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Gerenciamento de 
enfermagem em 
unidade de Urgência e 
Emergência 
PROF. AROLDO GAVIOLI
Área de urgência 
Importância 
↑ Demanda 
Magnitude Social 
Enfoque Multiprofissional 
Necessidade de gerenciar e cuidar na atenção às urgências
O processo de cuidar e gerenciar no 
trabalho do enfermeiro 
Papel de destaque O cuidar: 
•Observação 
•Levantamento de dados 
•Planejamento 
•Implementação 
•Evolução 
•Avaliação 
Interação entre: 
•Pacientes ↔ Trabalhadores 
da enfermagem ↔ diversos 
profissionais de saúde
O PROCESSO DE TRABALHO DO 
ENFERMEIRO 
pesquisar 
Processo de 
trabalho do 
enfermeiro 
ensinar 
gerenciar 
assistir
O Processo de gerenciar 
Foco: 
• Organizar a assistência 
• Proporcionar a qualificação do 
pessoal de enfermagem 
• Educação permanente/ 
continuada 
Apropriando-se de: 
• Modelos e métodos de 
administração 
• Força de trabalho da 
enfermagem 
• Equipamentos e materiais
GERENCIAR X CUIDAR 
Distanciamento 
• Gera inquietações pessoais e profissionais (Ex: Enfº. 
assistencial) 
Impõe um repensar da prática administrativa 
• Voltado para a assistência 
• Resgate do papel de gerente do cuidado.
Concepções de gerência de 
enfermagem 
clássica 
Voltada para a burocracia 
Centrada na divisão do trabalho 
atual 
Aproximação entre cuidar e gerenciar 
Articulação entre os processos 
Necessidade do usuários/instituição
Prática do enfermeiro dos 
serviços de urgência 
Deverá distanciar-se da concepção de gerenciamento burocrático. 
Aproximar-se da perspectiva que articula as atividades assistenciais 
e gerenciais. 
Cuidar e gerenciar são dimensões indissociáveis do trabalho do 
enfermeiro. 
O cuidado como foco das ações
Objetos do trabalho da 
enfermagem em urgências 
Organização do trabalho e os recursos humanos de enfermagem. 
• Planejamento 
• Previsão e provisão de recursos humanos e materiais. 
• Tomada de decisão. 
• Uso de sistemas de informação em saúde. 
• Educação continuada/permanente. 
• Supervisão e avaliação
O trabalho nas emergências 
brasileiras 
Desafio 
• Articular a centralidade do cuidado e a gerência de 
enfermagem. 
• Assistência de alta complexidade 
• Coordenação e articulação da equipe. 
• Mobilização de recursos subjetivos e objetivos. 
• Conciliar os objetivos das equipes e os organizacionais.
CASO PRÁTICO 
 A Enfermeira M.A. trabalha há 10 anos na sala de urgência de um 
hospital público, que atende atualmente a 120 leitos de internação, 
sendo 25 de terapia intensiva e 10 em unidade de cuidados semi-intensivos, 
distribuídos em quatro pavimentos, o primeiro 
atendimento das urgência e emergência ocorre nos seguintes espaços: 
 Sala do ACCR, 
 Sala de trauma (5 leitos monitorizados), 
 Sala de estabilização clínica (5 leitos monitorizados para pacientes com 
quadros clínicos estáveis) 
 7 consultórios (para atendimentos em diversas especialidades)
CASO PRÁTICO 
 No município, a Central de Regulação Médica é responsável pela regulação da 
demanda de atendimentos. A equipe de enfermagem da sala de urgência é 
constituída por 21 enfermeiros e 45 técnicos de enfermagem, que conforme escala 
rotativa são alocados nos três espaços citados acima. No dia 16 de agosto de 2014, 
plantão da manhã a enf.ª M.A. e dois técnicos de enfermagem estavam escalados na 
sala de trauma, onde o enfermeiro é responsável pelos 5 leitos da unidade. Suas 
atividades consistem em: 
 Orientar e supervisionar os auxiliares de enfermagem quanto aos cuidados a serem 
prestados. 
 Verificar e testar o funcionamentos dos equipamentos 
 Controlar e realizar a previsão de materiais e o estoque de medicação. 
 Realizar os cuidados de maior complexidade principalmente aos pacientes 
politraumatizados e com instabilidade hemodinâmica. 
 Ainda solicita avaliação médica dos paciente admitidos, requisita exames diagnósticos
CASO PRÁTICO 
 quando solicitados pelos médicos, admite e transfere os 
pacientes, auxilia em procedimentos médicos, além de gerenciar 
os conflitos que envolvem os pacientes, os familiares e os 
profissionais. 
 Após receber o plantão M.A. delegou as ações aos técnicos de 
enfermagem, que deveriam administrar a medicação e prestar os 
cuidados de higiene e conforto aos 3 pacientes que se 
encontravam na sala de trauma de o dia anterior, pois não 
haviam leitos vagos para a internação.
CASO PRÁTICO 
 Os técnicos medicaram todos os pacientes e iniciaram o banho do 
paciente politraumatizado (vítima de acidente de moto, com diagnóstico 
médico de TCE, fratura de MIE e TRM à esclarecer), esse paciente exigia a 
movimentação em bloco com pelo menos 3 profissionais. 
 A enfermeira M.A. antes de colaborar com os 2 técnicos nesse banho, 
checou os materiais e equipamentos prioritários da sala (material de 
intubação, respirados, desfibrilador, etc.), constatou que não havia 
respirador infantil na unidade. 
 Sendo assim solicitou com urgência na central de material e, desse modo 
os materiais e equipamentos necessários para o desenvolvimentos do 
plantão ficaram completos.
CASO PRÁTICO 
 Quadro: além disso, acionou a equipe médica responsável pelo 
paciente solicitando nova avaliação, com vistas a internação, 
uma vez que o paciente não deve permanecer por tempo 
prolongado na sala de trauma já que ao ser submetido a um 
protocolo de triagem/classificação de risco recebeu a 
classificação “vermelha” para atendimento imediato. Entretanto, 
embora o paciente devesse ser internado, não haviam leitos 
disponíveis. 
 Durante a realização do banho a enfermeira pôde observar o 
modo como os técnicos executam o cuidado e a forma de 
abordagem do paciente.
CASO PRÁTICO 
 Nesse caso é possível identificar aspectos relativos a: 
 Acesso regulado a serviços de maior densidade tecnológica; 
 Assistência do paciente baseada nas necessidades de saúde; 
 Gerenciamento de recursos materiais e equipamentos; 
 Gerenciamento e articulação de recursos humanos; 
 Supervisão; 
 Problema gerencial/planejamento: intervalo de tempo para alta.
PLANEJAMENTO 
Instrumento gerencial. 
• Inerente ao funcionamento do sistema 
de saúde. 
• Permite identificar os problemas de 
saúde da população:
18 
- Pode dizer-me que caminho devo tomar? 
- Isto depende do lugar para onde você quer ir. 
(Respondeu com muito propósito o gato) 
- Não tenho destino certo. 
- Neste caso qualquer caminho serve. 
(“Alice no País da Maravilhas” - Lewis 
Carrol)
PLANEJAMENTO 
Permite identificar os problemas de saúde da 
população: 
• Prioridade. 
• Modificar a situação encontrada. 
• Determinar as ações a serem desenvolvidas para o alcance dos 
objetivos preestabelecidos. 
• Avaliar os resultados obtidos pela aplicação das ações adotadas.
Planejamento em enfermagem - 
PES 
Mais utilizado é o Planejamento Estratégico 
Situacional (PES). 
• Voltado para resolução de problemas. 
• Aquilo que o profissional (ator) detecta na realidade e 
confronta com um padrão que considera inadequado ou 
intolerável que o estimula a enfrentá-lo, visando a 
promoção de mudanças (MATUS, 1996).
PES 
Processamento de problemas atuais, potenciais e macroproblemas. 
Como eles nasceram e se desenvolveram? 
Planos para resolver as suas causas. 
Viabilidade política do plano. 
Ataca o problema na prática, o que representa ter uma visão real sem generalizá-lo na 
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PES 
Considera a existência de 
vários atores sociais: 
• O conflito é algo inerente 
às relações sociais 
• O poder, a tomada de 
decisão e o planejamento, 
devem ser compartilhados. 
Teoria da ação estratégica: 
• Fundamentada em juízo 
estratégico e amparada em 
cálculos interativos, que 
não se resumem apenas à 
consideração dos 
comportamentos sociais.
Como o PES colabora na 
construção da competência 
gerencial do enfermeiro? 
Planejamento integrado e participativo: 
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Enfermeiro - Planejamento e 
Coordenação da equipe 
Emergência: Problemas complexos e não estruturados 
Tecnologias disponíveis: 
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A administração do processo de trabalho, associado ao conhecimento científico e ao compromisso 
profissional do enfermeiro, configura-se como ferramenta essencial para melhorar o cuidado prestado
Caso prático 
O PES é composto de quarto momentos: 
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No caso descrito a seguir, 
apresentamos um exercício para refletir 
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Indicadores de Avaliação 
São as medidas que quantificam e qualificam o impacto do 
plano sobre o atendimento ao usuário e a melhoria da 
organização hospitalar. 
É o momento de propor indicadores que permitam monitorar e 
avaliar a ação realizada. Por exemplo, tempo entre comunicação 
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Referências 
AZEVEDO, A. L. C. S.. Gerenciamento do cuidado de enfermagem em unidade de urgência/emergência traumática. 2010. Dissertação 
(mestrado) - Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto/USP). Ribeirão Preto, 2010. 
CIAMPONE, M.H.T.; MELLEIRO, M.M.. O Planejamento e o processo decisório como instrumentos do processo de trabalho gerencial. In: 
KURCGANT, P. (Coord.). Gerenciamento em enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan: 2010. p. 35-50. 
DAL SASSO, G. T. M.; DARLI, M. C. B. C., CHAVES, L. D. P.; ET AL. Curso de Especialização em Linhas de Cuidado em Enfermagem: 
Módulo V - Classificação de risco e acolhimento Florianópilis - SC: Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC/Programa de 
Pósgraduação em enfermagem, 2013. 
DAROLT, C.F.. Concepções dos enfermeiros sobre integralidade em saúde no processo de trabalho em uma unidade de emergência. 
2007. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade do Vale do Itajaí. Itajaí, 2007. 
HAUSMANN, M.; PEDUZZI, M. Articulação entre as dimensões gerencial e assistencial do processo de trabalho do enfermeiro. Texto e 
Contexto Enfermagem, Florianópolis, v. 18, n. 2, p. 258-265, 2009. 
LALUNA, M.C.M.C.; FERRAZ, C.A. Compreensão das bases teóricas do planejamento participativo no currículo integrado de um curso 
de enfermagem. Revista Latino-Americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, v.11, n.6, p.771-777,2003. 
MATUS,C. Política, planejamento e governo. Brasília: Ipea,1996. 
PEDUZZI, M.. A inserção do enfermeiro na equipe de saúde da família na perspectiva da promoção da saúde. In: SEMINÁRIO 
ESTADUAL: O ENFERMEIRO NO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA, 1., 2000, São Paulo. Anais... São Paulo: Secretaria de Estado da 
Saúde, 2000. CD-ROM 
WILLING, M. H.; LENARDT, M. H.. A prática gerencial do enfermeiro no processo de cuidar. Cogitare Enfermagem, Curitiba, v. 7, n. 1, p. 
23-29, 2002.

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Gerenciamento de enfermagem em unidade de Urgência e Emergência

  • 1. Gerenciamento de enfermagem em unidade de Urgência e Emergência PROF. AROLDO GAVIOLI
  • 2. Área de urgência Importância ↑ Demanda Magnitude Social Enfoque Multiprofissional Necessidade de gerenciar e cuidar na atenção às urgências
  • 3. O processo de cuidar e gerenciar no trabalho do enfermeiro Papel de destaque O cuidar: •Observação •Levantamento de dados •Planejamento •Implementação •Evolução •Avaliação Interação entre: •Pacientes ↔ Trabalhadores da enfermagem ↔ diversos profissionais de saúde
  • 4. O PROCESSO DE TRABALHO DO ENFERMEIRO pesquisar Processo de trabalho do enfermeiro ensinar gerenciar assistir
  • 5. O Processo de gerenciar Foco: • Organizar a assistência • Proporcionar a qualificação do pessoal de enfermagem • Educação permanente/ continuada Apropriando-se de: • Modelos e métodos de administração • Força de trabalho da enfermagem • Equipamentos e materiais
  • 6. GERENCIAR X CUIDAR Distanciamento • Gera inquietações pessoais e profissionais (Ex: Enfº. assistencial) Impõe um repensar da prática administrativa • Voltado para a assistência • Resgate do papel de gerente do cuidado.
  • 7. Concepções de gerência de enfermagem clássica Voltada para a burocracia Centrada na divisão do trabalho atual Aproximação entre cuidar e gerenciar Articulação entre os processos Necessidade do usuários/instituição
  • 8. Prática do enfermeiro dos serviços de urgência Deverá distanciar-se da concepção de gerenciamento burocrático. Aproximar-se da perspectiva que articula as atividades assistenciais e gerenciais. Cuidar e gerenciar são dimensões indissociáveis do trabalho do enfermeiro. O cuidado como foco das ações
  • 9. Objetos do trabalho da enfermagem em urgências Organização do trabalho e os recursos humanos de enfermagem. • Planejamento • Previsão e provisão de recursos humanos e materiais. • Tomada de decisão. • Uso de sistemas de informação em saúde. • Educação continuada/permanente. • Supervisão e avaliação
  • 10. O trabalho nas emergências brasileiras Desafio • Articular a centralidade do cuidado e a gerência de enfermagem. • Assistência de alta complexidade • Coordenação e articulação da equipe. • Mobilização de recursos subjetivos e objetivos. • Conciliar os objetivos das equipes e os organizacionais.
  • 11. CASO PRÁTICO  A Enfermeira M.A. trabalha há 10 anos na sala de urgência de um hospital público, que atende atualmente a 120 leitos de internação, sendo 25 de terapia intensiva e 10 em unidade de cuidados semi-intensivos, distribuídos em quatro pavimentos, o primeiro atendimento das urgência e emergência ocorre nos seguintes espaços:  Sala do ACCR,  Sala de trauma (5 leitos monitorizados),  Sala de estabilização clínica (5 leitos monitorizados para pacientes com quadros clínicos estáveis)  7 consultórios (para atendimentos em diversas especialidades)
  • 12. CASO PRÁTICO  No município, a Central de Regulação Médica é responsável pela regulação da demanda de atendimentos. A equipe de enfermagem da sala de urgência é constituída por 21 enfermeiros e 45 técnicos de enfermagem, que conforme escala rotativa são alocados nos três espaços citados acima. No dia 16 de agosto de 2014, plantão da manhã a enf.ª M.A. e dois técnicos de enfermagem estavam escalados na sala de trauma, onde o enfermeiro é responsável pelos 5 leitos da unidade. Suas atividades consistem em:  Orientar e supervisionar os auxiliares de enfermagem quanto aos cuidados a serem prestados.  Verificar e testar o funcionamentos dos equipamentos  Controlar e realizar a previsão de materiais e o estoque de medicação.  Realizar os cuidados de maior complexidade principalmente aos pacientes politraumatizados e com instabilidade hemodinâmica.  Ainda solicita avaliação médica dos paciente admitidos, requisita exames diagnósticos
  • 13. CASO PRÁTICO  quando solicitados pelos médicos, admite e transfere os pacientes, auxilia em procedimentos médicos, além de gerenciar os conflitos que envolvem os pacientes, os familiares e os profissionais.  Após receber o plantão M.A. delegou as ações aos técnicos de enfermagem, que deveriam administrar a medicação e prestar os cuidados de higiene e conforto aos 3 pacientes que se encontravam na sala de trauma de o dia anterior, pois não haviam leitos vagos para a internação.
  • 14. CASO PRÁTICO  Os técnicos medicaram todos os pacientes e iniciaram o banho do paciente politraumatizado (vítima de acidente de moto, com diagnóstico médico de TCE, fratura de MIE e TRM à esclarecer), esse paciente exigia a movimentação em bloco com pelo menos 3 profissionais.  A enfermeira M.A. antes de colaborar com os 2 técnicos nesse banho, checou os materiais e equipamentos prioritários da sala (material de intubação, respirados, desfibrilador, etc.), constatou que não havia respirador infantil na unidade.  Sendo assim solicitou com urgência na central de material e, desse modo os materiais e equipamentos necessários para o desenvolvimentos do plantão ficaram completos.
  • 15. CASO PRÁTICO  Quadro: além disso, acionou a equipe médica responsável pelo paciente solicitando nova avaliação, com vistas a internação, uma vez que o paciente não deve permanecer por tempo prolongado na sala de trauma já que ao ser submetido a um protocolo de triagem/classificação de risco recebeu a classificação “vermelha” para atendimento imediato. Entretanto, embora o paciente devesse ser internado, não haviam leitos disponíveis.  Durante a realização do banho a enfermeira pôde observar o modo como os técnicos executam o cuidado e a forma de abordagem do paciente.
  • 16. CASO PRÁTICO  Nesse caso é possível identificar aspectos relativos a:  Acesso regulado a serviços de maior densidade tecnológica;  Assistência do paciente baseada nas necessidades de saúde;  Gerenciamento de recursos materiais e equipamentos;  Gerenciamento e articulação de recursos humanos;  Supervisão;  Problema gerencial/planejamento: intervalo de tempo para alta.
  • 17. PLANEJAMENTO Instrumento gerencial. • Inerente ao funcionamento do sistema de saúde. • Permite identificar os problemas de saúde da população:
  • 18. 18 - Pode dizer-me que caminho devo tomar? - Isto depende do lugar para onde você quer ir. (Respondeu com muito propósito o gato) - Não tenho destino certo. - Neste caso qualquer caminho serve. (“Alice no País da Maravilhas” - Lewis Carrol)
  • 19. PLANEJAMENTO Permite identificar os problemas de saúde da população: • Prioridade. • Modificar a situação encontrada. • Determinar as ações a serem desenvolvidas para o alcance dos objetivos preestabelecidos. • Avaliar os resultados obtidos pela aplicação das ações adotadas.
  • 20. Planejamento em enfermagem - PES Mais utilizado é o Planejamento Estratégico Situacional (PES). • Voltado para resolução de problemas. • Aquilo que o profissional (ator) detecta na realidade e confronta com um padrão que considera inadequado ou intolerável que o estimula a enfrentá-lo, visando a promoção de mudanças (MATUS, 1996).
  • 21. PES Processamento de problemas atuais, potenciais e macroproblemas. Como eles nasceram e se desenvolveram? Planos para resolver as suas causas. Viabilidade política do plano. Ataca o problema na prática, o que representa ter uma visão real sem generalizá-lo na descrição e nas propostas de solução.
  • 22. PES Considera a existência de vários atores sociais: • O conflito é algo inerente às relações sociais • O poder, a tomada de decisão e o planejamento, devem ser compartilhados. Teoria da ação estratégica: • Fundamentada em juízo estratégico e amparada em cálculos interativos, que não se resumem apenas à consideração dos comportamentos sociais.
  • 23. Como o PES colabora na construção da competência gerencial do enfermeiro? Planejamento integrado e participativo: • Organização dos serviços de saúde e para o enfrentamento de conflitos e problemas institucionais. Ferramenta potente para transformar a realidade: • Proporciona um aumento na capacidade direção, gerência e controle do sistema social. Método de processar problemas: • aplicabilidade na gestão em saúde Área da saúde: • problemas complexos e não estruturados
  • 24. Enfermeiro - Planejamento e Coordenação da equipe Emergência: Problemas complexos e não estruturados Tecnologias disponíveis: Potencializar o seu tempo e garantir um cuidado integral aos pacientes. A administração do processo de trabalho, associado ao conhecimento científico e ao compromisso profissional do enfermeiro, configura-se como ferramenta essencial para melhorar o cuidado prestado
  • 25. Caso prático O PES é composto de quarto momentos: explicativo, normativo, estratégico, tático-operacional. No caso descrito a seguir, apresentamos um exercício para refletir sobre o planejamento.
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32. Indicadores de Avaliação São as medidas que quantificam e qualificam o impacto do plano sobre o atendimento ao usuário e a melhoria da organização hospitalar. É o momento de propor indicadores que permitam monitorar e avaliar a ação realizada. Por exemplo, tempo entre comunicação de alta e a efetiva saída do paciente do hospital.
  • 33. Referências AZEVEDO, A. L. C. S.. Gerenciamento do cuidado de enfermagem em unidade de urgência/emergência traumática. 2010. Dissertação (mestrado) - Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto/USP). Ribeirão Preto, 2010. CIAMPONE, M.H.T.; MELLEIRO, M.M.. O Planejamento e o processo decisório como instrumentos do processo de trabalho gerencial. In: KURCGANT, P. (Coord.). Gerenciamento em enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan: 2010. p. 35-50. DAL SASSO, G. T. M.; DARLI, M. C. B. C., CHAVES, L. D. P.; ET AL. Curso de Especialização em Linhas de Cuidado em Enfermagem: Módulo V - Classificação de risco e acolhimento Florianópilis - SC: Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC/Programa de Pósgraduação em enfermagem, 2013. DAROLT, C.F.. Concepções dos enfermeiros sobre integralidade em saúde no processo de trabalho em uma unidade de emergência. 2007. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade do Vale do Itajaí. Itajaí, 2007. HAUSMANN, M.; PEDUZZI, M. Articulação entre as dimensões gerencial e assistencial do processo de trabalho do enfermeiro. Texto e Contexto Enfermagem, Florianópolis, v. 18, n. 2, p. 258-265, 2009. LALUNA, M.C.M.C.; FERRAZ, C.A. Compreensão das bases teóricas do planejamento participativo no currículo integrado de um curso de enfermagem. Revista Latino-Americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, v.11, n.6, p.771-777,2003. MATUS,C. Política, planejamento e governo. Brasília: Ipea,1996. PEDUZZI, M.. A inserção do enfermeiro na equipe de saúde da família na perspectiva da promoção da saúde. In: SEMINÁRIO ESTADUAL: O ENFERMEIRO NO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA, 1., 2000, São Paulo. Anais... São Paulo: Secretaria de Estado da Saúde, 2000. CD-ROM WILLING, M. H.; LENARDT, M. H.. A prática gerencial do enfermeiro no processo de cuidar. Cogitare Enfermagem, Curitiba, v. 7, n. 1, p. 23-29, 2002.