mais perfeitas

condições de ordem e higiene, inclusive no que se refere ao
pessoal e ao material.

33
INSTALAÇÕES
 Estrutura: piso, paredes, forros, tetos e janelas
 Resistente, fácil limpeza, impermeáveis, lajota (cerâmica) até

meia altura, cores claras.

34
INSTALAÇÕES

35
INSTALAÇÕES

36
INSTALAÇÕES
 ORGANIZAÇÃO DAS CARNES

37
INSTALAÇÕES
 UTENSÍLIOS

38
INSTALAÇÕES
 Fora do padrão

 No padrão

39
CONTROLE DE PRAGAS
 O que são pragas?
 Qualquer organismo vivo capaz de trazer prejuízo ao produtor e

ao consumidor

40
CONTROLE DE PRAGAS
 Deve ser realizado o Controle Integrado de Pragas
 Combinação de vários métodos com diversas alternativas de

controle. Controle físico, químico e biológico (não aplicável a
açougues)
 Higienização, controle do lixo, condições de armazenamento,
barreira física, aplicação de produtos químicos
 Empresas terceirizadas

41
O PAPEL DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
 A vigilância sanitária é a forma mais antiga e complexa de Saúde

Pública
 Atualmente sua importância cresce devido a enorme circulação de
pessoas e mercadorias, do aumento da produção industrial e do
consumo
 Constituição Federal 1988 e Lei Orgânica da Saúde (8080/90):
 1- Um direito fundamental
 2- Conjunto de Ações para controlar riscos

 3- Criar normas para proteção da saúde
 4- Disponibilidade, segurança e qualidade de produtos e serviços

42
O PAPEL DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
 A vigilância sanitária promove o controle sanitário dos

alimentos, estabelecendo as regras a serem cumpridas,
avaliando as condições higiênicas e tecnológicas da cadeia de
produção e monitorando a qualidade dos alimentos
disponíveis no mercado, por meio de análises laboratoriais.

43
O PAPEL DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
 Além disso, informa a população sobre a qualidade dos

alimentos e as condições de higiene dos estabelecimentos
alimentares e sobre a forma correta de escolher e preparar os
alimentos em casa. Para isso, a vigilância sanitária investe na
conscientização do consumidor, tornando-o cada vez mais
exigente quanto à segurança dos produtos que chegam à sua
mesa.

44
POLÍCIA SANITÁRIA
 O poder da Polícia Sanitária é a atividade

desempenhada pelo Município, através dos
Agentes de Vigilância Sanitária ou Fiscais
Sanitários, através da qual os mesmos podem
adotar medidas e utilizarem-se de normas
específicas, requeridas por situação de perigo
presente ou futuro, que lesem ou ameacem lesar
a saúde e a segurança dos indivíduos e da
comunidade.
45
POLÍCIA SANITÁRIA
 Atua executando medidas de prevenção a saúde pública,

impedindo que a população seja acometida por algumas
doenças.

 Através da legislação específica:

 LEI Nº 986, DE 21 DE OUTUBRO DE 1969
 LEI Nº 6.437, DE 20 AGOSTO DE 1977
 LEI Nº 1428 DE 26 DE NOVEMBRO DE 1993
 LEI Nº 5.199, DE 10 DE DEZEMBRO DE 1984
 RDC Nº 275 DE 21 DE OUTUBRO DE 2002
 RDC Nº 216, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004
 RDC - Nº 218, DE 29 DE JULHO DE 2005
 CODIGO SANITÁRIO DE CANAÃ (024/2001)

46
OBRIGADO E BOA TARDE !

47

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

GUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA MANIPULADORES DE ALIMENTOS
GUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA MANIPULADORES DE ALIMENTOSGUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA MANIPULADORES DE ALIMENTOS
GUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA MANIPULADORES DE ALIMENTOS
merendaescolar
 
Slide higienização e manipulação dos alimentos
Slide higienização e manipulação dos alimentosSlide higienização e manipulação dos alimentos
Slide higienização e manipulação dos alimentos
Mírian de Moura
 
Manual de boas práticas na manipulação de alimentos
Manual de boas práticas na manipulação de alimentosManual de boas práticas na manipulação de alimentos
Manual de boas práticas na manipulação de alimentos
Deisi Colombo
 
Importância do Uso de EPI's
Importância do Uso de EPI'sImportância do Uso de EPI's
Importância do Uso de EPI's
Letícia Gonzaga
 
Cartilha gicra rdc 216
Cartilha gicra rdc 216Cartilha gicra rdc 216
Cartilha gicra rdc 216
visacamacan
 
Higiene na industria_de_alimentos
Higiene na industria_de_alimentosHigiene na industria_de_alimentos
Higiene na industria_de_alimentos
DANIELLE BORGES
 

Was ist angesagt? (20)

GUIA PRÁTICO PARA OS MANIPULADORES DE ALIMENTOS
GUIA PRÁTICO PARA OS MANIPULADORES DE ALIMENTOSGUIA PRÁTICO PARA OS MANIPULADORES DE ALIMENTOS
GUIA PRÁTICO PARA OS MANIPULADORES DE ALIMENTOS
 
Treinamento Manipuladores de Alimentos
Treinamento Manipuladores de AlimentosTreinamento Manipuladores de Alimentos
Treinamento Manipuladores de Alimentos
 
Manipulador de alimentos: higiene pessoal e saúde do manipulador
Manipulador de alimentos: higiene pessoal e saúde do manipuladorManipulador de alimentos: higiene pessoal e saúde do manipulador
Manipulador de alimentos: higiene pessoal e saúde do manipulador
 
GUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA MANIPULADORES DE ALIMENTOS
GUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA MANIPULADORES DE ALIMENTOSGUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA MANIPULADORES DE ALIMENTOS
GUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA MANIPULADORES DE ALIMENTOS
 
Boas práticas para o preparo e para servir alimentos - ANVISA
Boas práticas para o preparo e para servir alimentos - ANVISABoas práticas para o preparo e para servir alimentos - ANVISA
Boas práticas para o preparo e para servir alimentos - ANVISA
 
Açougue.pptx
Açougue.pptxAçougue.pptx
Açougue.pptx
 
Boas Práticas de Fabricação.ppt
Boas Práticas de Fabricação.pptBoas Práticas de Fabricação.ppt
Boas Práticas de Fabricação.ppt
 
Slide higienização e manipulação dos alimentos
Slide higienização e manipulação dos alimentosSlide higienização e manipulação dos alimentos
Slide higienização e manipulação dos alimentos
 
Manual de boas práticas na manipulação de alimentos
Manual de boas práticas na manipulação de alimentosManual de boas práticas na manipulação de alimentos
Manual de boas práticas na manipulação de alimentos
 
Importância do Uso de EPI's
Importância do Uso de EPI'sImportância do Uso de EPI's
Importância do Uso de EPI's
 
Manual de boas práticas de fabricação i
Manual de boas práticas de fabricação iManual de boas práticas de fabricação i
Manual de boas práticas de fabricação i
 
Slides merendeira
Slides merendeiraSlides merendeira
Slides merendeira
 
Manual manipulacao
Manual manipulacaoManual manipulacao
Manual manipulacao
 
Capacitação de estoquistas
Capacitação de estoquistasCapacitação de estoquistas
Capacitação de estoquistas
 
Aula 01 embalagens para Alimentos
Aula 01 embalagens para AlimentosAula 01 embalagens para Alimentos
Aula 01 embalagens para Alimentos
 
Controle integrado de pragas e manejo de resíduos
Controle integrado de pragas e manejo de resíduosControle integrado de pragas e manejo de resíduos
Controle integrado de pragas e manejo de resíduos
 
BPF- Boas prática de fabricação em fábricas de ração
BPF- Boas prática de fabricação em fábricas de raçãoBPF- Boas prática de fabricação em fábricas de ração
BPF- Boas prática de fabricação em fábricas de ração
 
Cartilha gicra rdc 216
Cartilha gicra rdc 216Cartilha gicra rdc 216
Cartilha gicra rdc 216
 
Higiene na industria_de_alimentos
Higiene na industria_de_alimentosHigiene na industria_de_alimentos
Higiene na industria_de_alimentos
 
Normas de Biossegurança
Normas de Biossegurança Normas de Biossegurança
Normas de Biossegurança
 

Ähnlich wie Curso de manipulador de alimentos: açougue

A_Doenças_de_Notificação_Compulsória_-Aves_e_An_Lab_2021-1.pdf
A_Doenças_de_Notificação_Compulsória_-Aves_e_An_Lab_2021-1.pdfA_Doenças_de_Notificação_Compulsória_-Aves_e_An_Lab_2021-1.pdf
A_Doenças_de_Notificação_Compulsória_-Aves_e_An_Lab_2021-1.pdf
MGusBorges
 
IntroduçãO Hsa
IntroduçãO HsaIntroduçãO Hsa
IntroduçãO Hsa
llillianna
 
AULA_10_BOAS_PRÁTICAS_SERV_ALIMENTAÇÃO_03.02.2021_MARTA.pptx
AULA_10_BOAS_PRÁTICAS_SERV_ALIMENTAÇÃO_03.02.2021_MARTA.pptxAULA_10_BOAS_PRÁTICAS_SERV_ALIMENTAÇÃO_03.02.2021_MARTA.pptx
AULA_10_BOAS_PRÁTICAS_SERV_ALIMENTAÇÃO_03.02.2021_MARTA.pptx
JoelAlves50
 
Manual alimentos seguros
Manual alimentos segurosManual alimentos seguros
Manual alimentos seguros
Paula Mello
 

Ähnlich wie Curso de manipulador de alimentos: açougue (20)

Segurança Alimentar de Produtos de Origem Animal – POA
Segurança Alimentar de Produtos de Origem Animal – POASegurança Alimentar de Produtos de Origem Animal – POA
Segurança Alimentar de Produtos de Origem Animal – POA
 
Medidas e ferramentas de prevenção das DTAs
Medidas e ferramentas de prevenção das DTAsMedidas e ferramentas de prevenção das DTAs
Medidas e ferramentas de prevenção das DTAs
 
Geral1
Geral1Geral1
Geral1
 
A_Doenças_de_Notificação_Compulsória_-Aves_e_An_Lab_2021-1.pdf
A_Doenças_de_Notificação_Compulsória_-Aves_e_An_Lab_2021-1.pdfA_Doenças_de_Notificação_Compulsória_-Aves_e_An_Lab_2021-1.pdf
A_Doenças_de_Notificação_Compulsória_-Aves_e_An_Lab_2021-1.pdf
 
Higiene e Manipulação de Alimentos .pptx
Higiene e Manipulação de Alimentos .pptxHigiene e Manipulação de Alimentos .pptx
Higiene e Manipulação de Alimentos .pptx
 
Cartilha gicra
Cartilha gicraCartilha gicra
Cartilha gicra
 
Apresentação PESA - Reunião Técnica - EDA de Tupã
Apresentação PESA - Reunião Técnica - EDA de TupãApresentação PESA - Reunião Técnica - EDA de Tupã
Apresentação PESA - Reunião Técnica - EDA de Tupã
 
Workshop “Segurança e Higiene Alimentar em Monte Verde
Workshop “Segurança e Higiene Alimentar em Monte VerdeWorkshop “Segurança e Higiene Alimentar em Monte Verde
Workshop “Segurança e Higiene Alimentar em Monte Verde
 
Treinamento em Vigilância das doenças transmitidas por alimentos (VDTA)
Treinamento em Vigilância das doenças transmitidas por alimentos (VDTA)Treinamento em Vigilância das doenças transmitidas por alimentos (VDTA)
Treinamento em Vigilância das doenças transmitidas por alimentos (VDTA)
 
Introdução sobre boas práticas, higiene, microbiologia, rotulagem etc.pptx
Introdução sobre boas práticas, higiene, microbiologia, rotulagem etc.pptxIntrodução sobre boas práticas, higiene, microbiologia, rotulagem etc.pptx
Introdução sobre boas práticas, higiene, microbiologia, rotulagem etc.pptx
 
Manejo da ordenha e qualidade do leite
Manejo da ordenha e qualidade do leite Manejo da ordenha e qualidade do leite
Manejo da ordenha e qualidade do leite
 
IntroduçãO Hsa
IntroduçãO HsaIntroduçãO Hsa
IntroduçãO Hsa
 
AULA_10_BOAS_PRÁTICAS_SERV_ALIMENTAÇÃO_03.02.2021_MARTA.pptx
AULA_10_BOAS_PRÁTICAS_SERV_ALIMENTAÇÃO_03.02.2021_MARTA.pptxAULA_10_BOAS_PRÁTICAS_SERV_ALIMENTAÇÃO_03.02.2021_MARTA.pptx
AULA_10_BOAS_PRÁTICAS_SERV_ALIMENTAÇÃO_03.02.2021_MARTA.pptx
 
Aula 2 higiene dos alimentos
Aula 2 higiene dos alimentosAula 2 higiene dos alimentos
Aula 2 higiene dos alimentos
 
Vigilância sanitária: Proteção e Defesa da Saúde
Vigilância sanitária: Proteção e Defesa da SaúdeVigilância sanitária: Proteção e Defesa da Saúde
Vigilância sanitária: Proteção e Defesa da Saúde
 
i008577 (1).pdf
i008577 (1).pdfi008577 (1).pdf
i008577 (1).pdf
 
Aula 01 manejo sanitario do sistema produtivo
Aula 01   manejo sanitario do sistema produtivoAula 01   manejo sanitario do sistema produtivo
Aula 01 manejo sanitario do sistema produtivo
 
Aula 01 manejo_sanitario_do_sistema_produtivo
Aula 01 manejo_sanitario_do_sistema_produtivoAula 01 manejo_sanitario_do_sistema_produtivo
Aula 01 manejo_sanitario_do_sistema_produtivo
 
Manual alimentos seguros
Manual alimentos segurosManual alimentos seguros
Manual alimentos seguros
 
ApresentaçãO Estagio 2008
ApresentaçãO Estagio 2008ApresentaçãO Estagio 2008
ApresentaçãO Estagio 2008
 

Mehr von Fábio Baía

Mehr von Fábio Baía (8)

Leishmaniose - Leishmania
Leishmaniose - LeishmaniaLeishmaniose - Leishmania
Leishmaniose - Leishmania
 
Malaria - Plasmodium
Malaria - PlasmodiumMalaria - Plasmodium
Malaria - Plasmodium
 
Análise de Líquidos Corporais
Análise de Líquidos CorporaisAnálise de Líquidos Corporais
Análise de Líquidos Corporais
 
Função das adrenais veterinária
Função das adrenais veterináriaFunção das adrenais veterinária
Função das adrenais veterinária
 
Defesa de Mestrado
Defesa de MestradoDefesa de Mestrado
Defesa de Mestrado
 
Função da Tireóide Veterinária
Função da Tireóide VeterináriaFunção da Tireóide Veterinária
Função da Tireóide Veterinária
 
Capacitação para Controladoras de Pragas e Vetores
Capacitação para Controladoras de Pragas e VetoresCapacitação para Controladoras de Pragas e Vetores
Capacitação para Controladoras de Pragas e Vetores
 
Curso Atualização Hemostasia pdf
Curso Atualização Hemostasia pdfCurso Atualização Hemostasia pdf
Curso Atualização Hemostasia pdf
 

Curso de manipulador de alimentos: açougue

  • 1. PREFEITURA DE CANAÃ DOS CARAJÁS SECRETARIA DE SAÚDE VIGILÂNCIA EM SAÚDE VIGILÂNCIA SANITÁRIA QUALIDADE NO ESTABELECIMENTO: AÇOUGUE FÁBIO ANDRÉ CAMPOS BAÍA - Médico Veterinário – CRMV-PA – 2426 1 Esp. Gestão em Saúde Pública - Fiscal Sanitário - VISA – Portaria 630/2012 Contato: fabiomedicvet@veterinaria.com.br / (94) 9128-2261
  • 2. ESTABELECIMENTO: AÇOUGUE  este tipo de atividade é caracterizada por ser um     2 estabelecimento comercial varejista de carnes resfriadas (mantidas em temperatura de 0° a 5°C não congeladas) refrigeradas (temperaturas próximas de 0°C) e congeladas (temperatura inferior a 0°C) animais abatidos: bovinos, suínos, caprinos, ovinos, eqüinos, aves, pequenos animais, etc
  • 3. DESCRIÇÃO DA FUNÇÃO DE AÇOUGUEIRO  SUMÁRIA  Participar do recebimento da carne, proceder verificação da qualidade, fazer o retalhamento das peças, utilizando instrumentos e técnicas apropriadas. 3
  • 4. DESCRIÇÃO DA FUNÇÃO DE AÇOUGUEIRO  DETALHADA  Acompanhar o recebimento da carne, verificando sua quantidade e qualidade.  Armazenar os diferentes tipos de carne em locais apropriados, para evitar sua deterioração.  Retalhar as peças conforme a necessidade, fazendo o prépreparo de acordo com o cardápio diário, utilizando-se de equipamentos e técnicas adequadas.  Proceder controles estabelecidos na área de atuação. 4
  • 5. DESCRIÇÃO DA FUNÇÃO DE AÇOUGUEIRO  DETALHADA  Manter a ordem e higiene do local, a fim de evitar acidentes e proliferação de insetos, conservando a qualidade do produto.  Zelar pela guarda, conservação, limpeza e segurança dos equipamentos, instrumentos e utensílios peculiares ao trabalho, bem como dos locais, comunicando qualquer irregularidade.  Desempenhar outras atividades correlatas e afins. 5
  • 6. REQUISITOS PARA LICENCIAMENTO DE AÇOUGUES  3 etapas:  Pagamento de taxas/tributos  Analise de documentos  Fiscalização/inspeçao 6
  • 7. REQUISITOS PARA LICENCIAMENTO DE AÇOUGUES  Requisitar Alvará Sanitário junto a VISA  Receber protocolo e abertura de processo  Levar ao Setor de tributos da Prefeitura  Receber o boleto da taxa de DAM e entregar a cópia do comprovante de pagamento na VISA  Aguardar a fiscalização 7
  • 8. SEGURANÇA ALIMENTAR  DTA (DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS)  Doenças provocadas pelo consumo de alimentos que ocorrem quando micróbios prejudiciais à saúde, parasitas ou substâncias tóxicas estão presentes no alimento. 8
  • 9. SEGURANÇA ALIMENTAR  DTA (DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS)  Normalmente, os parasitas, as substâncias tóxicas e os micróbios prejudiciais à saúde entram em contato com o alimento durante a manipulação e preparo. Esse processo é conhecido como contaminação. 9
  • 10. SEGURANÇA ALIMENTAR  DTA (DOENÇAS ALIMENTOS) TRANSMITIDAS POR  Os sintomas mais comuns:  vômitos e diarréias,  podendo também apresentar:  dores abdominais, dor de cabeça, febre, alteração da visão, olhos inchados, dentre outros  para as crianças, as grávidas, os idosos e as pessoas doentes, as conseqüências podem ser mais graves, podendo inclusive levar à morte 10
  • 11. SEGURANÇA ALIMENTAR  O que são micróbios?  são organismos vivos tão pequenos que só podem ser vistos por meio de um equipamento com potentes lentes de aumento chamado microscópio. Eles também são conhecidos como microrganismos  Onde são encontrados? 11
  • 12. SEGURANÇA ALIMENTAR  Multiplicação dos micróbios  Os micróbios multiplicam-se nos alimentos quando encontram condições ideais de nutrientes, umidade e temperatura 12
  • 14. SEGURANÇA ALIMENTAR  CARNE MATURADA  A maturação é o amaciamento da carne que ocorre após o rigor mortis, durante a estocagem refrigerada 14
  • 15. SEGURANÇA ALIMENTAR  CARNE MATURADA  Outra definição é que, carne maturada é aquela resultante do processo que consiste em manter a carne refrigerada sob temperatura próximas de 0ºC por um período suficiente para torná-la não apenas amaciada, como também melhorar outras qualidades organolépticas inerentes, como por exemplo, o sabor e a cor. 15
  • 16. SEGURANÇA ALIMENTAR  CARNE MATURADA  Boa procedência: abatedouros e frigoríficos inspecionados por órgãos oficiais  VISA – S.I.M., DIVISA – S.I.E., ANVISA – S.I.F. 16
  • 17. SEGURANÇA ALIMENTAR  CARNE CLANDESTINA  Vem de animais abatidos em matadouros ou/e frigoríficos sem fiscalização/inspeção e sem instalações e equipamentos adequados para realizar este tipo de trabalho (tanto de higiene, armazenamento do produto, ou mesmo animais sendo mortos com crueldade ou até com doenças). 17
  • 19. SEGURANÇA ALIMENTAR  CARNE CLANDESTINA  Possíveis doenças: tuberculose, brucelose 19
  • 20. SEGURANÇA ALIMENTAR  CARNE CLANDESTINA  Possíveis doenças: cisticercose 20
  • 21. SEGURANÇA ALIMENTAR  CARNE CLANDESTINA  Outras doenças sem lesões aparentes  Raiva  Leptospirose  Aftosa  Salmonelose  Cloristidiose (botulismo)  Infecção por Stafhylococcus aureus 21
  • 22. SEGURANÇA ALIMENTAR  CARNE CLANDESTINA EM CANAÃ DOS CARAJÁS 22
  • 23. BOAS PRÁTICAS DE FUNCIONAMENTO  E.P.I.: Equipamento de Proteção Individual 23
  • 24. BOAS PRÁTICAS DE FUNCIONAMENTO  E.P.I. 24
  • 25. BOAS PRÁTICAS DE FUNCIONAMENTO  HIGIENIZAÇÃO 25
  • 26. BOAS PRÁTICAS DE FUNCIONAMENTO  HIGIENIZAÇÃO 26
  • 28. BOAS PRÁTICAS DE FUNCIONAMENTO  HIGIENIZAÇÃO 28
  • 29. BOAS PRÁTICAS DE FUNCIONAMENTO  HIGIENIZAÇÃO 29
  • 30. BOAS PRÁTICAS DE FUNCIONAMENTO  HIGIENIZAÇÃO 30
  • 31. BOAS PRÁTICAS DE FUNCIONAMENTO  HIGIENIZAÇÃO 31
  • 32. BOAS PRÁTICAS DE FUNCIONAMENTO 32
  • 33. INSTALAÇÕES  os açougues deverão ser mantidos nas mais perfeitas condições de ordem e higiene, inclusive no que se refere ao pessoal e ao material. 33
  • 34. INSTALAÇÕES  Estrutura: piso, paredes, forros, tetos e janelas  Resistente, fácil limpeza, impermeáveis, lajota (cerâmica) até meia altura, cores claras. 34
  • 39. INSTALAÇÕES  Fora do padrão  No padrão 39
  • 40. CONTROLE DE PRAGAS  O que são pragas?  Qualquer organismo vivo capaz de trazer prejuízo ao produtor e ao consumidor 40
  • 41. CONTROLE DE PRAGAS  Deve ser realizado o Controle Integrado de Pragas  Combinação de vários métodos com diversas alternativas de controle. Controle físico, químico e biológico (não aplicável a açougues)  Higienização, controle do lixo, condições de armazenamento, barreira física, aplicação de produtos químicos  Empresas terceirizadas 41
  • 42. O PAPEL DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA  A vigilância sanitária é a forma mais antiga e complexa de Saúde Pública  Atualmente sua importância cresce devido a enorme circulação de pessoas e mercadorias, do aumento da produção industrial e do consumo  Constituição Federal 1988 e Lei Orgânica da Saúde (8080/90):  1- Um direito fundamental  2- Conjunto de Ações para controlar riscos  3- Criar normas para proteção da saúde  4- Disponibilidade, segurança e qualidade de produtos e serviços 42
  • 43. O PAPEL DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA  A vigilância sanitária promove o controle sanitário dos alimentos, estabelecendo as regras a serem cumpridas, avaliando as condições higiênicas e tecnológicas da cadeia de produção e monitorando a qualidade dos alimentos disponíveis no mercado, por meio de análises laboratoriais. 43
  • 44. O PAPEL DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA  Além disso, informa a população sobre a qualidade dos alimentos e as condições de higiene dos estabelecimentos alimentares e sobre a forma correta de escolher e preparar os alimentos em casa. Para isso, a vigilância sanitária investe na conscientização do consumidor, tornando-o cada vez mais exigente quanto à segurança dos produtos que chegam à sua mesa. 44
  • 45. POLÍCIA SANITÁRIA  O poder da Polícia Sanitária é a atividade desempenhada pelo Município, através dos Agentes de Vigilância Sanitária ou Fiscais Sanitários, através da qual os mesmos podem adotar medidas e utilizarem-se de normas específicas, requeridas por situação de perigo presente ou futuro, que lesem ou ameacem lesar a saúde e a segurança dos indivíduos e da comunidade. 45
  • 46. POLÍCIA SANITÁRIA  Atua executando medidas de prevenção a saúde pública, impedindo que a população seja acometida por algumas doenças.  Através da legislação específica:  LEI Nº 986, DE 21 DE OUTUBRO DE 1969  LEI Nº 6.437, DE 20 AGOSTO DE 1977  LEI Nº 1428 DE 26 DE NOVEMBRO DE 1993  LEI Nº 5.199, DE 10 DE DEZEMBRO DE 1984  RDC Nº 275 DE 21 DE OUTUBRO DE 2002  RDC Nº 216, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004  RDC - Nº 218, DE 29 DE JULHO DE 2005  CODIGO SANITÁRIO DE CANAÃ (024/2001) 46
  • 47. OBRIGADO E BOA TARDE ! 47