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INFORMATIVO TRIMESTRAL . AD Diper - Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco
NÚMERO 01 . ANO 1 . AGOSTO . 2014
Investimentos previstos
por Setor de Atividade
e por Região de
Desenvolvimento
Geração de empregos
prevista em todo o Estado
Demandas na indústria
por matéria-prima e por
qualificação profissional
INFORMATIVO PANORAMA PERNAMBUCO
Publicação Trimestral da Agência de
Desenvolvimento Econômico de Pernambuco
AD DIPER.
Tiragem: 2.000 exemplares
Governador do Estado de Pernambuco
João Lyra Neto
Secretário de Desenvolvimento Econômico
Márcio Stefanni Monteiro Morais
Diretor Presidente da AD Diper
Jenner Guimarães do rêgo
Área responsável:
Diretoria de Suporte Estratégico da AD Diper
Edição:
Assessoria de Comunicação da AD Diper
Diagramação:
Click Comunicação e DESIGN
Av. Conselheiro Rosa e Silva, 347 - Recife - PE - Brasil - CEP 52.020-220
3	EDITORIAL
4	 RESULTADOS DA ECONOMIA
		Prodepe 2007-2013 e Análise 2014
5	 INVESTIMENTOS PREVISTOS
		Regiões de Desenvolvimento
6	 EMPREGOS PREVISTOS
		Setor de Atividade
7	 EMPREGOS PREVISTOS
		Regiões de Desenvolvimento
7	 EMPREGOS PREVISTOS
		Setor de Atividade
9	 DEMANDA POR MÃO DE OBRA
10	 DEMANDA POR MATÉRIA-PRIMA
11 	 ARTIGO
		A conjuntura econômica 			
		 pernambucana no início de 2014
Índice
Em janeiro deste ano, ao retornar à Agência de De-
senvolvimento Econômico de Pernambuco, encontrei um
Estado em ritmo mais veloz. Inúmeros empreendimentos
implantados e em fase de implantação e mais de 500 mil
oportunidades de trabalho geradas para os pernambuca-
nos. Esse resultado é fruto de um trabalho iniciado ainda
em 2007, quando, através de um planejamento estratégico
bem definido, o Governo de Pernambuco decidiu interio-
rizar os investimentos que chegavam ao Estado através da
estruturação e da definição de áreas para novos distritos/
polos industriais e da adequação da política de incentivos
fiscais por meio do Programa de Desenvolvimento de Per-
nambuco, o Prodepe. Hoje o que vemos são grandes em-
presas como Fiat, Mondelez, BR Foods, Nissin Ajinomoto e
Vivix funcionando além da Região Metropolitana.
Que nossa economia é destaque nacional, não se
pode negar, mas o que poderíamos fazer agora para captar
investimentos de uma forma mais direcionada e despertar
as empresas locais para esse crescimento? Como trazer
empresas de fora para completar cadeias e arranjos pro-
dutivos e como inserir as empresas pernambucanas nesse
ciclo de desenvolvimento? Uma das iniciativas necessárias
seria retomar a divulgação ao público das informações de
ordem econômica que são geradas aqui na Agência, para
fomentar o desenvolvimento através do que chamamos
“inteligência empresarial”. Para isso – e dentre outras
ações de âmbito interno - criamos o Panorama Pernambu-
co. Com um novo nome e um novo formato, a publicação
que sucede o extinto Sinal Econômico chega mais moder-
na e dinâmica, com conteúdo direcionado para suprir a
demanda de informações para adensar as cadeias produ-
tivas já existentes e fortalecer as empresas pernambuca-
nas no intuito torná-las mais competitivas.
A partir do Panorama Pernambuco, detalharemos
investimentos, demandas de matéria prima e de mão de
obra que serão apresentados, sempre trimestralmente, a
cada encontro do Conselho Estadual de Políticas Indus-
trial, Comercial e de Serviços (Condic). As informações
serão destrinchadas por setor de atividade e por Região
de Desenvolvimento do Estado, propiciando um cenário
mais claro sobre a forma como os investimentos estão se
sedimentando.
Através dessas informações, poderemos projetar
o crescimento da demanda por produtos, serviços e per-
fis de mão de obra que serão demandados pelo mercado,
permitindo-nos montar estratégias mais adequadas para
captação de novos investimentos, estimular o empreen-
dedorismo local e estabelecer prioridades nas grades
curriculares das escolas técnicas e cursos profissionali-
zantes.
Embora tenhamos consciência de que essas in-
formações não esgotam e nem definem as condições
futuras do mercado, temos conosco a certeza de que cer-
tamente contribuirão para ajudar as empresas pernam-
bucanas a aproveitarem essas oportunidades, agregando
valor aos seus respectivos produtos e serviços, podendo,
assim, habilitarem-se como fornecedoras ou integrantes
das cadeias de suprimento das indústrias em geral.
A cada edição, além do levantamento desses
dados econômicos o Panorama Pernambuco trará, como
desfecho, um artigo de especialistas na economia per-
nambucana. Este primeiro ficou a cargo do economista e
professor, Écio Costa, a quem agradecemos pela brilhante
contribuição.
Diante disto, é com grande alegria e entusias-
mo que convido a todos para apreciarem esta primeira
edição, que se apresenta aberta a novas contribuições e
ideias que possam ajudar na árdua tarefa de promover o
crescimento social e econômico equilibrado entre as di-
versas regiões de desenvolvimento de Pernambuco, para
que tenhamos, no futuro, um estado cada vez mais forte
e socialmente justo. Uma ótima leitura e bons negócios!
3PANORAMA PERNAMBUCO nº1 - Agosto de 2014
Editorial
Por Jenner Guimarães,
diretor presidente da AD Diper
Resultados da economia
pernambucana em 2014
4 PANORAMA PERNAMBUCO nº1 - Agosto de 2014
Balanço Industrial
entre 2007 - 2013
O primeiro trimestre de 2014 foi positivo para a
economia pernambucana. O Produto Interno Bruto (PIB)
do Estado cresceu 5,2% nesse mesmo período, 3,3 pontos
percentuais a mais em comparação com o Brasil, cuja taxa
foi de 1,9%. Em valores correntes, o PIB trimestral do Esta-
do, a preços de mercado, foi estimado em R$ 31,8 bilhões.
Impulsionados pelo Programa de Desenvolvimento do Es-
tado de Pernambuco (Prodepe), os números da indústria
seguiram o mesmo ritmo de crescimento obtido no PIB, na
casa dos 5,0%.
O resultado do primeiro trimestre para a economia
de Pernambuco apontou ainda para um forte desempenho
da indústria de transformação (7,8%), refletindo o dina-
De 2007 a 2013, o Prodepe contabilizou 714
projetos industriais para o Estado, com estimativa de
geração de 68.750 vagas de emprego. Os investimentos
nesse período chegaram à casa dos R$ 18,5 bilhões e fo-
ram distribuídos por todas as regiões de desenvolvimen-
to. Em 2013, das 65 empresas aprovadas pelo programa,
33 optaram por implantação ou ampliação das plantas
em municípios do interior, quase 51% do total, enquanto
a Região Metropolitana do Recife (RMR) abrigou os de-
mais projetos.
A quantidade de investimento também trilhou o
mesmo caminho para longe do litoral nesse ano: R$ 529
milhões foram para o interior e os outros R$ 516 milhões
ficaram na RMR. Vale ressaltar que, em 2007, o número
referente aos investimentos para o interior representou
2,4% do total, e chegou a 52,2% em 2013, ratificando
o processo de interiorização do desenvolvimento econô-
mico previsto no foco prioritário da atual gestão do Go-
verno de Pernambuco.
mismo no setor de alimentos, impactado pela fabricação
de derivados do setor sucroalcooleiro, principalmente,
pela produção de açúcar e pelo aumento da taxa de outros
equipamentos de transportes.
Destaque ainda para os avanços nos setores de
bebidas e metalurgia. A construção civil e os serviços de
utilidade pública também apresentaram variações posi-
tivas de 1,2% e 3,1%, respectivamente. A produção in-
dustrial pernambucana apresentou crescimento de 12,5%
em março de 2014, na comparação com o mesmo mês de
2013. A principal influência observada foi da fabricação de
produtos alimentícios (42,7%), de acordo com a Pesquisa
Industrial Mensal de Produção Física (IBGE).
Fonte: Condepe/Fidem
Fonte: AD Diper
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Quantidade
RMR Interior
Ano
Subtotal
Total
41
64
47
69
71
90
32
9
36
29
55
53
85
33
Investimentos (R$)
RMR Interior
41
64
47
69
71
90
32
41
64
47
69
71
90
32
41
64
47
69
71
90
32
Empregos (vagas)
RMR Interior
41
64
47
69
71
90
32
414 300 13.276bi 5.219bi 33.901
68.750 vagasR$ 18,4 bilhões714 projetos industriais
34.849
RMR
Zona da Mata
Agreste
Sertão
Empregos gerados - 2007 a 2013
RMR
Zona da Mata
Agreste
Sertão
Investimentos Prodepe - 2007 a 2013
Fonte: AD Diper
51%
19%
7%
23%
72%
15%
4%
9%
5PANORAMA PERNAMBUCO nº1 - Agosto de 2014
Na primeira reunião de 2014 - realizada no início
de maio, na sede da Agência de Desenvolvimento Econô-
mico de Pernambuco (AD Diper) - o Conselho Estadual de
Políticas Industrial, Comercial e de Serviços (Condic) apro-
vou 27 projetos de implantação ou ampliação de indús-
trias. No total, os investimentos no âmbito do Prodepe são
da ordem dos R$ 221,1 milhões, gerando oportunidades
de emprego a 1.171 pessoas.
Quanto ao destino dos projetos aprovados, há li-
geira convergência para a Região Metropolitana do Reci-
fe (RMR), que contemplou 16 projetos, e 11 foram para o
interior. Apesar da minoria no que diz respeito à divisão
espacial, no quesito investimentos a maior parte segue
Estado adentro: 73,9% para os municípios interioranos e
26,1% são para a RMR, respectivamente R$ 163,4 milhões
e R$ 57,7 milhões. Além da RMR, outras cinco Regiões de
Desenvolvimento (RD) de Pernambuco foram contempla-
das no 85º encontro do Condic, sendo elas o Agreste Me-
ridional, o Agreste Central, o Agreste Setentrional, a Mata
Norte e a Mata Sul, ratificando o processo de interiorização
objetivada nas diretrizes estratégicas desde 2007.
Os investimentos no interior foram puxados pelo
setor industrial de Vitória de Santo Antão, Mata Sul do Es-
tado, com três projetos aprovados ao valor de quase R$
120,4 milhões. O destaque é para o projeto de ampliação
da Mondelez Brasil Norte Nordeste Ltda, orçado em R$
78,8 milhões para produção de um novo bombom reche-
ado e que vai gerar 163 empregos. A implantação da Qui-
micraft Nordeste soma mais R$ 40,1 milhões ao distrito
vitoriense, que englobou 54% dos projetos aprovados. Os
19,9% restantes estão divididos entre as demais RDs, com
destaque para o Agreste Setentrional, com 17%.
1	 Região Metropolitana do Recife
2	 Zona da Mata Norte
3	 Zona da Mata Sul
4	 Agreste Central
5	 Agreste Meridional
6	 Agreste Setentrional
7	 Sertão do Moxotó
8	 Sertão do Pajeú
9	 Sertão Central
10 	 Sertão do Itaparica
11	 Sertão do Araripe
12	 Sertão do São Francisco
1
2
3
6
5
4
7
8
9
10
11
12
Investimentos
previstos
Por Região de Desenvolvimento
54%Mata Sul
Investimento por RD PercentualRegião de Desenvolvimento
26%Região Metropolitana
17%Agreste Setentrional
1%Mata Norte
1%Agreste Central
1%Agreste Meridional
R$ 120.358.422,61
R$ 57.736.772,20
R$ 37.736.772,20
R$ 2.097.700,00
R$ 1.915.000,00
R$ 1.640.000,00
Fonte: AD Diper
Agroindústria
Plástico
Metalmecânica
Móveis
Têxtil
Bebidas
Mineral não-metálico
Produtos químicos
43%
22%
17%
10%
4%
2%
1%
1%
PercentualInvestimento por setor
Numa análise setorial, observa-se que a Agroin-
dústria – setor responsável pela transformação de maté-
rias primas vindas da agropecuária em produtos com valor
agregado - dominou os investimentos, totalizando seis
empreendimentos com um valor próximo de R$ 96,1 mi-
lhões, 43% do total. O setor de Plástico ficou em segundo,
com R$ 48,9 milhões e também seis empresas. O destaque
é para a Quimicraft Nordeste Indústria Química Ltda, cujo
investimento é de R$ 40,2 milhões para implantação de
uma fábrica em Vitória de Santo Antão para produção de
acrílico e outros compostos.
O setor de Metalmecânica é o terceiro em investi-
mento, com R$ 32,2 milhões, sendo a Watercut Indústria e
Comércio de Peças a responsável por metade desse mon-
tante: são R$ 15 milhões na instalação de uma planta em
Moreno. Já o setor de Móveis e o setor Têxtil, juntos, so-
mam 14% do total, R$ 21,5 milhões do primeiro e R$ 10,0
milhões do segundo. Fecham o quadro o setor de Bebidas,
o de Mineral não-metálico e o de Produtos Químicos, com
R$ 7,5 milhões agregados.
6 PANORAMA PERNAMBUCO nº1 - Agosto de 2014
Investimentos
previstos
Por Setor de Atividade
Agroindústria
Plástico
Metalmecânica
Móveis
Têxtil
Bebidas
Mineral não-metálico
Produtos químicos
96.086.122,61
48.885.856,00
37.239.196,20
21.466.720,00
10.000.000,00
4.130.000,00
1.750.000,00
1.640.000,00
Investimento (R$)Setor
Fonte: AD Diper
Fonte: AD Diper
7PANORAMA PERNAMBUCO nº1 - Agosto de 2014
Quando o tema é a geração de empregos, mais
uma vez o interior de Pernambuco ficou com a maior parte
prevista: 64% contra 36% da Região Metropolitana. Ou
seja, do total de 1.171 vagas, 752 são para Agreste, Zona
da Mata e Sertão, e 419 para o Recife e vizinhos.
O destaque é para o Agreste Setentrional, que
contabilizou 41% do total, disponibilizando 480 postos
de trabalho aos seus cidadãos. Só a Umaflex Indústria e
Comércio, do setor de móveis, deve abrir 250 vagas no
município de Feira Nova, distante 73 km da capital.
A Mata Sul é a responsável pela segunda maior
parcela da demanda por mão-de-obra, cerca de 15% dos
empregos previstos. Dos três projetos aprovados para a re-
gião, a ampliação da Mondelez Brasil Norte Nordeste Ltda
é a maior geradora de empregos, com 163 oportunidades.
1	 Região Metropolitana do Recife
2	 Zona da Mata Norte
3	 Zona da Mata Sul
4	 Agreste Central
5	 Agreste Meridional
6	 Agreste Setentrional
7	 Sertão do Moxotó
8	 Sertão do Pajeú
9	 Sertão Central
10 	 Sertão do Itaparica
11	 Sertão do Araripe
12	 Sertão do São Francisco
1
3
2
6
5
4
7
8
9
10
11
12
Empregos
previstos
Por Região de Desenvolvimento
33
3
10
28
-
2
Região Metropolitana
Mata Norte
Mata Sul
Agreste Setentrional
Agreste Central
Agreste Meridional
Qtd. Total EspecializadaRegião de Desenvolvimento
419
48
179
480
12
33
Região Metropolitana
Mata Norte
Mata Sul
Agreste Setentrional
Agreste Central
Agreste Meridional
PercentualRegião de Desenvolvimento
36%
4%
15%
41%
1%
3%
Fonte: AD Diper
Fonte: AD Diper
Agroindústria
Móveis
Metalmecânica
Plástico
Têxtil
Produtos Químicos
Bebidas
Mineral não-metálico
437
289
145
144
80
33
28
15
QuantidadeSetor
Agroindústria
Móveis
Metalmecânica
Plástico
Têxtil
Produtos Químicos
Bebidas
Mineral não-metálico
39%
25%
13%
13%
7%
3%
3%
1%
PercentualEmpregos por setor
Um recorte setorial dos empregos gerados aponta
para um fortalecimento da Agroindústria no Estado. Do to-
tal previsto, 39% das vagas são para o setor agroindustrial,
deixando o setor de móveis em segundo lugar, com 25%.
Já o setor de metalmecânica e o de plástico empatam na
terceira posição, com 13%, e o têxtil vem em quarto, com
7%.
Entre os cargos que exigem uma mão de obra
qualificada, 15 tipos de técnicos serão solicitados pelas
empresas. A maior demanda é pelo técnico em mecânica,
com 16 postos, seguida pelos técnicos em montagem de
colchões e em móveis, cada um demandando 10 profissio-
nais. Destacam-se ainda as oportunidades para técnico em
química e técnico em elétrica, com respectivamente oito e
sete oportunidades.
8 PANORAMA PERNAMBUCO nº1 - Agosto de 2014
Empregos
previstos
Por Setor de Atividade
Fonte: AD Diper
Fonte: AD Diper
Demanda por
mão de obra
Técnico em Administração
Técnico em Alimentos
Técnico em Elétrica
Técnico em Eletroeletrônica
Técnico em Eletromecânica
Técnico em Eletrônica
Técnico em Eletrotécnica
Técnico em Logística
Técnico em Mecânica
Técnico em Montagem de Colchões
Técnico em Montagem de Móveis
Técnico em Química
Técnico em Segurança do Trabalho
Técnico Instrumentista
Técnico Têxtil
4
4
7
1
3
2
1
5
16
10
10
8
2
2
1
Mão de obra especializada requerida Quantidade
Técnico em Administração
Técnico em Alimentos
Técnico em Elétrica
Técnico em Eletroeletrônica
Técnico em Eletromecânica
Técnico em Eletrônica
Técnico em Eletrotécnica
Técnico em Logística
Técnico em Mecânica
Técnico em Montagem de Colchões
Técnico em Montagem de Móveis
Técnico em Química
Técnico em Segurança do Trabalho
Técnico Instrumentista
Técnico Têxtil
Mão de obra especializada requerida
05 15 20
9PANORAMA PERNAMBUCO nº1 - Agosto de 2014
Fonte: AD Diper
Fonte: AD Diper
1010 10
Demanda por Matéria Prima
Os novos projetos aprovados no Prodepe de-
mandam, além de mão de obra, exatamente 68 tipos de
matéria prima nos períodos de instalação e/ou amplia-
ção, e depois no período de produção, o que pode ser
uma oportunidade para atuação de outras empresas. A
GM Construções Metálicas LTDA, que vai se implantar em
Santa Cruz do Capibaribe, vai buscar no mercado 12,3
mil toneladas de chapas PET, fabricadas com matérias
-primas recicláveis de fácil processamento e boa resis-
tência; além de cinco toneladas de composto natural e
deslizante, chapa em aço e de compensado.
O milho também é outro insumo fortemente
demandado nessa leva do Prodepe, basicamente pela
Cristal Master Indústria e Comércio Ltda. Ao todo, são 18
mil toneladas da matéria prima, que, junto dos 95 mil
kg de algodão e 56 mil kg de açúcar, podem estimular a
agroindústria e o setor de alimentos, que será beneficia-
do também pela demanda por quase mil toneladas de
proteína texturizada de soja.
A sílica é outro material altamente requisitado,
algo perto de 5 mil toneladas demandadas pela Tecsil
Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda para
produção da sílica beneficiada. O produto é basicamen-
te um elemento químico do Silício (dióxido de silício -
SiO2), um material essencial na indústria de vidro, cerâ-
micas e refratários, usada como constituinte de materiais
de construção, como dessecante, e como componentes
óticos. É aproveitada ainda em diversos setores de pro-
dução, como agricultura, construção civil e na produção
de metal.
10 PANORAMA PERNAMBUCO nº1 - Agosto de 2014
Demanda por
matéria prima
•	 AÇO
•	 AÇO CARBONO
•	 AÇO FERRAMENTA
•	 AÇO INOX
•	 ACRILATO DE BUTILA
•	 ACRILATO DE ETILA
•	 AÇÚCAR CRISTAL
•	 AÇÚCAR REFINADO GRANULADO
•	 ÁLCOOL NEUTRO 40%
•	 ALGODÃO
•	 ALGODÃO COTONIFICADO
•	 ALUMÍNIO
•	 BAMBU
•	 BARRA EM AÇO
•	 BLEND OLD EIGHT
123.618 Kg
30.000 Kg
8.000 Kg
50.000 Kg
120.000 Kg
53.000 Kg
56.126 Kg
600 Kg
586 L
28.000 Kg
67.000 Kg
8.135 Kg
9.374.000 Kg
41.000 Kg
1.005 L
8.500 Kg
3.600.000 Kg
1.200.000 Kg
2.520.000 Kg
3.600.000 Kg
16.000 Kg
12.300.000 Kg
120.000 L
5.000 Kg
5.000 Kg
37.917 L
10.000 Kg
80.000 Kg
44.000 m2
68.000 Kg
104 Kg
6.810 Kg
1.267 Kg
1.140.000 Kg
14.942 Kg
1.500 m
105.517 Kg
12.301 Kg
202 Kg
189 Kg
200.000 L
322.154 Kg
208 L
9.237 Kg
467 Kg
50.000 Kg
54.611 Kg
18.000.000 Kg
3.000 m
14.000 cento
81.000 Kg
1.000.000 L
28.000 Kg
50.000 Kg
6.666 Kg
61.353 Kg
17.000 Kg
9.000 Kg
3.750 Kg
170.000 Kg
1.069.950 Kg
40.630 Kg
25.000 Kg
5.000.000 Kg
83.000 Kg
35.000 Kg
50.000 m
25.000 Kg
•	 BOBINA DE POLIETILENO
•	 BOBINA GALVALUME
•	 BOBINA GALVALUME PRÉ PINTADA
•	 BOBINA LQ ATÉ 2,65 MM
•	 CANJICÃO
•	 CHAPA EM AÇO
•	 CHAPA PET
•	 CHAPAS DE COMPENSADO
•	 COMPOSTO NATURAL
•	 DESLIZANTE
•	 DESTILADO ALCOÓLICO SIMPLES
•	 DIÓXIDO DE TITÂNIO
•	 DOLOMITA
•	 ESPUMA
•	 ESTIRENO
•	 EXTRATO DE CARVALHO
•	 FARINHA DE TRIGO
•	 FÉCULA DE MANDIOCA MODIFICADA
•	 GORDURA
•	 GORDURA VEGETAL HIDROGENADA LÍQUIDA
•	 GRANITO
•	 HIGH-MALTOSE
•	 LEITE EM PÓ DESNATADO
•	 LÚPULO AMARGO
•	 MADEIRA
•	 MADEIRA DE PINUS
•	 MALTE
•	 MALTE WHISKY
•	 MASSA DE CACAU INTEGRAL
•	 MASTER
•	 MASTERBATCH SEMI-ELABORADO
•	 MISTURA DE COMPOSTOS (PLÁSTICO)
•	 MILHO
•	 NAPA
•	 PARAFUSOS
•	 PERFIL EM AÇO
•	 PINUS
•	 POLIESTER
•	 POLIETILENO
•	 POLIETILENO BAIXA DENSIDADE
•	 POLIPROPILENO
•	 POLIPROPILENO BIORIENTADO TRANSPARENTE
•	 POLIPROPILENO BIORIENTADO METAL
•	 PROTEÍNA CONCENTRADA DE SORO DE LEITE
•	 PROTEÍNA DE SOJA TEXTURIZADA
CARAMELIZADA
•	 PROTEÍNA TEXTURIZADA DE SOJA
•	 RESINA
•	 RESINA ACRÍLICA
•	 SÍLICA
•	 SODA CÁUSTICA
•	 SULFATO DE ALUMÍNIO
•	 TECIDO
•	 TUBOS DE AÇO
Fonte: AD Diper
11PANORAMA PERNAMBUCO nº1 - Agosto de 2014
O dinamismo atual da economia pernambucana e
sua inserção internacional parecem não tornar a econo-
mia estadual mais suscetível às oscilações da economia
mundial. Com sucessivas e altas taxas de crescimento do
Produto Interno Bruto(PIB) nos últimos anos, comum cres-
cimento verificado para o primeiro trimestre de 2014 em
5,2% em relação ao primeiro trimestre do ano passado, o
Estado de Pernambuco tem se descolado das fracas taxas
de crescimento da economia nacional e parece também
não sofrer diretamente da desaceleração dela.
O destaque veio da indústria de transformação,
com crescimento de 7,8% neste primeiro trimestre, im-
portante setor para a Economia Pernambucana para a
formação do PIB, bem como para a geração de empregos
e renda, representando um continuado dinamismo da
transformação industrial que o Estado vem passando nos
últimos anos. Desta forma, o Estado de Pernambuco tem
se sobressaído na análise regional do crescimento eco-
nômico brasileiro, sendo o principal polo econômico do
Norte-Nordeste em atração de investimentos. O cresci-
mento do Estado pode ser visto, principalmente, em toda
a Região Metropolitana do Recife (RMR) bem como nas
Matas Sul e Norte do Estado. Menção importante deve
ser dada ao crescimento neste início de 2014 para os in-
vestimentos feitos, também, no Agreste, principalmente
o Agreste Setentrional. Estes investimentos em regiões
interioranas são de fundamental importância para a redu-
ção do déficit de desenvolvimento existente entre a RMR
e a Zona da Mata com o interior do Estado.
A diversificação produtiva também tem sido for-
* Ph.D. em Economia pela University of Georgia; Professor Associado de Economia no Departamento de Economia e Pós-graduação em Economia (PIMES) da Universidade Federal de Pernambuco
(UFPE); Autor de mais de 50 artigos científicos e livros na área de economia; Consultor de empresas pela Cedes Consultoria e Planejamento; Já atuou como consultor junto ao Sebrae, Banco do Nor-
deste (BNB), BNDES, Fiepe, Faepe, ABF, Associação Brasileira dos Criadores de Camarão, Câmara de Comércio Brasil-Portugal, e diversas empresas do setor privado; Assessor Econômico-Financeiro
de diversas empresas do setor privado; Colunista na Rádio JC News na Coluna JC News Economia e Negócios.
temente incentivada na Economia Pernambucana, onde
houve merecido destaque em investimentos para os
setores Agroindustrial, de Plásticos e Metal-Mecânico
no início deste ano. Além da recuperação da Agricultura
no primeiro trimestre, por conta das incidências pluvio-
métricas terem se ampliado, a Agroindústria, voltada ao
setor alimentício, obteve maiores investimentos para o
período. A continuidade no desenvolvimento da Indús-
tria Plástica vem se repercutindo pela entrada de novos
players no mercado ou pela ampliação de inversões das
indústrias já existentes. Novos investimentos na indústria
metal-mecânica expandem a necessidade de implanta-
ção de siderúrgicas no Estado, possibilitando um adensa-
mento ainda maior desta cadeia produtiva.
Por fim, vale a pena ressaltar que os novos in-
vestimentos vindos para o Estado, tanto na RMR e Zona
da Mata, quanto no Agreste, neste início de 2014, requi-
sitaram uma mão-de-obra pouco especializada, em sua
grande maioria, facilitando a absorção de trabalhadores
dos próprios municípios onde estes investimentos estão
acontecendo, dispensando a importação de mão-de-obra
de outros estados, ou mesmo de outros municípios, e re-
duzindo o desemprego local. Há um merecido destaque
para a evolução da demanda por mão-de-obra no Agreste
com os investimentos que estão se implantando por lá,
chegando a 45% da geração de demanda por mão-de-o-
bra de novos investimentos incentivados pelo Prodepe
neste início de 2014. Uma realidade como esta é de fun-
damental importância, também, para a geração de renda,
diminuindo a concentração desta na RMR e na Zona da
Mata.
A conjuntura econômica
pernambucana no início de 2014
Artigo
Por Écio de Farias Costa*
1 2 3
Os outros, você vai descobrir
quando chegar aqui.
Um dos estados
que mais cresce e gera
empregos no Brasil
Em 2012, o PIB pernambucano teve
crescimento de 2,3% enquanto o brasileiro
cresceu apenas 9,0%. E, entre 2007 e 2013
foram criados mais de 500 mil novos
empregos em todas as regiões do Estado.
Dezmotivos
para investir em
Pernambuco
Localização
estratégica
Um dos principais pontos
de distribuição para a América do
Norte, Europa, África, Ásia e toda
a Região Nordeste.
Mais investimentos
em infraestrutura
A ampliação de serviços como energia elétrica,
gás natural e abastecimento de água. Modernização
das estradas, portos e aeroportos. Transnordestina,
Transposição do São Francisco, Arco Metropolitano
e grandes obras criando novos polos logísticos.
Tudo isso conferiu ao estado a 7ª melhor posição
em infraestrutura no ranking da FDI Magazine,
Revista do Financial Times entre os estados da
Amédica do Sul em 2014.
5 6 7
Melhor porto
público do País
O Porto de Suape também ganhou,
em 2012, a premiação de melhor
infraestrutura portuária pela revista
inglesa “The New Economy”.
4
Grandes projetos
estruturadores
Mais de 50 bilhões de Reais em
investimentos vieram com a Refinaria
Abreu e Lima, Estaleiro Atlântico Sul,
Petroquímica Suape, Estaleiro Promar e
os polos automotivo e farmacoquímico.
Educação e qualificação
profissional
Pernambuco vem investindo forte
em capacitação profissional e na
infraestrutura acadêmica de excelência.
Inovação, ciência
e tecnologia
Através de pesquisa, desenvolvimento e
muita inovação, Pernambuco vem se
tornando cada vez mais competitivo.
9 10
Novo modelo
de gestão pública
Gestão democrática e regionalizada com foco
em resultados. O modelo Pernambucano de
gestão virou referência para todo o Brasil, além
de ter conquistado, em 2012, o prêmio das
Nações Unidas (UNPSA).8
Incentivos
fiscais
São vários programas oferecendo
incentivos fiscais em três esferas:
federal, estadual e municipal.
Mais vantagens
Além de incentivos fiscais, o Governo de
Pernambuco dá suporte para a realização
de investimentos no Estado: apoio na seleção e
capacitação de mão de obra e no desenvolvimento
da cadeia de fornecedores. E você ainda conta com
uma equipe especializada em promoção de
investimentos (Invest In Pernambuco).
Acesse e veja porque,
quando o assunto é investimento,
Pernambuco é o lugar
investinpernambuco
www.
.pe.gov.br

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Panorama pe 1_2208

  • 1. pernambuco INFORMATIVO TRIMESTRAL . AD Diper - Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco NÚMERO 01 . ANO 1 . AGOSTO . 2014 Investimentos previstos por Setor de Atividade e por Região de Desenvolvimento Geração de empregos prevista em todo o Estado Demandas na indústria por matéria-prima e por qualificação profissional
  • 2. INFORMATIVO PANORAMA PERNAMBUCO Publicação Trimestral da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco AD DIPER. Tiragem: 2.000 exemplares Governador do Estado de Pernambuco João Lyra Neto Secretário de Desenvolvimento Econômico Márcio Stefanni Monteiro Morais Diretor Presidente da AD Diper Jenner Guimarães do rêgo Área responsável: Diretoria de Suporte Estratégico da AD Diper Edição: Assessoria de Comunicação da AD Diper Diagramação: Click Comunicação e DESIGN Av. Conselheiro Rosa e Silva, 347 - Recife - PE - Brasil - CEP 52.020-220 3 EDITORIAL 4 RESULTADOS DA ECONOMIA Prodepe 2007-2013 e Análise 2014 5 INVESTIMENTOS PREVISTOS Regiões de Desenvolvimento 6 EMPREGOS PREVISTOS Setor de Atividade 7 EMPREGOS PREVISTOS Regiões de Desenvolvimento 7 EMPREGOS PREVISTOS Setor de Atividade 9 DEMANDA POR MÃO DE OBRA 10 DEMANDA POR MATÉRIA-PRIMA 11 ARTIGO A conjuntura econômica pernambucana no início de 2014 Índice
  • 3. Em janeiro deste ano, ao retornar à Agência de De- senvolvimento Econômico de Pernambuco, encontrei um Estado em ritmo mais veloz. Inúmeros empreendimentos implantados e em fase de implantação e mais de 500 mil oportunidades de trabalho geradas para os pernambuca- nos. Esse resultado é fruto de um trabalho iniciado ainda em 2007, quando, através de um planejamento estratégico bem definido, o Governo de Pernambuco decidiu interio- rizar os investimentos que chegavam ao Estado através da estruturação e da definição de áreas para novos distritos/ polos industriais e da adequação da política de incentivos fiscais por meio do Programa de Desenvolvimento de Per- nambuco, o Prodepe. Hoje o que vemos são grandes em- presas como Fiat, Mondelez, BR Foods, Nissin Ajinomoto e Vivix funcionando além da Região Metropolitana. Que nossa economia é destaque nacional, não se pode negar, mas o que poderíamos fazer agora para captar investimentos de uma forma mais direcionada e despertar as empresas locais para esse crescimento? Como trazer empresas de fora para completar cadeias e arranjos pro- dutivos e como inserir as empresas pernambucanas nesse ciclo de desenvolvimento? Uma das iniciativas necessárias seria retomar a divulgação ao público das informações de ordem econômica que são geradas aqui na Agência, para fomentar o desenvolvimento através do que chamamos “inteligência empresarial”. Para isso – e dentre outras ações de âmbito interno - criamos o Panorama Pernambu- co. Com um novo nome e um novo formato, a publicação que sucede o extinto Sinal Econômico chega mais moder- na e dinâmica, com conteúdo direcionado para suprir a demanda de informações para adensar as cadeias produ- tivas já existentes e fortalecer as empresas pernambuca- nas no intuito torná-las mais competitivas. A partir do Panorama Pernambuco, detalharemos investimentos, demandas de matéria prima e de mão de obra que serão apresentados, sempre trimestralmente, a cada encontro do Conselho Estadual de Políticas Indus- trial, Comercial e de Serviços (Condic). As informações serão destrinchadas por setor de atividade e por Região de Desenvolvimento do Estado, propiciando um cenário mais claro sobre a forma como os investimentos estão se sedimentando. Através dessas informações, poderemos projetar o crescimento da demanda por produtos, serviços e per- fis de mão de obra que serão demandados pelo mercado, permitindo-nos montar estratégias mais adequadas para captação de novos investimentos, estimular o empreen- dedorismo local e estabelecer prioridades nas grades curriculares das escolas técnicas e cursos profissionali- zantes. Embora tenhamos consciência de que essas in- formações não esgotam e nem definem as condições futuras do mercado, temos conosco a certeza de que cer- tamente contribuirão para ajudar as empresas pernam- bucanas a aproveitarem essas oportunidades, agregando valor aos seus respectivos produtos e serviços, podendo, assim, habilitarem-se como fornecedoras ou integrantes das cadeias de suprimento das indústrias em geral. A cada edição, além do levantamento desses dados econômicos o Panorama Pernambuco trará, como desfecho, um artigo de especialistas na economia per- nambucana. Este primeiro ficou a cargo do economista e professor, Écio Costa, a quem agradecemos pela brilhante contribuição. Diante disto, é com grande alegria e entusias- mo que convido a todos para apreciarem esta primeira edição, que se apresenta aberta a novas contribuições e ideias que possam ajudar na árdua tarefa de promover o crescimento social e econômico equilibrado entre as di- versas regiões de desenvolvimento de Pernambuco, para que tenhamos, no futuro, um estado cada vez mais forte e socialmente justo. Uma ótima leitura e bons negócios! 3PANORAMA PERNAMBUCO nº1 - Agosto de 2014 Editorial Por Jenner Guimarães, diretor presidente da AD Diper
  • 4. Resultados da economia pernambucana em 2014 4 PANORAMA PERNAMBUCO nº1 - Agosto de 2014 Balanço Industrial entre 2007 - 2013 O primeiro trimestre de 2014 foi positivo para a economia pernambucana. O Produto Interno Bruto (PIB) do Estado cresceu 5,2% nesse mesmo período, 3,3 pontos percentuais a mais em comparação com o Brasil, cuja taxa foi de 1,9%. Em valores correntes, o PIB trimestral do Esta- do, a preços de mercado, foi estimado em R$ 31,8 bilhões. Impulsionados pelo Programa de Desenvolvimento do Es- tado de Pernambuco (Prodepe), os números da indústria seguiram o mesmo ritmo de crescimento obtido no PIB, na casa dos 5,0%. O resultado do primeiro trimestre para a economia de Pernambuco apontou ainda para um forte desempenho da indústria de transformação (7,8%), refletindo o dina- De 2007 a 2013, o Prodepe contabilizou 714 projetos industriais para o Estado, com estimativa de geração de 68.750 vagas de emprego. Os investimentos nesse período chegaram à casa dos R$ 18,5 bilhões e fo- ram distribuídos por todas as regiões de desenvolvimen- to. Em 2013, das 65 empresas aprovadas pelo programa, 33 optaram por implantação ou ampliação das plantas em municípios do interior, quase 51% do total, enquanto a Região Metropolitana do Recife (RMR) abrigou os de- mais projetos. A quantidade de investimento também trilhou o mesmo caminho para longe do litoral nesse ano: R$ 529 milhões foram para o interior e os outros R$ 516 milhões ficaram na RMR. Vale ressaltar que, em 2007, o número referente aos investimentos para o interior representou 2,4% do total, e chegou a 52,2% em 2013, ratificando o processo de interiorização do desenvolvimento econô- mico previsto no foco prioritário da atual gestão do Go- verno de Pernambuco. mismo no setor de alimentos, impactado pela fabricação de derivados do setor sucroalcooleiro, principalmente, pela produção de açúcar e pelo aumento da taxa de outros equipamentos de transportes. Destaque ainda para os avanços nos setores de bebidas e metalurgia. A construção civil e os serviços de utilidade pública também apresentaram variações posi- tivas de 1,2% e 3,1%, respectivamente. A produção in- dustrial pernambucana apresentou crescimento de 12,5% em março de 2014, na comparação com o mesmo mês de 2013. A principal influência observada foi da fabricação de produtos alimentícios (42,7%), de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física (IBGE). Fonte: Condepe/Fidem Fonte: AD Diper 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Quantidade RMR Interior Ano Subtotal Total 41 64 47 69 71 90 32 9 36 29 55 53 85 33 Investimentos (R$) RMR Interior 41 64 47 69 71 90 32 41 64 47 69 71 90 32 41 64 47 69 71 90 32 Empregos (vagas) RMR Interior 41 64 47 69 71 90 32 414 300 13.276bi 5.219bi 33.901 68.750 vagasR$ 18,4 bilhões714 projetos industriais 34.849 RMR Zona da Mata Agreste Sertão Empregos gerados - 2007 a 2013 RMR Zona da Mata Agreste Sertão Investimentos Prodepe - 2007 a 2013 Fonte: AD Diper 51% 19% 7% 23% 72% 15% 4% 9%
  • 5. 5PANORAMA PERNAMBUCO nº1 - Agosto de 2014 Na primeira reunião de 2014 - realizada no início de maio, na sede da Agência de Desenvolvimento Econô- mico de Pernambuco (AD Diper) - o Conselho Estadual de Políticas Industrial, Comercial e de Serviços (Condic) apro- vou 27 projetos de implantação ou ampliação de indús- trias. No total, os investimentos no âmbito do Prodepe são da ordem dos R$ 221,1 milhões, gerando oportunidades de emprego a 1.171 pessoas. Quanto ao destino dos projetos aprovados, há li- geira convergência para a Região Metropolitana do Reci- fe (RMR), que contemplou 16 projetos, e 11 foram para o interior. Apesar da minoria no que diz respeito à divisão espacial, no quesito investimentos a maior parte segue Estado adentro: 73,9% para os municípios interioranos e 26,1% são para a RMR, respectivamente R$ 163,4 milhões e R$ 57,7 milhões. Além da RMR, outras cinco Regiões de Desenvolvimento (RD) de Pernambuco foram contempla- das no 85º encontro do Condic, sendo elas o Agreste Me- ridional, o Agreste Central, o Agreste Setentrional, a Mata Norte e a Mata Sul, ratificando o processo de interiorização objetivada nas diretrizes estratégicas desde 2007. Os investimentos no interior foram puxados pelo setor industrial de Vitória de Santo Antão, Mata Sul do Es- tado, com três projetos aprovados ao valor de quase R$ 120,4 milhões. O destaque é para o projeto de ampliação da Mondelez Brasil Norte Nordeste Ltda, orçado em R$ 78,8 milhões para produção de um novo bombom reche- ado e que vai gerar 163 empregos. A implantação da Qui- micraft Nordeste soma mais R$ 40,1 milhões ao distrito vitoriense, que englobou 54% dos projetos aprovados. Os 19,9% restantes estão divididos entre as demais RDs, com destaque para o Agreste Setentrional, com 17%. 1 Região Metropolitana do Recife 2 Zona da Mata Norte 3 Zona da Mata Sul 4 Agreste Central 5 Agreste Meridional 6 Agreste Setentrional 7 Sertão do Moxotó 8 Sertão do Pajeú 9 Sertão Central 10 Sertão do Itaparica 11 Sertão do Araripe 12 Sertão do São Francisco 1 2 3 6 5 4 7 8 9 10 11 12 Investimentos previstos Por Região de Desenvolvimento 54%Mata Sul Investimento por RD PercentualRegião de Desenvolvimento 26%Região Metropolitana 17%Agreste Setentrional 1%Mata Norte 1%Agreste Central 1%Agreste Meridional R$ 120.358.422,61 R$ 57.736.772,20 R$ 37.736.772,20 R$ 2.097.700,00 R$ 1.915.000,00 R$ 1.640.000,00 Fonte: AD Diper
  • 6. Agroindústria Plástico Metalmecânica Móveis Têxtil Bebidas Mineral não-metálico Produtos químicos 43% 22% 17% 10% 4% 2% 1% 1% PercentualInvestimento por setor Numa análise setorial, observa-se que a Agroin- dústria – setor responsável pela transformação de maté- rias primas vindas da agropecuária em produtos com valor agregado - dominou os investimentos, totalizando seis empreendimentos com um valor próximo de R$ 96,1 mi- lhões, 43% do total. O setor de Plástico ficou em segundo, com R$ 48,9 milhões e também seis empresas. O destaque é para a Quimicraft Nordeste Indústria Química Ltda, cujo investimento é de R$ 40,2 milhões para implantação de uma fábrica em Vitória de Santo Antão para produção de acrílico e outros compostos. O setor de Metalmecânica é o terceiro em investi- mento, com R$ 32,2 milhões, sendo a Watercut Indústria e Comércio de Peças a responsável por metade desse mon- tante: são R$ 15 milhões na instalação de uma planta em Moreno. Já o setor de Móveis e o setor Têxtil, juntos, so- mam 14% do total, R$ 21,5 milhões do primeiro e R$ 10,0 milhões do segundo. Fecham o quadro o setor de Bebidas, o de Mineral não-metálico e o de Produtos Químicos, com R$ 7,5 milhões agregados. 6 PANORAMA PERNAMBUCO nº1 - Agosto de 2014 Investimentos previstos Por Setor de Atividade Agroindústria Plástico Metalmecânica Móveis Têxtil Bebidas Mineral não-metálico Produtos químicos 96.086.122,61 48.885.856,00 37.239.196,20 21.466.720,00 10.000.000,00 4.130.000,00 1.750.000,00 1.640.000,00 Investimento (R$)Setor Fonte: AD Diper Fonte: AD Diper
  • 7. 7PANORAMA PERNAMBUCO nº1 - Agosto de 2014 Quando o tema é a geração de empregos, mais uma vez o interior de Pernambuco ficou com a maior parte prevista: 64% contra 36% da Região Metropolitana. Ou seja, do total de 1.171 vagas, 752 são para Agreste, Zona da Mata e Sertão, e 419 para o Recife e vizinhos. O destaque é para o Agreste Setentrional, que contabilizou 41% do total, disponibilizando 480 postos de trabalho aos seus cidadãos. Só a Umaflex Indústria e Comércio, do setor de móveis, deve abrir 250 vagas no município de Feira Nova, distante 73 km da capital. A Mata Sul é a responsável pela segunda maior parcela da demanda por mão-de-obra, cerca de 15% dos empregos previstos. Dos três projetos aprovados para a re- gião, a ampliação da Mondelez Brasil Norte Nordeste Ltda é a maior geradora de empregos, com 163 oportunidades. 1 Região Metropolitana do Recife 2 Zona da Mata Norte 3 Zona da Mata Sul 4 Agreste Central 5 Agreste Meridional 6 Agreste Setentrional 7 Sertão do Moxotó 8 Sertão do Pajeú 9 Sertão Central 10 Sertão do Itaparica 11 Sertão do Araripe 12 Sertão do São Francisco 1 3 2 6 5 4 7 8 9 10 11 12 Empregos previstos Por Região de Desenvolvimento 33 3 10 28 - 2 Região Metropolitana Mata Norte Mata Sul Agreste Setentrional Agreste Central Agreste Meridional Qtd. Total EspecializadaRegião de Desenvolvimento 419 48 179 480 12 33 Região Metropolitana Mata Norte Mata Sul Agreste Setentrional Agreste Central Agreste Meridional PercentualRegião de Desenvolvimento 36% 4% 15% 41% 1% 3% Fonte: AD Diper Fonte: AD Diper
  • 8. Agroindústria Móveis Metalmecânica Plástico Têxtil Produtos Químicos Bebidas Mineral não-metálico 437 289 145 144 80 33 28 15 QuantidadeSetor Agroindústria Móveis Metalmecânica Plástico Têxtil Produtos Químicos Bebidas Mineral não-metálico 39% 25% 13% 13% 7% 3% 3% 1% PercentualEmpregos por setor Um recorte setorial dos empregos gerados aponta para um fortalecimento da Agroindústria no Estado. Do to- tal previsto, 39% das vagas são para o setor agroindustrial, deixando o setor de móveis em segundo lugar, com 25%. Já o setor de metalmecânica e o de plástico empatam na terceira posição, com 13%, e o têxtil vem em quarto, com 7%. Entre os cargos que exigem uma mão de obra qualificada, 15 tipos de técnicos serão solicitados pelas empresas. A maior demanda é pelo técnico em mecânica, com 16 postos, seguida pelos técnicos em montagem de colchões e em móveis, cada um demandando 10 profissio- nais. Destacam-se ainda as oportunidades para técnico em química e técnico em elétrica, com respectivamente oito e sete oportunidades. 8 PANORAMA PERNAMBUCO nº1 - Agosto de 2014 Empregos previstos Por Setor de Atividade Fonte: AD Diper Fonte: AD Diper
  • 9. Demanda por mão de obra Técnico em Administração Técnico em Alimentos Técnico em Elétrica Técnico em Eletroeletrônica Técnico em Eletromecânica Técnico em Eletrônica Técnico em Eletrotécnica Técnico em Logística Técnico em Mecânica Técnico em Montagem de Colchões Técnico em Montagem de Móveis Técnico em Química Técnico em Segurança do Trabalho Técnico Instrumentista Técnico Têxtil 4 4 7 1 3 2 1 5 16 10 10 8 2 2 1 Mão de obra especializada requerida Quantidade Técnico em Administração Técnico em Alimentos Técnico em Elétrica Técnico em Eletroeletrônica Técnico em Eletromecânica Técnico em Eletrônica Técnico em Eletrotécnica Técnico em Logística Técnico em Mecânica Técnico em Montagem de Colchões Técnico em Montagem de Móveis Técnico em Química Técnico em Segurança do Trabalho Técnico Instrumentista Técnico Têxtil Mão de obra especializada requerida 05 15 20 9PANORAMA PERNAMBUCO nº1 - Agosto de 2014 Fonte: AD Diper Fonte: AD Diper 1010 10
  • 10. Demanda por Matéria Prima Os novos projetos aprovados no Prodepe de- mandam, além de mão de obra, exatamente 68 tipos de matéria prima nos períodos de instalação e/ou amplia- ção, e depois no período de produção, o que pode ser uma oportunidade para atuação de outras empresas. A GM Construções Metálicas LTDA, que vai se implantar em Santa Cruz do Capibaribe, vai buscar no mercado 12,3 mil toneladas de chapas PET, fabricadas com matérias -primas recicláveis de fácil processamento e boa resis- tência; além de cinco toneladas de composto natural e deslizante, chapa em aço e de compensado. O milho também é outro insumo fortemente demandado nessa leva do Prodepe, basicamente pela Cristal Master Indústria e Comércio Ltda. Ao todo, são 18 mil toneladas da matéria prima, que, junto dos 95 mil kg de algodão e 56 mil kg de açúcar, podem estimular a agroindústria e o setor de alimentos, que será beneficia- do também pela demanda por quase mil toneladas de proteína texturizada de soja. A sílica é outro material altamente requisitado, algo perto de 5 mil toneladas demandadas pela Tecsil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda para produção da sílica beneficiada. O produto é basicamen- te um elemento químico do Silício (dióxido de silício - SiO2), um material essencial na indústria de vidro, cerâ- micas e refratários, usada como constituinte de materiais de construção, como dessecante, e como componentes óticos. É aproveitada ainda em diversos setores de pro- dução, como agricultura, construção civil e na produção de metal. 10 PANORAMA PERNAMBUCO nº1 - Agosto de 2014 Demanda por matéria prima • AÇO • AÇO CARBONO • AÇO FERRAMENTA • AÇO INOX • ACRILATO DE BUTILA • ACRILATO DE ETILA • AÇÚCAR CRISTAL • AÇÚCAR REFINADO GRANULADO • ÁLCOOL NEUTRO 40% • ALGODÃO • ALGODÃO COTONIFICADO • ALUMÍNIO • BAMBU • BARRA EM AÇO • BLEND OLD EIGHT 123.618 Kg 30.000 Kg 8.000 Kg 50.000 Kg 120.000 Kg 53.000 Kg 56.126 Kg 600 Kg 586 L 28.000 Kg 67.000 Kg 8.135 Kg 9.374.000 Kg 41.000 Kg 1.005 L 8.500 Kg 3.600.000 Kg 1.200.000 Kg 2.520.000 Kg 3.600.000 Kg 16.000 Kg 12.300.000 Kg 120.000 L 5.000 Kg 5.000 Kg 37.917 L 10.000 Kg 80.000 Kg 44.000 m2 68.000 Kg 104 Kg 6.810 Kg 1.267 Kg 1.140.000 Kg 14.942 Kg 1.500 m 105.517 Kg 12.301 Kg 202 Kg 189 Kg 200.000 L 322.154 Kg 208 L 9.237 Kg 467 Kg 50.000 Kg 54.611 Kg 18.000.000 Kg 3.000 m 14.000 cento 81.000 Kg 1.000.000 L 28.000 Kg 50.000 Kg 6.666 Kg 61.353 Kg 17.000 Kg 9.000 Kg 3.750 Kg 170.000 Kg 1.069.950 Kg 40.630 Kg 25.000 Kg 5.000.000 Kg 83.000 Kg 35.000 Kg 50.000 m 25.000 Kg • BOBINA DE POLIETILENO • BOBINA GALVALUME • BOBINA GALVALUME PRÉ PINTADA • BOBINA LQ ATÉ 2,65 MM • CANJICÃO • CHAPA EM AÇO • CHAPA PET • CHAPAS DE COMPENSADO • COMPOSTO NATURAL • DESLIZANTE • DESTILADO ALCOÓLICO SIMPLES • DIÓXIDO DE TITÂNIO • DOLOMITA • ESPUMA • ESTIRENO • EXTRATO DE CARVALHO • FARINHA DE TRIGO • FÉCULA DE MANDIOCA MODIFICADA • GORDURA • GORDURA VEGETAL HIDROGENADA LÍQUIDA • GRANITO • HIGH-MALTOSE • LEITE EM PÓ DESNATADO • LÚPULO AMARGO • MADEIRA • MADEIRA DE PINUS • MALTE • MALTE WHISKY • MASSA DE CACAU INTEGRAL • MASTER • MASTERBATCH SEMI-ELABORADO • MISTURA DE COMPOSTOS (PLÁSTICO) • MILHO • NAPA • PARAFUSOS • PERFIL EM AÇO • PINUS • POLIESTER • POLIETILENO • POLIETILENO BAIXA DENSIDADE • POLIPROPILENO • POLIPROPILENO BIORIENTADO TRANSPARENTE • POLIPROPILENO BIORIENTADO METAL • PROTEÍNA CONCENTRADA DE SORO DE LEITE • PROTEÍNA DE SOJA TEXTURIZADA CARAMELIZADA • PROTEÍNA TEXTURIZADA DE SOJA • RESINA • RESINA ACRÍLICA • SÍLICA • SODA CÁUSTICA • SULFATO DE ALUMÍNIO • TECIDO • TUBOS DE AÇO Fonte: AD Diper
  • 11. 11PANORAMA PERNAMBUCO nº1 - Agosto de 2014 O dinamismo atual da economia pernambucana e sua inserção internacional parecem não tornar a econo- mia estadual mais suscetível às oscilações da economia mundial. Com sucessivas e altas taxas de crescimento do Produto Interno Bruto(PIB) nos últimos anos, comum cres- cimento verificado para o primeiro trimestre de 2014 em 5,2% em relação ao primeiro trimestre do ano passado, o Estado de Pernambuco tem se descolado das fracas taxas de crescimento da economia nacional e parece também não sofrer diretamente da desaceleração dela. O destaque veio da indústria de transformação, com crescimento de 7,8% neste primeiro trimestre, im- portante setor para a Economia Pernambucana para a formação do PIB, bem como para a geração de empregos e renda, representando um continuado dinamismo da transformação industrial que o Estado vem passando nos últimos anos. Desta forma, o Estado de Pernambuco tem se sobressaído na análise regional do crescimento eco- nômico brasileiro, sendo o principal polo econômico do Norte-Nordeste em atração de investimentos. O cresci- mento do Estado pode ser visto, principalmente, em toda a Região Metropolitana do Recife (RMR) bem como nas Matas Sul e Norte do Estado. Menção importante deve ser dada ao crescimento neste início de 2014 para os in- vestimentos feitos, também, no Agreste, principalmente o Agreste Setentrional. Estes investimentos em regiões interioranas são de fundamental importância para a redu- ção do déficit de desenvolvimento existente entre a RMR e a Zona da Mata com o interior do Estado. A diversificação produtiva também tem sido for- * Ph.D. em Economia pela University of Georgia; Professor Associado de Economia no Departamento de Economia e Pós-graduação em Economia (PIMES) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); Autor de mais de 50 artigos científicos e livros na área de economia; Consultor de empresas pela Cedes Consultoria e Planejamento; Já atuou como consultor junto ao Sebrae, Banco do Nor- deste (BNB), BNDES, Fiepe, Faepe, ABF, Associação Brasileira dos Criadores de Camarão, Câmara de Comércio Brasil-Portugal, e diversas empresas do setor privado; Assessor Econômico-Financeiro de diversas empresas do setor privado; Colunista na Rádio JC News na Coluna JC News Economia e Negócios. temente incentivada na Economia Pernambucana, onde houve merecido destaque em investimentos para os setores Agroindustrial, de Plásticos e Metal-Mecânico no início deste ano. Além da recuperação da Agricultura no primeiro trimestre, por conta das incidências pluvio- métricas terem se ampliado, a Agroindústria, voltada ao setor alimentício, obteve maiores investimentos para o período. A continuidade no desenvolvimento da Indús- tria Plástica vem se repercutindo pela entrada de novos players no mercado ou pela ampliação de inversões das indústrias já existentes. Novos investimentos na indústria metal-mecânica expandem a necessidade de implanta- ção de siderúrgicas no Estado, possibilitando um adensa- mento ainda maior desta cadeia produtiva. Por fim, vale a pena ressaltar que os novos in- vestimentos vindos para o Estado, tanto na RMR e Zona da Mata, quanto no Agreste, neste início de 2014, requi- sitaram uma mão-de-obra pouco especializada, em sua grande maioria, facilitando a absorção de trabalhadores dos próprios municípios onde estes investimentos estão acontecendo, dispensando a importação de mão-de-obra de outros estados, ou mesmo de outros municípios, e re- duzindo o desemprego local. Há um merecido destaque para a evolução da demanda por mão-de-obra no Agreste com os investimentos que estão se implantando por lá, chegando a 45% da geração de demanda por mão-de-o- bra de novos investimentos incentivados pelo Prodepe neste início de 2014. Uma realidade como esta é de fun- damental importância, também, para a geração de renda, diminuindo a concentração desta na RMR e na Zona da Mata. A conjuntura econômica pernambucana no início de 2014 Artigo Por Écio de Farias Costa*
  • 12. 1 2 3 Os outros, você vai descobrir quando chegar aqui. Um dos estados que mais cresce e gera empregos no Brasil Em 2012, o PIB pernambucano teve crescimento de 2,3% enquanto o brasileiro cresceu apenas 9,0%. E, entre 2007 e 2013 foram criados mais de 500 mil novos empregos em todas as regiões do Estado. Dezmotivos para investir em Pernambuco Localização estratégica Um dos principais pontos de distribuição para a América do Norte, Europa, África, Ásia e toda a Região Nordeste. Mais investimentos em infraestrutura A ampliação de serviços como energia elétrica, gás natural e abastecimento de água. Modernização das estradas, portos e aeroportos. Transnordestina, Transposição do São Francisco, Arco Metropolitano e grandes obras criando novos polos logísticos. Tudo isso conferiu ao estado a 7ª melhor posição em infraestrutura no ranking da FDI Magazine, Revista do Financial Times entre os estados da Amédica do Sul em 2014. 5 6 7 Melhor porto público do País O Porto de Suape também ganhou, em 2012, a premiação de melhor infraestrutura portuária pela revista inglesa “The New Economy”. 4 Grandes projetos estruturadores Mais de 50 bilhões de Reais em investimentos vieram com a Refinaria Abreu e Lima, Estaleiro Atlântico Sul, Petroquímica Suape, Estaleiro Promar e os polos automotivo e farmacoquímico. Educação e qualificação profissional Pernambuco vem investindo forte em capacitação profissional e na infraestrutura acadêmica de excelência. Inovação, ciência e tecnologia Através de pesquisa, desenvolvimento e muita inovação, Pernambuco vem se tornando cada vez mais competitivo. 9 10 Novo modelo de gestão pública Gestão democrática e regionalizada com foco em resultados. O modelo Pernambucano de gestão virou referência para todo o Brasil, além de ter conquistado, em 2012, o prêmio das Nações Unidas (UNPSA).8 Incentivos fiscais São vários programas oferecendo incentivos fiscais em três esferas: federal, estadual e municipal. Mais vantagens Além de incentivos fiscais, o Governo de Pernambuco dá suporte para a realização de investimentos no Estado: apoio na seleção e capacitação de mão de obra e no desenvolvimento da cadeia de fornecedores. E você ainda conta com uma equipe especializada em promoção de investimentos (Invest In Pernambuco). Acesse e veja porque, quando o assunto é investimento, Pernambuco é o lugar investinpernambuco www. .pe.gov.br