2. Principais destaques do 3T12
Operacional
Redução de 12% no DEC e de 10% no FEC
- Ambos abaixo do limite regulatório, resultado do Plano de Ação
Queda de 0.4% no consumo de energia
Investimentos de R$ 225 milhões, aumento de 10%
Financeiro
Receita bruta totalizou R$ 3.757 milhões, queda de 5%
Custos com reorganização e reestruturação da Companhia de R$ 34 milhões no trimestre
Ebitda de R$108 milhões, redução de 83%
Lucro Líquido de R$ 14 milhões, diminuição de 96%
Dívida
Reestruturação de toda a dívida da Companhia com a flexibilização de covenants, alongamento do prazo
médio de 6,6 anos para 7,2 anos e redução do custo médio de CDI + 1,29% a.a. para CDI + 1,27% a.a.
.
Regulatório
Em 4 de julho de 2012, foi aplicado índice de revisão tarifária (efeito econômico: -5,60%) e de reajuste tarifário
(efeito econômico: + 4,45%), com efeito médio combinado de -3,25%
Em 11 de setembro de 2012 foi anunciado o Programa de Redução de Custos de Energia, através da Medida
Provisória 579, que não afeta diretamente a Companhia, uma vez que a concessão foi outorgada após 1995
2
3. MP 579: Contexto
A AES Eletropaulo não é abrangida pelas regras da MP 579 e possui sua concessão válida até 2028
Objetivo
Oportunidades
Redução das tarifas de energia elétrica em 20% (Residencial: 16,2% e Industriais: 20% a 28%), a partir
de fevereiro de 2013, através de:
- Redução de Encargos Setoriais (RGR, CCC e CDE): - 7%
- Renovação de Concessões de Geração e Transmissão: - 13%
Benefício marginal da arrecadação e potencial queda na inadimplência, uma vez que o custo da
energia será reduzido
Aumento do consumo de energia, como possível efeito da queda das tarifas
Variação cambial do preço de Itaipu não mais suportada pelas distribuidoras e sim pela Eletrobrás
Riscos
Impacto financeiro entre reajustes do risco hidrológico devido à alocação de cotas de energia
3
4. Revisão tarifária: discussões junto à Aneel
Discussão
Argumentos
Base blindada foi aprovada pela Aneel em 2003 e
Aneel excluiu R$ 728 milhões
BRR Blindada
da BRR
blindada, em função da diminuição de
quantidades de cabos entre o registro
contábil e a BRR blindada, entre ciclos
reconfirmada em 2007, considerando critério de
consistência global
Mantida a exclusão da quantidade de cabos,
adição de R$ 660 milhões de ativos em operação
(BRR 2003) deveria ser considerada
A Aneel não reconheceu R$ 427 milhões
em investimentos realizados no período
Investimentos
incremental em Componentes Menores
aos Equipamentos Principais (COM) e
Adequação do padrão regulatório aplicado pela
Aneel para valoração dos custos reais incorridos
na
execução
de
obras
e
registrados
contabilmente
Custos Adicionais (CA)
Aneel
Perdas
alterou
proposta
em
a
empresa
Audiência
benchmark
Pública,
modificando as perdas regulatórias de
Empresa benchmark é outlier
Perdas regulatórias devem ser reestabelecidas
ao valor anteriormente proposto de 0,49%
0,49% para 1%
4
5. Consumo impactado pela desaceleração da produção
industrial e pela migração de clientes comerciais ao ACL
Evolução do Consumo (GWh)¹
+1,7%
-2,7%
-0,1%
+3,2%
+0,6%
-4,7%
-0,4%
11.404 11.357
9.307 9.360
4.257
4.331
2.811
2.809
2.097 1.998
1.531 1.489
708
Residencial
Industrial
Comercial
Poder Público
e Outros
3T11
1 – Consumo próprio não considerado
731
Mercado
Cativo
Clientes Livres
Mercado Total
3T12
5
6. DEC é o melhor desde 2006 e
encontra-se dentro dos limites regulatórios
DEC¹ (últimos 12 meses)
DEC¹ ( acumulado do ano)
-22%
- 16%
10,09
9,32
11,86
10,60
8,68
10,36
7,80
10,30
8,67
2009
2010
2011
Referência Aneel
►
3T11
3T12
DEC (horas)
6,11
Jan/Set11 Jan/Set12
DEC (horas)
DEC Referência Aneel para 2012: 8,67 horas
1 – Duração das interrupções
Fonte: ANEEL e AES Eletropaulo
6
7. FEC permanece abaixo do limite regulatório
FEC¹(acumulado do ano)
FEC¹ (últimos 12 meses)
7,87
7,39
6,93
-12%
-16%
6,17
5,46
5,45
5,42
4,05
3,38
4,79
2009
2010
FEC (vezes)
►
2011
3T11
3T12
Referência Aneel
jan/set11
jan/set12
FEC (vezes)
FEC Referência Aneel para 2012: 6,87 vezes
1 - Frequência das interrupções
Fonte: ANEEL e AES Eletropaulo
7
8. Nível de perdas próximo do referencial regulatório para o
3º Ciclo de Revisão Tarifária
Perdas (últimos 12 meses)
11,8
Referencial Regulatório² - Perdas Totais (últimos 12 meses)
10,7
10,9
10,5
10,6
10,4
5,3
4,4
4,0
4,1
4,2
6,5
6,5
6,5
6,5
6,2
2009
2010
2011
3T11
3T12
10,3
Perdas Técnicas¹
2011/2012
2012/2013
9,8
9,4
2013/2014
2014/2015
Perdas não Técnicas
1 – Em jan/12, a Companhia aprimorou a apuração das perdas técnicas, reduzindo-as para um patamar em torno de 6,1%. O valor dos últimos 12 meses encerrados no 3T12 é de 6,2%.
2 – Valores estimados pela Companhia para torná-los comparáveis ao referencial para perdas não técnicas do mercado de baixa tensão determinado pela Aneel,
8
9. Investimentos direcionados principalmente à expansão do
sistema, manutenção e qualidade dos serviços ao cliente
Histórico dos Investimentos (R$ milhões)
Investimentos (R$ milhões)
3T12
R$ 225 milhões
800
700
739
682
841
46
9M12
R$ 579 milhões
56
154
9
22
10
11
28
600
137
49
500
20
25
26
37
400
654
717
794
75
+10%
205
225
200
6
11
100
198
213
300
0
53
141
Manutenção
1
Serviço ao Consumidor
2010
2011
Recursos Próprios
2012(e)
3T11
3T12
Financiados pelo cliente
Expansão do Sistema
Recuperação de Perdas
TI
Financiado pelo cliente
Outros
1 – Capex de manutenção é o investimento realizado para modernização da rede e melhoria da qualidade do serviço
9
10. Variação na receita reflete nova tarifa e
desaceleração da atividade industrial
Receita Bruta (R$ milhões)
11.403 +0,2% 11.429
4.032
4.046
532
579
3.937
6.839
9M11
6.804
1.380
208
2.348
-5%
3.757
1.298
227
2.232
9M12
3T11
3T12
Receita Líquida ex-receitas de construção
Receitas de Construção
Deduções à Receita Bruta
10
11. Maior preço médio de compra de energia devido à
energia proveniente de leilões e variação do dólar
Custos e Despesas Operacionais ¹ (R$ milhões)
+19%
5.113
6.068
1.133
893
+23%
4.936
2.107
9M11
9M12
1.706
186
358
1.520
4.220
1.749
3T11
3T12
Suprimento de Energia e Encargos de Transmissão
1 – Não inclui depreciação e outras receitas e despesas operacionais
PMS² e Outras Despesas
2 – Pessoal, Material e Serviços
11
12. Itens de PMSO controláveis pela Companhia
abaixo da inflação do período
PMSO (R$ milhões)
15
34
9
12
90
11
277
186
Não recorrente
3T11¹
289
3T11: ex
não
recorrentes
FCESP
Acordo
coletivo
(dissídio)
308
308
308
Manut. Frota
e outros²
3T12
Custos de
reorganização
e
reestruturação
358
186
3T11
277
343
1 - Reversões de contingências trabalhistas e tributárias e mudança no critério de contabilização da PCLD
2 – Variação do PMSO, excluindo FCESP, reajuste salarial e manutenção de frota
3 – Pontos de iluminação pública (acordo com a PMSP) com estorno a ser efetuado no 4T12 e despesas com TI
Não
recorrente
3T12³
3T12: ex
não
recorrente
12
13. Redução do Ebitda decorrente da revisão tarifária
e de custos com reorganização e reestruturação
Ebitda (R$ milhões)
(264)
(105)
(63)
642
(36)
(34)
(32)
108
3T11
Mercado,
revisão e
reajuste sobre
Parcela B
Não recorrentes
3T11 e 3T12
Parcela A
Outras receitas
e despesas
1 – Variação do PMSO, excluindo custos de reorganização e reestruturação e não recorrentes 3T11 e 3T12
Custos de
reorganização e
reestrututuração
PMSO¹
3T12
13
14. Resultado financeiro recorrente beneficiado
pela variação cambial e queda dos juros
Resultado Financeiro (R$ milhões) – ex não-recorrente1
Resultado Financeiro (R$ milhões)
- 33%
(11)
12
0
8
(11)
(43)
(50)
9M11
9M12
(50)
3T11
3T12
(54)
(69)
9M11
9M12
- 19%
3T11
3T12
¹ Não-recorrente referente ao Finsocial no 3T11 de R$ 54,3 milhões e atualização monetária de processo judicial envolvendo crédito de PIS no valor de R$18,5 milhões.
14
15. Variação do lucro líquido decorrente da revisão tarifária
e custos com reorganização e reestruturação
Lucro Líquido (R$ milhões)
885
182
-80%
181
142
348
-96%
561
699
182
269
(258)
(103)
14
51
(17)
(20)
(260)
9M11
9M12
3T11
3T12
Lucro Líquido ajustado
Variação dos itens da Parcela A
Efeitos da Postergação da Revisão Tarifária
15
16. Menor geração de caixa devido à revisão tarifária e
aumento nas despesas com compra de energia e
encargos
Geração de Caixa Operacional (R$ milhões)
Saldo Final de Caixa (R$ milhões)
+6%
-51%
735
878
932
3T11
3T12
363
3T11
3T12
16
17. Conclusão de refinanciamento de R$ 1 bilhão e
flexibilização de todos os covenants financeiros
• Aumento do prazo médio das dívidas bancárias de 6,6 para 7,2 anos
Benefícios
• Redução do custo médio da dívida bancária de CDI +1,29% para CDI + 1,27%
• Flexibilização dos covenants financeiros
Fluxo de amortização da dívida
Antes da reestruturação
Depois da reestruturação
1.133
R$ 1.241 milhões
1.133
R$ 491 milhões
744
578
388
494
44
387
275
86
533
302
2013
51
47
228
2014
51
2015
58
280
54
337
2016
62
436
226
2017
Moeda Nacional (s/ Fundação CESP)
2018
321
2019
Fundação CESP
530
54
383
225
400
2020 2028 2028
138
128
86
52
44
83
2014
2015
383
686
62
476
178
2013
587
47
732
58
637
732
321
2016
2017
Moeda Nacional (s/ Fundação CESP)
2018
2019
Fundação CESP
400
2020 2028
2028
17
18. Novos covenants mais flexíveis e
considerando as mudanças do IFRS
DE
Índice Financeiro
Inadimplemento
Ativos e Passivos
Regulatórios
Dívida Bruta / Ebitda Ajustado < 3,5
PARA
Dívida Líquida / Ebitda Ajustado < 3,5
(equivalente a 4,5x Dívida Bruta/ Ebitda Ajustado)
Se ultrapassar o limite em
Se ultrapassar o limite em
qualquer trimestre
2 trimestres consecutivos
Não considerados no cálculo
Considerados no cálculo
(conceito pré adoção IFRS)
Dívida FCesp
Valor total reconhecido no passivo
Empréstimos
para Repasse
Considerado no cálculo da dívida
Valor da dívida reconhecido no passivo
excluindo o conceito de Corredor
Excluído do cálculo da dívida
18
19. Resultados do 3T12
Declarações contidas neste documento, relativas à
perspectiva dos negócios, às projeções de resultados
operacionais e financeiros e ao potencial de crescimento das
Empresas, constituem-se em meras previsões e foram
baseadas nas expectativas da administração em relação ao
futuro das Empresas. Essas expectativas são altamente
dependentes de mudanças no mercado, do desempenho
econômico do Brasil, do setor elétrico e do mercado
internacional, estando, portanto, sujeitas a mudanças.