SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 20
Downloaden Sie, um offline zu lesen
“Variação de energia envolvendo calor em Reações Químicas.”
Natureza da EnergiaNatureza da Energia
A definição clássica de energia – capacidade de realizar trabalho.
Energia Potencial (Ep) – Energia armazenada
m – massa
Ep = m g h g – força da gravidade
h – altura
Energia Cinética (Ec) – Energia de movimento
m – massa
V – velocidade
Arco Armado
Arco Desarmado
Ec
Ep (máx)
Ec
Ep (min)
Joel FernandoJoel Fernando
“Ao tratar de átomos, a força gravitacional se torna desprezível, assim, a energia
potencial de maior importância para a química é a Energia Eletrostática (Eelet).”
K – 8,99.109 Jm/c²
Q – Carga
d – Distância de Ligação
Quando as cargas são de mesma natureza elétrica (sinais iguais)
Eelet > 0 (Repulsão)
Quando as cargas são de natureza elétrica distintas (sinais diferentes)
Eelet < 0 (Atração)
Joel FernandoJoel Fernando
Unidades de EnergiaUnidades de Energia
Joule (J)
Lembrando que “F = m.a” N = kg.ms-2 Então, J = Nm
Caloria (cal) ≠ Caloria Nutricional (Cal)
Na reação de síntese entre gás hidrogênio com o gás oxigênio formando água (no
estado gasoso), são liberados 483,6 kJ de calor (energia térmica em movimento).
a) Qual a quantidade de calorias liberadas nesse processo?
b) Qual a quantidade de calorias liberadas para formação de 162g de água?
Joel FernandoJoel Fernando
Sistema e VizinhanSistema e Vizinhanççaa
Universo – Todo Sistema – Parte do
Universo limitada e
bem definida.
Vizinhança – Parte
não pertencente ao
sistema.
Ampliação
Universo Sistema Vizinhança
Joel FernandoJoel Fernando
Transferência de Energia (Trabalho e Calor)Transferência de Energia (Trabalho e Calor)
A transferência de energia pode causar mudança na temperatura (Calor) ou
movimento (trabalho).
Trabalho (w) – Medida da energia que provoca deslocamento.
w = F x d F – força
d – distância
Calor (q) – Energia que passa espontaneamente de um corpo mais quente para um
corpo mais frio com o objetivo de atingir o equilíbrio térmico.
“Energia térmica em movimento.”
Condição Corpos/meios com temperaturas diferentes em contato.
Equilíbrio térmico – Quando não há mais troca de calor entre um corpo/meio e
outro, ou seja, eles estão com temperaturas iguais.
Joel FernandoJoel Fernando
Sensação térmica
“Relativo ao ganho ou a perda de calor (q)”
Quando o calor é perdido para sua vizinhança (q < 0) - FRIO
Quando a vizinhança fornece calor ao sistema (q > 0) - QUENTE
Sistema Vizinhança
q
Sistema Vizinhança
q
Joel FernandoJoel Fernando
CalorimetriaCalorimetria
“Medida do fluxo de calor .”
Capacidade Calorífica ou calor específico (c) – É a quantidade de calor necessário
para elevar a temperatura de dado material em 1 °C.
Quando a capacidade calorífica está em função de 1 mol de substância, é chamada
de capacidade calorífica molar ( ).
Exemplos: cCO2(g) = 0,84 J g-1 K-1; cCH4(g) = 2,20 J g-1 K-1.
Joel FernandoJoel Fernando
Calorímetro – Aparelho utilizado para medir o fluxo de calor.
Temperatura – Grau de agitação médio das partículas.
Corpo mais energético Corpo menos energético
Joel FernandoJoel Fernando
TermodinâmicaTermodinâmica
“É o estudo das energias e suas transformações.”
1ª Lei da Termodinâmica – Conservação das Energias
A energia interna (E) do sistema consiste na somatória de toda energia cinética e
potencial de todos os componentes do sistema.
H2(g) + O2(g)
Quando a ∆E > 0, o sistema ganhou energia
Quando a ∆E < 0, o sistema perdeu energia
∆E = Efinal – Einicial
H2O(l)
Em uma reação química, quando o ∆E < 0, os produtos possuem energia interna
menor que os reagentes.
∆E = Eprodutos – Ereagentes
A energia interna muda com a adição ou perda de calor (q) e também muda quando
o trabalho realizado pelo sistema ou no sistema.
∆E < 0∆E > 0
Joel FernandoJoel Fernando
Então, a energia interna é a somatória entre o calor cedido ou adquirido pelo
sistema e o trabalho realizado pelo sistema ou no sistema.
Relacionando variação de energia interna (∆∆∆∆E), calor (q) e trabalho (w)
∆E = q + w q – calor
w – trabalho E, q e w são coordenadas termodinâmicas.
Sistema Vizinhança
q (q > 0)
q (q < 0)
w (w < 0)
w (w > 0)
Joel FernandoJoel Fernando
∆E < 0w < 0 (s v)q < 0 (s v)
∆E depende dos valores
absolutos de q e w.
w > 0 (v s)q < 0 (s v)
∆E depende dos valores
absolutos de q e w.
w < 0 (s v)q > 0 (v s)
∆E > 0w > 0 (v s)q > 0 (v s)
Considerando “v = vizinhança” e “s = sistema”, pode-se construir um quadro
comparativo entre as coordenadas termodinâmica: E, q e w. Onde:
Processos Endotérmicos e Processos Exotérmicos
Processos endotérmicos são aqueles que absorvem calor (q > 0) / (∆E > 0)
Processos exotérmicos são aqueles que liberam calor (q < 0) / (∆E < 0)
Joel FernandoJoel Fernando
Funções de Estado
Definido pela especificação de uma condição para o sistema em relação as
coordenadas termodinâmicas intensivas, independente da sua evolução ao
longo do tempo. Neste contexto, não se considera o histórico do sistema.
Ex: Temperatura (T), Energia interna (E), Entalpia (H)
Entalpia (H)
É uma grandeza que informa a quantidade de energia de um dado sistema que
poderia ser transformada em calor nas mudanças químicas que ocorrem à
pressão constante.
q = E + w
w = F x d considerando um sistema de gás em um cilindro deslocando um embolo:
d = ∆h
F α p p = F / A portanto: F = p x A Assim, w = p A ∆h
w = p ∆V qdo (s v) w < 0, logo w =w = -- pp∆∆∆∆∆∆∆∆VV H = E + pV
Joel FernandoJoel Fernando
Entalpia (H)
É uma grandeza que informa a quantidade de energia de um dado sistema que
poderia ser transformada em calor nas mudanças químicas que ocorrem à
pressão constante.
q = E + w
w = -p∆V H = E + pV
Sendo uma função de estado, “H” só depende do estado inicial e final.
Se Hfinal – Hinicial definem a ∆H ∆∆∆∆∆∆∆∆H =H = ∆∆∆∆∆∆∆∆E +E + pp∆∆∆∆∆∆∆∆VV
A relação entre variação de entalpia e calor é limitado à pressão constante!
∆H = qp
Então, Se ∆H > 0 O processo é Endotérmico, pois q > 0
Se ∆H < 0 O processo é Exotérmico, pois q < 0
-w = p∆∆∆∆V
∆∆∆∆∆∆∆∆H =H = ∆∆∆∆∆∆∆∆E +E + pp∆∆∆∆∆∆∆∆VV∆∆∆∆∆∆∆∆H =H = ∆∆∆∆∆∆∆∆E +E + --ww∆∆∆∆∆∆∆∆H =H = ∆∆∆∆∆∆∆∆EE -- ww∆∆∆∆∆∆∆∆H =H = ∆∆∆∆∆∆∆∆EE -- ww
∆∆∆∆∆∆∆∆EE = q + w= q + w
∆∆∆∆∆∆∆∆H =H = q + wq + w -- ww∆∆∆∆∆∆∆∆H = qH = q
Joel FernandoJoel Fernando
Variação de Entalpia (H)
Indica a quantidade de calor trocado por um sistema à pressão constante,
quando nenhuma forma de trabalho é realizado a não ser p∆V.
A entalpia que acompanha uma reação é a ∆∆∆∆∆∆∆∆HrHr..
Joel FernandoJoel Fernando
Entalpia de Reação (∆∆∆∆Hr)
Também chamada de calor de reação.
∆Hr = Hprodutos – Hreagentes
2 H2(g) + O2(g) 2 H2O(g) ∆H = -483,6 kJ
H
Caminho da Reação
2 H2O(g)
2 H2(g)+ O2(g)
∆Hr
Joel FernandoJoel Fernando
A entalpia de reação depende da quantidade de reagente consumido no
processo.
2 H2(g) + O2(g) 2 H2O(g) ∆Hr = -483,6 kJ
H2(g) + ½O2(g) H2O(g) ∆Hr = -242 kJ
A entalpia é igual em valores absolutos, porém oposta em sinais para ∆Hr de
da reação inversa.
CH4(g) + 2 O2(g) CO2(g) + 2 H2O(l) ∆Hr = - 890 kJ
CH4(g) + 2 O2(g)  CO2(g) + 2 H2O(l) ∆Hr = + 890 kJ
A entalpia depende do estado físico dos reagentes.
CH4(g) + 2 O2(g) CO2(g) + 2 H2O(l) ∆Hr = - 890 kJ
CH4(g) + 2 O2(g) CO2(g) + 2 H2O(g) ∆Hr = - 802 kJ
H2O(l) H2O(g) ∆Hr = + 44kJ
Joel FernandoJoel Fernando
A entalpia de reação não é o único fator que deve ser considerado para
verificar a espontaneidade de uma reação, mas de modo geral, existe uma
grande tendência em:
∆H > 0 Reação não espontânea (segue o sentido inverso à formação de
produtos).
∆H < 0 Reação espontânea (segue o sentido direto à formação de produtos).
Lei de Hess
Devido a variação de entalpia ser uma função de estado, pode-se determinar a
variação de entalpia do sistema pela somatória das etapas.
∆Hr = Σ∆Hn
Exemplo: Combustão incompleta do C(s)
C (s) + O2(g) CO2(g) ∆Hr = -393,5 kJ
CO (g) + ½ O2 CO2(g) ∆Hr = - 283,0 kJCO (g) + ½ O2  CO2(g) ∆Hr = + 283,0 kJ
C(s) + ½ O2(g) CO(g) ∆Hr = -110,5 kJ
Joel FernandoJoel Fernando
Entalpia de Formação (∆∆∆∆Hf)
Indica a variação de entalpia em uma reação para formação de uma substância
a partir de seus elementos.
A entalpia de formação de qualquer elemento é zero, pois não existe uma
reação de formação.
No estado padrão, a ∆Hf foi calculada para 1 mol da substância formada sob
temperatura de 298K e pressão atmosférica.
∆Hf ∆∆∆∆∆∆∆∆HH°°ff
2 C (grafite) + 3 H2 (g) + ½ O2 (g) C2H5OH (l) ∆H°f = -277,7 kJ
Os valores de ∆H°f são tabelados, de modo que podemos utilizar esses valores
para calcular a entalpia de diversas reações (∆H°r) pela aplicação da Lei de
Hess.
∆H°r = Σn∆H°f (produtos) - Σn∆H°f (reagentes)
Joel FernandoJoel Fernando
∆H°r = Σn∆H°f (produtos) - Σn∆H°f (reagentes)
Exemplo: Combustão incompleta do C(s)
1 C (s) + ½ O2 (g) 1 CO (g) ∆H°r = -110,5 kJ
∆H°f C(s) = 0 kJmol-1 (substância simples)
∆H°f O2 (g) = 0 kJmol-1 (substância simples)
∆H°f CO (g) = -110,5 kJmol-1
∆H°f = [(1 x ∆H°f CO (g))] – [(1 x ∆H°f C (s) ) + (½ x ∆H°f O2)]
∆H°f = [(1 x -110,5 kJmol-1)] – [(1 x 0 kJmol-1)+(½ x 0 kJmol-1)]
∆H°f = [-110,5kJmol-1]-[0 kJmol-1]
∆H°f = -110,5 kJ
Joel FernandoJoel Fernando
Quando a entalpia de reação é calculada para uma reação de combustão,
pode-se chamar de entalpia de combustão (∆Hc).
C (s) + ½ O2 (g) CO (g) ∆H°c = -110,5 kJ
Energia de Ligação
O valor médio da variação de entalpia da reação em que um mol de ligações é
quebrado, estando reagentes e produtos no estado gasoso.
A quebra de uma ligação é um processo endotérmico
A formação de uma ligação é um processo exotérmico
Eteno + H2 Etano
+ 2696 kJmol-1 - 2820 kJmol-1
∆H°r = -124 kJmol-1
Ligação ∆Hl (kJmol-1)
C – C 348
C – H 412
C = C 612
H – H 436
Joel FernandoJoel Fernando

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Aprendendo física em casa as três leis da termodinâmica
Aprendendo física em casa  as três leis da termodinâmicaAprendendo física em casa  as três leis da termodinâmica
Aprendendo física em casa as três leis da termodinâmica
Paulo Ferreira
 
Calor E 1a Lei Da TermodinâMica
Calor E 1a  Lei Da TermodinâMicaCalor E 1a  Lei Da TermodinâMica
Calor E 1a Lei Da TermodinâMica
dalgo
 
Unidade I - Resumo - Prof. Paula - Fisica - Escola S. S. Pedro
Unidade I - Resumo - Prof. Paula - Fisica - Escola S. S. PedroUnidade I - Resumo - Prof. Paula - Fisica - Escola S. S. Pedro
Unidade I - Resumo - Prof. Paula - Fisica - Escola S. S. Pedro
Hugo Moreira
 
Mod 5 transferencia-de-calor-vs 2013-2014
Mod 5 transferencia-de-calor-vs 2013-2014Mod 5 transferencia-de-calor-vs 2013-2014
Mod 5 transferencia-de-calor-vs 2013-2014
Fersay
 
Lista 15 termodin+ómica
Lista 15 termodin+ómicaLista 15 termodin+ómica
Lista 15 termodin+ómica
rodrigoateneu
 

Was ist angesagt? (20)

Termodinâmica joanesantana
Termodinâmica joanesantanaTermodinâmica joanesantana
Termodinâmica joanesantana
 
1 leitermodinâmica.ppt
1 leitermodinâmica.ppt1 leitermodinâmica.ppt
1 leitermodinâmica.ppt
 
Introdução às leis da termodinâmica
Introdução às leis da termodinâmicaIntrodução às leis da termodinâmica
Introdução às leis da termodinâmica
 
Aprendendo física em casa as três leis da termodinâmica
Aprendendo física em casa  as três leis da termodinâmicaAprendendo física em casa  as três leis da termodinâmica
Aprendendo física em casa as três leis da termodinâmica
 
Termodinâmica
TermodinâmicaTermodinâmica
Termodinâmica
 
Resumao de termodinamica calor e gases do responde ai
Resumao de termodinamica calor e gases do responde aiResumao de termodinamica calor e gases do responde ai
Resumao de termodinamica calor e gases do responde ai
 
Teorema de Nernst - terceira lei da termodinâmica
Teorema de Nernst - terceira lei da termodinâmicaTeorema de Nernst - terceira lei da termodinâmica
Teorema de Nernst - terceira lei da termodinâmica
 
Primeira lei da termodinâmica
Primeira lei da termodinâmicaPrimeira lei da termodinâmica
Primeira lei da termodinâmica
 
Termodinamica
TermodinamicaTermodinamica
Termodinamica
 
Trabalho e calor trocado entre o gás e o meio e energia interna de um gás ideal
Trabalho e calor trocado entre o gás e o meio e energia interna de um gás ideal Trabalho e calor trocado entre o gás e o meio e energia interna de um gás ideal
Trabalho e calor trocado entre o gás e o meio e energia interna de um gás ideal
 
Termodinâmica
TermodinâmicaTermodinâmica
Termodinâmica
 
Primeiro Princípio da termodinâmica
Primeiro Princípio da termodinâmicaPrimeiro Princípio da termodinâmica
Primeiro Princípio da termodinâmica
 
Primeira Lei da Termodinâmica
Primeira Lei da TermodinâmicaPrimeira Lei da Termodinâmica
Primeira Lei da Termodinâmica
 
Calor E 1a Lei Da TermodinâMica
Calor E 1a  Lei Da TermodinâMicaCalor E 1a  Lei Da TermodinâMica
Calor E 1a Lei Da TermodinâMica
 
Termodinamica
TermodinamicaTermodinamica
Termodinamica
 
Termodinamica joanesantana
Termodinamica   joanesantanaTermodinamica   joanesantana
Termodinamica joanesantana
 
Unidade I - Resumo - Prof. Paula - Fisica - Escola S. S. Pedro
Unidade I - Resumo - Prof. Paula - Fisica - Escola S. S. PedroUnidade I - Resumo - Prof. Paula - Fisica - Escola S. S. Pedro
Unidade I - Resumo - Prof. Paula - Fisica - Escola S. S. Pedro
 
Mod 5 transferencia-de-calor-vs 2013-2014
Mod 5 transferencia-de-calor-vs 2013-2014Mod 5 transferencia-de-calor-vs 2013-2014
Mod 5 transferencia-de-calor-vs 2013-2014
 
Transformações cíclicas
Transformações cíclicasTransformações cíclicas
Transformações cíclicas
 
Lista 15 termodin+ómica
Lista 15 termodin+ómicaLista 15 termodin+ómica
Lista 15 termodin+ómica
 

Ähnlich wie 1ª lei da termodinâmica

Termoquimica1
Termoquimica1Termoquimica1
Termoquimica1
luiz0309
 
Termoquímica-Regência na Unigranrio
 Termoquímica-Regência na Unigranrio  Termoquímica-Regência na Unigranrio
Termoquímica-Regência na Unigranrio
Paulo Correia
 

Ähnlich wie 1ª lei da termodinâmica (20)

Termoquimica
TermoquimicaTermoquimica
Termoquimica
 
Termodinamica joanesantana
Termodinamica   joanesantanaTermodinamica   joanesantana
Termodinamica joanesantana
 
Termodinâmica primeira lei
Termodinâmica   primeira leiTermodinâmica   primeira lei
Termodinâmica primeira lei
 
Aula Primeira Lei da Termodinâmica.pdf
Aula Primeira Lei da Termodinâmica.pdfAula Primeira Lei da Termodinâmica.pdf
Aula Primeira Lei da Termodinâmica.pdf
 
Química Geral Aula 13
Química Geral Aula 13Química Geral Aula 13
Química Geral Aula 13
 
Entalpia
EntalpiaEntalpia
Entalpia
 
Termoquimica
TermoquimicaTermoquimica
Termoquimica
 
Aula termoqumica
Aula termoqumicaAula termoqumica
Aula termoqumica
 
Termoquímica
TermoquímicaTermoquímica
Termoquímica
 
Aula termoquímica
Aula termoquímicaAula termoquímica
Aula termoquímica
 
Termoquimica Estado Padrãa
Termoquimica Estado PadrãaTermoquimica Estado Padrãa
Termoquimica Estado Padrãa
 
Termoquímica 2021.pdf
Termoquímica 2021.pdfTermoquímica 2021.pdf
Termoquímica 2021.pdf
 
Lista de exercício (termodinâmica) com gabarito
Lista de exercício (termodinâmica) com gabaritoLista de exercício (termodinâmica) com gabarito
Lista de exercício (termodinâmica) com gabarito
 
Termoquimica1
Termoquimica1Termoquimica1
Termoquimica1
 
Biologia, Química Geral e Termodinamica.pdf
Biologia, Química Geral e Termodinamica.pdfBiologia, Química Geral e Termodinamica.pdf
Biologia, Química Geral e Termodinamica.pdf
 
Slides da aula de Química (Manoel) sobre Termoquímica
Slides da aula de Química (Manoel) sobre TermoquímicaSlides da aula de Química (Manoel) sobre Termoquímica
Slides da aula de Química (Manoel) sobre Termoquímica
 
Termoquímica-Regência na Unigranrio
 Termoquímica-Regência na Unigranrio  Termoquímica-Regência na Unigranrio
Termoquímica-Regência na Unigranrio
 
Termoquímica - Regência na UNIGRANRIO
Termoquímica - Regência na UNIGRANRIOTermoquímica - Regência na UNIGRANRIO
Termoquímica - Regência na UNIGRANRIO
 
Aulatermoquimica2
Aulatermoquimica2Aulatermoquimica2
Aulatermoquimica2
 
Termoquímica.pptx
Termoquímica.pptxTermoquímica.pptx
Termoquímica.pptx
 

Mehr von Adriely Negrine Azevedo (9)

Cinética química
Cinética químicaCinética química
Cinética química
 
Lista de etequiometria
Lista de etequiometriaLista de etequiometria
Lista de etequiometria
 
Estequiometria
EstequiometriaEstequiometria
Estequiometria
 
Cálculo estequiométrico
Cálculo estequiométricoCálculo estequiométrico
Cálculo estequiométrico
 
Aula 06 e 07 - Economia das empresas
Aula 06 e 07  - Economia das empresasAula 06 e 07  - Economia das empresas
Aula 06 e 07 - Economia das empresas
 
Aula 05 e 06 - Organização do trabalho e administração
Aula 05 e 06 - Organização do trabalho e administraçãoAula 05 e 06 - Organização do trabalho e administração
Aula 05 e 06 - Organização do trabalho e administração
 
7ª aula- Gestão ambiental urbana.
7ª aula- Gestão ambiental urbana. 7ª aula- Gestão ambiental urbana.
7ª aula- Gestão ambiental urbana.
 
4ª aula (parte final) / Introdução a engenharia
4ª aula (parte final) / Introdução a engenharia4ª aula (parte final) / Introdução a engenharia
4ª aula (parte final) / Introdução a engenharia
 
Calendario academico 2014
Calendario academico 2014Calendario academico 2014
Calendario academico 2014
 

Kürzlich hochgeladen

O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
azulassessoria9
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
Autonoma
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
sh5kpmr7w7
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
lenapinto
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptxPoesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptxCópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 

1ª lei da termodinâmica

  • 1. “Variação de energia envolvendo calor em Reações Químicas.” Natureza da EnergiaNatureza da Energia A definição clássica de energia – capacidade de realizar trabalho. Energia Potencial (Ep) – Energia armazenada m – massa Ep = m g h g – força da gravidade h – altura Energia Cinética (Ec) – Energia de movimento m – massa V – velocidade Arco Armado Arco Desarmado Ec Ep (máx) Ec Ep (min) Joel FernandoJoel Fernando
  • 2. “Ao tratar de átomos, a força gravitacional se torna desprezível, assim, a energia potencial de maior importância para a química é a Energia Eletrostática (Eelet).” K – 8,99.109 Jm/c² Q – Carga d – Distância de Ligação Quando as cargas são de mesma natureza elétrica (sinais iguais) Eelet > 0 (Repulsão) Quando as cargas são de natureza elétrica distintas (sinais diferentes) Eelet < 0 (Atração) Joel FernandoJoel Fernando
  • 3. Unidades de EnergiaUnidades de Energia Joule (J) Lembrando que “F = m.a” N = kg.ms-2 Então, J = Nm Caloria (cal) ≠ Caloria Nutricional (Cal) Na reação de síntese entre gás hidrogênio com o gás oxigênio formando água (no estado gasoso), são liberados 483,6 kJ de calor (energia térmica em movimento). a) Qual a quantidade de calorias liberadas nesse processo? b) Qual a quantidade de calorias liberadas para formação de 162g de água? Joel FernandoJoel Fernando
  • 4. Sistema e VizinhanSistema e Vizinhanççaa Universo – Todo Sistema – Parte do Universo limitada e bem definida. Vizinhança – Parte não pertencente ao sistema. Ampliação Universo Sistema Vizinhança Joel FernandoJoel Fernando
  • 5. Transferência de Energia (Trabalho e Calor)Transferência de Energia (Trabalho e Calor) A transferência de energia pode causar mudança na temperatura (Calor) ou movimento (trabalho). Trabalho (w) – Medida da energia que provoca deslocamento. w = F x d F – força d – distância Calor (q) – Energia que passa espontaneamente de um corpo mais quente para um corpo mais frio com o objetivo de atingir o equilíbrio térmico. “Energia térmica em movimento.” Condição Corpos/meios com temperaturas diferentes em contato. Equilíbrio térmico – Quando não há mais troca de calor entre um corpo/meio e outro, ou seja, eles estão com temperaturas iguais. Joel FernandoJoel Fernando
  • 6. Sensação térmica “Relativo ao ganho ou a perda de calor (q)” Quando o calor é perdido para sua vizinhança (q < 0) - FRIO Quando a vizinhança fornece calor ao sistema (q > 0) - QUENTE Sistema Vizinhança q Sistema Vizinhança q Joel FernandoJoel Fernando
  • 7. CalorimetriaCalorimetria “Medida do fluxo de calor .” Capacidade Calorífica ou calor específico (c) – É a quantidade de calor necessário para elevar a temperatura de dado material em 1 °C. Quando a capacidade calorífica está em função de 1 mol de substância, é chamada de capacidade calorífica molar ( ). Exemplos: cCO2(g) = 0,84 J g-1 K-1; cCH4(g) = 2,20 J g-1 K-1. Joel FernandoJoel Fernando
  • 8. Calorímetro – Aparelho utilizado para medir o fluxo de calor. Temperatura – Grau de agitação médio das partículas. Corpo mais energético Corpo menos energético Joel FernandoJoel Fernando
  • 9. TermodinâmicaTermodinâmica “É o estudo das energias e suas transformações.” 1ª Lei da Termodinâmica – Conservação das Energias A energia interna (E) do sistema consiste na somatória de toda energia cinética e potencial de todos os componentes do sistema. H2(g) + O2(g) Quando a ∆E > 0, o sistema ganhou energia Quando a ∆E < 0, o sistema perdeu energia ∆E = Efinal – Einicial H2O(l) Em uma reação química, quando o ∆E < 0, os produtos possuem energia interna menor que os reagentes. ∆E = Eprodutos – Ereagentes A energia interna muda com a adição ou perda de calor (q) e também muda quando o trabalho realizado pelo sistema ou no sistema. ∆E < 0∆E > 0 Joel FernandoJoel Fernando
  • 10. Então, a energia interna é a somatória entre o calor cedido ou adquirido pelo sistema e o trabalho realizado pelo sistema ou no sistema. Relacionando variação de energia interna (∆∆∆∆E), calor (q) e trabalho (w) ∆E = q + w q – calor w – trabalho E, q e w são coordenadas termodinâmicas. Sistema Vizinhança q (q > 0) q (q < 0) w (w < 0) w (w > 0) Joel FernandoJoel Fernando
  • 11. ∆E < 0w < 0 (s v)q < 0 (s v) ∆E depende dos valores absolutos de q e w. w > 0 (v s)q < 0 (s v) ∆E depende dos valores absolutos de q e w. w < 0 (s v)q > 0 (v s) ∆E > 0w > 0 (v s)q > 0 (v s) Considerando “v = vizinhança” e “s = sistema”, pode-se construir um quadro comparativo entre as coordenadas termodinâmica: E, q e w. Onde: Processos Endotérmicos e Processos Exotérmicos Processos endotérmicos são aqueles que absorvem calor (q > 0) / (∆E > 0) Processos exotérmicos são aqueles que liberam calor (q < 0) / (∆E < 0) Joel FernandoJoel Fernando
  • 12. Funções de Estado Definido pela especificação de uma condição para o sistema em relação as coordenadas termodinâmicas intensivas, independente da sua evolução ao longo do tempo. Neste contexto, não se considera o histórico do sistema. Ex: Temperatura (T), Energia interna (E), Entalpia (H) Entalpia (H) É uma grandeza que informa a quantidade de energia de um dado sistema que poderia ser transformada em calor nas mudanças químicas que ocorrem à pressão constante. q = E + w w = F x d considerando um sistema de gás em um cilindro deslocando um embolo: d = ∆h F α p p = F / A portanto: F = p x A Assim, w = p A ∆h w = p ∆V qdo (s v) w < 0, logo w =w = -- pp∆∆∆∆∆∆∆∆VV H = E + pV Joel FernandoJoel Fernando
  • 13. Entalpia (H) É uma grandeza que informa a quantidade de energia de um dado sistema que poderia ser transformada em calor nas mudanças químicas que ocorrem à pressão constante. q = E + w w = -p∆V H = E + pV Sendo uma função de estado, “H” só depende do estado inicial e final. Se Hfinal – Hinicial definem a ∆H ∆∆∆∆∆∆∆∆H =H = ∆∆∆∆∆∆∆∆E +E + pp∆∆∆∆∆∆∆∆VV A relação entre variação de entalpia e calor é limitado à pressão constante! ∆H = qp Então, Se ∆H > 0 O processo é Endotérmico, pois q > 0 Se ∆H < 0 O processo é Exotérmico, pois q < 0 -w = p∆∆∆∆V ∆∆∆∆∆∆∆∆H =H = ∆∆∆∆∆∆∆∆E +E + pp∆∆∆∆∆∆∆∆VV∆∆∆∆∆∆∆∆H =H = ∆∆∆∆∆∆∆∆E +E + --ww∆∆∆∆∆∆∆∆H =H = ∆∆∆∆∆∆∆∆EE -- ww∆∆∆∆∆∆∆∆H =H = ∆∆∆∆∆∆∆∆EE -- ww ∆∆∆∆∆∆∆∆EE = q + w= q + w ∆∆∆∆∆∆∆∆H =H = q + wq + w -- ww∆∆∆∆∆∆∆∆H = qH = q Joel FernandoJoel Fernando
  • 14. Variação de Entalpia (H) Indica a quantidade de calor trocado por um sistema à pressão constante, quando nenhuma forma de trabalho é realizado a não ser p∆V. A entalpia que acompanha uma reação é a ∆∆∆∆∆∆∆∆HrHr.. Joel FernandoJoel Fernando
  • 15. Entalpia de Reação (∆∆∆∆Hr) Também chamada de calor de reação. ∆Hr = Hprodutos – Hreagentes 2 H2(g) + O2(g) 2 H2O(g) ∆H = -483,6 kJ H Caminho da Reação 2 H2O(g) 2 H2(g)+ O2(g) ∆Hr Joel FernandoJoel Fernando
  • 16. A entalpia de reação depende da quantidade de reagente consumido no processo. 2 H2(g) + O2(g) 2 H2O(g) ∆Hr = -483,6 kJ H2(g) + ½O2(g) H2O(g) ∆Hr = -242 kJ A entalpia é igual em valores absolutos, porém oposta em sinais para ∆Hr de da reação inversa. CH4(g) + 2 O2(g) CO2(g) + 2 H2O(l) ∆Hr = - 890 kJ CH4(g) + 2 O2(g)  CO2(g) + 2 H2O(l) ∆Hr = + 890 kJ A entalpia depende do estado físico dos reagentes. CH4(g) + 2 O2(g) CO2(g) + 2 H2O(l) ∆Hr = - 890 kJ CH4(g) + 2 O2(g) CO2(g) + 2 H2O(g) ∆Hr = - 802 kJ H2O(l) H2O(g) ∆Hr = + 44kJ Joel FernandoJoel Fernando
  • 17. A entalpia de reação não é o único fator que deve ser considerado para verificar a espontaneidade de uma reação, mas de modo geral, existe uma grande tendência em: ∆H > 0 Reação não espontânea (segue o sentido inverso à formação de produtos). ∆H < 0 Reação espontânea (segue o sentido direto à formação de produtos). Lei de Hess Devido a variação de entalpia ser uma função de estado, pode-se determinar a variação de entalpia do sistema pela somatória das etapas. ∆Hr = Σ∆Hn Exemplo: Combustão incompleta do C(s) C (s) + O2(g) CO2(g) ∆Hr = -393,5 kJ CO (g) + ½ O2 CO2(g) ∆Hr = - 283,0 kJCO (g) + ½ O2  CO2(g) ∆Hr = + 283,0 kJ C(s) + ½ O2(g) CO(g) ∆Hr = -110,5 kJ Joel FernandoJoel Fernando
  • 18. Entalpia de Formação (∆∆∆∆Hf) Indica a variação de entalpia em uma reação para formação de uma substância a partir de seus elementos. A entalpia de formação de qualquer elemento é zero, pois não existe uma reação de formação. No estado padrão, a ∆Hf foi calculada para 1 mol da substância formada sob temperatura de 298K e pressão atmosférica. ∆Hf ∆∆∆∆∆∆∆∆HH°°ff 2 C (grafite) + 3 H2 (g) + ½ O2 (g) C2H5OH (l) ∆H°f = -277,7 kJ Os valores de ∆H°f são tabelados, de modo que podemos utilizar esses valores para calcular a entalpia de diversas reações (∆H°r) pela aplicação da Lei de Hess. ∆H°r = Σn∆H°f (produtos) - Σn∆H°f (reagentes) Joel FernandoJoel Fernando
  • 19. ∆H°r = Σn∆H°f (produtos) - Σn∆H°f (reagentes) Exemplo: Combustão incompleta do C(s) 1 C (s) + ½ O2 (g) 1 CO (g) ∆H°r = -110,5 kJ ∆H°f C(s) = 0 kJmol-1 (substância simples) ∆H°f O2 (g) = 0 kJmol-1 (substância simples) ∆H°f CO (g) = -110,5 kJmol-1 ∆H°f = [(1 x ∆H°f CO (g))] – [(1 x ∆H°f C (s) ) + (½ x ∆H°f O2)] ∆H°f = [(1 x -110,5 kJmol-1)] – [(1 x 0 kJmol-1)+(½ x 0 kJmol-1)] ∆H°f = [-110,5kJmol-1]-[0 kJmol-1] ∆H°f = -110,5 kJ Joel FernandoJoel Fernando
  • 20. Quando a entalpia de reação é calculada para uma reação de combustão, pode-se chamar de entalpia de combustão (∆Hc). C (s) + ½ O2 (g) CO (g) ∆H°c = -110,5 kJ Energia de Ligação O valor médio da variação de entalpia da reação em que um mol de ligações é quebrado, estando reagentes e produtos no estado gasoso. A quebra de uma ligação é um processo endotérmico A formação de uma ligação é um processo exotérmico Eteno + H2 Etano + 2696 kJmol-1 - 2820 kJmol-1 ∆H°r = -124 kJmol-1 Ligação ∆Hl (kJmol-1) C – C 348 C – H 412 C = C 612 H – H 436 Joel FernandoJoel Fernando