2. Rocha
s
Agregados naturais constituídos por
um ou mais minerais.
Substância homogénea, cristalina, de
composição química bem definida, que
se forma na Natureza sem
intervenção do Homem
3. As propriedades dos minerais conferem-lhes certas características
Propriedades
físicas
Propriedades
óticas
Dureza
Clivagem
Fratura
Reação com ácidos
Cor
Brilho
Traço
4. Dureza
Figura 5 - Escala de dureza de Mohs (retirado de Antunes, et al., 2002)
5. Clivagem e Fractura
A galena tem uma clivagem cúbica,
muito perfeita (retirado de Antunes, et
al., 2002)
A moscovite tem uma clivagem laminar,
muito perfeita (retirado de Antunes, et
al., 2002)
6. A niquelina tem fratura concoidal
(retirado de Antunes, et al., 2002)
O ouro tem clivagem nula, possuindo
fratura esquirolosa (retirado de Antunes,
et al., 2002)
7. Reação com ácidos
Calcite (retirado de Antunes, et
al.,2002)
Teste da presença de calcite, com ácido
clorídrico.
8. Cor
– Variedades de cor do mineral quartzo. A – Quartzo
incolor. B – Quartzo castanho. C – Quartzo esfumado.
D – Quartzo citrino. E – Quartzo rosa (adaptado de
Antunes, et al., 2002 e Korbel & Novák, 2000)
10. Risca ou traço
Para se verificar esta propriedade dos minerais, deve riscar-se um pedaço
de porcelana branco. Por vezes, observa-se que a cor do traço é diferente
da cor da amostra.
A hematite pode apresentar cor preta, vermelha ou castanha, mas deixa
sempre um risco vermelho-acastanhado na porcelana
11. De acordo com a sua origem…
Existem três tipos:
Rochas Magmáticas
Rochas Sedimentares
Rochas Metamórficas
12. Rochas
Magmáticas
Formam-se quando o magma em fusão
arrefece e solidifica.
Podem dividir-se em:
Rochas extrusivas ou vulcânicas
Rochas intrusivas ou plutónicas
Quando a lava é solidificada
à superfície, sofrendo um
arrefecimento tão rápido
que os minerais não têm
tempo
de
se
individualizarem.
Quando o arrefecimento é
muito
lento,
em
profundidade, permitindo o
crescimento de todos os
minerais.
13. Magma
No interior da Crosta
À superfície da crosta
Arrefecimento lento
Arrefecimento rápido
Rocha com cristais
visíveis
Rocha com ou sem
cristais visíveis
14. Basalto
Rocha vulcânica, compacta, dura e
escura,
com
aspecto
bastante
homogéneo, em que os cristais são
dificilmente visíveis à vista desarmada.
Forma-se à superfície dos continentes
ou nos fundos oceânicos, aparecendo
em grandes mantos de lava e cones
vulcânicos.
Fig. 1 – Basaltos.
16. Granito
Rocha plutónica, de textura cristalina,
apresenta
um
tom
claro,
onde
predomina o cinzento. O aspecto
macroscópico mais notório é a sua
heterogeneidade, apresentando-se como
uma rocha com minerais bem visíveis.
Forma-se a grandes profundidades.
Fig. 4 – Granito.
18. Formação de Caos de blocos
Fig.7 Esquema
de formação de
Caos de blocos
19. Rochas
sedimentares
Originam-se a partir:
da alteração e fragmentação de outras rochas.
Rochas sedimentares detríticas
- consolidadas
- não
consolidadas
de substâncias dissolvidas nas águas, em ambiente aquático.
Rochas sedimentares quimiogénicas;
de restos de seres vivos (animais ou plantas) ou de detritos da sua
atividade.
Rochas sedimentares biogénicas.
20.
21. Rochas sedimentares detríticas
Formam-se por acumulação de partículas sólidas de diferentes dimensões,
resultantes da alteração e desagregação de rochas pré-existentes.
Rochas sedimentares quimiogénicas
Resultam de processos que causam a precipitação de substâncias
dissolvidas na água.
Rochas sedimentares biogénicas
Resultam da acumulação de materiais provenientes dos seres vivos.
22. Ciclo Sedimentar
As rochas expostas são fragmentadas pela ação de agentes
erosivos (erosão).Os fragmentos são transportados pelo vento,
correntes fluviais ou marítimas (transporte) e depois
depositadas em estratos (sedimentação). Os sedimentos dos
estratos, através da diagénese, transformam-se em rochas
sedimentares.
Fig. 9 – Ciclo sedimentar.
23. Diagénese
Processo de compactação do material depositado,
cimentação e consequente aparecimento de alguns
novos minerais.
Fig. 10 – Diagénese.
24. Rochas sedimentares detríticas não consolidadas;
Areias
Rocha sedimentar
permeável.
detrítica,
móvel
e
De acordo com o tamanho dos grãos, pode
ser classificada em areia grosseira, média
ou fina.
Fig. 11 – Areia clara, Porto Santo,
Madeira.
Fig. 12 – Areia escura, S. Miguel, Açores.
25. Argila
Tipo de sedimento detrítico que pode
resultar da alteração de uma rocha
granítica,
mais
propriamente
dos
feldspatos.
Fig. 14 – Fendas de dessecação na argila.
26. Rochas sedimentares detríticas consolidadas;
A consolidação dos sedimentos detríticos, por Diagénese,
origina as rochas sedimentares detríticas consolidadas.
Arenitos
por
A cor desta rocha
natureza do cimento.
Fig. 13 – Arenito.
Areias consolidadas
natural.
varia
um
com
cimento
a
28. Rochas sedimentares quimiogénicas;
Calcários
Rocha formada principalmente por
calcite.
quimiogénicos
Pode apresentar cores variadas,
geralmente
muito
claras,
mas
também existem calcários negros.
Fazem efervescência com os ácidos,
libertando dióxido de carbono.
Fig. 15 – Calcários.
35. Petróleo
Líquido de cor esverdeado, acastanhado ou
negro, com cheiro característico e que arde
facilmente. Forma-se a partir de matéria
orgânica de origem aquática (plâncton). A
morte dos organismos leva à deposição de
matéria orgânica no fundo de um ambiente
sedimentar onde sofre decomposição.
Processo lento que demora dezenas de milhares de anos
37. Aspeto típico do modelado cársico (retirado de Costa, et al., 1998)
38. •
desenvolve-se apenas em rochas calcárias (carbonatadas)
•
materiais passíveis de sofrerem o processo de carsificação que é resultado quer
da ação mecânica da água (erosão mecânica) quer da ação química, pelo
processo de dissolução.
•
A água da chuva, ao cair da atmosfera, dissolve e arrasta consigo o dióxido de
carbono contido na atmosfera. O dióxido de carbono ao dissolver-se na água vai
formar ácido carbónico.
Quanto maior a quantidade de dióxido de
carbono dissolvido na água das chuvas, mais ácidas serão essas águas.
•
As rochas calcárias são constituídas por uma grande quantidade de carbonato de
cálcio e é esta substância química que reage com o ácido carbónico contido na
água das chuvas, libertando-se dióxido de carbono, ocorrendo assim a
dissolução das rochas calcárias. Esta ocorre de forma irregular, corroendo e
erodindo as rochas, alargando as diaclases e esculpindo assim as rochas.
43. Dunas
litorais
Acumulações de areias que no litoral,
juntamente com a praia, formam um
sistema de transição entre a terra e o
mar.
As dunas e a praia protegem o avanço
do mar, das areias e do vento,
principalmente
durante
as
tempestades.
Fig. 21 – Praia com duna protegida, Francelos
44. O Arquivo Nacional da Torre do Tombo, em Lisboa, é revestido
exteriormente por calcário (retirado de Antunes, et al., 2002)
Utilização da argila em louça de barro, telhas, entre outros
(adaptado de Antunes, et al., 2002)
O Mosteiro da Batalha foi totalmente construído com
calcário (retirado de Antunes, et al., 2002)
45. Rochas
Metamórficas
Provêm da transformação – metamorfismo – das rochas
sedimentares
ou
magmáticas,
apresentando
características comuns a estes dois tipos de rochas.
Agentes de metamorfismo:
Agentes responsáveis pela
formação destas rochas.
Altas temperaturas e elevadas pressões.
Tempo de duração dos processos.
46. Como se formam?
Esquema de metamorfismo de
contacto.
Mármores e corneanas
Uma rocha sujeita a pressões dirigidas fica
com a sua forma distorcida.
Xistos e gnaisses
Metamorfismo regional
48. Rocha de cor variável, cuja foliação se
apresenta sob a forma de lâminas
paralelas, delgadas, e constituídas
essencialmente por quartzo e micas.
Xisto
Fig. 24 – xisto.
49. Gnaisse
Rocha que apresenta os seus minerais
dispostos em bandas paralelas claras e
escuras.
Muitos
gnaisses
derivaram
do
metamorfismo de rochas sedimentares,
embora ouros pareçam ter resultados
de granitos “esmagados” ou que
sofreram metamorfismo.
Fig. 25 –Gnaisse.