SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 19
ENZIMAS


    CONCEITOS GERAIS
Professora : Adrianne Mendonça
CONCEITO
• As enzimas são proteínas especializadas em
  catalisar reações biológicas, ou seja
  aumentam a velocidade de uma reação
  química sem interferir no processo. Elas
  estão associadas a biomoléculas, devido as
  suas extraordinária especificidade e poder
  catalítico.
CLASSIFICAÇÃO
• 1. Oxidoredutases (reações de oxidação-redução ou transferência
  de elétrons – Desidrogenases e Oxidases)
• 2.Transferases (transferem grupos funcionais como amina, fosfato,
  acil, carboxil – Quinases e Transaminases)
• 3.Hidrolases (reações de hidrólise de ligação covalente - Peptidases)
• 4.Liases (catalisam a quebra de ligações covalentes e a remoção de
  moléculas de água, amônia e gás carbônico – Dehidratases e
  Descarboxilases)
• 5.Isomerases (reações de interconversão entre isômeros óticos ou
  geométricos - Epimerases)
• 6.Ligases (catalisam reações de formação de novas moléculas a
  partir da ligação entre duas pré-existentes, sempre às custas de
  energia - Sintetases)
Mudança da conformação da enzima induzida pela ligação com o
substrato. O exemplo mostra a hexoquinase antes (a)e depois (b)
de se ligar ao substrato, a glicose. A molécula da enzima consta de
dois domínios, que se aproximam, encaixando o substrato.
CINÉTICA DA CATÁLISE
           ENZIMÁTICA




      A cinética enzimática é a parte da
  Enzimologia que estuda a velocidade das
reações enzimáticas bem como os fatores que
                a influenciam.
No gráfico podemos observar o efeito da concentração do substrato na taxa de uma
reação catalisada por uma enzima que com o aumento na concentração do substrato, a
taxa de reação torna-se essencialmente independente da concentração do substrato e
aproxima-se assintoticamente a uma taxa constante, onde a enzima é tida como
estando saturada com o substrato.
PONTO DE SATURAÇÃO
•       Todas as enzimas apresentam o efeito da
    saturação, porém variando consideravelmente
    no que diz respeito à concentração requerida
    para produzi-lo.

                     Equação que nos permite demonstrar
         V max[S ]   como a velocidade de uma reação varia
     V =
      0


         Km + [S ]   em função da concentração do substrato.
Enzima                   Substrato     Km (mM)
Catalase                  H2O2                                 25
Hoxoquinase               Glicose                            0,15
                          Frutose                             1,5
Quimiotripsina            N-benzoltirosinamida                 2,5
                          N-formiltirosinamida               12,0
                          N-acetiltirosianamida                 32
                          Gliciltirosinamida                  122
Anidrase carbônica        HCO3-                               9,0
Glutamato desidrogenase   Glutamato                          0,12
                          a-cetoglutarato                      2,0
                          NH4+                                  57
                          NADox                             0,025
                          NADred                            0,018

Aspartato                 Aspartato                           0,9
   amininotransferase     a-cetoglutarato                     0,1
                          Oxalacetato                        0,04
                          Glutamato                           4,0
MECANISMO DA AÇÃO
         ENZIMÁTICA
• a. Enzima como catalisador
• b. Inibição Enzimática
  b.1. Inibição Reversível
  b.1.1. Inibição Reversível Competitiva
  b.1.2. Inibidor Reversível não Competitivo
  c. Inibição Irreversível
  d. Cofatores
a. Enzima como catalisador
• O princípio de catalisador é diminuir a energia
  de ativação. A enzima se liga a uma molécula de
  substrato em uma região específica denominada
  sítio de ligação. Esta região é um encaixe que
  apresenta um lado envolvido por cadeias de
  aminoácidos que ajudam a ligar o substrato, e o
  outro lado desta cadeia age na catálise.
Tanto a enzima quanto o substrato sofrem conformação
para o encaixe. A enzima não aceita simplesmente o
substrato, o substrato é distorcido para conformação exata
do estado de transição, denominado encaixe por indução,
proposto por Koshland (1958).
b. Inibição Enzimática
             b.1. Inibição Reversível




Existem vários modos que estão envolvidos com ligação não
covalente, eles diferenciam quanto ao mecanismo pelo qual diminuem
a atividade enzimática e como eles afetam na cinética da reação.
b.1.1. Inibição Reversível
               Competitiva
• Uma molécula apresenta estrutura semelhante ao
  substrato da enzima que se liga para realizar a
  catálise, ela poderá aceitar esta molécula no seu
  local de ligação, mas não pode levar ao processo
  catalítico, pois ocupando o sítio ativo do
  substrato correto. Portanto o inibidor compete
  pelo mesmo local do substrato.
• O efeito da reação modifica o Km, mas não
  altera a velocidade.
b.1.2. Inibidor Reversível não
         Competitivo
b.1.2. Inibidor Reversível não
              Competitivo
• Ocorre quando um molécula ou íon pode se ligar em
  um segundo local na superfície enzimática (não no sítio
  ativo). Isto pode distorcer a enzima tornando o
  processo catalítico ineficiente.
• O inibidor não competitivo pode ser uma molécula que
  não se assemelha com o substrato, mas apresenta uma
  grande afinidade com a enzima. É o mecanismo inverso
  do inibidor competitivo, porque inibe a ligação do
  complexo ES e não da enzima livre.
• O efeito da reação modifica a velocidade e o Km
  permanece constante.
c. Inibição Irreversível
c. Inibição Irreversível
• Algumas substâncias se ligam covalentemente às
  enzimas deixando-as inativas. Na maioria dos casos a
  substância reage com o grupo funcional no sítio ativo
  bloqueando o local do substrato, deixando a enzima
  catalíticamente inativa.
• Inibidores irreversíveis podem ser extremamente
  seletivos pois são semelhantes ao substrato. São muito
  utilizados como resíduos, os quais apresentam grupos
  de átomos que se configuram semelhantemente ao
  estado de transição que se ligam ao substrato.
d. Cofatores
• Para alguns tipos de processos biológicos, apenas a
  cadeia protéica não é suficiente, por isso a proteína
  requer uma molécula denominada cofator a qual pode
  ser uma pequena molécula orgânica, denominada
  coenzima ou um íon metálico.
• Os cofatores são geralmente estáveis em temperatura
  alta. A catálise ativa enzima-cofator é denominada
  holoenzima, quando o cofator é removido, se mantém a
  proteína, a qual é catabolicamente inativa e é
  denominada apoenzima.
Enzimas

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt? (20)

Introducao metabolismo
Introducao metabolismoIntroducao metabolismo
Introducao metabolismo
 
Enzimas
EnzimasEnzimas
Enzimas
 
Membrana plasmatica
Membrana plasmaticaMembrana plasmatica
Membrana plasmatica
 
Enzimas (powerpoint)
Enzimas (powerpoint)Enzimas (powerpoint)
Enzimas (powerpoint)
 
Enzimas
EnzimasEnzimas
Enzimas
 
Introdução à bioquímica
Introdução à bioquímicaIntrodução à bioquímica
Introdução à bioquímica
 
Carboidratos
CarboidratosCarboidratos
Carboidratos
 
1ª aula biologia celular
1ª aula biologia celular1ª aula biologia celular
1ª aula biologia celular
 
Proteínas aminoácidos
Proteínas  aminoácidosProteínas  aminoácidos
Proteínas aminoácidos
 
Agonista e antagonista colinérgico
Agonista e antagonista colinérgicoAgonista e antagonista colinérgico
Agonista e antagonista colinérgico
 
Aula 09 sistema digestório - anatomia e fisiologia
Aula 09   sistema digestório - anatomia e fisiologiaAula 09   sistema digestório - anatomia e fisiologia
Aula 09 sistema digestório - anatomia e fisiologia
 
Matriz extracelular
Matriz extracelularMatriz extracelular
Matriz extracelular
 
Aula Proteínas
Aula ProteínasAula Proteínas
Aula Proteínas
 
Enzimas parte I
Enzimas parte IEnzimas parte I
Enzimas parte I
 
Homeostase e integração
Homeostase e integraçãoHomeostase e integração
Homeostase e integração
 
Bioquimica (completo)
Bioquimica (completo)Bioquimica (completo)
Bioquimica (completo)
 
Aminoacidos
AminoacidosAminoacidos
Aminoacidos
 
Enzimas
EnzimasEnzimas
Enzimas
 
Celula procarionte
Celula procarionte Celula procarionte
Celula procarionte
 
II. 3 Os ácidos nucléicos
II. 3 Os ácidos nucléicosII. 3 Os ácidos nucléicos
II. 3 Os ácidos nucléicos
 

Andere mochten auch

Enzimas
EnzimasEnzimas
EnzimasCatir
 
Enzimas no laboratorio clinico
Enzimas no laboratorio clinicoEnzimas no laboratorio clinico
Enzimas no laboratorio clinicoTenobio T. Coelho
 
Alanina-Aminotransferase
Alanina-Aminotransferase Alanina-Aminotransferase
Alanina-Aminotransferase TBQ-RLORC
 
Fosfatase dan ggt (gamma glutamil transpeptidase)
Fosfatase dan ggt (gamma glutamil transpeptidase)Fosfatase dan ggt (gamma glutamil transpeptidase)
Fosfatase dan ggt (gamma glutamil transpeptidase)Betari Wanda Saskia
 
Aspartato aminotransferasa
Aspartato aminotransferasaAspartato aminotransferasa
Aspartato aminotransferasafggf
 
Alanina aminotransferasa
Alanina aminotransferasaAlanina aminotransferasa
Alanina aminotransferasaAle Jaky
 
Atividade Sérica das Enzimas CK GGT AST
Atividade Sérica das Enzimas CK GGT ASTAtividade Sérica das Enzimas CK GGT AST
Atividade Sérica das Enzimas CK GGT ASTRicardo Eccel
 
Reações heterogêneas síntese mtbe
Reações heterogêneas   síntese mtbe Reações heterogêneas   síntese mtbe
Reações heterogêneas síntese mtbe Alex Junior
 
Desenvolvimento de Catalisadores para Conversão de Biomassa - Dra. Cristiane ...
Desenvolvimento de Catalisadores para Conversão de Biomassa - Dra. Cristiane ...Desenvolvimento de Catalisadores para Conversão de Biomassa - Dra. Cristiane ...
Desenvolvimento de Catalisadores para Conversão de Biomassa - Dra. Cristiane ...CNPEM
 
Conceito de espécie e especiação
Conceito de espécie e especiaçãoConceito de espécie e especiação
Conceito de espécie e especiaçãoKamila Joyce
 

Andere mochten auch (20)

Enzimas bioquimica
Enzimas bioquimicaEnzimas bioquimica
Enzimas bioquimica
 
Enzima (2)
Enzima (2)Enzima (2)
Enzima (2)
 
Enzimas
EnzimasEnzimas
Enzimas
 
Enzimas
EnzimasEnzimas
Enzimas
 
Enzimas
EnzimasEnzimas
Enzimas
 
Enzimas no laboratorio clinico
Enzimas no laboratorio clinicoEnzimas no laboratorio clinico
Enzimas no laboratorio clinico
 
Alanina-Aminotransferase
Alanina-Aminotransferase Alanina-Aminotransferase
Alanina-Aminotransferase
 
Fosfatase dan ggt (gamma glutamil transpeptidase)
Fosfatase dan ggt (gamma glutamil transpeptidase)Fosfatase dan ggt (gamma glutamil transpeptidase)
Fosfatase dan ggt (gamma glutamil transpeptidase)
 
Aspartato aminotransferasa
Aspartato aminotransferasaAspartato aminotransferasa
Aspartato aminotransferasa
 
gamma GT
gamma GTgamma GT
gamma GT
 
Bioquimica 4
Bioquimica 4Bioquimica 4
Bioquimica 4
 
Ast e alt
Ast e altAst e alt
Ast e alt
 
Alanina aminotransferasa
Alanina aminotransferasaAlanina aminotransferasa
Alanina aminotransferasa
 
Catálise Evolutiva
Catálise Evolutiva  Catálise Evolutiva
Catálise Evolutiva
 
enzimologia clínica
enzimologia clínicaenzimologia clínica
enzimologia clínica
 
Atividade Sérica das Enzimas CK GGT AST
Atividade Sérica das Enzimas CK GGT ASTAtividade Sérica das Enzimas CK GGT AST
Atividade Sérica das Enzimas CK GGT AST
 
Alanina aminotransferasa
Alanina aminotransferasaAlanina aminotransferasa
Alanina aminotransferasa
 
Reações heterogêneas síntese mtbe
Reações heterogêneas   síntese mtbe Reações heterogêneas   síntese mtbe
Reações heterogêneas síntese mtbe
 
Desenvolvimento de Catalisadores para Conversão de Biomassa - Dra. Cristiane ...
Desenvolvimento de Catalisadores para Conversão de Biomassa - Dra. Cristiane ...Desenvolvimento de Catalisadores para Conversão de Biomassa - Dra. Cristiane ...
Desenvolvimento de Catalisadores para Conversão de Biomassa - Dra. Cristiane ...
 
Conceito de espécie e especiação
Conceito de espécie e especiaçãoConceito de espécie e especiação
Conceito de espécie e especiação
 

Ähnlich wie Enzimas

Características Gerais Enzimática
Características Gerais EnzimáticaCaracterísticas Gerais Enzimática
Características Gerais EnzimáticaAline Paiva
 
Características e funções Gerais Enzimática
Características e funções Gerais EnzimáticaCaracterísticas e funções Gerais Enzimática
Características e funções Gerais EnzimáticaAline Paiva
 
enzimas-141112091604-conversion-gate01.pdf
enzimas-141112091604-conversion-gate01.pdfenzimas-141112091604-conversion-gate01.pdf
enzimas-141112091604-conversion-gate01.pdfThalesVinicius5
 
Ciclo de krebs ou ciclo do ácido cítrico
Ciclo de krebs ou ciclo do ácido cítricoCiclo de krebs ou ciclo do ácido cítrico
Ciclo de krebs ou ciclo do ácido cítricoBeatriz Souza Lima
 
A Biologia E Os Desafios De Actualidade (Enzimas)
A Biologia E Os Desafios De Actualidade (Enzimas)A Biologia E Os Desafios De Actualidade (Enzimas)
A Biologia E Os Desafios De Actualidade (Enzimas)Nuno Correia
 
Relatório Enzimas UEM por D.Petter.
Relatório Enzimas UEM por D.Petter.Relatório Enzimas UEM por D.Petter.
Relatório Enzimas UEM por D.Petter.Deogracias Petter
 
Determinação da dureza total de água com EDTA
Determinação da dureza total de água com EDTADeterminação da dureza total de água com EDTA
Determinação da dureza total de água com EDTAAdrianne Mendonça
 
Aula enzimas. bioquímica l módulo para nutrição e dietética
Aula enzimas. bioquímica l módulo para nutrição e dietéticaAula enzimas. bioquímica l módulo para nutrição e dietética
Aula enzimas. bioquímica l módulo para nutrição e dietéticaSamantaFrancelino
 
Catalizadores quimicos
Catalizadores quimicosCatalizadores quimicos
Catalizadores quimicosLaylis Amanda
 
Cinética Química - Fisico-química
Cinética Química - Fisico-químicaCinética Química - Fisico-química
Cinética Química - Fisico-químicaDanilo Alves
 
Bioquímica ii 04 ciclo de krebs - med resumos (arlindo netto)
Bioquímica ii 04   ciclo de krebs - med resumos (arlindo netto)Bioquímica ii 04   ciclo de krebs - med resumos (arlindo netto)
Bioquímica ii 04 ciclo de krebs - med resumos (arlindo netto)Jucie Vasconcelos
 
Livro de bioquímica cap. 7 - 9
Livro de bioquímica cap. 7 - 9Livro de bioquímica cap. 7 - 9
Livro de bioquímica cap. 7 - 9Felipe Cavalcante
 

Ähnlich wie Enzimas (20)

Características Gerais Enzimática
Características Gerais EnzimáticaCaracterísticas Gerais Enzimática
Características Gerais Enzimática
 
Características e funções Gerais Enzimática
Características e funções Gerais EnzimáticaCaracterísticas e funções Gerais Enzimática
Características e funções Gerais Enzimática
 
enzimas-141112091604-conversion-gate01.pdf
enzimas-141112091604-conversion-gate01.pdfenzimas-141112091604-conversion-gate01.pdf
enzimas-141112091604-conversion-gate01.pdf
 
ENZIMAS.ppt
ENZIMAS.pptENZIMAS.ppt
ENZIMAS.ppt
 
Enzima
EnzimaEnzima
Enzima
 
Enzimas
EnzimasEnzimas
Enzimas
 
Enzimas
EnzimasEnzimas
Enzimas
 
Ciclo de krebs ou ciclo do ácido cítrico
Ciclo de krebs ou ciclo do ácido cítricoCiclo de krebs ou ciclo do ácido cítrico
Ciclo de krebs ou ciclo do ácido cítrico
 
A Biologia E Os Desafios De Actualidade (Enzimas)
A Biologia E Os Desafios De Actualidade (Enzimas)A Biologia E Os Desafios De Actualidade (Enzimas)
A Biologia E Os Desafios De Actualidade (Enzimas)
 
Bioquimica - Aula 7
Bioquimica - Aula 7Bioquimica - Aula 7
Bioquimica - Aula 7
 
Relatório Enzimas UEM por D.Petter.
Relatório Enzimas UEM por D.Petter.Relatório Enzimas UEM por D.Petter.
Relatório Enzimas UEM por D.Petter.
 
Determinação da dureza total de água com EDTA
Determinação da dureza total de água com EDTADeterminação da dureza total de água com EDTA
Determinação da dureza total de água com EDTA
 
Aula enzimas. bioquímica l módulo para nutrição e dietética
Aula enzimas. bioquímica l módulo para nutrição e dietéticaAula enzimas. bioquímica l módulo para nutrição e dietética
Aula enzimas. bioquímica l módulo para nutrição e dietética
 
Catalizadores quimicos
Catalizadores quimicosCatalizadores quimicos
Catalizadores quimicos
 
enzimas-regulatorias.pdf
enzimas-regulatorias.pdfenzimas-regulatorias.pdf
enzimas-regulatorias.pdf
 
Cinética Química - Fisico-química
Cinética Química - Fisico-químicaCinética Química - Fisico-química
Cinética Química - Fisico-química
 
Bioquímica ii 04 ciclo de krebs - med resumos (arlindo netto)
Bioquímica ii 04   ciclo de krebs - med resumos (arlindo netto)Bioquímica ii 04   ciclo de krebs - med resumos (arlindo netto)
Bioquímica ii 04 ciclo de krebs - med resumos (arlindo netto)
 
Ana nery cinética química
Ana nery   cinética químicaAna nery   cinética química
Ana nery cinética química
 
ENZIMAS.pdf
ENZIMAS.pdfENZIMAS.pdf
ENZIMAS.pdf
 
Livro de bioquímica cap. 7 - 9
Livro de bioquímica cap. 7 - 9Livro de bioquímica cap. 7 - 9
Livro de bioquímica cap. 7 - 9
 

Mehr von Adrianne Mendonça (20)

Lei de hess
Lei de hessLei de hess
Lei de hess
 
Fissão e fusão nuclear
Fissão e fusão nuclearFissão e fusão nuclear
Fissão e fusão nuclear
 
Ponto crítico de uma função derivável
Ponto crítico de uma função derivávelPonto crítico de uma função derivável
Ponto crítico de uma função derivável
 
Cálculo (DERIVADAS)
Cálculo (DERIVADAS)Cálculo (DERIVADAS)
Cálculo (DERIVADAS)
 
Alzheimer ppt
Alzheimer pptAlzheimer ppt
Alzheimer ppt
 
Determinação de calcio no leite
Determinação de  calcio no leiteDeterminação de  calcio no leite
Determinação de calcio no leite
 
Cnidários ou celenterados
Cnidários  ou  celenteradosCnidários  ou  celenterados
Cnidários ou celenterados
 
Biologia molecular bioquímica (compostos inorgânicos)
Biologia molecular   bioquímica (compostos inorgânicos)Biologia molecular   bioquímica (compostos inorgânicos)
Biologia molecular bioquímica (compostos inorgânicos)
 
Anagramas
AnagramasAnagramas
Anagramas
 
Produto de solubilidade
Produto de solubilidadeProduto de solubilidade
Produto de solubilidade
 
Reaçoes quimicas
Reaçoes quimicasReaçoes quimicas
Reaçoes quimicas
 
Matemática financeira
Matemática financeiraMatemática financeira
Matemática financeira
 
Tecido ósseo pdf
Tecido ósseo pdfTecido ósseo pdf
Tecido ósseo pdf
 
Ciclos biogeoquímicos pdf
Ciclos biogeoquímicos pdfCiclos biogeoquímicos pdf
Ciclos biogeoquímicos pdf
 
Relações ecológicas
Relações ecológicasRelações ecológicas
Relações ecológicas
 
Equilíbrio químico
Equilíbrio químicoEquilíbrio químico
Equilíbrio químico
 
Mruv – exercícios
Mruv – exercíciosMruv – exercícios
Mruv – exercícios
 
Nomenclatura dos COMPOSTOS ORGÂNICOS
Nomenclatura dos COMPOSTOS  ORGÂNICOS Nomenclatura dos COMPOSTOS  ORGÂNICOS
Nomenclatura dos COMPOSTOS ORGÂNICOS
 
Química orgânica módulo 2
Química  orgânica módulo 2Química  orgânica módulo 2
Química orgânica módulo 2
 
Química orgânica módulo 1
Química  orgânica  módulo 1Química  orgânica  módulo 1
Química orgânica módulo 1
 

Kürzlich hochgeladen

A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...PatriciaCaetano18
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfamarianegodoi
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxJustinoTeixeira1
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...Francisco Márcio Bezerra Oliveira
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptxJssicaCassiano2
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptjricardo76
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...MariaCristinaSouzaLe1
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosLucianoPrado15
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º anoRachel Facundo
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdfmarlene54545
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeitotatianehilda
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxReinaldoMuller1
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxFlviaGomes64
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptxGÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptxMARIADEFATIMASILVADE
 

Kürzlich hochgeladen (20)

A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptxGÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
 

Enzimas

  • 1. ENZIMAS CONCEITOS GERAIS Professora : Adrianne Mendonça
  • 2. CONCEITO • As enzimas são proteínas especializadas em catalisar reações biológicas, ou seja aumentam a velocidade de uma reação química sem interferir no processo. Elas estão associadas a biomoléculas, devido as suas extraordinária especificidade e poder catalítico.
  • 3. CLASSIFICAÇÃO • 1. Oxidoredutases (reações de oxidação-redução ou transferência de elétrons – Desidrogenases e Oxidases) • 2.Transferases (transferem grupos funcionais como amina, fosfato, acil, carboxil – Quinases e Transaminases) • 3.Hidrolases (reações de hidrólise de ligação covalente - Peptidases) • 4.Liases (catalisam a quebra de ligações covalentes e a remoção de moléculas de água, amônia e gás carbônico – Dehidratases e Descarboxilases) • 5.Isomerases (reações de interconversão entre isômeros óticos ou geométricos - Epimerases) • 6.Ligases (catalisam reações de formação de novas moléculas a partir da ligação entre duas pré-existentes, sempre às custas de energia - Sintetases)
  • 4. Mudança da conformação da enzima induzida pela ligação com o substrato. O exemplo mostra a hexoquinase antes (a)e depois (b) de se ligar ao substrato, a glicose. A molécula da enzima consta de dois domínios, que se aproximam, encaixando o substrato.
  • 5. CINÉTICA DA CATÁLISE ENZIMÁTICA A cinética enzimática é a parte da Enzimologia que estuda a velocidade das reações enzimáticas bem como os fatores que a influenciam.
  • 6. No gráfico podemos observar o efeito da concentração do substrato na taxa de uma reação catalisada por uma enzima que com o aumento na concentração do substrato, a taxa de reação torna-se essencialmente independente da concentração do substrato e aproxima-se assintoticamente a uma taxa constante, onde a enzima é tida como estando saturada com o substrato.
  • 7. PONTO DE SATURAÇÃO • Todas as enzimas apresentam o efeito da saturação, porém variando consideravelmente no que diz respeito à concentração requerida para produzi-lo. Equação que nos permite demonstrar V max[S ] como a velocidade de uma reação varia V = 0 Km + [S ] em função da concentração do substrato.
  • 8. Enzima Substrato Km (mM) Catalase H2O2 25 Hoxoquinase Glicose 0,15 Frutose 1,5 Quimiotripsina N-benzoltirosinamida 2,5 N-formiltirosinamida 12,0 N-acetiltirosianamida 32 Gliciltirosinamida 122 Anidrase carbônica HCO3- 9,0 Glutamato desidrogenase Glutamato 0,12 a-cetoglutarato 2,0 NH4+ 57 NADox 0,025 NADred 0,018 Aspartato Aspartato 0,9 amininotransferase a-cetoglutarato 0,1 Oxalacetato 0,04 Glutamato 4,0
  • 9. MECANISMO DA AÇÃO ENZIMÁTICA • a. Enzima como catalisador • b. Inibição Enzimática b.1. Inibição Reversível b.1.1. Inibição Reversível Competitiva b.1.2. Inibidor Reversível não Competitivo c. Inibição Irreversível d. Cofatores
  • 10. a. Enzima como catalisador • O princípio de catalisador é diminuir a energia de ativação. A enzima se liga a uma molécula de substrato em uma região específica denominada sítio de ligação. Esta região é um encaixe que apresenta um lado envolvido por cadeias de aminoácidos que ajudam a ligar o substrato, e o outro lado desta cadeia age na catálise.
  • 11. Tanto a enzima quanto o substrato sofrem conformação para o encaixe. A enzima não aceita simplesmente o substrato, o substrato é distorcido para conformação exata do estado de transição, denominado encaixe por indução, proposto por Koshland (1958).
  • 12. b. Inibição Enzimática b.1. Inibição Reversível Existem vários modos que estão envolvidos com ligação não covalente, eles diferenciam quanto ao mecanismo pelo qual diminuem a atividade enzimática e como eles afetam na cinética da reação.
  • 13. b.1.1. Inibição Reversível Competitiva • Uma molécula apresenta estrutura semelhante ao substrato da enzima que se liga para realizar a catálise, ela poderá aceitar esta molécula no seu local de ligação, mas não pode levar ao processo catalítico, pois ocupando o sítio ativo do substrato correto. Portanto o inibidor compete pelo mesmo local do substrato. • O efeito da reação modifica o Km, mas não altera a velocidade.
  • 14. b.1.2. Inibidor Reversível não Competitivo
  • 15. b.1.2. Inibidor Reversível não Competitivo • Ocorre quando um molécula ou íon pode se ligar em um segundo local na superfície enzimática (não no sítio ativo). Isto pode distorcer a enzima tornando o processo catalítico ineficiente. • O inibidor não competitivo pode ser uma molécula que não se assemelha com o substrato, mas apresenta uma grande afinidade com a enzima. É o mecanismo inverso do inibidor competitivo, porque inibe a ligação do complexo ES e não da enzima livre. • O efeito da reação modifica a velocidade e o Km permanece constante.
  • 17. c. Inibição Irreversível • Algumas substâncias se ligam covalentemente às enzimas deixando-as inativas. Na maioria dos casos a substância reage com o grupo funcional no sítio ativo bloqueando o local do substrato, deixando a enzima catalíticamente inativa. • Inibidores irreversíveis podem ser extremamente seletivos pois são semelhantes ao substrato. São muito utilizados como resíduos, os quais apresentam grupos de átomos que se configuram semelhantemente ao estado de transição que se ligam ao substrato.
  • 18. d. Cofatores • Para alguns tipos de processos biológicos, apenas a cadeia protéica não é suficiente, por isso a proteína requer uma molécula denominada cofator a qual pode ser uma pequena molécula orgânica, denominada coenzima ou um íon metálico. • Os cofatores são geralmente estáveis em temperatura alta. A catálise ativa enzima-cofator é denominada holoenzima, quando o cofator é removido, se mantém a proteína, a qual é catabolicamente inativa e é denominada apoenzima.