1. O documento discute as práticas de fandom musical, incluindo a coleta e compartilhamento de informações, a apropriação e circulação de conteúdo, e a performatização da identidade fã.
2. É destacada a importância das novas tecnologias para permitir que os fãs archivem, anotem e recirculam conteúdo, promovendo a cultura do "faça você mesmo".
3. As práticas de fandom podem envolver a produção e compartilhamento de conteúdos criativos como remix
4. É um tempo estranho para ser um artista da
indústria fonográfica.? Qual é a forma
“correta” de lançar álbuns, tratar sua música
e a sua audiência com respeito e tentar
ganhar a vida ao mesmo tempo? Eu tenho
vários amigos músicos que estão ou estarão
em breve nessa situação, e é uma fonte real
de ansiedade e incerteza
5. Personalização
Fruição dos bens simbólicos
Compartilhamento de preferências
Circulação
Traçado Simbólico
Banco de dados de consumo de
informações
Memória social
Organização hierárquica em torno da música
Reputação
Sistema de Recomendação
8. Pesquisa realizada pela agência Bauermídia
do Reino Unido (2003), citado por Jennings
(2007)
Apontam 4 categorias de fãs
9. Para esse grupo, tudo na vida pode ser
relacionado com música. Eles representam
9% na faixa etária 15-39
“Minha vida tem trilha sonora”
11. Música é uma parte central mas
balanceada com outros interesses.
Representam 16% na faixa etária dos
15-39.
12. A música tem um papel bem vindo,
mas há outras coisas mais
importantes. Representam 26% na
faixa etária de 15-39.
13. Não deixariam de dormir se a música
parasse de existir. Representam menos
de 48% da faixa etária dos 15-39
14. SOCIAL TAGGING: Preocupação com a
variedade de tags coletadas a partir dos estilos
musicais contribuindo para a análise dos usos e
formas de colecionismo de música online
através do social tagging
Turbull, Barrignton e Lanckriet (2008) - “bias de
popularidade” - em termos de gêneros e
canções
16. Hibridização entre gêneros a partir da
escrita das tags – autoridade dentro das cenas
Disputas simbólicas de capital subcultural
(Thornton, 1999) e DIY dos fãs (Jenkins, 2006)
Fãs-curadores do acervo de memória
informativa (Jennings, 2007)
Hábito de desligar o scrobbler p/ e esconder
músicas q não combinam com o perfil
17. Tagging e recomendação – fatores de
constituição dos traços de
reputação. Ex: medidor comparativo
de gostos ou mainstream-o-meter
(aplicativo) – criados por usuários
20. Sourcing – obter informações de fontes direta
ou indiretamente envolvidas, não identificadas –
informação de nicho (Jenkins, 2008) – processo de
legitimação de hierarquias, de certo modo – saber
não-acadêmico,mas especializado;
Clay Shirk (Crowdsourcing, 2009) – organizações
Smart Mobs – Rheingold – capacidade de
organização
Fansourcing – Nancy Baym (2009)
21. Nancy Baym (2009)
FANDOM DE NARRATIVA
Narrativas possuem personagens,
plots e buracos a serem preenchidos
pelos fãs
Universos Narrativos
Apropriação criativa do material
(fanfics, fanfilmes, etc)
27. Relação com os aspectos informativos
(lançamento de álbuns, datas de tours,
infos técnicas, biográficas ou históricas).
Foco nas notícias e informações
29. Mixtapes, compartilhamento de playlists,
escrita em blogs, blogs de downloads
42. Fandom de música é muito mais
facilmente tornado visível enquanto uma
intrínseca parte da auto-definição em uma
ampla variedade de situações
(Nancy Baym, 2009)
Questão da negociação da identidade
43. A cultura do fandom tanto foi
reformatada quanto reformatou a
cibercultura produzindo uma
diversidade de tipos de conhecimento
em diferentes ambientes midiáticos
Relação fãs de Ficção-Científica nas
origens da cibercultura
44. 1. a possibilidade que os consumidores têm de
arquivar, anotar, se apropriar e recircular o
conteúdo midiático a partir de novas
ferramentas e tecnologias;
JENKINS (2006)
45. 2. a promoção do DIY, Do It Yourself (Faça
Você Mesmo), promovida por uma variedade de
subculturas na web;
46. 3. O encorajamento que favorece a integração
entre as mídias e o fluxo de idéias, vídeos,
narrativas etc. a partir de uma economia mais
horizontal por parte dos conglomerados
midiáticos e da demanda de modelos mais
ativos por parte dos espectadores.
47. O fã-colecionador, aquele que coleciona e divide
sua memorabilia (obtém vídeos, gravações
raras etc. e as compartilha nas redes). O
colecionador pode se apropriar de uma
determinada materialidade tecnológica e
transformá-la de acordo com seu próprio gosto e
identidade, ou ampliar o repertório de artefatos
culturais em uma ressignificação das práticas de
consumo, como nos aponta David Jennings (2008)
54. Mudança no algoritmo que calcula os
Tópicos mais populares (TT) no Twitter
Reações de fãs e anti-fãs
58. A tag não virou TT trending topics,
porque esse estilo musical está fora do
circuito mainstream
59. Fica nítido que os protocolos da rede
ainda operam dicotomicamente. Naquele
dia, as tags relativas ao BBB, no exemplo
brasileiro, estavam entre os tópicos mais
discutidos
60. A questão semântica da tag foi o
elemento agregador, no entanto, alguns
fãs utilizaram a troca de seus avatares
fotográficos por logotipos ou imagens
relacionadas à cultura rivethead/tronco,
em uma prática que parte dos próprios
perfis e utiliza os elementos visuais como
mais uma forma de comunicação;
62. Produção de conteúdo relacionado ao EBM não
só enquanto gênero musical, mas relacionando
livros, filmes, roupas, locais, e mesmo
elementos cotidianos expressos em posts como
("gostaria de estar em um club esfumaçado
ouvindo ebm" ou "saí com a camiseta do Front
242 em homenagem ao dia“)
63. Também foram destacadas as apropriações
criativas e co-produções postadas pelos fãs
como remixes, djsets e mashups de músicas,
fotografias, flyers e até uma HQ. Tais
desdobramentos mostram que a cultura
material é um elemento forte, apesar de uma
aparente "desmaterialização" possibilitada
pelas internet.
64. Essa combinação de elementos pode constituir
uma performatização - seja através dos
perfis como indica Liu (2007), seja da
comunidade como um todo - que é
reconfigurada na e pelas redes digitais
adicionando significados à estética subcultural
em suas linguagens e estereótipos;
68. Linguagem visual da dublagem
Remediação de uma prática anterior
69. Prática de dublagem de uma música através
da gravação de um vídeo-homenagem em
plano-seqüência
Fãs poloneses de Depeche Mode
Investimento Afetivo
Intertextos – fases e outros vídeos da banda