Conceito de Comunicação Comunitária + a importância do acesso à comunicação para os grupos marginalizados apresentados a partir de estudos feitos pela pesquisadora Cicilia Peruzzo.
Slides da disciplina Comunicação Comunitária, ministrada pela prof. ms. Agnes Arruda, aos alunos do 5º período de Jornalismo da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC).
1. Universidade de Mogi das Cruzes (UMC)
23/03/2014 Prof. Ms. Agnes Arruda | Comunicação Comunitária 1
2. CONCEITOS E DEFINIÇÕES, POR CICILIA PERUZZO
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3. Às 9h, no Estúdio deTelevisão
Bate-papo com jornalistas daTV Diário
Mirielly Castro
SauloTiossi
Tema: Os Desafios de se Fazer Jornalismo
Comunitário
Apresentação e discussão das melhores
reportagens do Diário Comunidade
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4. Cada grupo deverá entregar 1 uma reportagem sobre Comunicação
Comunitária
Base para o item 8 do Projeto – Fundamentação Teórica
Formato livre, no entanto, deve conter, ao menos:
1 fonte bibliográfica
2 fontes profissionais
2 fontes da comunidade
Reportagens para impresso devem vir diagramadas no formato do Página 1,
de preferência com fotografias, contendo, em local escolhido pelo grupo, o
expediente.
Reportagens eletrônicas devem vir em CD, DVD ou pendrive, acompanhadas
de roteiro impresso com identificação do grupo e das fontes.
Entrega:
15 de abril de 2014
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5. Dividida em setores
3 setores
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6. 1º Setor
Setor Público
Governo/Estado
Dispõe (ou deveria dispor) sobre interesses ou utilidades
imediatas da comunidade
▪ Administrativo
▪ Legislativo
▪ Judiciário
Princípio: Supremacia do interesse público em face do interesse
individual
Interesse protegido: Do Estado ou da Sociedade?
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8. 3º Setor
Iniciativas privadas/particulares, mas de interesse
público
Sociedade Civil Organizada
Não Lucrativas
Assistência Social
Lei 9.790 de 23/03/99
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9. 3º Setor
ONGs
▪ Grupo Social
▪ Formal e autônomo
▪ Ações de solidariedade no campo das políticas públicas
▪ Pressões políticas em proveito de populações excluídas
das condições da cidadania
▪ Não têm valor jurídico
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10. 3º Setor
OSCIPs
▪ Organização da Sociedade Civil de Interesse Público
▪ Título fornecido pelo Ministério da Justiça às ONGs
▪ Facilitar o aparecimento de parcerias e convênios com
todos os níveis de governo e órgãos públicos
▪ Permite que doações realizadas por empresas possam
ser descontadas no imposto de renda
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11. 3º Setor
Entidades Filantrópicas
▪ Pessoa Jurídica
▪ Presta serviços à sociedade
▪ Sem fins lucrativos
▪ Legislação específica
▪ Fundações
▪ Pessoa Jurídica
▪ Sem proprietário, titular, ou sócios
▪ Instituidor
▪ Destina recursos para fim específico
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12. Os setores da sociedade
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13. 3º Setor
Derivam dos movimentos populares
Manifestações e organizações constituídas
▪ Objetivos:
▪ Promover a conscientização, a organização e a ação dos segmentos das
classes subalternas, visando satisfazer seus interesses e necessidades.
Ex.: melhorar o nível de vida, promover o desenvolvimento educativo-
cultural, contribuir para a preservação ou recuperação do meio ambiente,
assegurar a garantia de poder exercitar os direitos de participação política
etc.
Ampliar a conquista de direitos de cidadania
Pessoas individualmente
Conjunto de excluídos
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14. Comunicação
Entre si e seus públicos
▪ Usuários reais ou potenciais dos serviços, imprensa,
órgãos públicos ou aliados, sociedade como um todo
▪ Necessidade -> Fortalecimento
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15. Apropriação de técnicas
Produção jornalística, radiofônica, RP etc.
Apropriação de tecnologias
Meios, veículos em si
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16. Intencionalidades
Opção política – colocar os meios de comunicação a
serviços dos interesses particulares
Novas fontes de informação
Participação ativa do cidadão como
protagonista do processo
Ampliação do número de canais
Inclusão de novos emissores
Processo educativo
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17. Comunicação dos marginalizados “não chega
a ser força predominante, mas desempenha
papel importante da democratização da
informação e da cidadania” (PERUZZO, 2014,
p. 2).
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18. Déc. 70 e 80
Contestação do status quo
Conscientização política
Transformação da sociedade capitalista
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19. Déc. 70 e 80
Contestação do status quo
Conscientização política
Transformação da sociedade capitalista
Temática incorporada nos grandes meios
▪ Linha editorial
▪ Meios segmentados
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20. E o que aconteceu com meios comunitários?
Hoje
▪ Informação
▪ Educação
▪ Arte e Cultura (até Entretenimento)
▪ Prestação de Serviço
▪ Divulgação de manifestações
▪ Etc.
▪ Demanda específica
▪ Realidade local
▪ Movimento ao qual está ligado
▪ Incorporação de novos meios
▪ Inovação
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21. Momento propício para o desenvolvimento
Efervescência do 3º setor
GloCalização
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22. Tudo junto e misturado
Formatos artesanais
Modos grupais
Canais massivos
Meios digitais
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23. Comunitária, Alternativa ou Popular
Pequena escala, porém expressiva, pois está em
todo lugar
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24. John Downing (2002)
Mídia Radical
Outros formatos: dança, vestuário, música, rádio,
teatro de rua, vídeo, botton, cartuns etc.
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25. Definição importante:
“(...) não basta a um meio de comunicação ser
local, falar das coisas do lugar e gozar de
aceitação pública para configurar-se como
comunitário.” (PERUZZO, 2014, p. 3).
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26. Comunicação Comunitária
Gestada no contexto dos movimentos populares
Produzida no âmbito das comunidades e de
agrupamentos sociais com identidades e
interesses comuns
Sem fins lucrativos
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27. Princípios de comunidade
Participação ativa, horizontal e democrática dos
cidadãos
Propriedade e responsabilidade coletiva
Identificação com a cultura e interesses locais
Poder de contribuir para a democratização do
conhecimento e da cultura
Interesses das comunidades
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