SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 4
Baixar para ler offline
ETEC GUARACY SILVEIRA




TEORIA ESTRUTURALISTA DA ADMINISTRAÇÃO

        Estratégia Organizacional


        NATALI P. SANTIAGO, 22 – 1ºET-Z




                  SÃO PAULO

                     2012
Sobre: CHIAVENATO, IDALBERTO (1983). Introdução à Teoria Geral da
Administração. 3ª Edição. S. Paulo McGraw-Hill do Brasil.

“Teoria Estruturalista” – Estratégia Organizacional

Surge a necessidade de uma relação onde haja interdependência entre ambiente e
a organização, já que até então, se preocupou somente com a organização e suas
tarefas, apesar de uma tentativa da teoria das relações humanas fugir desses
padrões, não houve muito sucesso de sua parte, já que propunha-se uma teoria com
ênfase no comportamento, mas não houve uma base satisfatória para tal substituir a
teoria clássica, que era seu objetivo, e nem mesmo ultrapassar a teoria burocrática.
Formava-se uma teoria na qual o que foi alcançado foi uma continuidade em alguns
dos princípios da burocracia e sendo retocado por alguns vestígios das relações
humanas. O ambiente ganha espaço para discussão em diversos requisitos na
Estratégia Organizacional, onde o ambiente seria o mercado e suas diversas
maneiras de adaptar-se, com trocas, se necessário, para o alcance de interesses
variados .

Com um objetivo similar ao dos teóricos neoclássicos, que buscavam conceitos
sobre a estratégia organizacional onde estudavam a organização em decorrência do
ambiente, também a teoria Estruturalista buscou tais estudos. A Estratégia se
resume em analisar a forma na qual uma instituição lida com o ambiente e organiza-
se com ele para atingir seus objetivos. De forma coerente as organizações e seu
ambiente podem adequar-se através de mudanças para satisfazer as necessidades
de ambos. Pode-se haver a primeira forma de mudança, que seria a adaptativa e a
segunda, que consiste em influenciar ou negociar com o ambiente externo
harmoniosamente, sem conflitos. Daí intitula-se ”estratégia Organizacional”, meios
eficazes para administrar trocas e relações com os objetivos comunitários.

Há duas formas consistentes de estratégia para os estruturalistas, a competição e a
cooperação. A competição, que seria uma disputa por recursos entre duas
organizações com um terceiro grupo, nas empresas industriais, onde normalmente
há essa competição, esse terceiro grupo seria o consumidor ou o fornecedor, o
objetivo na competição é controlado pelo ambiente, por isso a rivalidade existente, já
que são os mesmos recursos. Ajuste ou negociação são trocas de bens ou serviços
ente duas ou mais organizações, onde, ao contrário da competição, há uma
interação direta com outras organizações do ambiente, mesmo que haja estabilidade
quanto às expectativas da empresa, a mesma não pode supor uma continuidade de
sua relação com seus clientes, fornecedores, etc; daí a necessidade de
planejamento constante. Podendo haver compatibilidade entre organizações, uma
pode absorver recursos e/ou elementos de uma segunda, uma vez que esta aceite a
inserção de um representante de outra organização, tal feito ocorre num processo
denominado cooptação (ou coopção), assim há uma integração, de antes partes
distintas, numa sociedade complexa formando escolhas igualitárias para seus
objetivos. Numa decisão mais brusca, organizações com objetivos em comum,
unem-se, desta vez de forma homogênea, ou seja, agem em um conjunto sólido,
abrindo mão de decisões futuras isoladas, essa estratégia de coalizão na maioria
das vezes vem à tona no momento em que uma organização não consegue obter os
recursos necessários individualmente.

As estratégias de ajuste, cooptação e coalizão são subdivisões da estratégia
cooperativa, tais se diferem da de competição, já que esta não usufrui de
comunicação ou qualquer outro modo de interação com as demais organizações do
ambiente. As estratégias formam-se através de uma política organizacional
perceptível: necessidades e interesses comuns dos indivíduos; oposições entre os
membros, como valores, crenças, interesses; a quantidade de decisões que
envolvem recursos escassos oferecidos por diversas partes; a divergência de ideias
faz com que o poder seja o elemento essencial; a partir da concordância entre todos
os envolvidos é que se dão as metas e decisões. Para os estruturalistas não há
estratégia nascente de um único membro, são todas provenientes da ação de várias
partes para alcançar seu auge, assim pode haver distorções por parte do grupo.

Por fim, podemos dizer que a estratégia é o caminho para um aperfeiçoamento do
poder na organização; no momento em que essas se dão pela circulação do
mercado, seria incabível a falta de interesse em tal relação. A falta de visão coerente
para com o ambiente e a organização tornaria impossível o desenvolvimento da
instituição, mesmo nas menores; a busca pelo aprimoramento em todas suas áreas
atuantes é essencial, sabendo aplicar todas as estratégias dentro de uma ação, a
coloca, certamente, em evolução constante, uma vez que esses conceitos sejam
mensurados e encaixados uns aos outros, de acordo com os objetivos da
organização, essa deve optar por uma das estratégias que possa suprir suas
necessidades, cabe então ao administrador obter o conhecimento dessa diversidade
de conceitos estruturalistas aqui apresentados e também os demais, por outros
teóricos, desde o principio e seus sucessores. Ao decorrer das análises podemos
concluir que cada organização tirará proveito daquilo que mais se identificar com seu
perfil. Há conceitos mais técnicos - que basicamente, podemos dizer que são a base
dos princípios administrativos, formulados, por exemplo, por Taylor, Farol, dentre
outros - que se dirigem àquelas instituições mais formais; e teorias opostas que
naturalmente irão por meios distintos, contudo, como estamos considerando
organizações atuais, é válido ressaltar que por mais que tal compatibilidade (entre
teorias e organizações) exista, órgão algum irá ter por base somente um preceito,
pois apesar dos choques já ocorridos entre teorias, atualmente as que se
sobressaíram formam um conjunto atuante quase que natural aos olhos de muitos
para que se possa haver organizações com grau tão elevado de eficiência.

 A partir daí, é claro perceber que toda e qualquer organização apresenta os
conceitos de estratégia organizacional, estudados e enfatizados pelos teóricos
estruturalistas. Assim, podemos mencionar tal obra dirigindo-a a todos responsáveis,
chefes de suas empresas, para que os mesmos tenham o conhecimento teórico
daquilo que é praticado dentro de sua organização, mesmo quando a própria não
possui tais estudos, e então tais conceitos quando forem de conhecimento dessas
autoridades, que passem para seu grupo, já que a estratégia não se dá somente ao
poder, mas sim, a partir de todos, comandados por suas devidas autoridades.

Analisamos estudos feitos por Idalberto Chiavenato, Doutor e Mestre em
Administração, especialista em Administração de Empresas, graduado em
Filosofia/Pedagogia, com especialização em Psicologia Educacional e em Direito,
autor de mais de 30 livros e artigos em revistas especializadas. Renomado
contribuinte para os estudos de Administração e Recursos Humanos, não só por
seus trabalhos literários, mas também por sua influência em grandes organizações.
Suas obras, também traduzidas para o idioma espanhol, estão entre os livros mais
vendidos no Brasil em referência a Administração e Recursos Humanos.



Natali P. Santiago, Acadêmica do curso técnico de Administração na instituição de
ensino Etec Guaracy Silveira, atividade realizada no decorrer da disciplina Gestão
Empresarial I, abordagens sobre teoria geral da administração.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Direitos humanos tratados internacionais
Direitos humanos   tratados internacionaisDireitos humanos   tratados internacionais
Direitos humanos tratados internacionaisUrbano Felix Pugliese
 
TEORIA CONTRATUALISTA SEGUNDO Rosseau,Hobbes, Locke.
TEORIA CONTRATUALISTA SEGUNDO Rosseau,Hobbes, Locke.TEORIA CONTRATUALISTA SEGUNDO Rosseau,Hobbes, Locke.
TEORIA CONTRATUALISTA SEGUNDO Rosseau,Hobbes, Locke.Nábila Quennet
 
Teoria Estruturalista
Teoria EstruturalistaTeoria Estruturalista
Teoria EstruturalistaRafael Gomes
 
Aula3 -desconsideracao_da_personalidade_juridica (1)
Aula3  -desconsideracao_da_personalidade_juridica (1)Aula3  -desconsideracao_da_personalidade_juridica (1)
Aula3 -desconsideracao_da_personalidade_juridica (1)Iolamarcia Quinto
 
As instituições sociais
As instituições sociais As instituições sociais
As instituições sociais Isaquel Silva
 
Norberto Bobbio Estado, Governo, Sociedade BC&H UFABC 2010 Estado e Relações ...
Norberto Bobbio Estado, Governo, Sociedade BC&H UFABC 2010 Estado e Relações ...Norberto Bobbio Estado, Governo, Sociedade BC&H UFABC 2010 Estado e Relações ...
Norberto Bobbio Estado, Governo, Sociedade BC&H UFABC 2010 Estado e Relações ...MisterJulio
 
Teoria Geral do Estado - Aula 4
Teoria Geral do Estado - Aula 4Teoria Geral do Estado - Aula 4
Teoria Geral do Estado - Aula 4Carlagi Gi
 
Usucapião extrajudicial
Usucapião extrajudicialUsucapião extrajudicial
Usucapião extrajudicialIRIB
 
Gohn, maria da. glória. movimentos sociais e educação
Gohn, maria da. glória. movimentos sociais e educação  Gohn, maria da. glória. movimentos sociais e educação
Gohn, maria da. glória. movimentos sociais e educação Queite Lima
 
Fundamentos Históricos do Direito
Fundamentos Históricos do DireitoFundamentos Históricos do Direito
Fundamentos Históricos do DireitoPitágoras
 
Sociologia - Diversidade Cultural - Prof.Altair Aguilar.
Sociologia - Diversidade Cultural - Prof.Altair Aguilar.Sociologia - Diversidade Cultural - Prof.Altair Aguilar.
Sociologia - Diversidade Cultural - Prof.Altair Aguilar.Altair Moisés Aguilar
 
Aula de Sociologia - CONFLITOS, INTEGRAÇÃO E MUDANÇAS SOCIAIS
Aula de Sociologia - CONFLITOS, INTEGRAÇÃO E MUDANÇAS SOCIAISAula de Sociologia - CONFLITOS, INTEGRAÇÃO E MUDANÇAS SOCIAIS
Aula de Sociologia - CONFLITOS, INTEGRAÇÃO E MUDANÇAS SOCIAISPaulo Alexandre
 
Max Weber - Os tipos de dominação legítima
Max Weber - Os tipos de dominação legítimaMax Weber - Os tipos de dominação legítima
Max Weber - Os tipos de dominação legítimaVitor Vieira Vasconcelos
 
Mapa conceitual - Filosofia política
Mapa conceitual - Filosofia políticaMapa conceitual - Filosofia política
Mapa conceitual - Filosofia políticaGilberto Cotrim
 

Mais procurados (20)

Direitos humanos tratados internacionais
Direitos humanos   tratados internacionaisDireitos humanos   tratados internacionais
Direitos humanos tratados internacionais
 
TEORIA CONTRATUALISTA SEGUNDO Rosseau,Hobbes, Locke.
TEORIA CONTRATUALISTA SEGUNDO Rosseau,Hobbes, Locke.TEORIA CONTRATUALISTA SEGUNDO Rosseau,Hobbes, Locke.
TEORIA CONTRATUALISTA SEGUNDO Rosseau,Hobbes, Locke.
 
Teoria Estruturalista
Teoria EstruturalistaTeoria Estruturalista
Teoria Estruturalista
 
Aula3 -desconsideracao_da_personalidade_juridica (1)
Aula3  -desconsideracao_da_personalidade_juridica (1)Aula3  -desconsideracao_da_personalidade_juridica (1)
Aula3 -desconsideracao_da_personalidade_juridica (1)
 
Max weber
Max weberMax weber
Max weber
 
As instituições sociais
As instituições sociais As instituições sociais
As instituições sociais
 
Norberto Bobbio Estado, Governo, Sociedade BC&H UFABC 2010 Estado e Relações ...
Norberto Bobbio Estado, Governo, Sociedade BC&H UFABC 2010 Estado e Relações ...Norberto Bobbio Estado, Governo, Sociedade BC&H UFABC 2010 Estado e Relações ...
Norberto Bobbio Estado, Governo, Sociedade BC&H UFABC 2010 Estado e Relações ...
 
Teoria Geral do Estado - Aula 4
Teoria Geral do Estado - Aula 4Teoria Geral do Estado - Aula 4
Teoria Geral do Estado - Aula 4
 
A socialização
A socializaçãoA socialização
A socialização
 
Usucapião extrajudicial
Usucapião extrajudicialUsucapião extrajudicial
Usucapião extrajudicial
 
Gohn, maria da. glória. movimentos sociais e educação
Gohn, maria da. glória. movimentos sociais e educação  Gohn, maria da. glória. movimentos sociais e educação
Gohn, maria da. glória. movimentos sociais e educação
 
Fundamentos Históricos do Direito
Fundamentos Históricos do DireitoFundamentos Históricos do Direito
Fundamentos Históricos do Direito
 
Sociologia - Diversidade Cultural - Prof.Altair Aguilar.
Sociologia - Diversidade Cultural - Prof.Altair Aguilar.Sociologia - Diversidade Cultural - Prof.Altair Aguilar.
Sociologia - Diversidade Cultural - Prof.Altair Aguilar.
 
Aula de Sociologia - CONFLITOS, INTEGRAÇÃO E MUDANÇAS SOCIAIS
Aula de Sociologia - CONFLITOS, INTEGRAÇÃO E MUDANÇAS SOCIAISAula de Sociologia - CONFLITOS, INTEGRAÇÃO E MUDANÇAS SOCIAIS
Aula de Sociologia - CONFLITOS, INTEGRAÇÃO E MUDANÇAS SOCIAIS
 
Poder e autoridade
Poder e autoridadePoder e autoridade
Poder e autoridade
 
Direito romano
Direito romanoDireito romano
Direito romano
 
Teoria de sistemas 2012_01
Teoria de sistemas 2012_01Teoria de sistemas 2012_01
Teoria de sistemas 2012_01
 
Max Weber - Os tipos de dominação legítima
Max Weber - Os tipos de dominação legítimaMax Weber - Os tipos de dominação legítima
Max Weber - Os tipos de dominação legítima
 
Mapa conceitual - Filosofia política
Mapa conceitual - Filosofia políticaMapa conceitual - Filosofia política
Mapa conceitual - Filosofia política
 
O conceito de cidadania de marshall
O conceito de cidadania de marshallO conceito de cidadania de marshall
O conceito de cidadania de marshall
 

Semelhante a Estratégia Organizacional segundo a Teoria Estruturalista da Administração

Semelhante a Estratégia Organizacional segundo a Teoria Estruturalista da Administração (20)

Tga teoria estruturalista
Tga teoria estruturalistaTga teoria estruturalista
Tga teoria estruturalista
 
VI Simgen 2008
VI Simgen 2008 VI Simgen 2008
VI Simgen 2008
 
Organização e os estudos organizacionais
Organização e os estudos organizacionaisOrganização e os estudos organizacionais
Organização e os estudos organizacionais
 
Xv simpep um modelo estruturado para implantação de gestão do conhecimento
Xv simpep um modelo estruturado para implantação de gestão do conhecimentoXv simpep um modelo estruturado para implantação de gestão do conhecimento
Xv simpep um modelo estruturado para implantação de gestão do conhecimento
 
Estratégias rh 2
Estratégias rh 2Estratégias rh 2
Estratégias rh 2
 
Tga abordagem estruturalista
Tga   abordagem estruturalistaTga   abordagem estruturalista
Tga abordagem estruturalista
 
1-Pensamento sistêmico.pdf
1-Pensamento sistêmico.pdf1-Pensamento sistêmico.pdf
1-Pensamento sistêmico.pdf
 
Trabalho cap. 18 (final)
Trabalho cap. 18 (final)Trabalho cap. 18 (final)
Trabalho cap. 18 (final)
 
Imagens Da Organização
Imagens Da OrganizaçãoImagens Da Organização
Imagens Da Organização
 
Teoria das Organizações
Teoria das OrganizaçõesTeoria das Organizações
Teoria das Organizações
 
Comportamento organ v11-final
Comportamento organ v11-finalComportamento organ v11-final
Comportamento organ v11-final
 
Aula7
Aula7Aula7
Aula7
 
Organização Contremporânea 2
Organização Contremporânea 2Organização Contremporânea 2
Organização Contremporânea 2
 
Organização Contremporânea 4
Organização Contremporânea 4Organização Contremporânea 4
Organização Contremporânea 4
 
Planejamento (1)
Planejamento (1)Planejamento (1)
Planejamento (1)
 
Planejamento
PlanejamentoPlanejamento
Planejamento
 
Planejamento (1)
Planejamento (1)Planejamento (1)
Planejamento (1)
 
Tgs morgan27022018
Tgs morgan27022018Tgs morgan27022018
Tgs morgan27022018
 
Tgs morgan27022018
Tgs morgan27022018Tgs morgan27022018
Tgs morgan27022018
 
A teoria das_organizacoes_e_os_modelos_o
A teoria das_organizacoes_e_os_modelos_oA teoria das_organizacoes_e_os_modelos_o
A teoria das_organizacoes_e_os_modelos_o
 

Mais de admetz01

Resenha - Fordismo/Toyotismo: Princípios da Produção em Massa e Flexível
Resenha - Fordismo/Toyotismo: Princípios da Produção em Massa e FlexívelResenha - Fordismo/Toyotismo: Princípios da Produção em Massa e Flexível
Resenha - Fordismo/Toyotismo: Princípios da Produção em Massa e Flexíveladmetz01
 
Resenha - Teoria de Sistemas: Conceitos de Sistemas
Resenha - Teoria de Sistemas: Conceitos de Sistemas Resenha - Teoria de Sistemas: Conceitos de Sistemas
Resenha - Teoria de Sistemas: Conceitos de Sistemas admetz01
 
Resenha: Teoria das Relações Humanas
Resenha: Teoria das Relações HumanasResenha: Teoria das Relações Humanas
Resenha: Teoria das Relações Humanasadmetz01
 
Resenha - Teoria Neoclássica: Princípios Básicos da Organização
Resenha - Teoria Neoclássica: Princípios Básicos da OrganizaçãoResenha - Teoria Neoclássica: Princípios Básicos da Organização
Resenha - Teoria Neoclássica: Princípios Básicos da Organizaçãoadmetz01
 
Resenha: Hierarquização das Necessidades de Maslow [2]
Resenha: Hierarquização das Necessidades de Maslow [2]Resenha: Hierarquização das Necessidades de Maslow [2]
Resenha: Hierarquização das Necessidades de Maslow [2]admetz01
 
Resenha: Hierarquização das Necessidades de Maslow
Resenha: Hierarquização das Necessidades de MaslowResenha: Hierarquização das Necessidades de Maslow
Resenha: Hierarquização das Necessidades de Maslowadmetz01
 
Resenha: Hierarquização das Necessidades de Maslow [3]
Resenha: Hierarquização das Necessidades de Maslow [3]Resenha: Hierarquização das Necessidades de Maslow [3]
Resenha: Hierarquização das Necessidades de Maslow [3]admetz01
 
Resenha: Teoria Contingencial: Ambiente
Resenha: Teoria Contingencial: AmbienteResenha: Teoria Contingencial: Ambiente
Resenha: Teoria Contingencial: Ambienteadmetz01
 
Resenha - Teoria Comportamental: Teoria dos Dois Fatores
Resenha - Teoria Comportamental: Teoria dos Dois FatoresResenha - Teoria Comportamental: Teoria dos Dois Fatores
Resenha - Teoria Comportamental: Teoria dos Dois Fatoresadmetz01
 
Resenha - Teoria Comportamental: Teorias X e Y [2]
Resenha - Teoria Comportamental: Teorias X e Y [2]Resenha - Teoria Comportamental: Teorias X e Y [2]
Resenha - Teoria Comportamental: Teorias X e Y [2]admetz01
 
Resenha - Teoria Comportamental: Teorias X e Y
Resenha - Teoria Comportamental: Teorias X e YResenha - Teoria Comportamental: Teorias X e Y
Resenha - Teoria Comportamental: Teorias X e Yadmetz01
 
Resenha - Teoria Comportamental: Teoria das Idéias
Resenha - Teoria Comportamental: Teoria das IdéiasResenha - Teoria Comportamental: Teoria das Idéias
Resenha - Teoria Comportamental: Teoria das Idéiasadmetz01
 
Resenha - Teoria Clássica: Divisão de Trabalho e Especialização
Resenha - Teoria Clássica: Divisão de Trabalho e EspecializaçãoResenha - Teoria Clássica: Divisão de Trabalho e Especialização
Resenha - Teoria Clássica: Divisão de Trabalho e Especializaçãoadmetz01
 
Resenha - Teoria Clássica: Departamentalização
Resenha - Teoria Clássica: DepartamentalizaçãoResenha - Teoria Clássica: Departamentalização
Resenha - Teoria Clássica: Departamentalizaçãoadmetz01
 
Resenha - Teoria Clássica
Resenha - Teoria ClássicaResenha - Teoria Clássica
Resenha - Teoria Clássicaadmetz01
 
Resenha - Princípios da ADM Científica [2]
Resenha - Princípios da ADM Científica [2]Resenha - Princípios da ADM Científica [2]
Resenha - Princípios da ADM Científica [2]admetz01
 
Resenha - Teoria Burocrática: Tipos de Sociedade e Autoridade
Resenha - Teoria Burocrática: Tipos de Sociedade e AutoridadeResenha - Teoria Burocrática: Tipos de Sociedade e Autoridade
Resenha - Teoria Burocrática: Tipos de Sociedade e Autoridadeadmetz01
 
Resenha - Teoria Burocrática: Tipos de Sociedade e Autoridade [2]
Resenha - Teoria Burocrática: Tipos de Sociedade e Autoridade [2]Resenha - Teoria Burocrática: Tipos de Sociedade e Autoridade [2]
Resenha - Teoria Burocrática: Tipos de Sociedade e Autoridade [2]admetz01
 
Resenha - Princípios da ADM Científica
Resenha - Princípios da ADM CientíficaResenha - Princípios da ADM Científica
Resenha - Princípios da ADM Científicaadmetz01
 
Resenha - ADM Científica: Estudo da Fadiga Humana
Resenha - ADM Científica: Estudo da Fadiga Humana Resenha - ADM Científica: Estudo da Fadiga Humana
Resenha - ADM Científica: Estudo da Fadiga Humana admetz01
 

Mais de admetz01 (20)

Resenha - Fordismo/Toyotismo: Princípios da Produção em Massa e Flexível
Resenha - Fordismo/Toyotismo: Princípios da Produção em Massa e FlexívelResenha - Fordismo/Toyotismo: Princípios da Produção em Massa e Flexível
Resenha - Fordismo/Toyotismo: Princípios da Produção em Massa e Flexível
 
Resenha - Teoria de Sistemas: Conceitos de Sistemas
Resenha - Teoria de Sistemas: Conceitos de Sistemas Resenha - Teoria de Sistemas: Conceitos de Sistemas
Resenha - Teoria de Sistemas: Conceitos de Sistemas
 
Resenha: Teoria das Relações Humanas
Resenha: Teoria das Relações HumanasResenha: Teoria das Relações Humanas
Resenha: Teoria das Relações Humanas
 
Resenha - Teoria Neoclássica: Princípios Básicos da Organização
Resenha - Teoria Neoclássica: Princípios Básicos da OrganizaçãoResenha - Teoria Neoclássica: Princípios Básicos da Organização
Resenha - Teoria Neoclássica: Princípios Básicos da Organização
 
Resenha: Hierarquização das Necessidades de Maslow [2]
Resenha: Hierarquização das Necessidades de Maslow [2]Resenha: Hierarquização das Necessidades de Maslow [2]
Resenha: Hierarquização das Necessidades de Maslow [2]
 
Resenha: Hierarquização das Necessidades de Maslow
Resenha: Hierarquização das Necessidades de MaslowResenha: Hierarquização das Necessidades de Maslow
Resenha: Hierarquização das Necessidades de Maslow
 
Resenha: Hierarquização das Necessidades de Maslow [3]
Resenha: Hierarquização das Necessidades de Maslow [3]Resenha: Hierarquização das Necessidades de Maslow [3]
Resenha: Hierarquização das Necessidades de Maslow [3]
 
Resenha: Teoria Contingencial: Ambiente
Resenha: Teoria Contingencial: AmbienteResenha: Teoria Contingencial: Ambiente
Resenha: Teoria Contingencial: Ambiente
 
Resenha - Teoria Comportamental: Teoria dos Dois Fatores
Resenha - Teoria Comportamental: Teoria dos Dois FatoresResenha - Teoria Comportamental: Teoria dos Dois Fatores
Resenha - Teoria Comportamental: Teoria dos Dois Fatores
 
Resenha - Teoria Comportamental: Teorias X e Y [2]
Resenha - Teoria Comportamental: Teorias X e Y [2]Resenha - Teoria Comportamental: Teorias X e Y [2]
Resenha - Teoria Comportamental: Teorias X e Y [2]
 
Resenha - Teoria Comportamental: Teorias X e Y
Resenha - Teoria Comportamental: Teorias X e YResenha - Teoria Comportamental: Teorias X e Y
Resenha - Teoria Comportamental: Teorias X e Y
 
Resenha - Teoria Comportamental: Teoria das Idéias
Resenha - Teoria Comportamental: Teoria das IdéiasResenha - Teoria Comportamental: Teoria das Idéias
Resenha - Teoria Comportamental: Teoria das Idéias
 
Resenha - Teoria Clássica: Divisão de Trabalho e Especialização
Resenha - Teoria Clássica: Divisão de Trabalho e EspecializaçãoResenha - Teoria Clássica: Divisão de Trabalho e Especialização
Resenha - Teoria Clássica: Divisão de Trabalho e Especialização
 
Resenha - Teoria Clássica: Departamentalização
Resenha - Teoria Clássica: DepartamentalizaçãoResenha - Teoria Clássica: Departamentalização
Resenha - Teoria Clássica: Departamentalização
 
Resenha - Teoria Clássica
Resenha - Teoria ClássicaResenha - Teoria Clássica
Resenha - Teoria Clássica
 
Resenha - Princípios da ADM Científica [2]
Resenha - Princípios da ADM Científica [2]Resenha - Princípios da ADM Científica [2]
Resenha - Princípios da ADM Científica [2]
 
Resenha - Teoria Burocrática: Tipos de Sociedade e Autoridade
Resenha - Teoria Burocrática: Tipos de Sociedade e AutoridadeResenha - Teoria Burocrática: Tipos de Sociedade e Autoridade
Resenha - Teoria Burocrática: Tipos de Sociedade e Autoridade
 
Resenha - Teoria Burocrática: Tipos de Sociedade e Autoridade [2]
Resenha - Teoria Burocrática: Tipos de Sociedade e Autoridade [2]Resenha - Teoria Burocrática: Tipos de Sociedade e Autoridade [2]
Resenha - Teoria Burocrática: Tipos de Sociedade e Autoridade [2]
 
Resenha - Princípios da ADM Científica
Resenha - Princípios da ADM CientíficaResenha - Princípios da ADM Científica
Resenha - Princípios da ADM Científica
 
Resenha - ADM Científica: Estudo da Fadiga Humana
Resenha - ADM Científica: Estudo da Fadiga Humana Resenha - ADM Científica: Estudo da Fadiga Humana
Resenha - ADM Científica: Estudo da Fadiga Humana
 

Estratégia Organizacional segundo a Teoria Estruturalista da Administração

  • 1. ETEC GUARACY SILVEIRA TEORIA ESTRUTURALISTA DA ADMINISTRAÇÃO Estratégia Organizacional NATALI P. SANTIAGO, 22 – 1ºET-Z SÃO PAULO 2012
  • 2. Sobre: CHIAVENATO, IDALBERTO (1983). Introdução à Teoria Geral da Administração. 3ª Edição. S. Paulo McGraw-Hill do Brasil. “Teoria Estruturalista” – Estratégia Organizacional Surge a necessidade de uma relação onde haja interdependência entre ambiente e a organização, já que até então, se preocupou somente com a organização e suas tarefas, apesar de uma tentativa da teoria das relações humanas fugir desses padrões, não houve muito sucesso de sua parte, já que propunha-se uma teoria com ênfase no comportamento, mas não houve uma base satisfatória para tal substituir a teoria clássica, que era seu objetivo, e nem mesmo ultrapassar a teoria burocrática. Formava-se uma teoria na qual o que foi alcançado foi uma continuidade em alguns dos princípios da burocracia e sendo retocado por alguns vestígios das relações humanas. O ambiente ganha espaço para discussão em diversos requisitos na Estratégia Organizacional, onde o ambiente seria o mercado e suas diversas maneiras de adaptar-se, com trocas, se necessário, para o alcance de interesses variados . Com um objetivo similar ao dos teóricos neoclássicos, que buscavam conceitos sobre a estratégia organizacional onde estudavam a organização em decorrência do ambiente, também a teoria Estruturalista buscou tais estudos. A Estratégia se resume em analisar a forma na qual uma instituição lida com o ambiente e organiza- se com ele para atingir seus objetivos. De forma coerente as organizações e seu ambiente podem adequar-se através de mudanças para satisfazer as necessidades de ambos. Pode-se haver a primeira forma de mudança, que seria a adaptativa e a segunda, que consiste em influenciar ou negociar com o ambiente externo harmoniosamente, sem conflitos. Daí intitula-se ”estratégia Organizacional”, meios eficazes para administrar trocas e relações com os objetivos comunitários. Há duas formas consistentes de estratégia para os estruturalistas, a competição e a cooperação. A competição, que seria uma disputa por recursos entre duas organizações com um terceiro grupo, nas empresas industriais, onde normalmente há essa competição, esse terceiro grupo seria o consumidor ou o fornecedor, o objetivo na competição é controlado pelo ambiente, por isso a rivalidade existente, já que são os mesmos recursos. Ajuste ou negociação são trocas de bens ou serviços ente duas ou mais organizações, onde, ao contrário da competição, há uma interação direta com outras organizações do ambiente, mesmo que haja estabilidade quanto às expectativas da empresa, a mesma não pode supor uma continuidade de sua relação com seus clientes, fornecedores, etc; daí a necessidade de planejamento constante. Podendo haver compatibilidade entre organizações, uma pode absorver recursos e/ou elementos de uma segunda, uma vez que esta aceite a inserção de um representante de outra organização, tal feito ocorre num processo denominado cooptação (ou coopção), assim há uma integração, de antes partes distintas, numa sociedade complexa formando escolhas igualitárias para seus objetivos. Numa decisão mais brusca, organizações com objetivos em comum,
  • 3. unem-se, desta vez de forma homogênea, ou seja, agem em um conjunto sólido, abrindo mão de decisões futuras isoladas, essa estratégia de coalizão na maioria das vezes vem à tona no momento em que uma organização não consegue obter os recursos necessários individualmente. As estratégias de ajuste, cooptação e coalizão são subdivisões da estratégia cooperativa, tais se diferem da de competição, já que esta não usufrui de comunicação ou qualquer outro modo de interação com as demais organizações do ambiente. As estratégias formam-se através de uma política organizacional perceptível: necessidades e interesses comuns dos indivíduos; oposições entre os membros, como valores, crenças, interesses; a quantidade de decisões que envolvem recursos escassos oferecidos por diversas partes; a divergência de ideias faz com que o poder seja o elemento essencial; a partir da concordância entre todos os envolvidos é que se dão as metas e decisões. Para os estruturalistas não há estratégia nascente de um único membro, são todas provenientes da ação de várias partes para alcançar seu auge, assim pode haver distorções por parte do grupo. Por fim, podemos dizer que a estratégia é o caminho para um aperfeiçoamento do poder na organização; no momento em que essas se dão pela circulação do mercado, seria incabível a falta de interesse em tal relação. A falta de visão coerente para com o ambiente e a organização tornaria impossível o desenvolvimento da instituição, mesmo nas menores; a busca pelo aprimoramento em todas suas áreas atuantes é essencial, sabendo aplicar todas as estratégias dentro de uma ação, a coloca, certamente, em evolução constante, uma vez que esses conceitos sejam mensurados e encaixados uns aos outros, de acordo com os objetivos da organização, essa deve optar por uma das estratégias que possa suprir suas necessidades, cabe então ao administrador obter o conhecimento dessa diversidade de conceitos estruturalistas aqui apresentados e também os demais, por outros teóricos, desde o principio e seus sucessores. Ao decorrer das análises podemos concluir que cada organização tirará proveito daquilo que mais se identificar com seu perfil. Há conceitos mais técnicos - que basicamente, podemos dizer que são a base dos princípios administrativos, formulados, por exemplo, por Taylor, Farol, dentre outros - que se dirigem àquelas instituições mais formais; e teorias opostas que naturalmente irão por meios distintos, contudo, como estamos considerando organizações atuais, é válido ressaltar que por mais que tal compatibilidade (entre teorias e organizações) exista, órgão algum irá ter por base somente um preceito, pois apesar dos choques já ocorridos entre teorias, atualmente as que se sobressaíram formam um conjunto atuante quase que natural aos olhos de muitos para que se possa haver organizações com grau tão elevado de eficiência. A partir daí, é claro perceber que toda e qualquer organização apresenta os conceitos de estratégia organizacional, estudados e enfatizados pelos teóricos estruturalistas. Assim, podemos mencionar tal obra dirigindo-a a todos responsáveis, chefes de suas empresas, para que os mesmos tenham o conhecimento teórico daquilo que é praticado dentro de sua organização, mesmo quando a própria não
  • 4. possui tais estudos, e então tais conceitos quando forem de conhecimento dessas autoridades, que passem para seu grupo, já que a estratégia não se dá somente ao poder, mas sim, a partir de todos, comandados por suas devidas autoridades. Analisamos estudos feitos por Idalberto Chiavenato, Doutor e Mestre em Administração, especialista em Administração de Empresas, graduado em Filosofia/Pedagogia, com especialização em Psicologia Educacional e em Direito, autor de mais de 30 livros e artigos em revistas especializadas. Renomado contribuinte para os estudos de Administração e Recursos Humanos, não só por seus trabalhos literários, mas também por sua influência em grandes organizações. Suas obras, também traduzidas para o idioma espanhol, estão entre os livros mais vendidos no Brasil em referência a Administração e Recursos Humanos. Natali P. Santiago, Acadêmica do curso técnico de Administração na instituição de ensino Etec Guaracy Silveira, atividade realizada no decorrer da disciplina Gestão Empresarial I, abordagens sobre teoria geral da administração.