3. Os pestivírus:
São vírus envelopados de genoma RNA de fita simples.
Compõem o gênero o vírus da peste suína clássica
(CSFV),
vírus da diarréia viral bovina tipo 1 (BVDV-1), BVDV tipo
2 (BVDV-2)
e o vírus da doença da fronteira (BDV).
ETIOLOGIA
4.
5. ETIOLOGIA
Vírus esférico, de aproximadamente 50nm de
diâmetro.
As proteínas da superfície são dispostos em simetria
icosaédrica semelhante.
Flaviviridae tem três proteínas estruturais:
C / V2 são as proteínas do cápside,
m / V1 são proteínas da matriz
e / V3 são as proteínas e glicoproteínas do envelope.
6. ETIOLOGIA
Flaviviridae codificam sete proteínas não estruturais,
cujas funções estão relacionadas com a maturação da
protease, helicase e replicase do virião.
7.
8. EPIDEMIOLOGIA
Infecção ocorre através da via oro nasal;
Com período de incubação variante de 7 a 10 dias;
As células-alvo são as endoteliais, células linfo-reticulares,
os macrófagos e algumas células epiteliais específicas;
Em infecções pré-natais o vírus afeta a diferenciação dos
órgãos, causando malformações;
Nas infecções pós-natais, as lesões causam danos às células
endoteliais e trombose, que ocasiona diátese hemorrágica.
9. HISTÓRICO
O primeiro registro da doença é de 1810, no estado norte-
americano do Tennessee.
Chegando à Europa no final do século 19, e em 1899 ela
desembarcou na América do Sul.
Os países que ainda registram problemas de peste suína são:
Alemanha, Hungria, Letônia, países africanos, asiáticos e sul-
americanos, como a Guatemala, Cuba e Haiti.
Estando livres da doença: Austrália, Canadá, Reino Unido, Nova
Zelândia, Bélgica, Países Nórdicos, Suíça e América do Norte.
10. A DOENÇA
Forma aguda - alta virulência, febre alta (41°C), vômito,
diarréia, período de incubação curto, depressão, anorexia,
incoordenação, são observados eritrema, hemorragia e cianose,
particularmente nas extremidades, abdome, axilas e face interna
dos membros, hemorragias petequiais em mucosas.
11. Forma crônica – moderada virulência, ocorrem corrimento
nasal e tosse, sub-clínica: alterações reprodutivas, como
esterilidade e abortos, além de ocorrência de leitões natimortos
ou com crescimento retardado período de incubação curto,
febre, depressão, clínica da doença na fase terminal.
12. Forma de estabelecimento tardio – cepas de baixa virulência, as
porcas adultas podem não apresentar sinais clínicos, porém são
portadoras do vírus e apresentarão um número baixo de leitões
por leitegada, devido à ocorrência de fetos mumificados e
mortalidade embrionária.
13. DIAGNÓSTICO
Identificação do agente – Prova de imunofluorescência direta;
Isolamento viral em cultivo celular, com detecção do vírus por
imunofluorescência ou imunoperoxidase. Confirmação da
identificação com anticorpos monoclonais.
14. REFERENCIAS
Peste Suína Clássica – PSC disponível em:
http://adapec.to.gov.br/peste-suina-classica-psc/. Acessado
em: 09/11/2015.
O que é peste suína clássica. Disponível em:
http://www.canalrural.com.br/noticias/jornal-da-
pecuaria/saiba-que-peste-suina-classica-56687. Acessado em:
09/11/2015.
Peste Suína Clássica. Disponível em:
http://www.infoescola.com/medicina-veterinaria/peste-
suina-classica/. Acessado em: 09/11/2015.
Peste Suína Clássica. Disponível em:
http://www.izsum.it/IZSUM/Common/pages02/wfDettLista
.aspx?EDIT=False&ID=170&IDMAP=44. acessado em:
09/11/2015.